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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA

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AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
 O interesse em medir a quantidade dos diferentes componentes do corpo humano iniciou-
se no século XIX e aumentou no final do século XX, devido a associação do excesso de 
gordura corporal ao aumento do risco em desenvolver doenças como hipertensão, diabetes 
tipo II, dentre muitas outras. 
 Avaliação é a coleta e interpretação da informação dada pelo cliente, pelos protetores 
consentidos do cliente e pelos profissionais médicos que estão encaminhando, bem como a 
informação coletada pelo profissional. 
 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
 
Refere-se a quantidade e proporção dos diferentes componentes corporais como: 
 Massa magra 
 Massa gorda 
 Massa óssea 
 Massa residual 
 O interesse em quantificar a composição corporal tem aumentado nos últimos anos, e 
consequentemente ocorreu o surgimento de novas técnicas para medição dos componentes 
corporais. 
 Quantificar a composição corporal pode ser utilizado para melhorar vários aspectos, 
como: 
 Obesidade; 
 Emagrecimento; 
 Treinamento esportivo; 
 Mudanças que ocorrem durante o processo de crescimento e desenvolvimento; 
 Nutrição; 
 Diferenças socioculturais; 
 Tratamentos estéticos 
 
 
 
 
 FICHA DE AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
 A elaboração da ficha de avaliação propicia o fundamento do processo de tratamento 
clinico. As etapas na fase de avaliação giram em torno da formulação e confirmação de uma 
hipótese a respeito do problema clínico do cliente. 
 Avaliação: é a coleta e interpretação da informação dada pelo cliente, pelos protetores 
consentidos do cliente e pelos profissionais médicos que o estão encaminhando, bem como a 
informação coletada pelo profissional. 
 A interpretação da informação colhida durante uma avaliação possui dois objetivos: 
 Determinar se o cliente deve ser encaminhado a outro profissional; 
 Obter informações do cliente, usadas para desenvolver o plano de 
cuidados/tratamento; 
 Aos profissionais da área de estética cabe criar, selecionar e aplicar os modelos que sejam 
mais adequados ao tipo de serviço que prestam, propiciando condições de individualizar o 
cuidado com o cliente, possibilitando maior integração do esteticista com o cliente. 
 As orientações ao paciente e/ou cliente podem ser oferecidas somente depois de ser 
realizada uma anamnese bem detalhada. 
 
 Isso não significa que o profissional esteja apto a fazer diagnósticos de doenças, as 
orientações são para auxiliar no tratamento estético. 
 
 A ficha de avaliação é confidencial, e ninguém, exceto o terapeuta pode ter acesso a ela. 
 
 A Ficha de Avaliação consiste na elaboração de um planejamento das ações de cuidar, 
que consiste em quatro fases: 
 
1 – Levantamento de dados e avaliação: 
2 – Conclusões diagnósticas 
3 – Planejamento 
4 – Termo de Compromisso e Documentação Fotográfica 
 
Entrevista: uma boa comunicação com o cliente permite a obtenção de dados precisos e 
pertinentes tanto para a sessão inicial como para as sessões subsequentes. A primeira 
entrevista com o cliente é importantíssima, pois assenta as bases do relacionamento 
profissional. 
 Portanto os conceitos a seguir devem sempre ser incorporados: 
- Apresentação formal, inclusive nomes, aperto de mão, contato visual e uma declaração que 
identifique claramente o terapeuta; 
- Comunicação verbal que dê ao cliente o controle sobre o tratamento; 
- Revelação de alguns efeitos da sessão que poderão ser observados nos próximos dias; 
- Estabelecer relação de confiança; 
- Possuir uma boa capacidade de ouvir; 
- Perguntas abertas e indutivas. 
 
1 – LEVANTAMENTO DE DADOS: é dividida em quatro partes: 
1.1 Dados de identificação 
1.2 Anamnese 
1.3 Exames físicos 
1.4 Exame visual e palpatório 
 
1.1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: devem ser coletados todos os dados de identificação 
do cliente, como: nome data de nascimento, idade, endereço, telefone para contato, telefone 
para casos de emergência, profissão, médico responsável e a data da avaliação. 
 
1.2 - ANAMNESE: é a investigação de toda a história clínica do cliente. Através da 
anamnese, é possível reunir informações sobre os hábitos de vida do cliente, além da história 
passada, podendo assim desenvolver um plano de tratamento específico. Devem ser coletados 
dados como: 
Queixa principal / outras queixas; Cor da pele; Número de gestações / número de filhos; 
Ciclo menstrual, TPM, menopausa e gestação; Cuidados com a pele; Cirurgias; 
Tabagista / etilista; Nível de estresse; Função intestinal; Medicações; Patologias 
cardíacas; Patologias dérmicas; Antecedentes oncológicos; Outras patologias; Hábitos 
alimentares; Atividade física; 
 Durante o processo de entrevista, é importante evitar perguntas que possam ser 
respondidas com apenas uma palavra. As perguntam abertas encorajam a conversa. A 
finalidade da entrevista é ajudar o cliente a comunicar seu histórico de saúde e revelar a razão 
para qual está ali e deseja o tratamento. 
 
1.3 EXAME FÍSICO: consiste em: 
 1.3.1 Relação peso-altura 
 1.3.2 Distribuição da gordura Corporal: Circunferência da Cintura 
 1.3.3 Relação Cintura-quadril 
 1.3.4 Medidas de circunferência 
 1.3.5 Bioempedancia BIPOLAR 
 1.3.6 Medidas das Dobras Cutâneas 
 1.3.7 Avaliação Postural 
 1.3.8 Inspeção e Palpação 
 
 Questionar qual é o valor da pressão arterial normal do cliente, sua altura, seu peso e calcular 
o IMC (Índice e Massa Corporal = peso/altura
2
). 
 
1 RELAÇÃO PESO-ALTURA: a relação peso-altura permite identificar o Índice de Massa 
Corporal (IMC). É um método relativamente comum para julgar se uma pessoa apresenta ou 
não excesso de peso. Entretanto, independentemente da tabela utilizada como referência, há a 
impossibilidade de identificar se o indivíduo apresenta uma grande massa muscular ou se 
simplesmente é obeso. 
 O IMC representa apenas uma estimativa razoável da composição corporal, mais 
adequada para adultos (18 a 65 anos), que não sejam atletas ou que tenham a massa 
muscular muito desenvolvida. 
 
 PESO CORPORAL: 
 Instrumento: balança antropométrica; 
 Procedimento: o cliente deve estar em pé, com o mínimo de roupas possível, de costas 
para a escala da balança, com afastamento lateral dos pés, estando no centro da 
plataforma e na posição anatômica com o peso do corpo igualmente distribuído em 
ambos os pés. 
 
ESTATURA: 
 Instrumento: estadiômetro, antropômetro ou fita métrica; 
 Procedimento: o cliente deve estar em pé, descalço, de costas para a escala da balança 
antropométrica, com os calcanhares unidos, estando no centro da plataforma e na 
posição anatômica com o peso do corpo igualmente distribuído em ambos os pés. A 
estatura é a distância entre a planta dos pés e o ponto mais alto da cabeça. 
 
 Fórmula para o cálculo do IMC: Peso do indivíduo (em kg) 
 Altura x Altura (m) 
 
IMC Kg/M
2 
– Homens e Mulheres 
Menor que 18,5 Baixo peso 
18,5 – 24,9 Normal 
25 – 29,9 Sobrepeso 
30 – 34,9 Obesidade Nível I 
35 – 39,9 Obesidade Nível II 
Maior que 40 Obesidade Nível III (Mórbida) 
Fonte: O.M.S. – 1997 
 
 
2. DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL: além de determinar o nível de gordura 
corporal, os profissionais da área da saúde devem avaliar outros fatores de risco – como as 
características do padrão de obesidade. 
 
 
 
 
 
 
OBESIDADE CENTRAL: tipo androide ou maçã 
 Este tipo de obesidade atinge mais os homens, geralmente adultos, 
cuja disposição na camada de gordura é de preferência víscero-
abdominal. 
 Algumas mulheres também desenvolvem a obesidade andróide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBESIDADE PERIFÉRICA: tipo ginóide ou pêra 
 É característica das mulheres, com localização da camada gordurosa 
na zona glútea, o que é conferido por fator genético preferencial.OBESIDADE MISTA: apresenta as duas características: 
 Camada gordurosa na zona glútea 
 Disposição na camada de gordura é de preferência víscero-abdominal. 
 
 Os riscos de doenças e maior em pessoas que acumulam gordura na região abdominal 
(central), particularmente ao redor das vísceras (padrão de gordura abdominal visceral). 
 Deve-se ficar atento quando o IMC está acima de 27. 
 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA – menor perímetro logo abaixo da costela- é maior 
que 102 cm em homens e maior que 88 cm em mulheres. 
 Nesses casos de gordura tipo centrais o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e 
hipertensão arterial é maior. 
 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA 
Circunferência da Cintura Risco Moderado Alto Risco 
Homens > 94 cm >102 cm 
Mulheres >80 cm >88 cm 
 
 
 
3. RELAÇÃO CINTURA QUADRIL – RCQ: outro método utilizado para determinar o 
padrão de obesidade é o Coeficiente entre as medidas da circunferência da cintura e as 
medidas da circunferência do quadril: 
 Neste caso mede-se a circunferência da cintura - menor perímetro logo abaixo da costela e 
divide-se pela circunferência do quadril – ponto de maior dimensão. 
 Deve-se lembrar de que a fita métrica deve estar paralela ao solo. 
 
RCQ 
 RCQ : Circunferência da cintura 
 = ? 
 Circunferência do quadril 
 
 O risco de doenças é maior quando o RCQ atinge os seguintes valores: 
 
HOMENS 
 
 
RCQ > 0,95 
 
MULHERES 
 
 
RCQ > 0,85 
 
 Na maioria dos casos de sobrepeso e obesidade moderada pode ser tratada com terapias 
comportamentais conjuntas: alimentação adequada, atividade física, tratamentos estéticos. 
 Em casos mais graves, o acompanhamento médico, com uso de medicamentos e até 
mesmo caso cirúrgico, pode ser necessário. 
 Em muitos os casos é necessário também o acompanhamento de psicólogos, o que 
demonstra a importância de dispor de equipes multiprofissionais para a adequada abordagem, 
como médicos, nutricionistas, educadores físicos, e PROFISSIONAIS DA ESTÉTICA. 
 
 
4. MEDIDAS DE CIRCUNFERÊNCIAS – PERIMETRIA: medidas que determinam os 
valores de circunferências de um segmento corporal perpendicular ao eixo longitudinal do 
mesmo segmento. 
 A fita métrica utilizada para a mensuração de circunferências deve ser utilizada sobre a 
superfície cutânea, de forma que fique justa, mas não apertada, evitando-se desvios nas 
medidas ocasionados pela compressão cutânea. Os pontos de referência para as várias 
circunferências em homens e mulheres adultos são: 
 
 Pescoço: logo abaixo da proeminência laríngea; 
 Ombros: saliência dos músculos deltóides, abaixo do acrômio (bilateral), no final da 
expiração; 
 Peito: quarta articulação esterno-costal; 
 Cintura: no ponto médio entre a margem da costela inferior e crista ilíaca, no ponto 
mais estreito do tronco; 
 Abdômen: 2,5 cm abaixo da cicatriz umbilical, ao final da expiração; 
 Quadril: na linha dos trocânteres maiores; 
 Coxa proximal: imediatamente abaixo da prega glútea; 
 Coxa medial: no ponto médio entre a linha inguinal e a borda proximal da patela; 
 Coxa distal: próximo aos epicôndilos femorais; 
 Joelho: no nível médio da patela; 
 Panturrilha: na maior protusão muscular a esse nível; 
 Tornozelo: sobre os maléolos; 
 Braço: ponto médio entre o ombro e o cotovelo; 
 Antebraço: circunferência máxima da porção proximal; 
 Punho: sobre os processos estilóides do rádio e da ulna. 
A execução de procedimentos padronizados aumentará a fidedignidade e exatidão das 
medidas. Há possibilidade de alterações nas medições por retenção de fluidos ou edema 
subcutâneo, particularmente em mulheres durante certos estágios de seu ciclo menstrual. 
 
 
5. BIOIMPEDÂNCIA: a Bioimpedância é um método avaliativo da composição corporal, 
duplamente indireto que realiza a estimativa da massa gorda e da massa magra. 
 Neste método a MASSA GORDA é toda gordura corporal, independente de sua 
localização ou profundidade (subcutânea ou intravisceral). 
 A MASSA MAGRA será todo restante da composição corporal que não for gordura 
(ossos, músculos, vísceras, etc.). 
 A Bioimpedância elétrica utiliza um aparelho que gera um impulso elétrico de baixa 
intensidade, que passa pelo corpo, através dos líquidos corporais. Água conduz impulso 
elétrico melhor que gordura. 
 
 
TIPOS DE APARELHOS 
 
BIOIMPEDÂNCIA BIPOLAR 
 A corrente elétrica passa nas extremidades superiores do 
corpo e faz uma estimativa da composição corporal do corpo 
todo. A paciente fica em pé, com as pernas levemente afastadas, deverá segurar o aparelho 
com as duas mãos a frente do corpo, com os braços estendidos. 
 O aparelho que passa a corrente elétrica nos membros inferiores e faz a estimativa da 
composição corporal do corpo todo. 
 
 
 
BIOEMPEDÂNCIA TETRAPOLAR 
 Aparelho que passa corrente elétrica em um lado do corpo, através de 4 eletrodos, dois nos 
membros superiores e dois nos membros inferiores (dorso da mão e pé), e faz a estimativa da 
composição corporal do corpo todo. 
 Os eletrodos devem ser posicionados do lado direito do corpo com o paciente em decúbito 
dorsal, sobre uma superfície não condutora de corrente elétrica, numa temperatura de 
aproximadamente 22 C 
 Corrente elétrica com frequência de 50 Hz 
 
 
 
 
BIOEMPEDÂNCIA OCTAPOLAR 
 Aparelho mais completo que faz a avaliação da composição corporal: 
 Gordura 
 Total de água 
 Proteína 
 Mineral 
 Análise de músculo/gordura 
 Diagnóstico de obesidade 
 Equilíbrio Corporal 
 Controle de peso 
 Avaliação nutricional 
 Distribuição Segmentada de 
 massa magra 
 Metabolismo basal 
 
 
 
 
 
6. AVALIAÇÃO DAS DOBRAS CUTÂNEAS: um dos métodos mais utilizados para se 
determinar a composição corporal é a medida das dobras cutâneas. Para a realização deste 
procedimento utiliza-se o adipômetro, considerado um método duplamente indireto. 
Segundo McArdle (1985), a lógica para as medidas das dobras cutâneas baseia-se no 
fato de que aproximadamente metade do conteúdo corporal total da gordura fica localizada 
nos depósitos existentes diretamente abaixo da pele e está diretamente relacionado com a 
gordura total. Lohman (1981), afirma também que um dos mais práticos caminhos para a 
avaliação da composição corporal de populações de adultos entre 20 e 50 anos de idade é o 
uso das dobras cutâneas, isto porque de 50% a 70% da gordura corporal está localizada 
subcutaneamente e algumas das dobras cutâneas têm mostrado relação com a adiposidade 
corporal total. 
As medidas da espessura das dobras cutâneas devem sempre ser realizadas no 
hemicorpo direito do avaliado, com o cliente na posição em pé. Deve-se então pinçar 
fortemente uma dobra de pele e gordura, utilizando o dedo indicador e o polegar para destacar 
o tecido adiposo subcutâneo do tecido muscular. 
 Aproximadamente 1,0 cm abaixo da dobra pinçada, deve-se introduzir a extremidade 
da pinça, que deve exercer tensão constante, esperando-se de 2 a 3 segundos para a realização 
da leitura, a qual será realizada em milímetros. As hastes do compasso devem estar 
perpendiculares à superfície da pele no local da medida. 
 Os locais utilizados para a mensuração das dobras cutâneas são predeterminados nas 
seguintes dobras: 
 Dobra cutânea tricipital: dobra vertical medida na linha média, na face posterior do 
braço, no ponto que compreende a metade da distância entre a borda lateral do 
acrômio e o olécrano; 
 Dobra cutânea subescapular: dobra oblíqua em relação ao eixo longitudinal, 
imediatamente abaixodo ângulo inferior da escápula; 
 Dobra cutânea supra-ilíaca: dobra ligeiramente oblíqua em relação ao eixo 
longitudinal, acima da crista ilíaca; 
 Dobra cutânea abdominal: dobra vertical medida 2,5 cm à direita da cicatriz 
umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal; 
 Dobra cutânea da coxa medial: dobra vertical medida na linha média da coxa. Para 
facilitar o pinçamento o membro inferior (MI) do indivíduo deverá ser deslocado à 
frente, com uma semiflexão do joelho, mantendo-se o peso do corpo no membro 
oposto. 
Obs.: A medida da dobra cutânea do peitoral também pode ser realizada e deve ser mensurada 
lateralmente ao músculo peitoral maior no hemicorpo direito. 
 O desenvolvimento de equações para a estimação da densidade corporal ou da 
porcentagem da gordura corporal tem sido muito popular durante as últimas décadas. Deve 
ficar claro que nenhuma das equações desenvolvidas apresenta uma quantificação precisa, já 
que são de aplicações gerais, incluindo geralmente como variáveis a soma dos valores das 
dobras cutâneas para os homens (do peitoral, abdominal e coxa) e para as mulheres (tricipital, 
abdominal, supra-ilíaca e coxa) e a idade completa. 
 
LEITURA DO ADIPÔMETRO: 
 
 
 No início da leitura, os ponteiros A (PA - ponteiro grande) e B (PB - ponteiro 
pequeno) deverão se encontrar sobre o número zero. Ao pressionar o aparelho para medir uma 
espessura de dobra cutânea, o ponteiro A deverá girar no sentido horário enquanto o ponteiro 
B se movimentará no sentido anti-horário. 
 Selecione a dobra a ser mensurada, introduza o adipômetro a aproximadamente 1 cm 
abaixo da dobra, soltando lentamente sobre a dobra selecionada. Neste momento o ponteiro 
indicador pequeno deverá se encontrar entre dois números da escala de graduação, ou seja, 
estará entre 0 e 10; 10 e 20; 20 e 30 e assim por diante. Para que seja efetuada uma leitura 
precisa, deverá ser descartado o maior entre os dois números indicados pelo ponteiro B, toma-
se o menor entre eles e soma-se ao número indicado pelo ponteiro A. 
 No exemplo da figura acima temos: PB entre os números 10 e 20, descartando-se o 
maior entre eles teremos o número 10. Já o ponteiro A está indicando o número 3 mais 5 
divisões, ou seja, 3,5. Para finalizar é só somar 10 aos 3,5 encontrados e teremos uma dobra 
cutânea com espessura de 13,5 mm. 
 Lembrando que a medida deve ser realizada três vezes em todas as dobras, onde será 
utilizado como referência o valor intermediário. 
 
REFERÊNCIAS ANTÔMICAS PARA AS MEDIDAS DAS DOBRAS CUTÂNEAS: 
 
 Vista Posterior Vista Anterior 
 
FONTE: GUIRRO & GUIRRO 
Vista Posterior: 
 Dobra Subescapular; 
 Dobra Tricipital. 
 
Vista Anterior: 
 Dobra Supra-ilíaca; 
 Dobra abdominal; 
 Dobra Coxa Medial. 
 
OBS: PARA A AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E PERCENTUAL DE 
GORDURA DO CORPO DEVEM-SE UTILIZAR ALGUMAS FÓRMULAS, COMO: 
 AS EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVA DA DENSIDADE CORPORAL PARA OS 
DIFERENTES SEXOS DE JACKSON & POLLOCK 
 EQUAÇÃO PARA A CONVERSÃO DO VALOR DA DENSIDADE 
CORPORALEM PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL DE SIRI. 
 Como o trabalho da Tecnóloga em Estética e Cosmética é mais específico em 
Lipodistrofia Localizada, não utilizaremos essas equações. 
 Faremos a mensuração das dobras cutâneas antes do início do tratamento durante a 
avaliação corporal e na reavaliação, verificando se houve ou não diminuição de gordura no 
tecido adiposo subcutâneo. 
 
 
7. AVALIAÇÃO POSTURAL: cada indivíduo desenvolve seus próprios padrões de postura, 
que podem ser influenciados por fatores como: 
 Hereditários, 
 Hábitos; 
 Algumas doenças. 
 Uma completa avaliação postural devera ser realizada por um profissional especializado, 
entretanto, algumas características muito aparentes são bons indicadores de anormalidades e 
auxiliam os profissionais da estética avaliar o estado postural da paciente/cliente e planejar o 
tratamento. 
 A roupa, os sapatos e os móveis afetam a maneira como uma pessoa usa o corpo. 
 A observação da postura começa com o paciente/cliente em pé, quando certos desvios de 
coluna tornam-se perceptíveis. 
 
 
 
 A postura ereta é uma batalha interminável com a gravidade. Diversos grupos de 
músculos posturais são recrutados para facilitar o movimento e manter a posição vertical. 
 A disfunção dos mecanismos envolvidos neste controle faz o corpo se desviar do que é 
considerada uma posição normal. 
 Um fator comum para esse desvio é o desequilíbrio na função muscular, onde certos 
músculos estão muitos encurtados e outros muito flácidos. 
 
 
 
 
 
 Desalinhamento e anormalidades ósseas exercem influencias similares, neste caso, 
desvios da curvatura normal da coluna ou de alinhamentos corporais. 
 
 Lordose: é uma das curvaturas da coluna vertebral (pra dentro). Quando essa curvatura 
possue a concavidade voltada para trás é chamada de lordose. Dentre as lordoses temos 
a cervical, que fica na região do pescoço, e a lombar, mais perto do abdômen. Quando há 
alguma alteração nestas curvaturas dizemos que existe um problema de lordose. 
 
 Cifose: A cifose é uma curvatura normal da coluna, localizada na parte torácica da coluna 
vertebral. Uma alteração possível nesta parte da coluna é a hipercifose, que é um aumento no 
grau da cifose torácica. 
 Tanto a Lordose como a Cifose é possível observar de lado. 
 Escoliose: A escoliose é uma curva anormal na coluna vertebral para o lado direito ou 
esquerdo, formando um “S” ou “C”. Esse tipo de curva aparece no plano coronal, isso é, 
aparece quando olhamos a pessoa ou “de frente” ou “de costas”. 
 Posturas desalinhadas facilitam o acúmulo de gorduras localizadas, pois exigem pouca 
ação dos músculos para mantê-las e, consequentemente, um baixo gasto energético, ou seja, 
queimam menos calorias. 
8. INSPEÇÃO e PALPAÇÃO: 
 Inspeção é o ato de observar e examinar as pessoas. 
 Palpação é o ato de sentir ou tocar a superfície externa do corpo, com a finalidade de 
fazer considerações físicas. 
 
Transtornos circulatórios; 
Cor da pele; 
Ressecamento; 
Umidade; 
 Edema; 
 Fibro Edema Gelóide; 
Estrias Atróficas; 
Flacidez; 
Gordura localizada; 
Cicatrizes inestéticas; 
 
2 CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA: 
 Na conclusão diagnóstica devem ser relatados os principais achados da avaliação, ou seja, 
os distúrbios estéticos para os quais será traçado o plano de tratamento. 
 
 
3 PLANEJAMENTO ou PLANO DE TRATAMENTO: 
 O planejamento envolve a identificação dos comprometimentos que são apropriados 
para o tratamento e para a seleção das técnicas que são mais prováveis de resultar em 
melhoria dos comprometimentos do cliente. 
 Ele é o caminho que se recomenda aos clientes para atingir suas metas, sendo que os 
três principais componentes englobam. 
- Objetivos: os objetivos do tratamento são traçados de acordo com a conclusão diagnóstica. 
São as metas esperadas para cada um dos distúrbios estéticos relatados; 
- Conduta: é a elaboração do tratamento, através dos recursos manuais e eletroterápicos, de 
acordo com os objetivos traçados. 
 
 
4 TERMO DE CONSENTIMENTO E DOCUMENTAÇÃO: 
 A documentação é utilizada para possibilitar a criação e a manutenção de registros para 
os pacientes e o desenvolvimento de um plano de tratamento para cada sessão, bem como 
permitir a comunicação entre os profissionais da área. 
 Através da documentação o profissional terá registros por escrito para se proteger na 
rara eventualidade de processo por imperícia; poderá mostrar para o cliente que suas metas 
foram atingidas; transmitirá confiança ao conduzir uma entrevista que garante um tratamento 
rigorosamente profissional, entre outros. 
 Deve ser relatado na ficha de avaliação o uso do termo de consentimento e da 
documentação fotográfica e a data em que os mesmosforam realizados. 
 Vantagens em registrar imagens do cliente durante avaliação: 
 O cliente é capaz de ver o que o terapeuta vê; 
 O terapeuta tem acesso às fotos na ausência do paciente, enquanto planeja o 
tratamento; 
 Se o terapeuta tiver um computador, as fotos podem ser digitalizadas; 
 As fotos tiradas antes e depois do tratamento documentam as mudanças. 
 
 
IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DA DOCUMENTAÇÃO: 
 Para se certificar de que não existem contraindicações aos procedimentos que serão 
realizados; 
 Para fornecer um tratamento mais eficaz ao mesmo cliente em ocasiões diferentes; 
 Terá uma prova por escrito do progresso alcançado pelo cliente em relação as metas 
terapêuticas; 
 Transmitirá confiança ao conduzir uma entrevista que garante um tratamento 
rigorosamente profissional; 
 Tomará nota dos antecedentes de saúde e do progresso alcançado pelo cliente; 
 Poderá mostrar aos clientes que suas metas foram atingidas; 
 Terá registro por escrito para se proteger na rara eventualidade de processo por 
imperícia; 
 
 
MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
1. Identificação: 
Nome: 
_____________________________________________________________________________ 
D/N: _______________Idade: ________ Sexo: ( ) F ( ) M Data:_______________ 
End: _________________________________________________________________________ 
Cidade: ______________________ Bairro: _____________________CEP:________________ 
Profissão: ____________________________________ Tel: ____________________________ 
Médico Responsável: ___________________________________________________________ 
 
2. Anamnese: 
Queixa Principal: 
_____________________________________________________________________________ 
 
N
o
 de Gestação: ______________________ N
o
 de Filhos: ______________________________ 
Ciclo Menstrual: ( ) Normal ( ) Irregular ( ) Menopausa ( ) Gestante_________mês 
TPM: ( ) SIM ( ) NÃO............................................................... 
Tabagista: ( ) SIM ( ) NÃO............................................................... 
Etilista: ( ) SIM ( ) NÃO............................................................... 
Implantes Metálicos: ( ) SIM ( ) NÃO............................................................... 
Nível de Estresse: ( ) Baixo ( ) Médio ( ) Alto 
Função Intestinal: ( ) Normal ( ) Irregular........................................................... 
 
Obs:_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
Possui Patologias: ( ) Cardíacas ( ) Dérmicas ( ) Oncológicas ( ) Outras 
Obs:_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
Hábitos Alimentares: ( ) Vegetariana ( ) Não Vegetariana 
Número de refeições ao dia: ___________________________________________________ 
Suplemento alimentar: _______________________________________________________ 
Ingestão de líquidos (l/dia): ___________________________________________________ 
 
Sedentário (a): ( ) SIM ( ) NÃO 
Atividade Física:_____________________________ Freqüência: ________________________ 
Obs:_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
Exame Físico: 
Pressão Arterial: __________ mmHg 
Altura:_____________ Peso: ______________ IMC: ________________Kg/m
2
 
 
3. Inspeção e Palpação: 
Transtornos Circulatórios: 
( ) Presente ( ) Ausente 
 ( ) Telangectasia ( ) Microvarizes ( ) Varizes 
 ( ) Sensação de Peso ( ) Dormência ( ) Formigamento 
Localização:___________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
Fibro Edema Gelóide (FEG): 
- Inspeção: ( ) Presente ( ) Ausente 
- Palpação: 
 Grau: ( ) I ( ) II ( ) III 
 Tipo: ( ) Edematoso ( ) Flácido ( ) Consistente ( ) Misto 
 Temperatura: ( ) Normal ( ) Diminuída ( ) Aumentada 
 Sensibilidade: ( ) Normal ( ) Diminuída ( ) Aumentada 
Localização:___________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
Estrias Atróficas: 
- Inspeção: ( ) Presente ( ) Ausente 
Coloração: ( ) Vermelhas ( ) Rosadas ( ) Nacaradas 
Localização:___________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
- Palpação: 
 Sensibilidade: ( ) Normal ( ) Diminuída ( ) Aumentada 
 Temperatura: ( ) Normal ( ) Diminuída ( ) Aumentada 
 
Flacidez: 
- Inspeção: ( ) Presente ( ) Ausente 
Localização:___________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
- Palpação: 
 Tipo: ( ) Tissular ( ) Muscular 
 
Gordura Localizada: 
- Inspeção: ( ) Presente ( ) Ausente 
Localização:___________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
 
5. Perimetria (cm): 
Membros Superiores (MMSS) 
 1ª Av. data: 2ª Av. data:__________ 3ª Av. data: 
 MSD MSE MSD MSE MSD MSE 
Braço 
Antebraço 
 
Tronco 
 1ª Av. data: 2ª Av. data: 3ª Av. data: 
Peito 
Cintura 
Abdome + 2,5cm 
 - 2,5cm 
Quadril 
 
Membros Inferiores (MMII) 
 1ª Av. data: 2ª Av. data: 3ª Av. data: 
 MID MIE MID MIE MID MIE 
Coxa Proximal 
Coxa Medial 
Coxa Distal 
Panturrilha 
 
Conclusão Diagnóstica: 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
Planejamento e Conduta de Tratamento: 
 
Objetivos:____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
Plano de Tratamento: 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
- Termo de Consentimento: 
 Concordo e estou ciente de todas as informações relatadas acima, bem como é de minha 
livre e espontânea vontade a procura do tratamento. Informo ainda que toda e quaisquer 
mudanças no meu estado de saúde durante o tratamento será informado ao terapeuta. 
 
Assinatura do cliente:__________________________________ Data: ____________ 
 
 
 
____________________________________________ 
Assinatura do Tecnólogo Responsável

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