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O mundo vive agora um momento de inclusão digital na terceira idade. No momento, o número de idosos que começam a usar a Internet e se conectar pela rede vem crescendo muito acima do nível de digitalização de outras faixas etárias. A inclusão digital para terceira idade é um fenômeno que gera uma série de consequências, não só para a pessoa e seus familiares como também para a sociedade que as rodeia. Muito se discute sobre os eventuais benefícios ou malefícios às crianças e adolescentes, acredita-se que eles sejam responsáveis pela maioria dos acessos à rede mundial de computadores. Quando a Internet é utilizada para obter-se informação com vistas à pesquisa, estudos, conversas entre amigos, notadamente, concluir-se-ia que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que especular sobre a fonte de informação e com quem relacionam-se esses jovens. Seria esta fonte segura? Seria esta fonte capaz de prover informações confiáveis para contribuir com o processo educacional? Seriam esses relacionamentos estabelecidos com pessoas confiáveis? Logicamente, estas preocupações demonstram a necessidade de julgamento não somente segundo juízos de valor, mas também segundo critérios objetivos que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista científico dentro da área de interesse em questão, ou quando não, quem são as pessoas com as quais se relacionam os jovens ao navegar na rede.