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OAB Direito Penal Aula 11 Conceito Analitico do crime O que é crime? · Conduta tipica, antijuridica e culpavel ou · Fato tipico, antijuridico e culpavel ou · Fato tipico, ilicito e culpavel Causalismo x finalismo Tripartido x bipartido · Causalismo: conduta como comportamento humano voluntario que produz efeitos no mundo exterior. · Finalismo: comportamento humano voluntario e consciente dirigido a um fim. · Conceito tripartido: fato tipico, antijuridico e culpavel · Conceito bipartido: fato tipico e antijuridico. (culpabilidade apenas para aplicação da pena). Fato tipico Divide-se em 4 elementos, a saver: · Conduta: comportamento humano voluntario e consciente drigido a um fim · Resultado: naturalistico/material, normativo · Nexo causal: relação causalismo entre conduta/resultado · Tipicidade: enquadramento da conduta a norma Ratio Cognoscendi Trata-se da chamada teoria indiciaria do Direito Penal, ou seja, a tipicidade cria indicios de ilicitude, contudo, ha extrema necessidade de verificação da iliciutde face a possivel existencia de excludentes. Fato antijuridico Trata-se da conduta tipoca que efetivamente afronta o ordenamento juridico, veriifica-se quando dda inexistencia de excludentes de antijuridicdae ou ilicitude. “ausencia de excludente de ilicitude” Fato culpavel Também chamado de juizo de reprovabilidade, trata-se da verificação de ser ou nao o agente merecedor de punição. Elementos · Imputabilidade: capacidade de responder penalmente. · Exigibilidade de conduta diversa. · Potencial consciencia da ilicitude. Revisao Conceito analitico: fato tipico, antijuridico e culpavel Teoria finalista da ação: comportamento humano dirigidio a um fim Conduta: /\ Tipicidade: adequação do fato à norma Ratioo cognoscendi: teoria indicaria Antijuricidade: ausencia de excludentes Culpabilidade: juizo de reprovabilidade. Aula 12 Fato tipico/ Conduta tipica Fato tipico é um fato humano indesejado norteado pelo prinicpio da intervenção minima consistenta numa conduta produtora de um resultado e que se ajusta formal e materialmente ao dirieito penal. Fato tipico Divide-se em 4 elementos, a saver: · Conduta: comportamento humano voluntario e consciente drigido a um fim. Trata-se de comportamento humano voluntario e consciente dirigido a um fim. Dolo e culpa se inserem no fato tipico. Excludentes da conduta - Caso fortuito ou força maior: fatos imprevisiveis de consequencias inevitaveis. - Coação fisica irresistivel = empurrao. - Atos reflexos = susto. - Estado de inconsciencia = sonambulismo. · Resultado: naturalistico/material, normativo. Trata-se da lesao penalmente relevante do bem juridico tutelado. Pode ser material ou normativo. · Nexo causal: relação causalismo entre conduta/resultado. É o vinculo entre a conduta e o resultado, ou seja, trata-se da relação causal que conecta a conduta à lesao ao bem juridico penal. Art. 13 CP Relação de causalidade Art. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Superveniência de causa independente § 1o A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. Relevância da omissão § 2o A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado CONDITIO SINE QUA NON – Condição sem a qual nao Causas absolutamente independentes – sempre exlcui a imputação pelo resultado Causas relativamente independentes – preexistentes e concomitantes nao exclui. Atenção para as supervenientes: pode excluir caso causa o resultado por si só. · Tipicidade: enquadramento da conduta a norma. É a subsunção entre a conduta praticada pelo agente nomundo real e o modelo hipoteticamente desceito do tipo. Divide-se em formal e material. Formal = enquandramento da conduta a norma. Material = significancia da lesão. Principio da insignificancia: é um preceito que reune 4 condições essenciais para ser aplicado: a minima ofensividade da conduta, inexistencia de periculosidade social do ato, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesao provocada. Revisao Conduta: ação voluntaria e consciente dirigida a um fim Excludentes de conduta = coação fisica irresistivel, atos reflexos, caso fortuito ou força maior, estado de inconsciencia. Resultado = lesao relevante ao bem juridico. Nexo causal = ponte entre fato e o rsultado Concausas = aboslutamente independentes excluem a imputação pelo resultado. Relativamente independentes via de regra nao excluem a imputação pelo resultado, salvo as supervenientes autonomas em relação ao resultado. Tipicidade = encaixe do fato a norma Formal = enquadramento entre o fato e a norma Material = significancia da relação x bem juridico Aula 13 Culpabilidade Trata-se do juizo de reprovação que recai sobre o agente que poderia agir de modo diverso (de acordo com o Direito) mas nao o faz. Possui triple finalidade Fundamento da pena, vez que se o agente nao é culpavel nao pode ser apenado. Limite da pena: Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. § 1o Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. § 2o Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. Graduação da pena Art. 59. O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: I – as penas aplicáveis dentre as cominadas ; II – a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III – o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV – a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. Elementos da culpabilidade · Imputabilidade: a capacidade/possibilidade se atribuir a alguem a responsabilidae penal por determiando fato. · Potencial consciencia da iliciutde:é a possibilidade de conhecimento do agente do carater injusto de sua conduta · Exigibilidade de conduta diversa: trata-se de auferir se no momento da conduta tiica era exigivel comportamtne distindo do agente. Excludente de imputabilidade – arts, 26, 27 e 28 · Doença mental, desenvolvimento mentao incompleto ou retardado = discernimento, nao bastando o biologico · Menoridade = menor de 18 anos · Embriaguez completa fortuita ou de força maior = relaciona-se coma consciencia retirada INVOLUNTARIAMENTE. Excludente de Potencial consciencia da iliciutde Erro de proibiçao inevitavel Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. Avalia-se o conhecimento profano e a possibilidade de agente conhecer o carater ilicito de sua conduta. Excludente de Exigibilidade de conduta diversa Coação irresistível e obediência hierárquica Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. COAÇÃO MORAL IRRESISTIVEL: Trata-se de ameaça que comele o agente a prartica delituosa sob pena de sofrer mau maior. Obedienciaa ordem hierarquica: ordem nao manifestamente ilegal. Inexibilidade de conduta diversa: trata-se de causa supralegal de exclusao da culpabilidade. Surge na Alemana em 1897 e marca-e pela situação em que nao se pode exigir conduta diferente daquela pratica. ESTADO DE NECESSIDADE: quando um bem juridico de MENOR valor é sacrificado para salvar um bem juridico de MAIOR valor. Ex: vida > patrimonio. Justificante x exculpante Revisao Culpabilidade: juizo de reprovação que fundamenta, gradua e limita a pena. Imputabilidade: doença, desenvolvimento incompleto ou retardado, menor idade, embriaguez, completa e involuntaria. Potencial consciencia da ilicitude: erro de proibição inevitavel Exigiblidade de conduta diversa: coação irresistivel e obediencia hierarquica. Aula 14 Antijuricidade penal É a relação de contrariedade entre o fato tipicio e o direito penal Noa basta o fato ser tipico, ha necessidade de verificar a existencia de alguma caus ade justificação. A antijuricidade divide-se em formal e material Formal: relaciona-se com o positivismo, isto é, a contrarieadade ao ordenamento juridico. Material: trata-se da lesao social ao que se entende por justo, transcedenco o texto legal. Excludente de antijuricidade Exclusão de ilicitude Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: I – em estado de necessidade; II – em legítima defesa; III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Causas legais I – em estado de necessidade; Estado de necessidade Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1o Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. § 2o Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. Requisitos: Existencia de um perigo atual ou iminente; bem juridico proprio ou alheio; situação nao provocada voluntariamente pelo agente; conhecimento da situação justificante; inexigibilidade do sacrificio do bem ameaçãdo; o conhecimento da situação de fato justificante; dever de enfrentar o perigo. II – em legitima defesa; Legítima defesa Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Requisitos: agressão atual ou iminente e injusta; a defesa de um direito proprio ou alheio; a moderação no emprego dos meios necessarios a repulsa o elemento subjetivo. Legitima defesa de terceiros Ha legitima defesa reciproca? Ha legitima sucessiva? III – em estrito cumprimento de dever legal Trata-se da situação em que o agente, sob o manto do comando legal, pratica um fato tipico. Requisitos: previsao legal e atendimento aos estritos termos da lei. IV – exercicio regular de direito Trata-se da situação em que nao obstante exista uma norma que considere determinado como tipico, outra norma a otrna licita, permitindo a sua realização. Ex: pratica de lutas esportivas, desde que conssciente e voluntaria e dentro dos lmites regulamentares de pratica. Causa supralegal - Consentimento do ofendido Trata-se da stiuação em que a vitima ou o fendido anui ou concorda com a lesao ou o perigo de lesao do bem juridico de sua titularidade. Ex: risco no carro. Requisitos: bem juridico disponivel, ofendido capaz, consentimento livre, indubitavel e anterior ou no maximo, contemporaneo a conduta, bem como que o autor do consentimento seja titular exclusivo ou expressamente autorizado a dispor sobre o bem juridico. Ex: tatuagem. REVISAO EXCLUI ANTIJURICIDADE = Justificação Estado de necessidade = perigo inevitavel Legitima defesa = texto do artigo Estrito cumprimendo de dever legal = dever + estrito Exercicio regular de direito = lei que probie outra que perite Consentimento do ofendido = agente capaz, bem disponivel. Apos é perdao ou rneuncia.
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