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CRISES CONVULSIVAS PROF.MSc. HELENIRA MACEDO 1 CRISE CONVULSIVA É um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais. 2 CLASSIFICAÇÃO DAS CONVULSÕES O que muda com a nova classificação em 2017: “Parcial” torna-se “focal”; Crises de início desconhecido podem ser classificadas; A consciência é usada como um classificador para crises focais; Os termos “discognitivo”, “parcial simples”, “psíquica” e “secundariamente generalizada” foram eliminados; 3 CLASSIFICAÇÃO DAS CONVULSÕES O que muda com a nova classificação em 2017: Certas crises podem ser tanto focais, generalizadas ou de início desconhecido; Crises focais tônica, clônica, atônica, mioclônica e espasmos epilépticos são reconhecidos, bem como a versão bilateral desses tipos de crise; Novos tipos de crise generalizada: ausência com mioclonia de pálpebras, ausência mioclônica, mioclônica-atônica, clônica, tônica-clônica e espasmos epilépticos. 4 NOMENCLATURAS DA CRISE CONVULSIVA TERMO ANTERIOR TERMO ATUAL ATÔNICA GENERALIZADA TIPO ATÔNICA OU FOCAL TIPO ATÔNICA AUSÊNCIA OU PEQUENO MAL GENERALIZADA TIPO AUSÊNCIA ESPASMOS INFANTIS GENERALIZADA TIPO ESPASMOS EPILÉPTICO/OU FOCAL TIPO ESPASMO EPILÉPTICO GRANDE MAL GENERALIZADA TIPO TÔNICO- CLÔNICA/OU FOCAL PARA TÔNICO- CLÔNICA BILATERAL JACKSONIANA FOCAL MOTORA COM PRESERVAÇÃO DA CONSCIÊNCIA PARCIAL COMPLEXA FOCAL COM COMPROMETIMENTO DA CONSCIÊNCIA PARCIAL SIMPLES FOCAL CONSCIENTE5 O QUE OCASIONA? A crise pode ser causada por distúrbios metabólicos, tais como alterações eletrolíticas, glicêmicas e até mesmo hormonais; Outras causas conhecidas de crise convulsiva são os traumatismos cranianos e febre; 6 O QUE OCASIONA? ºFebre alta (insolação e infecção); ºInfecções do cérebro; ºDistúrbios metabólicos: Níveis elevados de sódio ou açúcar na corrente sanguínea; Níveis baixos de açúcar, cálcio, magnésio ou sódio no sangue, etc; 7 O QUE OCASIONA? ºExposição à drogas ou substâncias tóxicas; ºOxigenação insuficiente do cérebro; ºAbstinência após utilização excessiva de algumas substâncias; ºReações adversas a medicamentos de receita obrigatória; ºE outras doenças. 8 EPILEPSIA Doença neurológica que afeta a formação dos neurônios também tem como manifestação sintomática a crise convulsiva; Esta crise no caso da epilepsia pode ser classificada em Pequeno Mal quando o paciente apresenta crise de “ausências”, ou seja, perde a percepção temporal e espacial; A crise mais intensa ocorrida na epilepsia é chamada de Grande Mal e requer mais atenção por parte do enfermeiro, pois ocorrem os distúrbios neurológicos e respiratórios que poderão comprometer a vida do paciente. 9 10 SINAIS E SINTOMAS Dependem do tipo de convulsão, da região do cérebro envolvida e da função que ela desempenha no organismo. Perda de consciência breve durante o período da convulsão; Alterações no comportamento; Babar ou espumar pela boca; 11 SINAIS E SINTOMAS Movimentos do olhos; Resmungar ou bufar; Perda de controle da bexiga e do intestino; Alterações de humor; Corpo inteiro treme; Queda repentina; Gosto amargo ou metálico na boca; 12 SINAIS E SINTOMAS Cerramento dos dentes; Pausa temporária na respiração; Espasmos musculares incontroláveis. Os sintomas da convulsão podem parar após alguns segundos ou persistir por 15 minutos. 13 SINAIS DE ALERTA A pessoa pode apresentar sintomas de alerta antes da convulsão: Medo ou ansiedade; Náusea; Vertigem; Sintomas visuais; 14 DIAGNÓSTICO Para efeito de diagnóstico e tratamento, ajuda muito observar as seguintes características das convulsões: a) durante a crise; b) depois das contrações musculares terem terminado. Exames como: Eletroencefalograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio, análise do líquor e vídeo- eletroencefalograma. 15 TRATAMENTO Medicamentos de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e assegurar o controle das crises. Diazepam Fenobarbital Fenitoína 16 O QUE FAZER? Virar a pessoa de lado para que ela não broncoaspire; Retirar a pessoa de perigo; Manter afastada de objetos cortantes e móveis; Retirar colares e óculos; Proteja a cabeça com uma almofada, travesseiro ou algo macio. E após: Evite dar comida ou bebida à pessoa, pois os movimentos ainda podem estar descoordenados. 17 O QUE FAZER? Jamais tente abrir a boca; Colocar a mão na boca; Não jogue água no rosto da pessoa; Não tente segurar a pessoa. 18 https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Frepocursos.unasus.ufma.br%2Fpmm2%2FTrilha3%2Fcurso_3%2FUnida de_4%2Fund4%2F8.html&psig=AOvVaw0zvuYuD9xoiswrwJMMYB3I&ust=1584102474588000&source=images&cd=vfe&ved=0 CAIQjRxqFwoTCLCkk9z3lOgCFQAAAAAdAAAAABAD. Acesso 12/03/2020. 19 EPILEPSIA E CONVULSÃO? • A epilepsia se caracteriza por crises epilépticas de repetição; • É uma doença frequente que acomete cerca de 1 a 2% da população geral; • Cerca de 4% das pessoas, já apresentou pelo menos uma crise convulsiva na vida; • Na crise epiléptica, por algum motivo, um agrupamento de células cerebrais se comporta de maneira anormal, como se fosse um curto- circuito. • Uma pessoa pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante sua vida toda; Neste caso, pode-se dizer que o paciente teve crises, convulsão, mas não tem epilepsia. • A convulsão é um tipo de crise epiléptica 20
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