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1075491-AULA_1_-_História_e_Importância_da_Fitopatologia

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FITOPATOLOGIA AGRÍCOLA
Prof. Cleilson Uchôa
Carga Horária: 80 horas
N° de créditos: 4
• Capacitar o aluno na identificação de microrganismos patogênicos.
• Identificar os diferentes grupos de doenças.
• Desenvolver conhecimentos e habilidades para realizar diagnose de
doenças de plantas.
• Avaliar incidência e severidade de doenças.
• Identificar as principais doenças de culturas de importância
econômica.
• Quantificar doenças.
• Capacitar ao aluno à realização do manejo integrado.
2
OBJETIVO
1. Histórico e importância da fitopatologia;
2. Agentes causais de doenças bióticas e abióticas;
3. Sintomatologia e diagnose de plantas;
4. Ciclo de relações patógeno-hospedeiro;
5. Doenças das principais culturas de importância regional;
6. Epidemiologia;
7. Fisiologia do parasitismo;
8. Princípios gerais de controle;
9. Métodos de controle de doenças;
10. Patologia pós-colheita;
11. Coleta e remessa de material para exame em laboratório.
3
PROGRAMA
METODOLOGIA DE ENSINO
• Aulas expositivas e interativas.
AVALIAÇÃO
• A avaliação é realizada de forma processual e
cumulativa. A saber: avaliações escritas e trabalho.
• Frequência é obrigatória, respeitando os limites de
ausência previstos no ROD (25%).
4
Manual de Fitopatologia - Volume 1. Amorim, L., et. al.
Volume 4. Agronômica CERES. 2011.
Manual de Fitopatologia - Volume 2. Kimati, H., et. al.
Volume 4. Agronômica CERES. 2005.
Métodos em Fitopatologia. Alfenas, A.C.; Mafia, R.G.
Editora UFV. 2007
5
BIBLIOGRAFIA
Primeira Avaliação (10/05/2018): Capítulos 1, 2, 3, 8, 9, 10
e 13.
Segunda Avaliação (21/06/2018): Capítulos 4, 5, 6 e 7.
Terceira Avaliação (16/08/2018): Capítulos 20 até 32.
Quarta Avaliação (27/09/2018): Capítulos 14 até 19.
CRONOGRAMA
HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA 
DA FITOPATOLOGIA
7
FITOPATOLOGIA
Phyton – planta
Pathos – doença => Grego 
Logos – estudo
Ciência que estuda as doenças das plantas
DIAGNOSE – SINTOMATOLOGIA – ETIOLOGIA –
EPIDEMIOLOGIA – CONTROLE
8
Podendo ser definida como a ciência que estuda:
• Os organismos e as condições ambientais que causam
doenças em plantas;
• Os mecanismos pelos quais esses fatores produzem
doenças em plantas;
• A interação entre agentes causando doenças e a planta
doente;
• Os métodos de prevenção ou controle de doenças,
visando diminuir os danos causadas por estas.
9
10
CONCEITO DE DOENÇA DE PLANTA
Doença é o MAL FUNCIONAMENTO DE CÉLULAS e TECIDOS
do hospedeiro (planta) que resulta da sua CONTÍNUA
IRRITAÇÃO por um AGENTE PATOGÊNICO OU FATOR
AMBIENTAL e que conduz ao desenvolvimento de
SINTOMAS.
O mal funcionamento pode resultar em dano parcial ou
morte da planta ou de suas partes.
11
CONCEITOS
- Etiologia (aetia = causa + logos = estudo)
Em Fitopatologia, corresponde à parte que estuda as
causas das doenças de plantas e tem como objetivo o
estabelecimento de medidas corretas de controle.
- Patógeno é qualquer organismo capaz de causar doença
infecciosa em plantas, ou seja, fungos, bactérias, vírus,
viróides, nematóides e protozoários.
- Patogenicidade é a capacidade que um patógeno possui,
de associando-se ao hospedeiro, causar doença.
- Teste de patogenicidade - confirmação ou não do agente
causal da doença.
12
FITOPATOLOGIA
→ Busca entender os princípios e interações entre
patógeno, hospedeiro e ambiente.
→ Avalia os sintomas e sinais causados por nematóides,
bactérias, vírus, fungos e espiroplasmas em plantas
atacadas para facilitar o seu diagnóstico.
13
PLANTA
Triângulo da doença
14
FITOPATOLOGIA
→ Estuda também o emprego e a sequência de medidas
que reduzem ou eliminam os patógenos das áreas ou
ambientes da produção agrícola ou dos produtos
colhidos.
→ No inicio, a Fitopatologia era uma ciência ligada
diretamente à Botânica, tornando-se uma disciplina
autônoma somente no século passado.
15
16
Botânica Microbiologia Anatomia vegetal
Ecologia
Fisiologia vegetal
Bioquímica
Horticultura
Solos
Química
EstatísticaBiologia molecular
Genética
Física
Meteorologia
FITOPATOLOGIA
Fitopatologia Agrícola
– Progresso da fisiologia e bioquímica
– Bioestatística
– Relação dinâmica entre patógeno e hospedeiro
17
A história da Fitopatologia pode ser dividida
em cinco fases ou períodos:
 Período Místico,
 Período da Predisposição,
 Período Etiológico,
 Período Ecológico e,
 Período Fisiológico ou atual.
18
PERÍODO MÍSTICO
• Compreende desde a mais remota antiguidade
até o início do século XIX.
• Esse período é assim denominado devido ao
homem, não encontrando explicação racional,
atribuía as doenças de plantas a causas
místicas.
19
Referências mais antigas:
Na Bíblia: 
“Eu vos feri com um vento abrasador e com ferrugem a
multidão de vossas vinhas. Aos vossos olivais e aos vossos
figueiras comeu a lagarta; e vós não voltastes para mim, diz
o Senhor”
(Amós 4:9)
Gregos e Romanos :
Atribuíam as doenças a castigo divino e as influências
siderais.
20
Gregos
Acreditavam que as doenças e fungos ocorriam
espontaneamente:
...as trufas são originadas de trovões, por um fluido gerador
nos trovões que com calor caí na terra e forma esses fungos.
Theophrastus (300 a.C.) – escreveu sobre doenças de
cereais, árvores e legumes;
Plínio e Columella – observações importantes sobre a
ferrugem e o carvão do trigo.
21
Gregos - Controle de doenças
Homero (1000 a.C.) – enxofre no controle de doenças;
Virgílio (70 – 19 a.C.) – rotação de cultura:
“...mudando a estação, você semeará o trigo amarelo, onde antes você
tinha colhido grãos de leguminosa com ferrugem das vagens...”
Dioscorides (Séc. I d.C.) – 1a tentativa de classificar fungos:
Comestíveis e Não-comestíveis.
22
Romanos
Robigália – culto aos deuses Robigo e Robigus
25 de abril – incorporado ao calendário cristão
23
Romanos
Ilustração mais antiga de um fungo – escavações
em Pompéia 79 d.C.;
Não decidiram se eram seres vivos ou não-vivos;
Eurípides (450 d.C.) – primeira referência escrita
de um fungo.
24
Idade Média
Segredos da natureza – associação com os mágicos, feiticeiros
e alquimistas = conspiradores dedicados a descobrir os
segredos de Deus;
Naturalistas não tinham um lugar na sociedade, eram
considerados pessoas de reputação duvidosa.
25
Fogo Sagrado
Milhares morreram no vale de 857 e 1089, na França
principalmente – uma doença em centeio;
Papa Urbano II (1095) – fogo de Santo Antônio.
26
Século XII 
Ibn-al-Awam – catálogo de doenças: Kitab-al-Felahah
Visgos – parasitas de troncos de árvores – descrito por Albertus Magnus
27
Geração Espontânea
Origem da vida a partir de matéria não viva.
Aristóteles 2000 a.C - Carlus Linneu
28
Progresso da Botânica
Robert Hooke - descobriu célula - cortiça
Observações estruturas do Rhizopus e ferrugens
Em 1665 publicou “Micrographia”.
29
Biogênese
30
Francisco Redi (1668)
Microbiologia
Observações em microscópios
por ele mesmo construídos
em 1675, de protozoários e
bactérias.
ANTONY VAN LEEUWENHOEK 
31
Século XVIII
Michele - detectou “partículas de pó preto”;
Tillet – cárie do trigo – causa fungo;
Tezzetti – ferrugens e carvões – fungos;
Monceau – 1a experimento – inoculação de escleródios
de Rhizoctonia em diversas plantas.
32
PERÍODO DA PREDISPOSIÇÃO
Inicia-se no começo do século XIX, quando tornou-se
evidente a associação entre fungos e plantas doentes.
33
Prevost (1807) – mostra ser Tillettia caries -
cárie do trigo;
Unger (1833) – teoria que as doenças seriam
o resultado de distúrbios funcionais – desordens
nutricionais.
Século XIX
34
Fome e morte
Batata – base alimentar: alta produtividade, adaptabilidade e valor
nutritivo;
Um Povo Faminto (1845) "A situação é terrivelmente grave, mas
estamos nas mãos da Providência, sem possibilidade de conjurar a
catástrofe ...”
35
Na Irlanda (1845/48) - Pop. 8,3 5,2 milhões
O fungo associado a planta causa ou consequência?
36
PERÍODO ETIOLÓGICO
Em 1853, De Bary iniciou este período quando
propôs serem as doenças de plantas de natureza
parasitária,baseado nos estudos sobre a requeima
da batata
37
Séc. XIX – Nascimento da Fitopatologia
Julius Kühn (1858) – publica o 1° livro texto.
Anton de Bary
Phytophthora infestans
Revolucionou teorias e 
conceitos
38
Biogênese 
Louis Pasteur (1860)
39
Descobertas fundamentais
Brefeld (1872) – Métodos de cultura pura – gelatina;
Microscópios modernos 
Alblé e Zeiss (1870). 
Autoclave 1880, dois 
anos depois o ágar.
Richard Petri (1887) - Placa 
de Petri.
40
1882 - Postulado de Koch
41
PERÍODO ECOLÓGICO
Em 1874, Sorauer teve o mérito de separar as doenças parasitárias
das não parasitárias ou fisiológicas em seu livro "Handbook of Plant
Diseases".
A partir de então, doença parasitária passou a ser entendida como
resultante da interação hospedeiro-patógeno-ambiente, sendo
reconhecida pela primeira vez a importância dos fatores ecológicos
sobre as doenças de plantas.
Neste período foram conduzidos estudos sobre diversos aspectos do
meio, como fatores climáticos, edáficos e nutricionais.
42
Fim do Século XIX
• Maior parte das doenças são descritas:
Oídios, Míldios, Ferrugens e Carvões;
• Burril – Bacteriose em parreiras;
• Mayer – Viroses;
• Millardet – calda bordalesa – 1° Fungicida.
43
PERÍODO FISIOLÓGICO
De 1940 a 1950 foram conduzidas pesquisas
básicas sobre fisiologia de fungos e das plantas e,
com a evolução da Fisiologia, da Microbiologia e da
Bioquímica.
44
Século XX
• Modernização da agricultura – uso de insumos
e monocultura;
• Aumento da incidência de doenças;
• Uso de fungicidas organomercuriais e
ditiocarbamatos.
45
Fisiologia de fungos e das plantas 
Gaümann (1946)
"Principles of Plant Infection“
Processo dinâmico no qual
ambos se influenciam.
46
Epidemiologia
Van der PLANK (1963) - Plant diseases: epidemics and
control.
“A proporção de doença (x) de um hospedeiro é
determinada pelo inoculo inicial do patógeno (x0), a
taxa média de infecção (r) e o tempo.”
“Reduzido número de esporos que iniciam a
infecção, pequena produção de esporos e grande
período de latência.”
47
Revolução Verde 1960-70 
Utilização de sementes melhoradas insumos
industriais (fertilizantes e agrotóxicos) e
mecanização.
48
Recebeu o Prêmio Nobel
da Paz em 1970, por sua
contribuição na produção
de alimentos.
Perseverante defensor da
biotecnologia.
49
Norman Ernest Borlaug
Sistêmicos - 1968
• Translocados pelo sistema vascular;
• Seletividade do patógeno e a planta hospedeira;
• Ação pós-infecção, o que não ocorria com os demais
produtos;
• Baixas dosagens apresentavam-se eficientes no
controle de uma ampla gama de patógenos.
50
Tecnologia de aplicação
• Nos anos 60 girava em torno de 600 a 1700 g/ha de
ingrediente ativo,
• Atualmente entre 80 e 120 g/ha.
51
Primavera Silenciosa - Teoria da Trofobiose 
Francis ChaboussouRachel Carson
52
53
Transgênicos
• A primeira planta transgênica foi obtida em 1983, com a
incorporação de um DNA de bactéria - para a resistência
contra o antibiótico canamicina em plantas de fumo.
Soja e canola – herbicidas
Milho e algodão – insetos
Mamão e abóbora – viroses.
54
Estrobilurinas
Strobilurus tenacellus
Produção de pesticidas baseados em
compostos derivados de fungos.
Mecanismo de supressão da
competição por nutrientes por outras
espécies de fungos.
Modo de Ação - inibição da respiração
mitocondrial interferindo na produção
de ATP.
55
Geoestatística
• Modelar o padrão espaço-temporal e gerar
hipóteses sobre aspectos epidemiológicos de
doenças de plantas.
56
Biotecnologia
57
Epidemiologia Molecular
• Aperfeiçoar, interpretar e validar resultados;
• Entender como a epidemia se desenvolve;
• O uso de marcadores moleculares permite descrever
possíveis eventos epidemiológicos.
58
Mudanças climáticas
• Modificações no atual cenário dos problemas fitossanitários e na
importância relativa das doenças;
• Impactos econômicos, sociais e ambientais podem ser positivos,
negativos ou neutros.
59
FITOPATOLOGIA NO BRASIL
No Brasil, a Fitopatologia desenvolveu-se em dois sentidos
diferentes. No fim do século passado, um grupo de
microbiologistas desenvolveu trabalhos de levantamento de
fungos associados às plantas cultivadas.
O interesse era a classificação e catalogação dos possíveis
agentes causais.
Um outro grupo estava interessado em estudar e encontrar
soluções para problemas fitossanitários que afetavam certas
culturas.
60
Epidemias Famosas
• Requeima da Batata
– Phytophthora infestans
• Anos de fome na Europa central e Irlanda
• A batata era a base alimentar
• Fogo de Santo Antônio
– Claviceps purpurea
• Escleródios em centeio com alto teor de alcalóides,
incluindo LSD
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Epidemias Famosas
• Catástrofe de Bengala (entre Índia e
Bangladesh)
– Helminthosporium oryzae
• 1942 – clima chuvoso e encoberto
• 50% de danos em variedades precoces
• 75-90% de danos em variedades tardias
• Bengala (Inglaterra) x Japão
– Não houve importação de arroz
– Fome e 2 milhões de mortos
62
Epidemias Famosas
• Porque os ingleses bebem chá?
– Ceilão (Sri Lanka) = produção de café
• 200 ha em 1835
• 200.000 mil ha em 1870 (exportação para Inglaterra)
• Em 20 anos, Hemileia vastatrix reduziu as exportações
• Levando a falência de 417 propriedades e do Banco do
Oriente, trabalhadores passaram fome
• Em 1880, Ceilão produz chá para atender os ingleses
63
Epidemias Famosas
• Helminthosporium maydis
– Cruamento controlado (despendoamento manual
da linha feminina)
– Década 50, linhagens com citoplasma macho
estéril (CME)
– Raça adaptada para atacar os híbridos portadores
de CME
64
Epidemias brasileiras famosas
• Mosaico da Cana-de-Açúcar
– Introduzido no Brasil na década 20, por toletes da
Argentina
– 1922: 1,2 milhões de sacos de açúcar
– 1925: 220 mil sacos
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Epidemias brasileiras famosas
• Tristeza dos Citros
– Mais de 80% dos pomares
• Laranja azeda/doce resistentes a
Gomose (Phytophthora)
• Boas características agronômicas, porem altamente
suscetível ao vírus
• Em 10 anos, dizimou 9 milhões de árvores
– Renascimento da citricultura
» Substituição do porta-enxerto laranja azeda pelo limão
cravo
» Pré-imunização
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Epidemias brasileiras famosas
• Cancro Cítrico
– Xanthomonas citri
• Endêmico no Japão e sudeste asiático
• Introduzido na Florida em 1910
– Erradicação com sucesso após 30 anos , com 250 mil arvores e
3 mil mudas erradicadas
– Reaparecimento em 1984
– No Brasil entre 1957 e 1979
• Campanha de erradicação
• Diminuição da disseminação do patógeno
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Epidemias brasileiras famosas
• Mal do Panamá e a Banana Maçã
– Fusarium oxysporum f. sp. Cubense
• Exploração nômade da banana Maçã
• Grupo Caverdish
Nanica e Nanicão são resistentes
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Epidemias famosas brasileiras
• Mal das folhas de Seringueira
– Brasil e peru, únicos produtores de borracha até o 
início do século XX
– Hevea brasiliensis X Mycrocyclus ulei
– Em 1912, o Brasil era o maior exportador de borracha
– Em 1951, torna-se o maio importador
– Pará-Londres-Sri Lanka (exploração racional da 
Seringueira
– No Brasil alto risco no plantio
– Fordlândia
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Novas Doenças
• Ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi)
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Novas Doenças
• Sigatoka Negra (Mycosphaerella fijienses)
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Novas Doenças
• Greening, Huanglobing ou doença do dragão 
amarelo 
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MID
Manejo Integrado de Doenças
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Táticas MID
• Eliminação de plantas doentes
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Táticas MID
• Zonas de erradicação
– Utilizado no Cancro cítrico
75
Doenças Quarentenárias
• Fitoplasma do “Apple proliferation”
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FONTE: INSPECION.
Doenças Quarentenárias• Coconut Lethal Yellowing
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PERDAS RELATIVAS NA PRÉ-COLHEITA
78
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PERDAS RELATIVAS NA PRÉ-COLHEITA
80
81
TIPOLOGIA DE DANOS
82
As doenças de plantas são importantes
para o homem devido causarem danos às
plantas e seus produtos, bem como por
influenciarem direta ou indiretamente na
rentabilidade agrícola.
Esquema de tipologia de danos 
causado pelas doenças
83
FONTE: APOSTILA DE FITOPALOGIA..
84
Coleta e identificação de espécimes com sintomas de 
doenças
Após a coleta, as amostras devem ser dispostas em folhas
de jornal dobradas ao meio, tentando imitar, ao máximo, a
disposição da planta na natureza, sempre tendo o cuidado
de estender folhas e flores, mostrando a parte dorsal de
algumas folhas e a ventral de outras.
Essas folhas de jornal contendo a amostra devem ser
intercaladas com as folhas de papelão.
85
86
Coleta e identificação de espécimes botânicas com 
sintomas de doenças
O material deverá ser organizado até formar uma pilha com
cerca de dois palmos para, então, ser colocado na prensa e
amarrado com corda, que irá comprimir as amostras para
que não se enruguem ao desidratar.
Organizado dessa forma, o material está pronto para ser
desidratado e esse processo poderá ser realizado ao sol ou
sob qualquer outra fonte de calor, à temperatura de 60 a
70 ºC.
87
88
Colete 5 doenças das culturas e entregue.
Uma das doenças deve ser apresentada com a LÂMINA
com a diagnose.
Apresentar a importância para a cultura e a descrição de
cada doença (Etiologia, sintoma, epidemiologia e
controles).
Vale 20% da quarta avaliação.
89
Material para consulta
Anotações de aula.
Sites.
Livros:
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