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Neurostresse

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Neurofisiologia do Estresse
Psicologia 
Neuroanatomofisiologia
O que é estresse?
Como ele acontece no dia a dia?
Quais hormônios são liberados?
O que ele causa no corpo? 
Qual forma de tratamento?
O que é estresse?
É uma reação do organismo causado por alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se confronta com uma situação difícil
 Pode ser causado por agentes externos e internos, podendo ser positivo: o eustresse e, negativo: o diestresse, que é o estresse propriamente dito, causador de doenças
 Pode ser sensorial ou físico, psicológico ou infeccioso, compreendendo as fases de alerta, defesa ou resistência e exaustão, podendo a depressão e o câncer
Surge como uma consequência direta dos persistentes esforços adaptativos da pessoa à sua situação existencial
Nem sempre é um fator de desgaste emocional e físico, e sim, é um mecanismo natural de defesa do organismo
Como ele acontece no dia a dia
Os hormônios do stress continuam sendo liberados durante todo o dia e suas consequências são cansaço, dores musculares, irritabilidade, entre outras. Desta forma, procure realizar algumas tarefas que possam minimizar os efeitos do stress. Tente caminhar durante o dia, seja no trabalho, no horário do almoço, com movimentos dos ombros e pescoço.
Mantenha o bom humor, pois ajuda a combater as tensões. Realize pausas durante o trabalho em computador e leitura movimentando os olhos e relaxando os braços: evite decisões emocionais, aguarde algum tempo, pense, elabore, pois nem sempre as decisões são as mais adequadas nesse momento.
O que o estresse causa no corpo? 
Um ritmo cardíaco acelerado
Batimento fora do ritmo
Respiração acelerada
Sudorese
Tremores
Tontura.
	
Outros sinais de estresse incluem:
Fezes soltas
Necessidade frequente de urinar
Boca seca
Problemas para engolir.
Fisiologia do estresse
As respostas ao estresse são mediadas pelo sistema nervoso autônomo (SNA) e pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), com ações complementares através de todo o organismo.
O SNA é o responsável pela resposta mais imediata à exposição ao estressor.
Por outro lado, o estresse ativa, também, o eixo HHA, que resulta na elevação dos níveis de glicocorticóides circulantes. 
A exposição ao estressor ativa os neurônios do núcleo paraventricular do hipotálamo que secretam hormônios liberadores, como o hormônio liberador de corticotrofina (corticotropin-releasing hormone – CRH), secretado nos terminais de neurônios hipotalâmicos próximos da circulação porta da eminência média da hipófise, mas podendo, também, exercer seus efeitos em várias áreas cerebrais, como amígdala, hipocampo e locus ceruleous
As reações endócrinas ao estresse:
1º : Alerta 
Detecta-se o agente estressor
Produção de hormônios do estresse (Adrenalina, noradrelina e cortisol)
Causa aumento dos batimentos cardíacos, redução da atividade digestória, imunossupressão, dilatação das pupilas etc.
2º: Adaptação
Redução dos níveis hormonais
Feedback negativo
Resistência a situação específica de estresse por determinado período
Canalização da reação ao estresse para outros sistemas (cardiovascular, digestório, tegumentar)
3º: Exaustão
Recorrência do estresse
Queda da capacidade adaptativa
 Desencadeia o desgaste do organismo por conta da grande liberação de corticoides
Descontrole em outros sistemas comprometidos
Hormônios Liberados pelo Estresse
Quando o cérebro registra uma ameaça, ele aciona o sistema nervoso simpático, ramos nervosos que correm ao lado da medula espinhal. A reação é o aumento da produção de cortisol e adrenalina pelas glândulas suprarrenais, os batimentos cardíacos e a respiração aceleram, a pressão sobe e os músculos se contraem.
O estresse crônico é altamente tóxico. Os hormônios cortisol, adrenalina e noradrenalina, liberados nesse processo de aceleração sem freio, reduzem o calibre dos vasos e, em longo prazo, potencializa o risco de hipertensão e arritmias cardíacas.
O cortisol faz o organismo armazenar triglicérides, uma gordura que altera a resposta dos receptores de insulina, impedindo que o hormônio se encaixe neles como deveria. Essa condição, chamada de resistência insulínica, pode levar ao diabetes. O hormônio ainda diminui a função dos leucócitos – células de defesa – deixando o organismo à mercê de vírus e bactérias.
Alimentos que aliviam o Estresse
Alimentos que diminuem a produção de radicais livres e que são caprichados em antioxidantes - ótimos para combater o estresse.
1 - Maracujá
O chá de maracujá e as folhas da fruta são ricos em vitamina C e também caprichados nos compostos químicos chamados flavonoides, que ajudam a acalmar o sistema nervoso central.
2 - Alface
O alimento possui uma substância chamada lactucina, que tem propriedades calmantes, usado às vezes até como sedativos.
3 - Laranja
É um antioxidante natural, já que tem uma alta concentração de vitamina C. Além disso, a laranja tem complexo B e cálcio, sendo indicada como relaxante muscular. Ela também ajuda no funcionamento intestinal (quando se consome o bagaço), o que melhora a absorção de outros nutrientes.
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4 - Castanha-do-pará
A castanha do pará também é antioxidante, já que é rica em selênio que atua principalmente contra o estresse.
5 - Couve
Ajuda a combater outras doenças também, fortalece o sistema imunológico e é rica em fibras, ferro, cálcio e antioxidante.
6 - Brócolis
Ajuda no combate à depressão e é rico em ácido fólico, muito importante para ajudar no bom funcionamento das células.
7 - Peixes e frutos do mar
Os alimentos contêm zinco e selênio, principais componentes para diminuir a ansiedade. O selênio pode ser consumido facilmente no atum
DISCENTE: LUANA SANTOS DE SOUSA 
Neuroanatomofisiologia
DOCENTE:
Simone

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