Avaliação Final_O CDC e Sua Aplicação Nos Negócios Imobiliários

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O CDC e Sua Aplicação Nos Negócios Imobiliários
Aluno (a): JANAINA DE OLIVEIRA MAIA	
Data: 04/05/2020
Avaliação de Pesquisa 01
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1) Qual a importância do CDC para a sociedade brasileira?
A importância do Código de Defesa do Consumidor para o Direito das Obrigações. O Código de Defesa do Consumidor (CDC), de 11 de setembro de 1990, abalou o Direito Privado no Brasil, alterando as bases do Direito das Obrigações e tendo imediata influência sobre todo o campo negocial.
2) Quais os principais direitos criados pelo CDC?
1. Proteção da vida e da saúde
2. Educação para o consumo
3. Liberdade de escolha de produtos e serviços
4. Informação
5. Proteção contra publicidade enganosa e abusive
6. Proteção contratual
7. Indenização
8. Acesso à Justiça
9. Facilitação da defesa dos seus direitos
10. Qualidade dos serviços públicos
3) O que é autonomia privada e qual sua importância na sociedade?
O princípio da autonomia privada é um princípio jurídico que garante às partes o poder de manifestar a própria vontade, estabelecendo o conteúdo e a disciplina das relações jurídicas de que participam.
4) Quantos são e onde estão localizados os conceitos de consumidor previstos na Lei 8.078/90?
São dois conceitos:
R. N o A rt . 6° São sit ad os os d ireit os d os consumid ores , em um t ot al d e 8. Já nos art igos 3°, parágra f o s 1 ° e 2° , bem como os art igos 2°, 17° e 29° são d ad as a conceit uação d e consumidor. 
5) Qual a importância do princípio da transparência e quais as consequências de sua violação por parte do fornecedor?
R. Pelo princípio d a transparência, art . 6°, I I I , da L ei 8078/90, assegura-se ao consumidor a p l e n a c i ê n c i a da exata extensão d as obrigações assumidas perante o fornecedor. Assim, deve o fornecedor transmitir efetivamente ao consumidor todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o produto ou serviço, d e maneira clara, correta e precisa. 
Em casos de flagrante violação d o princípio da identificação da publicidade o controle pode ser feito no caso concreto por meio d a imposição ao fornecedor que identifique a publicidade e/ou pela condenação à realização d e contrapropaganda ou outra medida que se mostre ad ao caso, tendo em vista a ausência d e outras sanções específicas no C D C.
6) Se a lei proíbe que um contrato de locação tenha como uma de suas cláusulas o pagamento de aluguel em moeda estrangeira, como solucionar esse problema mantendo o contrato, já que o locatário precisa de um teto para morar?
Nas locações redidenciais, é livre a convenção do aluguel quanto ao preço, periodicidade e indexador de reajustamento, contudo, resta proibida sua vinculação à variação do salario mínimo, variação cambial ou moeda estrangeira (art. 85 da Lei 8.245/911). Assim, podemos destacar que o aluguel não precisa, necessariamente, ser pagp em dinheiro, sendo perfeitamente possívela sua quitação mediante a prestação de serviços, entre outras possibilidades, uma ve que a convenção é livre, desde que respeitadas as proibições legais. Pode então ser revertido para a este tipo de pagamento se for o caso.
7) A inversão dos ônus da prova é uma regra no sistema protetivo criado pelo CDC?
Sim neste caso, de acordo como Art. 6 São direitos básicos do consumidor (...)
VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do onus da prova, a seu favor no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hiossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiencias (...).
8) O que pode ocorrer caso o fornecedor não esclareça, de modo completo e adequado, o consumidor com quem contrata, mormente, a partir dos direitos previstos no artigo 6.º do CDC?
Havendo violação do diposto no art. 6 do cdc, no tange aos direitos do consumidor, poderá o forncedor responder pela reparação dos danos materiais e morais causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, sobretudo se, ao compeli-lo à prestações desproporcionais, viola direitos básicos previstos no Código de Defesa do Consumidor.
9) Qual a amplitude do dever de segurança imposto aos fornecedores de produtos e serviços?
A rt . 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência d e culpa, pela reparação d os d anos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação 
ou acondicionamento d seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 
Assim, verificamos que os responsáveis são o fabricante, o produtor, o construtor e o importador, independentemente de culpa. Estes deverão responder pela reparação dos danos causados aos consumidores pelos defeitos de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos e pelas informações insuficientes ou inadequadas sobre a utilização e riscos.
 
10) Qual o prazo concedido pelo ordenamento jurídico para que o consumidor que é vítima de acidente de consumo possa ajuizar ação indenizatória?
 5 anos para não prescrever.
11) Qual o prazo concedido pelo ordenamento jurídico para que o consumidor que é vítima de acidente de consumo possa ajuizar ação indenizatória?
5 anos para não prescrever.
12) O fornecedor está obrigado a garantir a qualidade dos produtos que vende. Caso desconheça o problema, ainda sim assume essa obrigação?
R. O fornecedor de produtos e serviços deve ser responsável pelos produtos e serviços que são objetos de sua atividade nas relações d e consumo. De acordo com A rt. 12: 
A rt . 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência d e culpa, pela reparação dos d anos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação 
ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 	 	
13) Cite pelo menos quatro situações em que se manifesta a preocupação do legislador com a proteção do consumidor.
R. A preocupação central do Código de Defesa do Consumidor é a de proporcionar o equilíbrio na relação de consumo, a partir do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor, estabelecendo uma série de normas protetivas que buscam equilibrar a relação d e consumo. 
Uma das mais importantes finalidades do Código de Defesa do Consumidor é a prevalência da boa -f é objetiva, a fim de evitar que o fornecedor abuse d e sua preponderância técnica, jurídica e econômica, 
impondo ao consumidor condições injustas de contratação. N esse contexto, a vedação à práticas abusivas assume especial relevância, sendo notável a preocupação do legislador em tutelar o consumidor antes, durante e depois do estabelecimento da relação contratual d e consumo.
A efetivação de uma prática abusiva por parte do fornecedor é um ato ilícito, e, assim, nulo d e pleno 
direito, sujeitando -o às sanções e indenizações cabíveis. 
 
Algumas infrações d as normas d e defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções ad ministrativas, sem prejuízo d as d e natureza civil, penal e d as definidas em normas específicas 
 
I - multa; 
II - apreensão do produto; 
 III - inutilização d o produto; 
 I V - cassação d o registro do produto junto ao órgão competente; 
 V - proibiçãod e fabricação do produto; 
 
14) O consumidor merece realmente ser tão protegido pelo legislador? Explique.
Sim, pois em grande parte das relações verificamos uma grande disparidade entre consumidor e fornecedor, onde o segundo acaba tendo grande poder de negociação e barganha em suas mão , além de poder contar com um grande corpo jurídico em detrimento dos consumidores. É o que chamamos de hipossuficiencia. 
 
 
Avaliação de Pesquisa 01: O CDC e Sua Aplicação Nos Negócios Imobiliários