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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Resenha Crítica de Caso Robson Rabelo Rangel Trabalho da disciplina PLANEJAMENTO ESTRAT. DE MARKETING DIGITAL (NPG11353529234) 9001 Tutor: JANAINA DE CARVALHO AGUIA Itapipoca 2020 http://portal.estacio.br/ 2 A Coca-Cola no Facebook Referência: DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. A Coca-Cola no Facebook. Harvard Business School, Maio de 2011. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS686/Biblioteca _48664/Biblioteca_48664.pdf. Acesso em: 04 de maio de 2020. O artigo apresenta estratégias de posicionamento de algumas das maiores marcas do mundo junto aos seus consumidores. No início da era das mídias sociais, algumas empresas notaram pioneiramente que era possível construir e estreitar relacionamentos, além de atrair novos consumidores, através das comunidades digitais. Mas, apesar de possuir o mesmo objetivo, as empresas escolhiam caminhos diferentes para abordar seus consumidores e convencê-los a se apresentar como “fãs” de seus produtos. Um exemplo interessante seria os posicionamentos da Coca-Cola e da Mentos frente a um vídeo postado em meados de 2006. O vídeo apresentava dois rapazes produzindo “gêiseres” com garrafas de 2 litros de Coca-Cola e pastilhas mastigáveis de Mentos. Em um primeiro momento, a Coca-Cola percebeu a viralização do vídeo como um problema, enquanto a Mentos entrou em contato com os rapazes e ofereceu patrocínio para as “brincadeiras”. A Mentos calculou que obteve o equivalente a U$10 milhões em publicidade após nove dias de publicação do vídeo, que gerou milhares de imitadores ao redor do mundo. Mesmo com receio, a Coca-Cola obteve um aumento de 5 a 10% nas vendas de garrafas de 2 litros e um aumento de 27% no tráfego do seu site. A Mentos obteve 15% no aumento de receita em relação ao ano anterior. Outro exemplo seria o da Starbucks, que recorreu às mídias sociais quando começou a apresentar seu primeiro declínio de receita e avaliação na bolsa de valores. A empresa desenvolveu um site que convidava os clientes a contribuir com ideias para acabar com as dificuldades enfrentadas. Os clientes postavam suas ideias e outras pessoas podiam comentar e dar votos positivos ou negativos. Essa 3 estratégia gerou muito engajamento e, junto a outras que a sucederam, ajudou a Starbucks a se tornar a maior marca na rede social Facebook. Ela perdeu o posto 4 meses depois para a Coca-Cola, mas ambas continuaram a lutar lado a lado o maior número de fãs pelo resto de 2010. A Coca-Cola possuía muitas páginas criadas e administradas por fãs, o que gerava muito engajamento sem que a empresa precisasse se envolver diretamente e, apesar de ver tudo isso com uma potencial ameaça, decidiu não interferir nos domínios e conteúdos gerados pelos fãs. Ao contrário, optou por se aproximar dos principais e fortalecer a rede. Em 2011, essas duas empresas possuíam as duas maiores presenças de marcas no Facebook (Starbucks: 21,8 milhões e Coca-Cola: 19,2 milhões de fãs). Mas seus respectivos fãs às seguiam por motivos absolutamente diferentes. A Starbucks era seguida porque realizava promoções em suas mídias. Já a Coca-Cola optou por não realizar esse tipo de “barganha” em troca do “curtir” dos fãs, pois acreditava que não era isso o que eles almejavam em suas páginas, afinal, elas haviam sido criadas pelos próprios.
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