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Casos concretos- Andressa Carvalhaes

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Caso concreto 1 
1- a) Não há fundamento, devido ao princípio da autonomia. 
b) O Princípio da inoponibiliade das exceções pessoais. 
 2- Letra E 
3-letra E 
 
Jurisprudência e Doutrina 
 
Processo- AgInt nos EDcl no REsp 1353875 / SP 
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL 
2011/0177111-0 
AGRAVO INTERNO. DIREITO CAMBIÁRIO. AQUISIÇÃO, EM CONTRATO DE 
DESCONTO BANCÁRIO, DE TÍTULO DE CRÉDITO À ORDEM, DEVIDAMENTE 
ENDOSSADO. INCIDÊNCIA, EM BENEFÍCIO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 
ENDOSSATÁRIA TERCEIRA DE BOA-FÉ, DOS PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS. CRÉDITO 
CAMBIÁRIO, DE NATUREZA ORIGINÁRIA E AUTÔNOMA, QUE SE DESVINCULA DO 
NEGÓCIO SUBJACENTE. ALEGAÇÃO DO DEVEDOR DE TER HAVIDO SUPERVENIENTE 
DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO FUNDAMENTAL. HIPÓTESE QUE NÃO RESULTA EM 
NENHUM PREJUÍZO AO CRÉDITO DE NATUREZA CAMBIAL DO BANCO PORTADOR, EM 
VISTA DOS PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS DA AUTONOMIA DAS OBRIGAÇÕES CAMBIAIS 
E DA INOPONIBILIDADE DE EXCEÇÕES PESSOAIS AOS TERCEIROS DE BOA-FÉ. 
1. A quitação regular de obrigação representada em título de crédito 
é a que ocorre com o resgate da cártula - tem o devedor, pois, o 
poder-dever de exigir daquele que se apresenta como credor cambial a 
entrega do título de crédito (o art. 324 do Código Civil, inclusive, 
dispõe que a entrega do título ao devedor firma a presunção de 
pagamento). (REsp 1236701/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, 
QUARTA TURMA, julgado em 05/11/2015, DJe 23/11/2015) 2. Por um lado, 
o endosso, no interesse do endossatário, tem efeito de cessão de 
crédito, não havendo cogitar de observância da forma necessária à 
cessão civil ordinária de crédito, disciplinada nos arts. 288 e 290 
do Código Civil. Por outro lado, a negociabilidade dos títulos de 
crédito é decorrência do regime jurídico-cambial, que estabelece 
regras que dão à pessoa para quem o crédito é transferido maiores 
garantias do que as do regime civil. 
3. "Com efeito, desde a multicitada e veemente advertência de 
Vivante acerca de que não se deve ser feita investigação jurídica de 
instituto de direito comercial sem se conhecer a fundo a sua função 
econômica, a abalizada doutrina vem, constantemente, lecionando que, 
no exame dos institutos do direito cambiário, não se pode perder de 
vista que é a sua disciplina própria que permite que os títulos de 
crédito circulem, propiciando os inúmeros e extremamente relevantes 
benefícios econômico-sociais almejados pelo legislador". (REsp 
1231856/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado 
em 04/02/2016, DJe 08/03/2016) 4. Agravo interno não provido. 
 
 
O Princípio da autonomia é princípio nuclear dos títulos de créditos. Para 
um bom entendimento sobre este princípio deve-se ter em mente que a emissão 
capítulo 1 • 14 
de um título de crédito (qualquer título de crédito) pressupõe a realização de um 
contrato. O contrato não precisa ser escrito (pode ser verbal), embora a emissão do 
título de crédito deva ser escrito por força do princípio da cartularidade. 
As obrigações decorrentes dos contratos podem se submeter ao princípio da 
acessoriedade e assim, podem ser classificadas conforme forem reciprocamente 
consideradas. Desta maneira, dividem-se em obrigações contratuais principais e 
acessórias. 
Direito Empresarial Aplicado ||- Autora LIDIA DUARTE VIVAS. 
 
Caso concreto 2 
1- a) Fernando Lopes, Luan, Eduarda, Rebeca, Maria e Vitor. 
b) O principal efeito do endosso em preto é fazer com que o título fique nominal e caso 
o portador queira transferi-lo, obrigatoriamente devera faze-lo por endosso. 
 2- Letra C 
Jurisprudência e Doutrina 
AI 140205 AgR / SP - SÃO PAULO 
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI 
Julgamento: 27/06/1995 Órgão Julgador: Primeira Turma 
EMENTA: - Notas promissórias, substitutivas de garantia inicial, mas transferidas ao 
estabelecimento bancário mediante endosso, ajustando-se, assim, a hipótese, na previsão do 
art. 47 do ADCT. Agravo Regimental a que se nega provimento. 
 
O endosso é ato típico do direito cambiário, o que representa que o endosso 
apenas pode ser utilizado para os títulos de crédito. O endosso é o ato pelo qual 
se permite a circulabilidade da letra de câmbio. Assim, o endosso produz, via de 
regra, dois efeitos: transferência da titularidade e assunção da responsabilidade 
cambiária. Em relação à letra de câmbio, aplicam-se as mesmas regras estudadas 
na parte geral dos títulos de crédito no capítulo 1. Cabe ressaltar que, nos ensinamentos de 
Ricardo Negrão, “a letra de câmbio é essencialmente emitida à ordem, 
independentemente de cláusula expressa. É possível, entretanto, a inserção de 
cláusula não à ordem, tornando o título intransmissível por endosso” (NEGRÃO, 
2015, p. 85). 
Direito Empresarial Aplicado ||- Autora LIDIA DUARTE VIVAS. 
 
Caso Concreto 3 
1- a) Tendo em vista o Princípio da autonomia, uma vez que as ações são independentes. 
b) Poderá cobrar de Bianca na qualidade de avalista e de João na qualidade de 
endossante. 
 2- Letra B 
 
Jurisprudência e Doutrina 
RE 69224 / SP - SÃO PAULO 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
Relator(a): Min. AMARAL SANTOS 
Julgamento: 25/05/1971 Órgão Julgador: Primeira Turma 
Ementa 
CAMBIAL. PROTESTO. DIREITO DE REGRESSO. APLICAÇÃO DA LEI N. 2044, ARTS. 32 E 45. SE O 
BENEFICIARIO DE LETRA DE CAMBIO SÓ A RECEBE DO PRÓPRIO SACADOR, TEM ESTE AÇÃO 
CAMBIAL CONTRA O SACADO, UMA VEZ QUE, NA QUALIDADE DE ACEITANTE, CONTINUA 
VINCULADO AO TÍTULO CAMBIARIO, PELO QUAL RESPONDE. O PORTADOR, EMBORA NÃO TIRE 
EM TEMPO UTIL E FORMA REGULAR, O INSTRUMENTO DE PROTESTO, NÃO PERDE DIREITO DE 
REGRESSO CONTRA O ACEITANTE (LEI N. 2044, ART. 32). PELO ACEITE, O SACADO FICA 
CAMBIALMENTE OBRIGADO PARA COM O SACADOR E RESPECTIVOS AVALISTAS (LEI N. 2044, 
ART. 45). O SACADOR, QUE PAGA O BENEFICIARIO, SE COLOCA NA POSIÇÃO DE TERCEIRO 
TITULADO PARA AGIR CONTRA O ACEITANTE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. 
 
O protesto é ato cartorário por meio do qual se comprova o descumprimento 
de uma obrigação. Em se tratando de letra de câmbio, o protesto pode ocorrer por 
falta de aceite ou por falta de pagamento, aplicando-se as mesmas regras estudadas 
no início deste capítulo. 
Direito Empresarial Aplicado ||- Autora LIDIA DUARTE VIVAS. 
 
Caso Concreto 4 
1- a) O avalizado dos avais e m branco prestados na letra de câmbio é o sacador, no caso 
Celso Ramo s. Além disso os avais em branco e superpostos são considerados 
simultâneos (súmula 189 STF). 
b) O endossatário poderá de mandar apenas o aceitante e m eventual ação cambial, 
porque o título foi apresentado a pagamento do dia 12 de setembro, ou seja, após o 
prazo de vencimento. Assim houve perda do direito de ação e m f ace dos coobrigados. 
 2- Letra B 
 
Jurisprudência e Doutrina 
RHC 79784 / GO - GOIÁS 
RECURSO EM HABEAS CORPUS 
Relator (a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE 
Julgamento: 14/12/1999 Órgão Julgador: Primeira Turma 
EMENTA: I. Duplicata simulada (CPen., art. 172, cf. L. 8.137/90). Formado o título pelo saque, 
basta à consumação do crime que dele faça qualquer uso o sacador, como o de confiá-lo a 
instituição bancária para cobrança e protesto, mesmo sem endossá-lo. II. Duplicata simulada: 
inexistência, à falta de assinatura do sacador. A existência de duplicata - cujo similar não é a nota 
promissória, mas a letra de câmbio - pode existir sem o aceite, mas não sem o saque, que só a 
assinatura do vendedor-emitente materializa: logo, não realiza o crime do art. 172 CPen. (cf. L. 
8.137/90) a remessa ao sacado de duplicata não assinada pelo sacador. 
A letra de câmbio possui origem na Itália na idade média, cujo sistema político era o feudal. A 
Europa organizava-se em feudo, cada qual com suas normas, moedas e dialetos. Os 
comerciantes percorriam os feudos, distantes uns dos outros.As rotas se tornavam inseguras, 
tendo em vista que percorriam longas distâncias com grande quantidade de moedas. Segundo 
ULHOA (2017, p. 399), “os comerciantes necessitavam, assim, de um instrumento que 
possibilitasse a troca de diferentes moedas quando, com intuito de realizar negócios, 
deslocavam-se de um lugar para outro.” 
Neste sentido, surge a letra de câmbio, cuja finalidade consistia em viabilizar o câmbio das 
moedas. Pode-se afirmar que existem três períodos referentes ao histórico da letra de câmbio: 
a fase italiana, a fase francesa e a fase alemã. A fase italiana surge no século XIII até o final do 
século XVII, envolve a troca de moedas distintas e o deslocamento do titular do crédito. A fase 
francesa, que se inicia em 1673 e perdura até o final do século XIX, exigia um determinado 
recurso financeiro do emitente junto ao destinatário. A fase alemã começou em 1848 e perdura 
até os dias atuais e foi a responsável pela uniformização da letra de câmbio. 
Quanto à natureza jurídica, trata-se de um título executivo extrajudicial, previsto no Código de 
Processo Civil, no artigo 784, inciso I. 
Direito Empresarial Aplicado ||- Autora LIDIA DUARTE VIVAS. 
 
Caso Concreto 5 
1- a) Ainda que a conta seja em conjunto é impossível a cobrança em face de Maria haja 
vista que o princípio da literalidade, pois o cheque foi emitido por Bernardo. 
b) Nos termos do art. 1° da lei 7357/85, são: a denominação “cheque ” no título, a 
ordem incondicional de pagar quanti a determinada, o nome do banco ou a instituição 
que deve pagar (sacado), indicação de lugar de pagamento, a indicação da data e 
lugar de pagamento e assinatura do emitente (sacador). 
 2-Letra E 
Jurisprudência e Doutrina 
ARE 639721 AgR / SP - SÃO PAULO 
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 
Relator(a): Min. AYRES BRITTO 
Julgamento: 13/12/2011 Órgão Julgador: Segunda Turma 
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INSTITUIÇÃO 
FINANCEIRA. CONTRATO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO. ADULTERAÇÃO DE CHEQUES. 
CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO CONJUNTO 
FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO INCISO IX DO ART. 93 DA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INSUBSISTÊNCIA. 1. Não é possível, em recurso extraordinário, 
reexaminar a legislação infraconstitucional aplicada ao caso, bem como analisar o acervo fático-
probatório dos autos. 2. O aresto impugnado, em que pese haver dissentido dos interesses da 
parte agravante, está devidamente fundamentado. Logo, não cabe falar em ofensa ao inciso IX 
do art. 93 da Constituição Republicana. 3. Agravo regimental desprovido. 
O cheque deve atender aos requisitos legalmente estabelecidos, a saber: 
a) a expressão “cheque” inserta no próprio texto do título na língua empregada para a sua 
redação (art. 1º, I); 
b) a ordem incondicional de pagar quantia determinada (art. 1º, II); observe-se que a 
inexistência ou insuficiência de fundos não desnatura o cheque como um título de crédito (art. 
4º, in fine); 
c) a identificação do banco sacado (art. 1º, III); não vale, no Brasil, como cheque aquele que for 
emitido contra um sacado não banqueiro (art. 3º); Manual de Direito Comercial - 019-344.indd 
309 15/9/2010 14:40:43 310 
d) o local de pagamento ou a indicação de um ou mais lugares ao lado do nome do sacado ou, 
ainda, a menção de um local ao lado do nome do emitente (arts. 1º, IV, e 2º, I e II); 
e) data de emissão (art. 1º, V); 
f) assinatura do sacador, ou seu mandatário com poderes especiais, admitido o uso de chancela 
mecânica ou processo equivalente (art. 1º, VI, e parágrafo único). O sacador deve ser 
identificado pelo número de sua Cédula de Identidade, de inscrição no Cadastro de Pessoa Física, 
do Título Eleitoral ou da Carteira Profissional (Lei n. 6.268/75, art. 3º). O local de emissão 
também deve constar do título, mas, na sua ausência, entende-se como tendo sido o cheque 
emitido no local designado ao lado do nome do sacador (art. 2º, II). 
Manual de Direito Comercial- Fábio Ulhoa Coelho 
 
Caso Concreto 6 
1- Duplicata virtual, dá -se o seu saque quando o saca dor ( prestador 
de serviços) emite dados referentes ao negócio jurídico realizado e /ou 
concretizado, podendo ser uma compra de produto, ou venda de serviço 
pelo sistema virtual e informa o teor (dados) da negociação a uma 
instituição financeira competente que gerará um boleto e assim cobrará 
a devedor/comprador ou tomador de serviço , para que efetue o 
pagamento (sacado ). Acrescente -se que tal boleto não é um título de 
crédito, mas possui as características de uma duplicata na forma virtual. 
2- Letra D 
 
Jurisprudência e Doutrina 
AI 646107 AgR / SP - SÃO PAULO 
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Relator (a): Min. CARLOS BRITTO 
Julgamento: 23/06/2009 Órgão Julgador: Primeira Turma 
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDOS DE INDENIZAÇÃO 
POR DANOS MORAIS E DE DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE DUPLICATAS E SEUS RESPECTIVOS 
PROTESTOS JULGADOS PROCEDENTES. 1. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO INCISO IX DO ART. 93 DA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INSUBSISTÊNCIA. 2. ALEGAÇÃO DE AFRONTA A GARANTIAS 
CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO. OFENSA REFLEXA. 3. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. 
1. O aresto impugnado, em que pese haver dissentido dos interesses da parte agravante, está 
fundamentado. Logo, não cabe falar em violação ao inciso IX do art. 93 da Carta Magna. 2. 
Eventual ofensa à Carta Magna, no particular, ocorreria apenas de modo reflexo ou indireto, o 
que impede a abertura da via extraordinária. 3. De mais a mais, é de incidir o óbice da Súmula 
282 do STF. Agravo regimental desprovido. 
 
A duplicata mercantil deve ser remetida pelo vendedor ao comprador, num certo prazo da lei 
(LD, art. 6º). Recebendo a duplicata, o comprador pode proceder de acordo com uma das 
seguintes cinco possibilidades: a) assinar o título e devolvê-lo ao vendedor no prazo de 10 dias 
do recebimento; b) devolver o título ao vendedor, sem assinatura; c) devolver o título ao 
vendedor acompanhado de declaração, por escrito, das razões que motivam sua recusa em 
aceitá-lo; d) não devolver o título, mas, desde que autorizado por eventual instituição financeira 
cobradora, comunicar ao vendedor o seu aceite; e) não devolver o título, simplesmente. 
Manual de Direito Comercial- Fábio Ulhoa Coelho 
 
Caso Concreto 7 
1- Deve ser aplicado o princípio da continuidade contratual (pacta sunt servanda). 
 
Jurisprudência e Doutrina 
AgInt no REsp 1667374 / MA 
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 
2017/0086689-8 
Ementa 
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CONTRATOS BANCÁRIOS. PESSOA 
JURÍDICA. FOMENTO DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS. NATUREZA DE INSUMO. 
AUSÊNCIA DE DESTINATÁRIO FINAL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. 
INAPLICABILIDADE. NECESSIDADE DE REJULGAMENTO A QUO. DECISÃO MANTIDA. 
Tratando-se de matéria exclusivamente de direito ou de revaloração dos fatos e provas, não 
há razão para aplicar a Súmula nº 7/STJ. 2. A pessoa jurídica que celebra contrato de 
financiamento com banco com a finalidade de fomentar suas atividades empresariais, em regra 
não é destinatário final, diante da natureza de insumo, sendo inaplicável o Código de Defesa 
do Consumidor. Precedentes. Recurso especial provido. 3. Agravo interno não provido. 
A doutrina costuma afirmar que os contratos são fontes de obrigações. Esta ideia é uma simples 
metáfora, e, sendo assim, pode no máximo auxiliar na compreensão do assunto, mas nunca 
conseguiria efetivamente explicá‑lo. Para se entender a relação entre contrato e obrigação, é 
necessário partir‑se da diferença entre, de um lado, o vínculo que une duas ou mais pessoas no 
sentido de as autorizar a exigirem determinada prestaçãoumas das outras, e, de outro, 
documento comprobatório da existência deste vínculo. É comum utilizar‑se a expressão 
“contrato” para designar tanto o vínculo como o documento, o que gera alguma confusão. Para 
evitá‑la, passarei a chamar de contrato apenas a relação entre as pessoas, valendo‑me da 
expressão “instrumento” na referência ao seu documento comprobatório. Neste contexto, 
portanto, contrato é uma das modalidades de obrigação, ou seja, uma espécie de vínculo entre 
as pessoas, em virtude do qual são exigíveis prestações. 
Manual de Direito Comercial- Fábio Ulhoa Coelho

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