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Resumo - Vigilância Epidemiológica

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Vigilância Epidemiológica
· O que é? 
· Lei do SUS
· Histórico
· Propósitos da VE
· Funções da VE
· Tipos de dados
· Fontes de dados
· Roteiro de investigação em VE
· Sistemas da VE
· Componentes do SNVE
01. O que é SNVE? 
O SNVE cuida e controla tudo aquilo que interfere no processo saúde-doença. A vigilância está relacionada às práticas de atenção e promoção da saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças. O SNVE aborda diferentes temas, tais como política e planejamento, territorialização, epidemiologia, processo saúde-doença, condições de vida e situação de saúde das populações, ambiente e saúde e processo de trabalho. Cada país possui a sua vigilância, e a OMS cuida e regulariza a VE no mundo todo.
02. Lei do SUS:
O SNVE está previsto pela lei 8080/90, conhecida como a “lei do SUS”. Essa lei determina a vigilância epidemiológica como um “conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças e agravos.” Ela determina ainda que a investigação epidemiológica é uma atividade obrigatória de todo sistema local, ou seja, cada munícipio deve possuir o seu grupo de vigilância, ou, quando muito pequeno, deve integrar a vigilância do centro urbano mais próximo. 
03. Histórico:
* No final da idade média a vigilância era associada aos conceitos de quarentena e isolamento (cordão sanitário)
* Nos séculos XIX e XX ocorreu um estímulo para investigação de campo das doenças que eram mais incidentes. Surgiram novas medidas de controle (vacinação, controle de vetor, saneamento básico, etc) e iniciou-se a vigilância médica. 
* Na década de 50 iniciou-se a prática de acompanhamento sistemático das doenças na comunidade e surgiram novas medidas de controle de dados. 
* Na déc. de 60 a OMS começou a promover programas de erradicação de doenças
* Em 1975, no Brasil, teve a criação do SNVE
04. Propósitos da VE:
* Fornecer orientação técnica permanente para os responsáveis pela decisão e execução de ações de controle de doenças e agravos.
* Tornar disponíveis informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças ou agravos, bem como dos seus fatores condicionantes
* Planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, e também normatização de atividades técnicas correlatas.
05. Funções do SNVE:
· Coleta de dados (unidades de saúde local)
· Processamento de dados coletados;
· Análise e interpretação dos dados processados;
· Recomendação das medidas de controle apropriadas;
· Promoção das ações de controle indicadas;
· Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas (verificar incidência e prevalência)
· Divulgação de informações pertinentes.
06. Tipos de dados coletados:
- Dados demográficos, socioeconômicos e ambientais: número de habitantes e características de sua distribuição, condições de saneamento, climáticas. Dinâmica populacional e condições gerais de vida.
- Dados de morbidade: notificação de casos e surtos, de produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, de investigação epidemiológica, de busca ativa de casos
- Dados de mortalidade: Declarações de óbitos, processadas pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade.
- Notificação de surtos e epidemias
07. Fonte de dados:
· Notificações: comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão. Quem faz: Laboratórios; Imprensa e População; Hospitais; UPAS; Postos de saúde; etc. Se houver uma suspeita de caso a vigilância já deve ser comunicada. Deve ser realizada a notificação negativa para informar a vigilância que NÃO houve casos de determinada doença naquele local em determinado período. 
· Investigação de campo: observação de fatos e fenômenos, coletando dados sobre eles e posteriormente analisando os dados
· Sistema sentinela: unidade sentinela (centro de saúde que fica atento a novos casos de doença) ou evento sentinela (novos casos de doenças)
08. Roteiro de investigação:
· Identificação do caso e do paciente (evento sentinela)
· Realização e análise de exames para confirmação da suspeita (diagnóstico)
· Verificação de data, local, e como ocorreu a exposição a doença
· Verificar fatores ambientais
· Verificar fatores de trabalho
· Buscar a fonte da infecção
· Determinar a extensão da área de risco (abrangência da infecção)
· Análise dos dados coletados
· Medidas de controle e prevenção
09. Sistemas que auxiliam a VE:
· SINAN (Sistema de informação de agravos de notificação): Foi criado em 1993. É um serviço obrigatório. Gera boletins de acompanhamento de surtos e agravos (agravos inusitados, casos agregados de doenças que compõem ou não a LBDNC). Fluxo de informações: unidades de saúde, hospitais e outras fontes municipais enviam os dados para a Secretária municipal de saúde; esta envia os dados para a Secretária regional de saúde, que os repassa para a Secretária de saúde do estado; a SSE passa os dados para as Secretárias nacionais. 
· SIM (Sistema de informação de mortalidade): Foi criado em 1975 e informatizado em 1992. Está presente no DATASUS. Apenas após a morte ser informada ao SIM é gerado o atestado de óbito. Funciona como um complemento do SINAN, ajudando a melhorar os seus dados. Permite que seja criada a execução do perfil de mortalidade. Fluxo de informações: Hospital preenche 3 fichas de óbito (1ª é encaminhada para a secretária de saúde; 2ª via é encaminhada para a família levar ao cartório para registro de óbito; 3ª via permanece no hospital). Cartório preenche 3 vias (1ª via e 3ª via são encaminhadas para a secretária de saúde; 2ª via permanece arquivada no cartório)
· SINASC (Sistema de informação de nascidos vivos): Foi criado em 1990. Permite que sejam realizados planejamentos e avaliações em saúde. É um sistema de registro obrigatório. Serve para cálculo de mortalidade infantil e materna. Fluxo de informações: Hospital preenche 3 vias (1ª encaminhada para o órgão de processamento do sistema; 2ª fica com a família para registro do nascimento em cartório; 3ª é encaminhada para a secretária de saúde). Cartório preenche 3 vias (1ª e 3ª via são encaminhadas para a secretária de saúde; 2ª via permanece arquivada no cartório). 
· SIH (Sistema de informações hospitalares): Foi criado em 1980. Reúne informações de cerca de 70% dos internamentos hospitalares realizados no país. É uma grande fonte das enfermidades que requerem internação, constituindo-se importante fonte de dados para o conhecimento da situação de saúde e para a gestão de serviços. Fluxo de informações: paciente é examinado -> Laudo é encaminhado para o órgão emissor -> Órgão emissor emite e encaminha via para hospital -> Hospital digita e encaminha via para Secretária municipal de saúde -> SMS encaminha critica, analisa, glosa e encaminha via para Secretária estadual de saúde -> SES critica, analisa, glosa e encaminha via para Ministério da saúde. SIH tem a finalidade de propiciar a elaboração de alguns indicadores de avaliação de desempenho de unidades. É de extrema importância, para o conhecimento do perfil dos atendimentos na rede hospitalar. 
· SIAB (Sistema de informações da atenção básica): Foi criado em 1998. São as fichas que estruturam o trabalho das EAB que formam os bancos de dados do SIAB, essas fichas são utilizadas para realizar o cadastramento, acompanhamento domiciliar e para o registro de atividades, procedimentos e notificações das pessoas englobadas no território das EAB. Após registradas as informações o SIAB se torna uma fonte rica de dados que abarca informações importantes e abrangentes na área da saúde que além de servir para auxiliar as EAB em seu processo de trabalho, serve também como fonte para vários tipos de pesquisas, para os órgãos governamentais, para as comunidades acadêmicas das áreas de enfermagem, medicina entre outros que utilizam tais dados a fim de compor pesquisas nas áreas de saúdecoletiva.
010. Componentes do SNVE:
· Nível Nacional - Ministério da saúde, conselho nacional de saúde;
· Nível Estadual - Secretarias estaduais de saúde e conselhos estaduais de saúde;
· Nível Municipal - Secretarias municipais de saúde e conselhos municipais de saúde;
· Nível Local - Unidades de saúde, laboratórios, outros (escolas, agremiações, igrejas, etc).
SNVE
SISNAN
SIM
SINASC
SIH
SIAB

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