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Didática: Conceitos e História

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Didática
Um modelo linear de ensino em que o conhecimento é transmitido de alguém para outra pessoa, do professor para o aluno, hierarquicamente e como verdade absoluta, em via de mão única. A ênfase é no conhecimento que o professor presenta em sua prática de tornar compreensivo, explícito o que está ensinado, nessa perspectiva o professor é o único detentor do saber e o aluno é considerado “sem luz” até que ele aprendo o que o professor tem para lhe ensinar.
A didática vai muito além disso, pois os alunos também podem aprender com os seus próprios colegas e não apenas com o professor em sala de aula, como o professor também pode aprender com o aluno.
Didática é um dos ramos de estudo da pedagogia, é uma disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e aas condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais, que são sempre sociais, se caracteriza como mediação entre as bases teórico-científicas da educação escolar e a prática docente, pode constituir-se em teoria do ensino, a didática se baseia numa concepção de homem e sociedade. É uma seção ou ramo específico da pedagogia e se refere aos conteúdos ensino e aos processos próprios para a construção do conhecimento, é definida como a ciência e a arte do ensino. Uma reflexão sistemática e busca de alternativas para os problemas da prática pedagógica. A palavra didática tem sua origem grega TECHNÉ DIDAKTIKÉ que significa ensino, instrução, de maneira mais abreviada é a arte de transmitir conhecimentos trazendo o sentido da orientação, condução, guia, definição essa que dará do século XIX, considerada tradicional, portanto, sendo ultrapassada por outras abordagens mais modernas e avançadas. É comum a associação da didática com o como ensinar, ou seja, com métodos e técnicas, mas, ressalta sobra a importância da reflexão sobre os seus fundamentos, sobre as razões de seu emprego, pois, caso contrário, corre-se o risco de nos convertermos em escravos dos instrumentos. 
Na antiguidade, podemos destacar Sócrates, Aristóteles e Platão, considerados os primeiros educadores, representando algumas expressões filosóficas, esses pensadores, no interior de seus tempos históricos, desenvolveram e difundiram concepções de educação do homem que ligam o desenvolvimento humano a finalidades colocadas em um modelos ideal de humanidade: de formação de caráter, de moral, de hábitos, do domínio, das paixões, da justiça, do desenvolvimento religioso-intelectual, físico e artístico. 
Sócrates apesar de ser uma referência tão antiga, parece muito atual, na medida em que, em praça pública, instigava o povo a reflexão, ao pensamento crítico, indagando, buscando respostas. 
Na idade média, a partir de influências religiosas da Igreja Católica, a educação enfatizou a formação do homem como ser incompleto em busca da perfeição. O homem deveria merecer a vida sobrenatural, desenvolver princípios cristãos a partir da salvação de sua alma e respeitar o dogma da Igreja como representante terrena da autoridade divina. O estudo era privado, em que o mestre prescrevia o método de estudo, a matéria e o horário; as aulas eram ministradas de forma expositiva, os exames eram orais e o discípulo deveria memorizar, repetir o que decorou. O enfoque está centrado em seu caráter meramente formal, tendo por base o intelecto, o domínio do conhecimento. Nessa época, a educação era restrita à elite, aos filhos de brancos e colonos, padres, monges que enquanto estudavam, estavam isentos do trabalho; e enquanto os pobres trabalhavam, estavam excluídos da escola, cujo significado do termo se refere ao “lugar do ócio”.
A Bíblia era o livro consagrado na pedagogia da escolástica, e os princípios fundamentais desse modelo de educação podem ser encontrados na obra de Santo Tomás de Aquino e na Ratio Studiorum dos jesuítas que foram os principais educadores de quase todo o período colonial.
Comenius (1592-1670) é considerado o pai da didática magna.
Comenius criticou o dogmatismo da Igreja, a pedagogia da escolástica, afirmando que todos os jovens, independente do sexo, deveriam ter acesso à escola e propôs a reformulação do ensino e da cristandade. O Tratado Universal da Didática Magna se referia à arte de ensinar tudo a todos, sem se desvincular totalmente das ideias religiosas, Comenius propõe que o aluno deveria ser instruído para os bons costumes, desenvolver virtudes para viver em sociedade, visando o progresso da nação. Tal proposta pedagógica tinha como objetivo instrumentalizar o homem para o trabalho produtivo dirigido às finalidades de uma sociedade capitalista. Com essa proposta, passou a ser reconhecido mais tarde, por educadores, estudiosos contemporâneos como um dos representantes da pedagogia tradicional.
Herbart (1766-1841) é considerado o pai da pedagogia tradicional. Ele propôs o método da transmissão-assimilação, tomando por base os estudos da filosofia e da psicologia, com o foco no desenvolvimento moral e intelectual da criança, formulou um esquema a ser seguido pelo professor na instituição que Martins (2012) apresenta em sua obra.
No modelo tradicional o ensino é centrado no professor que transmite o conhecimento verticalmente para o aluno ficando claro o formato de um modelo linear de ensino, via de mão única. 
Alguns pensadores referencias de 1700 a 1900: Rosseau, Pstalozzi, Froebel, Dewey, Maria Monstessori, Decroly, Kilpatrick, Claparède, Freinet, Piaget. Esses pensadores foram considerados desenvolvimentistas na media em que concentraram seus estudos no desenvolvimento natural e espontâneo da criança, com ênfase nos fatores internos biológicos/maturação orgânica) e fatores externos (o meio imediato, tal como a família e a escola) 
Dessa forma, o espaço cibernético está se tornando um lugar essencial para construção do saber, uma vez que abre infinitas possibilidades. Surge, então, uma nova cultura de aprendizagem com a emergência de uma nova inteligência, a inteligência coletiva (LEVY, 1994) — tudo isso graças a essa nova forma de cooperação e coordenação em tempo real (Ensino a Distância – EAD) 
“O termo liberal veio para justificar a nossa sociedade capitalista que é caracterizada pelo individualismo, pelo imediatismo, competitividade e o consumo, e é sob essas bases que as tendências pedagógicas em questão se alicerçam.” – Dermeval Saviani
Modelo tradicional: Nesse caso o professor é o centro do processo de aprendizagem; ele detém o poder do conhecimento Para Libâneo, na tradicional, prepondera a ação de agentes externos na formação do aluno. A transmissão do saber é constituída na tradição e nas grandes verdades acumuladas pela humanidade. O ensino é compreendido como um repasse de ideias do professor para a cabeça do aluno; os alunos devem compreender o que o professor transmite, mas apenas com a finalidade de reproduzir a matéria transmitida. Com isso, a aprendizagem se torna mecânica, automática, não mobilizando a atividade mental, a reflexão e o pensamento independente e criativo dos alunos.
Escola nova (ativa, progressiva ou progressivista, renovada): Esse modelo pedagógico tem como um dos representantes brasileiros Anísio Teixeira que foi aluno de J. Dewey e, por conta disso, Anísio teve uma formação respaldada na cultura americana, do aprender fazendo, do educar para a ação, do empreendedorismo, diríamos hoje. Por esse motivo, também podemos dizer que J. Piaget representa esse modelo, uma vez que trata dos estágios cognitivos que vão desde o plano concreto – quando a criança precisa ter o objeto “ao vivo e a cores” em suas mãos – até que desenvolva a representação mental do mesmo.
Tecnicismo: Surgiu nos Estados Unidos na segunda metade do século XX, chegando ao brasil entre as décadas de 1960 e 1970. Nessa concepção de ensino o homem é considerado produto do meio, sendo resultado das consequências das forças existentes em seu ambiente. Tendência inspirada na Teoria Behaviorista, comportamental de Skinner, essa abordagem acabou sendo imposta às escolas pelos organismos oficiais por ser compatível com a orientação econômica, políticae ideológica do regime militar vigente.
Professores progressistas: O fato de serem professores assim, não impede que possam adotar uma prática mais tradicional
Professor pesquisador: aprendeu a ser autor do que faz, não reproduzindo modelos pedagógicos, não replicando conhecimentos, de modo que, ao adotar uma pratica mais tracional, ele terá consciência sobre o que está fazendo, conseguirá se responder sobre o sentido de sua prática e, em caso de ser questionado, argumentará com fundamento.
Professor reprodutor: Quando perguntado obre sua prática, sobre o porquê de trabalhar um determinado assunto, responderá que o motivo é porque está no livro, no programa, na ementa, no planejamento determinado pela escola. 
Prática pedagógica reflexiva: tem como pontos de partida e chegada a prática social, tendo como preocupação produzir mudanças qualitativas e, para isso, procura-se munir-se de um conhecimento crítico e aprofundado da realidade. 
Libertadora (década de 1960): Esse modelo de Pedagogia tem Paulo Freire (1921-1997) como referência, considerado um dos maiores educadores brasileiros do século XX. Para esse pensador, a educação deve ser instrumento de libertação do estado de opressão.
Libertária (década 1980): O modelo da pedagogia libertária não se afasta muito do modelo libertador. Não é à toa que foi classificado também como progressista, na medida em que seus representantes criticam todas as formas de autoritarismo, impessoalidade, formalidade e distanciamento. 
Critico social dos conteúdos: Significa ligar o conteúdo à experiência concreta do aluno. Sugestão de aplicação dessa abordagem: iniciar a aula tratando de uma temática de ensino e articular a prática.
Planejamento educacional: “Consiste na tomada de decisões sobre a educação no conjunto do desenvolvimento geral do país. A elaboração desse tipo de planejamento requer a proposição de objetivos a longo prazo que definam uma política da educação” (PILETTI, 2004, p.62).
Planejamento curricular: Refere-se aos planos desenvolvidos por instituições educacionais que deverão tomar como base os órgãos governamentais para elaborar e executar suas propostas pedagógicas, implicando na definição de conteúdo, carga horária, tipos de atividades, e obedece as orientações das diretrizes curriculares,
Planejamento de ensino: é a especificação do planejamento curricular. Consiste em traduzir em termos mais concisos e operacionais o que o professor fara em sala de aula para conduzir os alunos a alcançar os objetivos educacionais propostos. Na visão de Vasconcellos (1995) o planejamento é um excelente caminho para melhoria da qualidade do ensino, pode ser uma estratégia política de lutas, de emancipação do professor, cumprindo um papel social de humanização, onde o aluno cresça como pessoa e como cidadão, e onde o professor tenha um trabalho menos alienado e alienante, que possa repensar sua prática, (re)significá-la e buscar novas alternativas junto com seus alunos.
O caminho para o sucesso: detectar, organizar, realizar.
Nelson Piletti “É a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade [...]] os objetivos educacionais são as metas e os valores mais amplos que a escola procura atingir.
Boom “A formulação de objetivos tem por finalidade classificar para o professor, em sua própria mente, ou comunicar a outros as mudanças desejadas no aprendia.”
Plano didático burocratizado: Identificar e diferenciar
Plano didático contextualizado: admiti outros objetivos no caminho, rompendo com a fragmentação e isolamento do conhecimento, sendo o conteúdo tratado de forma contextualizada.
Sobre os objetivos educacionais, Libâneo (2013) assinala que a prática educacional se orienta, necessariamente, para alcançar determinados objetivos, por meio de uma ação intencional e sistemática.
1. Os objetivos educacionais expressam, portanto, propósitos definidos explícitos quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos precisam adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da sociedade.
2. O caráter pedagógico da prática educativa está, precisamente, em explicitar fins e meios que orientam tarefas da escola e do professor para aquela direção.
3. A elaboração dos objetivos pressupõe, da parte do professor, uma avaliação crítica das referências que utiliza, balizada pelas suas opções em face dos determinantes sociopolíticos da prática educativa. 
Objetivos gerais: São mais amplos, alcançados em médio e longo prazo, mas abstratos, refletindo uma filosofia de educação; ou seja, consistem na nossa contribuição na formação do sujeito.
Objetivos específicos: São mais precisos, concretos, alcançados em curto prazo, imediatistas, operacionais, instrucionais.
Domínio cognitivo/intelectual: Abrange a aquisição de informações e conhecimentos. Pode ser uma simples informação sobre os fatos ou suas interpretações, com base em conceitos, princípios e teorias
Domínio afetivo/humanístico: Diz respeito aos sentimentos e emoções. Aprender a apreciar o belo através das obras de artes é uma aprendizagem afetiva.
Psicomotor: Consiste na aprendizagem de hábitos que incluem desde habilidades motoras, como aprender a andar e a dirigir um automóvel, por exemplo, até habilidades verbais e gráficas, ou seja, aprender a falar e a escrever. 
Os conteúdos não devem ter características de terminalidade e devem servir como ponto de partida para novos conhecimentos. Para trabalharmos um conteúdo com mais desenvoltura e autonomia, precisamos no mínimo estudar mais referências, o que nos ajudará a ir construindo e consolidando o conhecimento, buscando nossas próprias respostas, apresentando novas sínteses e possibilidades. O fato é que o professor precisa ser um pesquisador. Não há como desenvolver uma visão crítica sobre o objeto de estudos em questão sem o aprofundamento do conhecimento.
É o caminho para se alcançar objetivos (Libaneo, 2013). Segundo o autor, estamos sempre perseguindo objetivos e estes não se realizam por si mesmos, sendo necessária a atuação docente, ou seja, a organização de ações para atingi-los.
Na visão de Haydt (2006), consiste em procedimentos que colocam o aluno em contato direto com coisas, fatos ou fenômenos que lhes possibilitem modificar sua conduta, em função dos objetivos previstos. Dizem respeito às formas de intervenção na sala de aula; são ações, processos ou comportamentos planejados pelo professor, de modo que o aluno entre em contato direto com o conhecimento científico.
Para Piletti (2004), trata-se do “como ensinar”, ou seja, de procedimentos de ensino, de estratégias, métodos e técnicas
Para Bordenave e Pereira (1986), método é o conjunto organizado de técnicas e procedimentos empregados pelo professor.
Estratégia: É uma palavra emprestada da terminologia militar. Trata-se de uma descrição dos meios disponíveis pelo professor para atingir os objetivos específicos.
Método: O significado etimológico da palavra método é: caminho a seguir para alcançar um fim; um roteiro geral para a atividade. O método indica as grandes linhas de ação.
Técnica: É a operacionalização do método. Se um professor, por exemplo, quer utilizar um método ativo para atingir seus objetivos, poderá operacionalizar esse método através da utilização das diferentes técnicas de dinâmica de grupo.
Procedimentos: Maneira de efetuar alguma coisa. Consiste em descrever as atividades desenvolvidas pelo professor e as atividades desenvolvidas pelos alunos.
Para Rays, o tema da metodologia é polêmico, pois a literatura especializada que normalmente aborda esta questão tem deixado em plano inferior as reflexões de cunho epistemológico, o sentido das práticas, e se preocupado mais com abordagens do tipo técnico-instrumental.
Para Lucy Valentinr, Trata-se de uma prática refletida, fundamentada, conforme já mencionado. Talvez pudéssemos dizer que o melhor método é aquele que o professor tem consciência sobre o que está fazendo e por quê.
Para Paulo Freire está sinalizando para a relevância de uma prática contextualizada, não vazia de sentidos,endereçada, desveladora, desmistificadora. É com base nessa linha de pensamento que apresentamos um modelo de prática através da charge a seguir, que denominaremos de: método da desmistifação da ciência, dos fatos, da realidade.
Aula expositiva: É o método mais simples e conhecido, em que o professor fala e o aluno escuta passivamente. Normalmente, o conteúdo é transmitido linear e hierarquicamente do professor para o aluno como verdade absoluta.
Estudo Dirigido: É uma estratégia que, quando bem utilizada, pode oferecer bons frutos. O professor propõe algumas temáticas de estudo e orienta literaturas, pesquisas, incentivando a autonomia do educando.
Jogos: São uma estratégia ou técnica que torna a aula mais lúdica. O professor pode criar jogos tais como cruzadas, jogo da memória, trilha, competições entre os alunos.
Dramatização: Através do teatro, criar situações de estudo que poderão ser representadas pelos educandos.
Estudo de caso: O professor pode propor uma situação-problema para que os alunos resolvam e proponham soluções. É importante ressaltar que as soluções não sejam aleatórias, espontaneístas, e sim fundamentadas, evitando-se assim que os alunos “atirem” para todos os lados sem saber onde chegar.
Metodo de projetos: Permitir que os alunos escolham as temáticas de estudo relacionadas à disciplina, cabendo ao professor fazer um trabalho de orientação sobre o que pesquisar, como pesquisar, para que pesquisar; além da orientação acerca da produção de texto, em que o aluno apresentaria os resultados de sua pesquisa.
Analógico: É aquele que faz a integração dos outros dois).
Dedutivo: é aquele que vai do geral para o particular.
Indutivo: é aquele que vai do particular para o geral.
Recursos materiais Naturais: animais, plantas, água; Inanimados: equipamentos: data show, TV, vídeo, retroprojetor, slides, gravuras, quadro, jornal, revista, cartaz, fotos, computador, textos etc.
Recursos humanos: Aluno, professor, pessoal da escola, comunidade. Para finalizar esta aula, listamos mais algumas possibilidades de práticas, ações pedagógicas, métodos, estratégias, técnicas, procedimentos ou recursos.
Mapas conceituais: São diagramas indicando relações entre conceitos ou entre palavras usadas para representar conceitos.
Aulas teletransmitidas (teleaulas): O professor, atrás de uma câmera, disserta sobre o conteúdo. A forma como ele operacionalizará essa ação também dependerá de sua concepção de educação, pois ou bem poderá dissertar linearmente, seguindo uma sequência rígida, previamente determinada com a ajuda de slides ou dissertar fazendo questionamentos, indagando-se, indagando o outro, e não necessariamente aprisionado ao recurso do datashow.
Fóruns: São espaços virtuais de aprendizagem em que um professor tutor é o mediador dos diversos saberes/ posicionamentos, valendo ressaltar que também a forma como esta técnica é operacionalizada dependerá da concepção que se tem de educação.
Chat: É uma conversa online entre duas ou mais pessoas; entretanto, como se trata de formação acadêmica, não deverá ser uma conversa qualquer, mas sobre o objeto de estudos em questão, e poderá ser em tempo real.
Tecnologia móvel (tablets, celulares, iphone): Recursos móveis em que o aluno poderá ter acesso ao webaula, aos conteúdos online e acessá-los em diversos lugares, administrando seu próprio ritmo e tempo de estudos.
Sala de aula invertida: O professor não fica mais posicionado à frente dos alunos dissertando para que eles ouçam apenas, mas os alunos que vão em busca do professor para obter orientação, tirar dúvidas sobre conteúdo etc.
Plataforma Mooc (cursos abertos online massivos): Com mais de um século de história e regulamentada no Brasil desde 1995, a Educação a Distância (EaD) já está consolidada no Brasil, mas nem todos estão familiarizados com o termo MOOC (Massive Open Online Course), conceito que vem ganhando visibilidade nos últimos anos.
Para Haydt (2006), o termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões como fazer prova, fazer exame, atribuir nota, repetir ou passar de ano. Esta associação, tão frequente em nossas escolas, é resultante de uma concepção pedagógica arcaica, mas tradicionalmente dominante.
Jussara Hoffman propõe uma forma mediadora, como postura de avaliação e de vida, pois acredita que a ação avaliativa mediadora se desenvolve em benefício do educando e se dá, especialmente, pela proximidade entre quem educa e quem é educado.
Luckesi propõe que a prática de avaliação da aprendizagem supere o autoritarismo, buscando, pela via da autonomia do educando, a participação democrática para todos, o que significa: igualdade, fato que não se dará se não se conquistar a autonomia e a reciprocidade nas relações.
Santos e Grumbach (2005) se posicionam sobre a lógica do absurdo na prática da avaliação da aprendizagem. Para essas autoras, a avaliação da aprendizagem não existe dissociada do processo de ensinar e do projeto educativo da escola, e os profissionais da educação devem se preocupar com a qualidade da aprendizagem do aluno.
Na visão de Libaneo 
Visão pedagógica-didatica: Refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação escolar. 
Função diagnostica: Permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinam modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos.
Função de controle: Refere-se aos meios e à frequência das verificações e de qualificação dos resultados escolares, possibilitando o diagnóstico das situações didáticas.

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