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Sistema linfático Profª ma. Keyla dos santos Morfologia Sistema linfático Assemelha-se ao sistema sanguíneo – anatômica e funcionalmente Morfologia Principal diferença entre os sistemas linfático e sanguíneo: Ausência de um órgão central bombeador – linfático Morfologia Morfologia Funções: Retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea Destruição de microrganismos e partículas estranhas da linfa Respostas imunes específicas – produção de anticorpos Morfologia O sistema linfático consiste de: 1) Sistema vascular – capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos 2) Linfonodos – filtro do líquido coletado 3) Órgãos linfoides – tonsilas, baço e timo (recolher o liquido intersticial e reconduzi-lo ao sist. Sanguíneo. Morfologia O sistema linfático consiste de: 1) Sistema vascular – capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos 2) Linfonodos – filtro do líquido coletado 3) Órgãos linfoides – tonsilas, baço e timo (recolher o liquido intersticial e reconduzi-lo ao sist. Sanguíneo. Morfologia Quando o líquido intersticial passa para dentro dos capilares linfáticos recebe o nome de LINFA. Composição semelhante ao plasma sanguíneo Agua, eletrólitos e proteínas plasmáticas Difere do sangue pela ausência de células sanguíneas Morfologia O sistema linfático possui vasos superficiais e profundos Superficiais = passam através da fáscia superficial Profundos = seguem as veias profundas que caminham com as artérias Capilares linfáticos Linfáticos iniciais = termo mais adequado! Pequenos vasos compostos de cilindros de células epiteliais que se unem ao tecido conjuntivo intercelular através dos filamentos de proteção (filamentos de Casley-Smith). Capilares linfáticos Linfáticos iniciais = termo mais adequado! Pequenos vasos compostos de cilindros de células epiteliais que se unem ao tecido conjuntivo intercelular através dos filamentos de proteção (filamentos de Casley-Smith). Capilares linfáticos A pressão do líquido intersticial fora dos capilares linfáticos empurra as margens das células endoteliais para dentro, permitindo ao líquido penetrar nos capilares. Mais permeável que o sistema sanguíneo. Consegue absorver grandes moléculas de proteínas e microrganismos Sistema de mão única = retorna o líquido intersticial para a corrente circulatória, prevenindo o edema. Pós capilares Apresentam válvulas em seu lúmem Geralmente as válvulas se apresentam em 2 cúspides que servem para auxiliar o fluxo da linfa em direção ao coração. O calibre do vaso é menor perto das válvulas - rosáreo Pós capilares Pré-coletores Envolvidos internamente por tecido conjuntivo, elementos elásticos e vasculares. Segmentos valvulados possibilitam contratilidade e distensão destes vasos. Coletores linfáticos Apresentam uma estrutura semelhante ás veias de grande calibre, sendo o seu revestimento composto de 3 camadas: Túnica íntima = + interna. Fibras elásticas dispostas longitudinalmente. Túnica média = Compões a maior parte da parede do coletor. Formada por musculatura lisa em espiral. Túnica adventícia = + externa e espessa. Formada por fibras colágenas longitudinais. Linfagion Segmento do coletor linfático delimitado por uma válvula proximal e distal Unidade motriz do sistema linfático – mobilidade própria. Função contrátil autônoma e rítmica. “coração do sistema linfático” LINFAGION O linfagion impulsiona a linfa por: Contração da musculatura lisa da parede dos vasos - 6 a 7 vezes por min. Única direção (válvulas)!!! Estiramento reflexo dos vasos linfagion Outras ações podem interferir na motilidade dos linfagions: Bombeamento arterial Bombeamento muscular Respiração Peristaltismo intestinal DLM Enfaixamentos e contensão elástica LINFONODOS Gânglios ou nodos linfáticos Formações que se dispõe ao longo dos vasos linfáticos 600 a 700 ao todo Variações no tamanho, forma e coloração Grupos ou isolados Geralmente situados na face anterior das articulações linfonodos Funções: - Filtrar impurezas da linfa - Produzir linfócitos – células de defesa especializadas - “reguladores da corrente linfática” linfonodos Os vasos que chegam ao linfonodo (linfáticos aferentes) são mais numerosos e mais finos do que os que saem (linfáticos eferentes) – fluxo lento. A linfa que chega ao órgão percorre numerosas cavidades (seios linfáticos), onde impurezas são retidas. linfonodos Há grupos de linfonodos em diversas: Axila Virilha Pescoço Perna Técnicas que visam incrementar o fluxo da linfa devem considerar o sentido natural da drenagem nos diferentes segmentos. linfonodos O aumento de volume e da sensibilidade dos nodos linfáticos localizados próximos à área comprometida (infecção) é conhecido popularmente como íngua. Função de defesa = retardar o processo de disseminação de células cancerosas. Circulação linfática Alta permeabilidade Fluxo lento 3 litros de linfa penetram no sistema cardiovascular em 24 horas Depende de forças internas e externas ao organismo: gravidade, movimento, peristaltismo visceral, respiração. Circulação linfática LINFA Absorvida Transportada Capilares linfáticos Pré-coletores Coletores Linfonodos Circulação sanguínea Circulação linfática Membro superior = vasos linfáticos superficiais e profundos atingem os linfonodos axilares. Membro inferior = fluem para os linfonodos inguinais superficiais. Toda a linfa do organismo acaba retornando ao sistema vascular sanguíneo através de 2 grandes troncos: DUCTO TORÁCICO e DUCTO LINFÁTICO DIREITO. Circulação linfática DUCTO TORÁCICO Recebe a linfa proveniente dos MMII, do hemitronco esquerdo, do pescoço e da cabeça, MSE Se origina na cisterna do quilo Circulação linfática DUCTO TORÁCICO Recebe a linfa proveniente dos MMII, do hemitronco esquerdo, do pescoço e da cabeça, MSE Se origina na cisterna do quilo "bolsa" no abdômen por onde fluem a linfa de três vasos linfáticos: tronco intestinal, tronco lombar esquerdo e tronco lombar direito. DUCTO LINFÁTICO DIREITO Recolhe a linfa proveniente do MSD, hemitórax direito, pescoço e cabeça. Formado pela união dos troncos: subclávio, jugular e broncomediastinal direito. Circulação linfática Resumindo Os dois ductos recolhem a linfa coletada e filtrada pelo sistema linfático lançando-a na corrente sanguínea, onde ela recomeçará o seu circuito como plasma sanguíneo. Os diferentes gradientes de pressão dos capilares sanguíneos A pressão capilar é variável. A modificação da resistência pré-capilar influencia o movimento dos líquidos. No estado normal, a pressão arterial, a pressão venosa, a resistência pós-capilar, as pressões hidrostática e oncótica do liquido intersticial e a pressão oncótica do plasma são constantes. Os diferentes gradientes de pressão dos capilares sanguíneos O fluxo linfático pode apresentar valores próximos de zero no repouso! Durante o exercício aumenta em até 30 vezes. Os diferentes gradientes de pressão dos capilares sanguíneos A PRESSÃO HIDROSTÁTICA CAPILAR humana: Extremidade arterial - 32 mmHg Extremidade venosa - 15 mmHg Quando um indivíduo fica em pé, a pressão hidrostática aumenta nos MMII e diminui na cabeça. Pressão que o sangue exerce na parede do vaso. Os diferentes gradientes de pressão dos capilares sanguíneos A PRESSÃO DO LÍQUIDO INTERSTICIAL ou PRESSÃO TECIDUAL é próxima de zero em condições normais. Média de -3 a -6 mmHg. PRESSÃO DE FILTRAÇÃO = PRESSÃO HIDROSTÁTICA CAPILAR – PRESSÃO DO LIQUIDO INTERSTICIAL Os diferentes gradientes de pressão dos capilares sanguíneos A PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA ou PRESSÃO ONCÓTICA é gerada pela presença de proteínas plasmáticas – albumina. A pressão oncótica do plasma é de aprox. 25 mmHg Os diferentes gradientes de pressão dos capilares sanguíneos A quantidade de líquidos, íon e moléculas pequenas que passam pelas paredes dos capilares é enorme. Transporte vesicular ou difusão. A velocidade de filtração de um capilar depende do equilíbrio das FORÇAS DE STARLING: Pressão de filtração (hidrostáticados capilares – hidrostática líquido intersticial) Gradiente de pressão osmótica (pressão coloidosmótica do plasma – pressão coloidosmótica intersticial) Os diferentes gradientes de pressão dos capilares sanguíneos A quantidade de líquido nos espaços intersticiais depende: da pressão capilar Da pressão do liquido intersticial Da pressão oncótica Da permeabilidade dos capilares Do número de capilares ativos Do fluxo linfático Do volume total de líquido extracelular Da relação entre as resistências pré-capilares e pós-capilares Os diferentes gradientes de pressão dos capilares sanguíneos Alterações em alguns desses parâmetros leva a variações no volume de líquido intersticial. O excesso de líquido no interstício é fator determinante do que classificamos como EDEMA. Acúmulo de quantidades anormais de líquido nos espaços intercelulares ou nas cavidades do organismo. edema O EDEMA é a consequência de um aumento nas forças que tendem a mover os fluidos do compartimento intravascular ao intersticial. MICROSCÓPICAMENTE – maior separação entre elementos figurados do conjuntivo. MACROSCÓPICAMENTE – aumento de volume no segmento. edema Edema: acumulo de líquido intersticial nos tecidos mais complacentes – subcutâneo QUANDO?? Quando o volume de líquido intersticial excede a capacidade de drenagem dos linfáticos; Bloqueio nos vasos linfáticos – condições patológicas EXEMPLO?? edema Edema – causas: Aumento da pressão hidrostática Diminuição da pressão osmótica Obstrução da drenagem linfática Aumento da permeabilidade vascular Atividades de sala Cruzadinha QR CODE Próxima aula Prática de DLM Vestimentas adequadas Clínica – sala de eletroterapia Aula CA ginecológico
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