Buscar

Esquistossomose: Agente, Transmissão e Patogenia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Esquistossomose
Schistossoma mansoni
Esquistossomose
Agente etiológico
Filo: Platyhelminthes
Classe: Trematoda
Familia: Schistosomatidae
Espécie: Schistosoma mansoni
Esquistossomose
	Causada por vermes do gênero Schistosoma,
	Parasitam as veias do homem e de outros animais 
	Espécies: 
	S. haematobium (África e no Mediterrâneo)
	S. japonicum (sudeste asiático) 
	S. mansoni (países americanos, como o Brasil)
	Apresenta sexo separado
	1cm de comprimento
Esquistossomose mansônica
	Infecção causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni
	Encontrado principalmente:
	Brasil, Venezuela, Suriname, África, Arábia e ilhas do Caribe
	Brasil - maior prevalência:
	Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Alagoas e Bahia
Schistosoma mansoni
	Separação de sexo
	Presença de duas ventosas
	Sobrevida: 5 a 15 anos
	Hospedeiro definitivo: homem (ciclo sexuado)
	Hospedeiro intermediário: molusco da família Planorbidae e do gênero Biomphalaria (ciclo assexuado)
	Brasil:
	Biomphalaria glabrata (mais comum)
	Biomphalaria straminea 
	Biomphalaria tenagophila 
Schistosoma mansoni
Mosfologia e habitat
Apresenta várias formas e 
diferentes hábitats, 
dependendo da fase biológica
Vermes adultos
Ovos
Miracídeo
Esporocisto
Cercária 
Verme adulto
Localização: 
	Dentro dos vasos do sistema porta
Após a maturacão sexual, migram para os ramos da veia mesentérica inferior, principalmente na altura da parede intestinal do plexo hemorroidário
 Onde se acasalam e as fêmeas iniciam a postura dos ovos (300 a 400 ovos/dia)
Macho
	1cm
	Apresenta canal ginecóforo (fenda), onde permanece a fêmea
Fêmea 
	1,5cm
Tanto macho como fêmea possuem ventosa oral e ventral
89.bin
OVO - Nas fezes ou presos na mucosa intestinal ou no tecido hepático
150µm comp./ 60 de larg.
Formato oval
Miracídio visível pela transparência da casca.
 Espículo voltado para trás 
Ovos
	30 a 50% dos ovos atravessam a parede do intestino, sendo eliminados pelas fezes, os outros são retidos e migram para o fígado
	Havendo hipertensão portal e circulação colateral os ovos são carreados para os pulmões e outros órgãos
	Penetração da cercária eliminação de ovos pelas fezes = 35 a 60 dias
MIRACÍDIO
Dentro dos ovos maduros
Forma cilíndrica;
180µm comp./64µm larg.
Ciliado
Depois de eclodirem nadam ativamente
Não encontrando o caramujo do gênero Biomphalaria (hospedeiro intermediário) morrem em 24 horas.
ESPOROCISTO
	
Transmissão do miracídio em esporocisto  primeiras 48 horas após a penetração no caramujo
Interior do esporocisto:
	 ocorre o complicado processo de formação de cercárias. 
CERCÁRIAS
500 micrômetros - calda bifurcada
Ventosas  fixa-se na pele no processo de penetração
Cauda  movimentação no meio líquido, se perde no processo 	de penetração. 
TRANSMISSÃO
 Penetração das cercarias na pele e mucosa
CERCÁRIAS - maior quantidade e atividade entre 10 e 16 h (luz solar e calor mais intensos)
LOCAIS DE TRANSMISSÃO:
 Valas de irrigação de horta, açudes, pequenos córregos. 
PATOGENIA 
Está ligada a vários fatores : 
Cepa do parasita
Carga parasitária adquirida
Idade
Estado nutricional
Resposta imunitária da pessoa 
 
Formas clínicas
	Parasitose sistêmica que pode acometer vários órgãos durante suas fases, mas que apresenta uma predileção pelo sistema porta do fígado
	Classificada:
	Forma aguda
	Forma crônica
Patogenia apresenta as seguintes fases:
Fase cutânea - dermatite cercariana
Fase intestinal - granulomas nas paredes do reto e sigmóide
Fase hepática - granulomas no tecido hepático
CERCÁRIAS
Dermatite cercariana ( dermatite do nadador ) 
Sensação de comichão
Erupção urticariforme
Eritema
Pequenas pápulas
Dor
Mais intensa nas reinfecções (hipersensibilidade).
Dermatite cercariana
ESQUISTOSSÔMULOS
	3 dias após a penetração as cercarias são levados aos pulmões
2ª semana após a infecção podem ser encontrados nos vasos do fígado
Posteriormente no sistema porta intra hepático. 
Nessa fase pode haver : 
Linfadenia generalizada
Febre
Aumento do baço
Sintomas pulmonares.
Grande número podem provocar:
Hemorragias, 
Edemas da sub mucosa, fenômenos degenerativos, formação ulcerativas pequenas.
Ovos que atingem o fígado causam alterações mais importantes.
OVOS
ESQUISTOSSOMOSE AGUDA 
Aparece em torno de 50 dias e dura até cerca de 120 dias após a infecção;
Enterocolite aguda;
No fígado : formação de granulomas;
Fase aguda : febre, sudorese, calafrios, emagrecimento, alergias, diarréias, cólicas, hepato esplenomegalia morte ou evoluir para fase crônica. 
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
	Forma intestinal
	Coincide com a eliminação de ovos nas fezes
	O paciente apresenta manifestações digestivas
	Surto de diarréia intercalados por períodos de constipação
	Forma hepatointestinal
	Mesmo quadro clínico
	Exame físico: aumento do fígado
	Forma hepatoesplênica
	Apresenta complicação mais importante – fibrose periportal e a hipertensão portal
	Desenvolve-se 10 a 15 anos após a infecção inicial
	Acomete 8,5 a 10% da população esquistossomótica
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
Apresenta grande variações clínicas :
 INTESTINO: Diarréia, dor, tumoração - grande nº de ovos em determinado ponto
FÍGADO :
	Formação de granuloma, fígado aumentado
ESPLENOMEGALIA 
VARIZES EXOFAGIANAS - podem romper-se provocando hemorragias
ASCITE (barriga d `água )
Diagnóstico
	Quadro clínico
	História epidemiológica
	Deve-se pesquisar se houve contato recente com água doce em área endêmica na presença de caramujo
 DIAGNÓSTICO
PARASITOLÓGICO – muito eficiente
encontro de ovos nas fezes 	ou tecidos do paciente
BIOPSIA OU RASPAGEM DA MUCOSA RETAL 
MÉTODO INDIRETO - imunológico
Reação intradermorreação (coletivo)
Fixação de complemento
Hemaglutinação indireta
Radioimunoensaio
Imunofluorescência indireta
Imunoenzimático(ELIZA) melhores métodos
 
Tratamento quimioterápico
Existem drogas eficientes
Devem ser usadas com criterios e por médicos experientes
Aplicadas o mais precocemente possível
Oxamniquine e Praziquantel
Efeitos colaterais: tonturas, náuseas, vômitos, cefaléia, sonolência. 
Contra-indicações:
	História prévia de convulsões, gravidez, debilidade física grave. 
Importância do tratamento: diminuir a carga parasitária dos pacientes, impedir a evolução para formas graves. 
EPIDEMIOLOGIA
	Introdução no Brasil  escravos africanos que traziam consigo o parasita.
	Presença do HI (molusco) permitiu a instalação da espécie no território brasileiro.
	Focos primitivos na região canavieira do nordeste com movimentos migratórios a doença se expandiu para outras regiões. 
 
	
Distribuição Geográfica da Esquistossomose Mansônica no Brasil 
(Desenho: Carlos Fernandes, 1999)
FATORES LIGADOS À PRESENÇA E EXPANSÃO 
1- Clima de país tropical
2-Altas temperaturas e luminosidades intensas estimulam 
Multiplicação de microalgas, que são alimentos dos moluscos
Eclosão de miracídio e penetração no molusco
Evolução das formas parasitárias no molusco
Emergência e penetração de cercarias
 
CONDIÇÃO FUNDAMENTAL PARA UM FOCO DE TRANSMISSÃO :
Contaminação do criadouro de caramujos susceptíveis com fezes contendo ovos viáveis.
 
	FATORES MAIS IMPORTANTES DO PROBLEMA DE EXPANSÃO DA DOENÇA 
          
Migrações internas
Presença de caramujo transmissor
Educação sanitária precária
Ausência de infra-estrutura sanitária
	
  PROFILAXIA
Tratamento da população
Saneamento básico
Combate aos caramujos transmissores
Produtos cercaricidas de uso tópicos
Hospedeiro intermediário do S. mansoni no Brasil:
FILO Mollusca
CLASSE Gastropoda (Grego: Gaster=ventre+podos=pé)
SUBCLASSE Pulmonata
ORDEM Basommatophora
FAMILIA Planorbidae
GÊNERO Biomphalaria
ESPÉCIES 
B.glabrata
B. Straminea
B. tenagophila
 
 HABITAT DE PREFERENCIA
Água doce, parada ou pouco corrente
Microflorarica
Bastante matéria orgânica
Boa insolação
Temp.média da água 20/26 graus centígrados
PH neutro tendendo a alcalino
Salinidade abaixo de 3/1000
Pouca turbidez
Leito raso, lodoso
 ALIMENTAÇÃO	
Folhas, algas, bactérias, lodo
Excrementos de outros animais
CICLO BIOLÓGICO 
30 dias atinge a maturidade sexual e ovipõe
7 dias após a postura - eclosão dos novos caramujos 
 
CONTROLE E COMBATE 
	Controle biológico
	Substancias química 
	Moluscicidas de origem química: Niclosamida ou Bayluscid. 
	alterações no ecosistema aquático
	tóxico para inúmeros peixes, larvas de insetos e fitoplâncton, etc.
MODIFICAÇÃO NOS CRIADOUROS:
	 Erradicação de plantas aquáticas
	Aumento da velocidade da corrente aquática
	Drenagem de alagadiços
CONTROLE BIOLÓGICO:
	Aves, peixes, insetos, caramujos predadores.

Continue navegando