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OAB - Tributario - aulas 18 a 20

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OAB
Tributário
Aula 18
Administração tributaria
Atividade do poder publico voltada para a fiscalização e arrecadação tributaria
Almeja garantir o cumprimento pela sociedade da legislação tributaria
No caso de descumprimento, executa atos de cobrança coativa.
Atenção aos princípios constitucionais tributários: legalidade, supremacia do interesse publico e sua indisponibilidade, impessoalidade, presunção relativa de validade dos atos praticados pelos servidores públicos; presunção relativa de veracidade dos fatos alegados pelos servidores públicos; razoabilidade e proporcionalidade.
1. Adequação entre o meio empregado e o fim almejado
2. Exigibilidade, sendo o meio escolhido o menos gravoso.
3. Proporcionalidade em sentido estrito: vantagens devem superar as desvantagens. 
Atuação da administração tributaria (194 a 208, CTN)
1. Procedimentos fiscalizatórios adequados
2. Cobrança judicial de valores inscritos em divida ativa
3. Fiscalização da regularidade fiscal do contribuinte
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.
Fiscalização: se materializa em atos de verificação do cumprimento das obrigações tributaria.
Deve de exibição dos documentos
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
Art. 197 – obrigação de prestar informações, salvo as informações sigilosas.
Art. 198 – vedada a divulgação de informação pelo fisco, obtida em razão do oficio, salvo.
- quando há requisição judicial ou solicitado por outro órgão da administração para apurar infrações (art. 198, §1° CTN) ou na troca de informação entre entidades impositora (art. 198, § 3° CTN), devendo prestar mutua assistência para a fiscalização dos tributos (art. 199, CTN) e permuta de informação, por lei ou convenio
Recusa do contribuinte em exibir documentos
- art. 200 do CTN – Força policial para efetivar medidas previstas na legislação tributaria
- art. 148 do CTN: lançamento por arbitramento
- art. 1°, I, Lei 8.137/90- crime contra a ordem tributaria
- crime – art. 330 do código penal
Fiscalização – ato administrativo vinculado e com rito próprio
Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.
Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.
As diligencias de fiscalização seguem formalidade, dentre elas o prazo máximo de conclusão da ação fiscal.
Art. 138, CTN: a responsabilidade é excluída pela denuncia espontânea da infração antes do inicio da ação fiscal e afasta a aplicação da multa.
Divida ativa
Credito publico: todos os valores que a fazenda publica tem para receber de terceiros, independentemente de natureza tributaria ou não tributaria. 
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.
Divida ativa = credito tributário inscrito, conferindo exigibilidade à relação jurídico-tributaria, desde que observados seus requisitos descrito no art. 202, CTN. 
Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.
Após a inscrição, é possível a propositura da ação de execução fiscal, conforme LEF 6830/80
Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.
Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
CERTIDAO NEGATIVO
Documento apto a comprovar, em um determinado recorte temporal, a inexistência de débitos de determinado contribuinte. 
 Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.
Prazo: continuo, excluindo o dia do inicio e inclui o de vencimento (art. 210, CTN)
Quitação fiscal – CNF
Credito com a exigibilidade suspensa- CPEN 
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Certidao expedida com dolo ou fraude 
Art. 208. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade criminal e funcional que no caso couber.
Aula 19
Impostos municipais – IPTU, ISS e ITBI
IPTU – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
Previsão: art. 32 e ss do CTN, e art. 156, I da CF
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
Competência
Obs: distrito federal e território no divididos em municípios (cabe a união)
Sujeito passivo
Art. 34
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Obs: o locatário e comodatário não são contribuinte nem responsáveis. Eventual avença não é oponível a Fazenda. 
Obs: titular de domínio útil – enfiteuta e usufrutuário soa contribuintedo IPTU (utilização do bem e dever de cuidado como se proprietários fossem).
Obs: posse – aquele com animus dominis de um proprietário, como na posse ad usucapoionem.
Obs: responsável tributário: comprador do imóvel.
Fato gerador, artigo 32, do CTN
- a propriedade,
- o domínio útil e 
- posse do bem imóvel por natureza ou acessão física
Obs: quando se o FG? No momento da apuração, ou seja 1° de janeiro de cada ano por ficção jurídica.
Obs: bem imóvel por natureza: o solo com sua superfície, os acessórios naturais, como arvores e frutos, o espaço aéreo e subsolo
Obs: bom imóvel por acessão física: tudo o que homem incorporar ao solo, sem ser possível retirar sem destruição ou modificação, como a semente, construções, edifícios. 
Propriedade: gozo pleno de uso, fruição e disposição do imóvel.
Domínio útil: compreende um dos 3 elementos do gozo jurídico pleno: direito de uso e disposição do imóvel, conferido ao foreiro, relativamente a prédio enfiteutico. 
Obs: posse – o possuidor é aquele que tem de fato o exercício pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Imóvel urbano: zona urbana. 
 Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
 § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
 II - abastecimento de água;
 III - sistema de esgotos sanitários;
 IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
 V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
BC: Valor venal do imóvel, não se considerando o valor dos bens moveis mantidos no imóvel – art. 33 e § único do CTN. O valor venal do imóvel é o valor a vista em condições normais do mercado imobiliário. A simples utilização do valor do imóvel, com índices oficiais de correção monetária, não implica majoração da BC e pode ser feita por decreto municipal. 
Alíquota: índice de percentagem aplicado sobre a BC
OBS: progressividade do IPTU: Arts 182, §4 ° e 156, §1°,I e II da CF
- Progressividade (extrafiscal) no tempo: para imóvel não edificado, subutilizado ou não utilizado, para que promova seu aproveitamento, sob pena do IPTU ser progressivo no tempo (função social da propriedade).
Progressividade fiscal em razão do valor do imóvel, podendo ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel – atenção a capacidade contributiva. 
Aula 20
ISS – imposto sobre serviços de qualquer natureza
Previsão: art. 156, III da CF e Dec-lei 406/68 e LC 116/03
Competência
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.               
Obs: ICMS – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. ´
Sujeito ativo
I – para o município do estabelecimento prestador;
II – para o município do estabelecimento do tomador;
III – para o município da prestação do serviço (local da prestação do serviço);
Sujeito passivo
Art. 5° da LC 116/03- prestador do serviço ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo.
Obs: responsável: tomador com obrigação de reter o ISS quando o prestador não emitir a nota fiscal de serviços ou documento equivalente. 
OBS: Responsabilidade solidaria: consorcio de empresa: o Município pode exigir o ISS de qualquer consorciado, mesmo que eles tenham acordado sobre o tema.
Responsabilidade por sucessão: no caso de falecimento do devedor, responder o herdeiro e no caso de fusão, cisão, incorporação, responde o sucessor.
Fato gerador: é a prestação – por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo – de serviços constantes na lista anexa a LC 116/2003.
Obs: são 230 serviços divididos em 40 listas. Os Municípios podem adotar todos ou somente alguns em sua LM, mas não pode ampliar o rol.
LC 116, art. 1°, §1°: incide ISS sobre o serviço proveniente do exterior, ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior, mas não incide ISS na exportação de serviço para o exterior.
LC 116, Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.
Não incide sobre prestação de serviços em relação de emprego, por avulso ou sócio e administrador de sociedade, prestação de serviço a si mesmo próprio ou prestado pelo poder publico. 
ISS X IPI – o IPI não incide sobre a lista do ISS.
ISS X ICMS – o ISS incidira em todo serviço, inclusive o transporte municipal, salvo o transporte interestadual e intermunicipal afeto ao ICMS.
Incidência múltipla do ISS e ICMS no caso de prestação de serviços mistos (aqueles serviços puros, com fornecimento de mercadorias): solução – serviços incluídos na lista do ISS, ficam sujeito apenas ao ISS, ainda que haja fornecimento de mercadoria; para serviços que não constem na lista, incidira unicamente o ICMS, cuja base de calculo será a soma da prestação do serviço e do fornecimento de mercadoria, ex: restaurantes. 
Base de calculo: preço do serviço (valor bruto), incluindo eventuais descontos, mas não incluindo multas, indenizações, juros, seguros.
Alíquota: fixa ou proporcional, de acordo com as características do sujeito passivo.
Fixa: único valor pago periodicamente pelos profissionais liberais que executam serviços pessoais.
Proporcional – aplicação de alíquota sobre o movimento econômico das empresas que prestam serviços.
Art. 156, §3° Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; 
ADCT art. 88: Enquanto lei complementar não disciplinar o disposto nos incisos I e III do § 3º do art. 156 da Constituição Federal, o imposto a que se refere o inciso III do caput do mesmo artigo:
I - terá alíquota mínima de dois por cento, exceto para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968; (execução de obras de construção civil, demolição, reparação, conservação, e reformas de edificações, estradas, pontes e congêneres)
II - não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima estabelecida no inciso I.
LC 116 Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:
I –   (VETADO)
II – demais serviços, 5% (cinco por cento).
Art. 8o-A.  A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).  (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
§ 1o  O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte,direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.  (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
§ 2o  É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou intermediário localizado em Município diverso daquele onde está localizado o prestador do serviço.  (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
§ 3o  A nulidade a que se refere o § 2o deste artigo gera, para o prestador do serviço, perante o Município ou o Distrito Federal que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da lei nula.  (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
ITBI
Imposto sobre a transmissão inter vivo, a qualquer titulo, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.
Previsão: art. 156, II da CF e art. 35 a 42 do CTN
Competência – do município da situação do bem
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
§ 2º O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
II - compete ao Município da situação do bem
Obs: o artigo 156, II, supera o artigo 35 do CTN, redigido sob a CF anterior, que tratava o ITBI como imposto estadual. 
Sujeito passivo: o adquirente do bem, ou por responsabilidade subsidiaria, os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofícios.
Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório
Fato gerador: 
I - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza.
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por acessão física
III transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia
IV cessão (ONEROSA) de direitos a sua aquisição;
Elementos do fato gerador
I – onerosidade: empobrecimento de um e enriquecimento de outro
II – bem imóvel por natureza (solo, superfície e seus acessórios naturais) x acessão física (construções, edificações)
III – Direito real sobre imovel – art. 1125, CC
Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
ESTES 3 últimos por serem direitos de garantia, não são FG de ITBI
IV – Cessão de direitos = transmissão da propriedade
Ocorrência do FG: momento da transmissão ou cessão (registro da escritura definitiva em cartório).
Base de calculo – valor venal dos bens imóveis transmitidos ou direitos reais cedidos – art. 38 do CTN
Obs: valor de mercado x preço da venda ou cessão constante na escritura x valor do carne do IPTU.
Alíquota – varável conforme o município
Obs: o ITBI não é imposto progressivo
Art. 156, § 2° I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
§ 1º As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.
§ 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
§ 3º Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
§ 4º O orçamento fixará anualmente o volume total de títulos da dívida agrária, assim como o montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária no exercício.
§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
OAB
 
Tributário
 
Aula 
18
 
Administração tributaria
 
Atividade do poder publico voltada para a fiscalização e arrecadação tributaria
 
Almeja garantir o cumprimento pela sociedade da legislação tributaria
 
No caso de descumprimento, executa atos de cobrança coativ
a.
 
Atenção aos princípios constitucionais tributários: legalidade, supremacia do interesse publico e sua 
indisponibilidade, impessoalidade, presunção relativa de validade dos atos praticados pelos servidores 
públicos; presunção relativa de veracidade dos f
atos alegados pelos servidores públicos; 
razoabilidade e proporcionalidade.
 
1.
 
Adequação entre o meio empregado e o fim almejado
 
2.
 
Exigibilidade, sendo o meio escolhido o menos gravoso.
 
3.
 
Proporcionalidade em sentido estrito: vantagens devem superar as desvantage
ns. 
 
 
Atuação da administração tributaria (194 a 208, CTN)
 
1.
 
Procedimentos fiscalizatórios adequados
 
2.
 
Cobrança judicial de valores inscritos em divida ativa
 
3.
 
Fiscalização da regularidade fiscal do contribuinte
 
Art. 194. A legislação tributária, observado o dis
posto nesta Lei, regulará, em 
caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se 
tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de 
fiscalização da sua aplicação.
 
Parágrafo único. A legislação a que s
e refere este artigo aplica
-
se às pessoas 
naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade 
tributária ou de isenção de caráter pessoal.
 
Fiscalização: se materializa em atos de verificação do cumprimento das obrigações tribut
aria.
 
Deve de exibição dos documentos
 
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer 
disposiçõeslegais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, 
livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciai
s ou fiscais, dos 
comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi
-
los.
 
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os 
comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra 
a p
rescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
 
Art. 197 
–
 
obrigação de prestar informações, salvo as informações 
sigilosas.
 
Art. 198 
–
 
vedada a divulgação de informação pelo fisco, 
obtida
 
em 
razão
 
do oficio, 
salvo.
 
-
 
quando 
há requisição judicial ou solicitado por outro órgão da administração 
para 
a
p
urar infrações 
(art. 198, §1° CTN) ou na troca de informação entre entidades impositora (art. 198, § 3° CTN), devendo 
OAB 
Tributário 
Aula 18 
Administração tributaria 
Atividade do poder publico voltada para a fiscalização e arrecadação tributaria 
Almeja garantir o cumprimento pela sociedade da legislação tributaria 
No caso de descumprimento, executa atos de cobrança coativa. 
Atenção aos princípios constitucionais tributários: legalidade, supremacia do interesse publico e sua 
indisponibilidade, impessoalidade, presunção relativa de validade dos atos praticados pelos servidores 
públicos; presunção relativa de veracidade dos fatos alegados pelos servidores públicos; 
razoabilidade e proporcionalidade. 
1. Adequação entre o meio empregado e o fim almejado 
2. Exigibilidade, sendo o meio escolhido o menos gravoso. 
3. Proporcionalidade em sentido estrito: vantagens devem superar as desvantagens. 
 
Atuação da administração tributaria (194 a 208, CTN) 
1. Procedimentos fiscalizatórios adequados 
2. Cobrança judicial de valores inscritos em divida ativa 
3. Fiscalização da regularidade fiscal do contribuinte 
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em 
caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se 
tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de 
fiscalização da sua aplicação. 
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas 
naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade 
tributária ou de isenção de caráter pessoal. 
Fiscalização: se materializa em atos de verificação do cumprimento das obrigações tributaria. 
Deve de exibição dos documentos 
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer 
disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, 
livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos 
comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. 
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os 
comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra 
a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram. 
Art. 197 – obrigação de prestar informações, salvo as informações sigilosas. 
Art. 198 – vedada a divulgação de informação pelo fisco, obtida em razão do oficio, salvo. 
- quando há requisição judicial ou solicitado por outro órgão da administração para apurar infrações 
(art. 198, §1° CTN) ou na troca de informação entre entidades impositora (art. 198, § 3° CTN), devendo

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