Buscar

2- Anatomia e biomecânica do assoalho pélvico e pelve

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia e biomecânica do 
assoalho pélvico e pelve 
Profa Ana Eulina Araújo
Dimensões da pelve óssea
• PELVE MAIOR/PELVE FALSA/ANATOMICA:
• Porção integrante da cavidade abdominal
• PELVE MENOR/VERDADEIRA/OBSTÉTRICA:
• Estreito superior
• Estreito médio
• Estreito inferior
Fonte: Google imagem
Dimensões da pelve óssea
1. Pelve Maior: lateralmente limitada
pelos ílios e incompleta ventral e
dorsalmente
2. Pelve Menor: Mais completa do
que a pelve maior, limitada pelas
circunferência superior e inferior
Lemos, 2014
Três diâmetros principais:
1. Anteroposterior (conjugado anatômico): Estende-se do
ângulo sacrovertebral até a sínfise púbica (aprox. 11 cm)
2. Transverso: Estende-se pela maior largura da abertura
superior, no meio da linha terminal para o mesmo ponto do
lado oposto (aprox. 13,5 cm na mulher)
3. Oblíquo: Eminência iliopectínea de uma lado da articulação
sacroilíaca do lado oposto (aprox. 12,5 cm)
Diâmetros da pelve maior
Lemos, 2014
Diâmetros da pelve maior
1. Anteroposterior
(conjugado anatômico)
2. Transverso
3. Oblíquo
Lemos, 2014
Diâmetros da pelve menor
Vista superior Vista medial
Dalley e Moore, 2006
Diâmetros da pelve
Abertura inferior da pelve
Tortora, 2007
Biomecânica da pelve
Biomecânica da pelve
• Elo entre a coluna vertebral e os membros inferiores:
• O movimento da pelve move as articulações dos quadris e coluna
lombar
• O movimento do quadril causa o movimento pélvico
Biomecânica da pelve
• MM Flexores do Quadril causam inclinação pélvica posterior
• MM abdutores e adutores proporcionam uma inclinação pélvica
• MM rotadores causam rotação pélvica
• A estabilização pélvica na realização do movimento do quadril precisa
ser feita pelos MM abdominais, eretores da espinha, multífidos e
quadrado lombar
Biomecânica da pelve
• Os movimentos das articulações sacroiliacas são pequenos, e em
deslizamento entre as faces articulares
• O movimento entre as articulações sacroilíacas e lombossacras são
acompanhados de um realinhamento da coluna (+ lombar)
• Além da mobilidade entre a coluna e a pelve, existem os movimentos
entre as asas do ilíacas e o sacro:
• Contranutação
• Nutação
Neumann, 2006
Embora independente, podem acontecer 
junto com a anterversão e retroversão 
pélvicas
Contranutação da pelve
• Promotório move-se para cima e 
posteriormente
• Extremidade inferior do sacro e cóccix 
deslocam-se para frente
• Cristas ilíacas separam-se e as 
tuberosidades isquiáticas aproximam-se
• Estreito inferior diminui e o estreito 
superior aumenta
Lemos, 2014
Nutação da pelve
•Promotório desloca-se para baixo e 
para frente
• Área distal do sacro + extremidade 
distal do cóccix deslocam-se 
posteriormente
• Cristas ilíacas se aproximam e as 
tuberosidades isquiáticas se separam
• O estreito superior diminui e o 
inferior aumenta
Lemos, 2014
Anterversão da pelve
•Inclinação pélvica anterior – ocorre na 
articulação coxofemoral em cadeia cinética 
fechada
•As EIAS movem-se em direção anterior e 
inferior, aproximando-se da face anterior do 
fêmur (em torno do eixo transverso das art. do 
quadril) 
•Resulta em flexão do quadril e aumento da 
curvatura fisiológica lombar (extensão)
•Facilita a contranutação
Lemos, 2014
Retroversão da pelve
•As EIPS movem-se posterior e 
inferiormente, aproximando-se da face 
posterior do fêmur a medida que a pelve 
roda para trás em torno do eixo 
transverso das art. do quadril
•Em posição ereta, resulta em extensão 
do quadril e flexão da coluna lombar
•Facilita a nutação
Lemos, 2014
Lemos, 2014
ANTERVERSÃO RETROVERSÃO
Extensores lombares 
Extensores do quadril:
• Glúteo máximo
• Glúteo médio – fibras posteriores
• ísquiostibiais
Flexores do quadril 
1. Iliopsoas
2. Reto femoral
3. Tensor da fáscia lata
Flexores do tronco:
• Reto abdominal
• Oblíquos externos e interno do 
abdome
Obturador externo Piriforme
Glúteo mínimo Quadrado femural
Glúteo médio (fibras anteriores) Obturador interno
Gêmeos superior e inferior
Posição agachada:
• Forte flexão do quadril grande retroversão dos ílios
• Para o equilíbrio dessa posição:
• Necessário flexionar o tronco para frente – provocando
alongamento da musculatura posterior do tronco, e
mantendo o sacro tracionado para trás e para cima
impedindo de acompanhar o ílio
Biomecânica da pelve e quadril
Biomecânica da pelve e quadril
A – Tracionamento posterior do sacro pelos músculos posteriores do tronco e
tracionamento anterior pelo isquio pelos músculos posteriores da coxa na
posição agachada. B – Movimentação do sacro e do ísquio na posição agachada
Posicionamento da pelve
Biomecânica da pelve
Suporte pélvico muscular
Planos
• Superficial
• Médio 
• Profundo
Diafragma urogenital
Diafragma pélvico
Trígono anal
Parte Profunda
Parte Superficial
Parte Subcutânea
M. Esfíncter externo do ânus (EEA)
Trígono anal
M. Esfíncter externo do ânus (EEA)
• Fixação anterior: corpo do períneo
• Fixação posterior: cóccix
• Fixação superior: músculo puborretal
 Pele e fáscia que circundam o ânus 
M. Esfíncter externo do ânus (EEA)
AÇÃO
 Constringe o canal anal durante a 
peristalse, resistindo à defecação
 Sustenta e fixa o corpo perineal e o 
assoalho pélvico
Trígono anal
 Superficiais | Profundos
Trígono urogenital feminino
Trígono urogenital feminino
 Superficiais 
M. TRANSVERSO SUPERFICIAL DO PERÍNEO
Origem: face interna do ramo isquiopúbico e túber
isquiático
Inserção: corpo perineal
Ação: sustenta e fixa o corpo do períneo para sustentar 
as vísceras abdominopélvicas e resistir ao aumento de 
pressão intra-abdominal
Inervação: Ramo do N. pudendo (S2-S4): N. perineal
 Superficiais 
Trígono urogenital feminino
M. BULBOESPONJOSO
Origem: corpo perineal
Inserção: passa de cada lado da parte inferior da 
vagina, circundando o bulbo do vestíbulo e a glândula 
vestibular maior; insere-se no arco púbico e na fáscia
dos corpos cavernosos (clitóris).
Ação: sustenta e fixa o corpo do períneo; constrição do 
óstio vaginal; ereção do clitóris; comprime a glândula 
vestibular maior.
Inervação: Ramo do N. pudendo (S2-S4): N. perineal
Trígono urogenital feminino
 Superficiais M. ISQUIOCAVERNOSO
Origem: face interna do ramo isquiopúbico e túber
isquiático
Inserção: circunda o ramo do clitóris, inserindo-se nas 
faces inferior e medial do ramo e na membrana do 
períneo, medial ao ramo
Ação: mantém a ereção do clitóris mediante 
compressão das veias e impulsão do sangue da raiz para 
o corpo do clitóris
Inervação: Ramo do N. pudendo (S2-S4): N. perineal
 Profundos 
M. TRANSVERSO PROFUNDO DO PERÍNEO
Origem: face interna do ramo isquiopúbico e túber
isquiático
Inserção: fibras passam por trás da vagina para 
encontrar seu antímero e outras estruturas no corpo 
perineal.
Ação: sustenta e fixa o corpo do períneo para 
sustentar as vísceras abdominopélvicas e resistir ao 
aumento de pressão intra-abdominal
Inervação: Ramo do N. pudendo (S2-S4): N. perineal
Trígono urogenital feminino
Trígono urogenital feminino
 Profundos 
M. ESFÍNCTER EXTERNO DA URETRA
•Circunda a uretra superiormente à membrana do períneo
•Algumas fibras também circundam a vagina
Ação: compressão da uretra;
Parte uretrovaginal: comprime a vagina
Inervação: Ramo terminal do N. pudendo (S2-S4): N. Dorsal do clitóris
Trígono urogenital feminino
 Profundos 
LA
C
C
LA
LA
Plano profundo - Diafragma pélvico
Dois grupos:
1- M. Piriforme e M. Obturador interno
2- M. Levantador do ânus e M. Coccígeo
Diafragma pélvico
M. elevador do ânus
• Puborretal (PR)
• Pubococcígeo (PC)
• Iliococcígeo (IC)
C
PC
IL
PR
Diafragma pélvico
M. elevador do ânus
• Puborretal (PR)
• Pubococcígeo (PC)
• Iliococcígeo (IC)
C
IC
PR
PC
Diafragma pélvico
M. Levantador do ânus:
• Puborretal
• Pubococcígeo
• Iliococcígeo
C
IC
PR
PC
• Fixação proximal: corpo do púbis, 
fáscia obturatória, espinha 
isquiática.
• Fixação distal: corpo do períneo,cóccix, corpo anococcígeo, 
paredes da próstata ou vagina, 
reto e canal anal.
C
IC
PR
PC
AÇÃO
• Constrição do reto e da vagina
• Fixação do centro tendíneo do períneo
• Suporta as vísceras pélvicas
• Controle da pressão intra-abdominal
Diafragma pélvico
M. Levantador do ânus:
• Puborretal
• Pubococcígeo
• Iliococcígeo
Diafragma pélvico
M. elevador do ânus
• Puborretal (PR)
• Pubococcígeo (PC)
• Iliococcígeo (IC)
Diafragma pélvico
C
IC
PR
PC
• Fixação proximal: espinha isquiática.
• Fixação distal: extremidade inferior do 
sacro e cóccix.
M. Coccígeo
Póstero-superior ao levantador do ânus
Diafragma pélvico
C
IC
PR
PC
AÇÃO
• Sustenta as vísceras pélvicas
• Puxam o cóccix para frente e suportam 
o cóccix após a defecação ou parto
• Comprimem a parte posterior da 
cavidade pélvica e abertura inferior da 
pelve
M. Coccígeo
Póstero-superior ao levantador do ânus
• Contração dos esfíncteres uretral e anal (AVDs)
Músculos perineais - Funções
Músculos perineais - Funções
• Relaxamento durante a fase de esvaziamento
• Suporte dos órgãos abdominopélvicos
Músculos perineais - Funções
Músculos perineais - Funções
• Estabilidade do tronco (manutenção da posição ereta e postura)
• M. Transverso do abdome*
• M. Glúteo Máximo
Músculos perineais - Funções
• Estabilidade e movimentos do corpo
• Marcha
Músculos perineais - Funções
• Servir de “apoio” para o reto durante a evacuação
• Atuação no parto
Músculos perineais - Funções
• Resistência ao aumento de 
pressão intra-abdominal
• Dinâmica direta com a 
mecânica respiratória
Músculos perineais - Funções
• Ação na atividade sexual – ciclo da 
resposta sexual
• Desordens perineais – disfunções 
sexuais
Músculos perineais - Funções
Anatomia e biomecânica do 
assoalho pélvico e pelve 
Profa Ana Eulina Araújo

Continue navegando