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Cadeira de Rodas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO SALGADO
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
MÍRIAN VIEIRA SILVA
ÓRTESE E PRÓTESE: CADEIRA DE RODAS
ICÓ – CE 
2020
1- Descreva os componentes de uma cadeira de rodas, relatando as características e especifidades de cada componente.
Assento: 
O assento ele é rígido ou flexível, uma profundidade correta do assento tem como objetivo obter o máximo da sustentação e do controle postural. A largura quando excessiva dificulta a propulsão do paciente e proporcionam desvios em abdução e rotação da pelve. Um bom assento permite um posicionamento adequado, ajuda na manutenção do tônus, previne lesões teciduais e maximiza a eficiência da cadeira.
Encosto: 
O encosto vai variar de acordo com o controle de tronco do paciente. Caso o controle seja bom/razoável o apoio vai ser na altura das escápulas, com um controle de tronco ruim o encosto vai ser na altura dos ombros e se houver ausência de controle de tronco o apoio vai ser na altura da cabeça. Em pacientes cifóticos, há uma inclinação no assento e no encosto.
Apoio para os Braços: 
O apoios de braços vai auxiliar no sistema de controle postural, no alinhamento glenoumeral e das escápulas. Diminui a tensão entre ombros e tronco. A altura é ligeiramente mais altas que os cotovelos (2,5 cm), pode ser fixo ou móvel.
Apoio para os Pés:
O apoio dos pés influi diretamente em toda parte inferior do corpo, afetando o tônus e a postura do tronco, cabeça e braços. É fundamental para evitar as pressões dérmicas (úlceras) que o apoio não esteja muito alto pois quando isso acontece aumenta flexão de quadril e joelho, a coxa não encosta no assento que por consequência aumenta a pressão nas tuberosidades isquiáticas.
A distância entre o assento e o apoio dos pés é determinada pela distância da região poplítea e calcanhar, subtraindo 2,5cm. Os pés devem ficar apoiados com o tornozelo, em posição neutra, apoios baixos geram deformidades em pé equino.
Os tipos de apoio dos pés são: placa inteiriça, apoios tubulares e apoio com uma placa para cada pé. O mais ideal e indicado é que sejam removíveis ou rebatíveis para facilitar a transferência do paciente e o transporte da cadeira.
Rodas:
O tamanho das rodas é fundamental para a capacidade de autopropulsão. A regra geral é que o paciente consiga tocar a parte mais alta da roda com as mãos, tendo o cotovelo fletido a pelo menos 30º para ter um impulso eficiente. As rodas traseiras devem conter pneus infláveis para permitir o melhor deslocamento em terrenos irregulares e maior durabilidade e rodas dianteiras maciças.
 
Acessórios:
· Freios: Fáceis de acionar, alavanca deve estar ao alcance ergométrico do paciente, gera maior segurança e facilidade nas áreas de transferência durante as AVD’S dos pacientes.

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