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ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL Introdução · Posicionamento: flanco esquerdo ou linha mediana; · Calibre reduz caudalmente; · Calibre normal de 2,3 cm em homens e 1,9 cm na mulher; · Idoso: calibre aumenta principalmente na região superior; · Padrão trifásico; · Avaliação através de transdutores de baixa frequência; · Estudo limitado ao FAST. TC é o método de escolha; Aneurisma · Dividido em tipo fusiforme (eixo longitudinal é maior do que o diâmetro transversal) e sacular (eixo longitudinal é menor do que o diâmetro transversal); · Aumento focal de ao menos 50% do diâmetro de todas as camadas; · Diâmetro > 3,0 cm = aneurisma; · Dilatação focal entre 2,5 e 3,0 cm = ectasia; · Arteriomegalia = ectasia difusa; Critérios para avaliação · Medida anteroposterior da parede externa a parede externa em seu maior eixo; · Descrever se há envolvimento das artérias ilíacas ou ramos viscerais; · Medir a extensão longitudinal do aneurisma; · Medir o diâmetro látero-lateral do colo proximal e distal, juntamente com sua distância longitudinal entre alguma referência anatômica como no ponto da emergência das artéria infra-renais e na bifurcação da aorta. Acompanhamento dos aneurismas da aorta · Aneurisma sacular tem indicação de cirurgia devido ao risco de ruptura; · Calibre maior ou igual a 5 cm = cirurgia; · Aumento de 0,5 cm em 6 meses ou 1,0 cm em 1 ano = cirurgia. Tratamento · Cirurgia aberta com colocação de prótese: maior morbimortalidade, maior risco de infecções, endoleak e pseudoaneurismas; · Endovascular com colocação de endoprótese: menos invasivo e com menos complicações. · A presença de vascularização fora da endoprótese ou ao redor de sua parede ao doppler colorido, caracteriza vazamento (endoleak). Tipos de Endoleak · Tipo I: fluxo sanguíneo entre a parede da prótese e parede do aneurisma. · A: localizado na região proximal; · B: localizado na região distal; · Tipo II: Refluxo sanguíneo de algum ramo arterial a fim de irrigar o aneurisma. · Tipo III: defeito na malha da endopótese que pode ser uma fratura ou má inserção entre seus segmentos, caracterizando um fluxo de dentro pra fora da endoprótese. · Tipo IV: presença de porosidades na malha metálica, porém sem caracterização de ruptura da prótese ou dissociação entre seus segmentos. · Tipo V (endotensão): dificil detecção. Há aumento do aneurisma sem presença de fluxo ou outras anormalidades. . High - pressure lesions: types I and III: conduta imediata. Low – pressure lesion: types II and V: conduta expectante. Type IV: Individualized conduct. DISSECÇÃO DE AORTA · Causas: HAS, colagenoses, congênita. · Ruptura da íntima com progressão distal do sangue pela camada muscular. · Mais comum no tórax (croça da aorta). · 2 lumens: verdadeiro (geralmente de calibre menor) e falso. · A falsa luz tem parede irregular, fluxo retrógrado (cranial) e turbulento. · Calcificação ajuda a diferenciar a luz falsa da verdadeira. DOENÇAS OBSTRUTIVAS DA AORTA Síndrome de Lerich · Forma grave da arterosclerose levando a oclusão da aorta infrarrenal. · Mais comum em homens acima de 40 anos. · Tríade: claudicação, redução de pulso distal, impotência. Síndrome da aorta média · Estenose segmentar (coarctação) ou difusa levando a hipertensão arterial e claudicação. · Acomete a aorta torácica e abdominal proximal. · Hipodesenvolvimento da aorta, pode acometer as artérias renais. · As manifestações clínicas iniciam nas primeiras décadas de vida. · Causas: idiopática ou secundária (adquirida). · Idiopática: alteração congênita no desenvolvimento embriológico. · Adquirida: arterites (Takayassu, cels. gigantes); fibrose retroperitoneal, neurofibromatose. Arterites · Causas não infecciosas (autoimunes) e infecciosas. · Autoimunes: arterites de takayassu e de cels gigantes, espondilites anquilosantes, arterites reumatoides. · Infecciosas: S. Aureus, Salmonella, etc Arterite de Takayassu · Comum em mulheres jovens. · Espessamento parietal concêntrico levando à estenose. · Acomete grandes vasos, principalmente as artérias renais. SÍNDROMES COMPRESSIVAS DA AORTA May Turner ou Cockett · Compressão da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita. · Manifestações clínicas: Edema, trombose e varizes do MIE. Nutcracker · Compressão da veia renal esquerda pela artéria mesentérica superior e aorta. · Manifestações clínicas: proteinúria, hematúria, HAS e dor em flanco esquerdo. · Colaterais peri renais, pélvicas e testiculares à esquerda podendo levar a varicocele esquerda e dilatação da veia ovariana esquerda. · Aumento da velocidade na veia renal esquerda distal com razão superior à 4 em relação à porção aorto mesentérica (região do pinçamento/estenose). · Diâmetro na porção aorto mesentérica/ diâmetro no hilo renal >5, ou seja, diâmetro pré-pinçamento/ pós-pinçamento. DOPPLER RENAL Método indireto: · Avalia as artérias intra-renais, sobretudo as segmentares. · Tempo de aceleração < 100mseg ou 0,07 seg. · Aceleração sistólica inicial < 300 cm/s. · Padrão espectral com pico de aceleração alta e resistência mais baixa
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