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Avaliação dos procedimentos realizados por cirurgiões-dentistas da região de Cascavel-PR visando ao controle da biossegurança CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA CAMPUS SANTARÉM CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA CAMPUS SANTARÉM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOCENTE: WANESSA WILLERS DISCIPLINA:MICROBIOLOGIA ORAL DISCENTES: Bianca Sarmento Lima Camila Peres Ramos Camila de Oliveira Milanski Emilly Thamires Pinheiro dos Santos Felipe Joaquim Araújo Rios Moreira Fernanda Costa da Cruz Luis Guilherme de Araújo Ribeiro Marcos Junio Correa de Almeida Sumário Introdução; Metodologia; Métodos de controle de infecção (solução desinfetante); Medidas de proteção individual (CD); Controle de Esterilização de Instrumentais; Uso de Proteção para Auxiliares; Controle de Materiais Perfurocortantes; Proteção de Películas Radiográficas; Discussão; Conclusão. Introdução Devido o grande número de doenças infecciosas e o fato do consultório odontológico ser um ambiente extremamente propicio ao contagio, é necessário a intensificação da preocupação com a biossegurança, ou seja, adotar procedimentos padronizados com o intuito de proteger o paciente, os profissionais e equipe, reduzindo assim o risco de contaminação destes. O desenvolvimento de infecções está diretamente ligado a alguns fatores, tais como: quantidade de microrganismos presentes, a virulência, o caráter invasivo, a suscetibilidade do hospedeiro e a exposição a veículos de transmissão como: sangue e saliva. Neste sentido, a maior fonte de contaminação encontra-se nos instrumentais odontológicos esterilizados inadequadamente e na manipulação de filmes radiográficos intraorais, e os locais são: cuspideira, caneta de alta rotação e caixa de revelação de raio-x. A biossegurança mostra-se como fator imprescindível para a redução e controle de infecções, e mesmo com o conhecimento técnico a respeito desta necessidade, há muitos cirurgiões-dentistas que não aplicam de maneira adequada. Para produzir a pesquisa, foi elaborado um questionário contendo perguntas com respostas de múltipla escolha sobre metodologias e presença de esterilização e desinfecção, barreiras técnicas de proteção da equipe de profissionais e barreiras de proteção indiretas assim como os procedimentos de rotina realizados nos consultórios. A lista de profissionais para a pesquisa foi pelo Conselho Regional de Odontologia do Paraná e a seleção foi realizada de forma aleatória. Os questionários foram entregues em mãos e recolhidos lacrados de modo a manter a identidade do participante preservada. METODOLOGIA Métodos de controle de infecção (solução desinfetante) Álcool 70° (88% usam sempre, 5% ás vezes, 7% nunca); Hipoclorito de Sódio (42% usam sempre, 41% ás vezes, 17% nunca); Glutaraldeído (42% usam sempre, 37% ás vezes, 21% nunca); Luvas Grossas(Borracha) (61% usam sempre, 27% ás vezes, 12% nunca). Medidas de proteção individual (CD) Vacina contra Hepatite B (96% tomaram vacina, 4% não tomaram); Máscara, Gorro e Óculos (86% usam sempre, 14% ás vezes); Uso do Jaleco em Atendimento (96% usam sempre, 2% ás vezes, 2% nunca); Troca de Luvas por Atendimento (98% usam sempre, 2% ás vezes); Fonte: https://www-dentalspeed-com.s3.amazonaws.com/blog/Texto_EPI.png Controle de Esterilização de Instrumentais Todos os instrumentais contaminados (98% usam sempre, 2% ás vezes); Brocas a cada paciente (76% usam sempre, 24% ás vezes); Uso de Autoclave (98% usam sempre, 2% nunca); Uso de Estufa (10% usam sempre, 12% ás vezes, 78% nunca). Uso de Proteção para Auxiliares Paramentação Individual (76% usam sempre, 24% ás vezes); Troca de Luvas por Atendimento (93% usam sempre, 7% ás vezes); Luvas Grossas(Borracha) (83% usam sempre, 13% ás vezes, 4% nunca); Vacina contra Hepatite B (75% tomara vacina, 25% não tomaram). Controle de Materiais Perfurocortantes 96% descartam em recipientes adequados; 4% somente ás vezes utilizam recipientes adequados. Proteção de Películas Radiográficas Encapar com Papel Filme (22% usam sempre, 39% ás vezes, 39% nunca); Desinfecção de Posicionadores (88% usam sempre, 5% ás vezes, 7% nunca). Discussão A execução da Biossegurança em Odontologia abrange mais conhecimento, responsabilidade, determinação, organização e disciplina do que raciocínios relevantes e técnicas difíceis de serem aprendidas ou realizadas Os resultados adquiridos no presente trabalho apresentam que, de um forma geral, os cirurgiões-dentistas optam por medidas de biossegurança em seus consultórios na ato diária. Alguns requisitos adquiriram destaques por mostrarem números significativos próximos a totalidade, são eles: o uso de Álcool 70° como solução antisséptico a vacinação contra hepatite B, uso de jaleco e Epi´s, a troca de luva por pacientes e o descarte correto de materiais perfurocortantes. Conclusão O risco iminente de infecção dentro de um consultório odontológico remete a uma preocupação maior quanto a medidas de biossegurança, de acordo com a pesquisa realizada, muito embora os profissionais da região de Cascavel-PR estejam adotando medidas preventivas, ainda há de se considerar que existem falhas no processo de controle, seja por negligencia profissional ou por dificuldades de implantar métodos eficazes de acordo com a literatura.
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