Aula 12 Formulações cosméticas para aplicação cutânea

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Formulações 
cosméticas 
para aplicação 
cutânea
Formulações 
cosméticas 
para aplicação 
cutânea
Prof. Esp.Rodrigo Dias Alves
Faculdade Nova Esperança de Mossoró
Curso de Bacharelado em Farmácia
Disciplina Tecnologia Farmacêutica e Cosméticos
Docente Esp. Rodrigo Dias Alves
Mossoró-RN
2019
Introdução
PELE: É o maior órgão do corpo humano. Assegura as relações entre o meio
interior e exterior. É um órgão resistente, flexível e impermeável. Possui
capacidade de se auto reparar.
Área Cutânea: 1.85 m2 ( altura
1.80 e 70 Kgs )
Peso: 4.2 Kgs ( 6% do peso
corporal )
Vasos sanguíneos, volume:
1800 mL ( 30% do sangue
circulante )
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Introdução
Formulações cosméticas para aplicação cutâneaFormulações cosméticas para aplicação cutânea
1cm2 Pele 
•10 fios de cabelo
•16 glândulas sebáceas
•100 glândulas sudoríparas
•13 sensores de calor
•2 sensores de frio
•200 terminações nervosas
•1.000.000 de células
•20 cm de vasos sangüíneos
•10 aparelhos de percepção
•7 a 135 pontos táteis
Epiderme: Subdivide-se em camada córnea, lúcida, granulosa, espinhosa e
basal
Função: Produção de queratina, defesa contra substâncias estranhas,
microorganismos e produção de pigmento (melanina)
Anatomia da pele
A pele se divide em :
Hipoderme: É um órgão de depósito de gordura e água
Função: Proteção do tecido subjacente contra o frio e reserva de tecido
adiposo.
Derme: Apresenta folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas, nervos,
vasos sanguíneos e fibras.
Função: Nutrir a epiderme
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Pele
Epiderme
Derme
Hipoderme
Anatomia da pele
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Anatomia da pele
Epiderme
É formada por um revestimento de camadas de
células sobrepostas, sendo que as células
superficiais são achatadas e compõem uma
camada córnea rica em queratina (por isso a pele é
classificada como um epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado). Sua espessura varia
de acordo com a região do corpo, chegando a
1,5 mm nas plantas dos pés.
Anatomia da pele
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Epiderme
Anatomia da pele
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Renovação da pele:
A pele renova-se continuamente: as células nascem na
camada basal e vão empurrando as células mais
externas, de forma que a divisão entre as camadas
mencionadas acima não é nítida, mas um processo
contínuo.
Anatomia da pele
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Estrutura da epiderme
1. Melanócito
2. Queratinócito (camada 
basal)
3. Queratinócito (camada de 
malpighi)
4. Célula de Langerhens
5. Desmossomas
6. Queratinócito (camada 
granulosa)
7. Corneócito
Anatomia da pele
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A. Membrana basal
B. Camada basal
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C. Camada Mucosa
D. Camada Granulosa
E. Camada Córnea
Anatomia da pele
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Cor da pele (os melanócitos):
Entre outros fatores, depende da quantidade de melanina, um
pigmento marrom escuro produzido pelos melanócitos que são
células que ficam junto à camada basal.
Esquema de um melanócito depositando
melanina em células das camadas basal e
espinhosa (Junqueira & Carneiro).
Os melanócitos, indicados por setas,
são as células que não estão coradas e
não contém melanina.
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http://www.saudeparavoce.com.br/pintanapele/index1.htm#bibJunqueira1979
Esquema da Vascularização Cutânea
1 – Vasos subcutâneos; 2 – Plexo vascular dérmico profundo; 3 - Plexo 
vascular dérmico superficial; 6 – Artéria; 7 - Veia
Epiderme
Derme
Hipoderme
Anatomia da pele
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Derme
É o tecido conjuntivo sobre o qual se apóia a
epiderme, de espessura variável, atingindo o
máximo de 3 mm nas plantas dos pés.
Anatomia da pele
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Anatomia da pele
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- Camada Papilar -
Acredita-se que a função desta estrutura papilar seja a de aumentar a área de
contato entre e epiderme e a derme. Desta camada, formada por tecido frouxo,
saem fibrilas de colágeno que se ancoram à epiderme, prendendo uma camada à
outra, tanto que as papilas são mais freqüentes nas áreas da pele sujeitas a maior
pressão ou atrito.
Anatomia da pele
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- Camada Reticular -
A camada papilar, com limites pouco nítidos, continua-se com uma camada
mais profunda e mais espessa, chamada de camada reticular. Seu tecido é um
conjuntivo mais denso, rico em fibras elásticas e com poucas células.
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Os constituintes da derme
Anatomia da pele
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O fibroblasto e suas 
múltiplas atividades
Anatomia da pele
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O fibroblasto e suas múltiplas atividades
Anatomia da pele
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Repartição de água na pele
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H2O
H2O H2O
NMF
H2O H2O
H2O
Pele seca Pele hidratada
Anatomia da pele
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Nela, são encontradas moléculas de aminoácidos que formam o Fator Natural de Hidratação (NMF, da silgla inglês Natural Moisturizing Factor), que é fundamental no 
controle e manutenção da hidratação do estrato córneo.
Composição média do NMF (Natural Moisturizing factor )
(%)
Aminoácidos livres 40,0
Ácido pirrolidono carboxílico (PCA) 12,0
Uréia 7,0
Ácido úrico, glicosaminas, creatinina 15,0
Sódio, cálcio, potássio 11,0
Fosfatos 0,5
Cloro 6,0
Lactatos Variável
Citratos, formiatos Variável
Funções ainda pouco conhecidas da derme variável
Anatomia da pele
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Hipoderme
A hipoderme não é considerada parte da pele.
Na hipoderme há também tecido adiposo, cujas células armazenam a
gordura subcutânea (panículo adiposo).
É formada por um tecido conjuntivo frouxo que serve para unir, de
maneira pouco firme, a derme aos outros órgãos do corpo,
permitindo que a pele tenha certo grau de deslizamento, variável
com a região do corpo.
Anatomia da pele
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Anatomia da pele
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Características da pele
- pH: é ácido (4,5 - 6,5)
- Temperatura superficial: 30 a 33°C
- Carga elétrica: negativa
- Coloração da pele: melanina,
pigmentos sanguíneos e pigmentos
alimentares.
Anatomia da pele
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Funções da pele
• Invólucro dos tecidos e fluidos corpóreos
• Proteção – Função de barreira
Barreira microbiana
Barreira química
Barreira térmica
Barreira elétrica• Recepção dos estímulos externos
Tátil Dor Térmica
• Absorção
• Secreção
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Funções da pele
Funções da pele
1. Função de 
proteção
2. Função de troca
3. Função de 
termorregulação
4. Função sensorial
5. Função 
metabólica
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Funções da pele
Os UV-B são
necessários para a
síntese da vitamina D
na epiderme.
Sol, vitamina D e cálcio
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Funções da pele
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ergocalciferol (vitamina D2) colecalciferol (vitamina D3) 
produzido comercialmente a 
partir do esteróide
ergosterol encontrado em 
vegetais e leveduras 
colecalciferol é 
transformado pela 
ação dos raios 
solares 
Vitamina D
provitamina D3 
(7-deidrocolesterol) 
encontrada na pele humana
25-hidroxicalciferol 
1,25-di-hidroxicalciferol (calcitriol), forma biologicamente activa 
atua como um hormônio na regulação da absorção de cálcio no intestino e 
regulação dos níveis de cálcio em tecidos ósseos e renais
hidroxiladas 
no fígado e 
rins 
Classificação da pele quanto a coloração
Leucoderme : Pele Branca
Xantoderme: Pele Amarela
Melanoderme: Pele Negra
Pigmento que colore a pele:
Melanina
As diversas etapas da melanogênese
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Unidade Epidermo-Melânica (UEM )
Classificação da pele quanto a coloração
Inibem: Despigmentantes ( Ex. Hidroquinona )
Estimulam: Luz Solar, Psoralenos, Hormônios ( MSH, ACTH )
Esquema da síntese química da melanina
Fatores que influem na formação de melanina
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Classificação da pele quanto a coloração
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Classificação da pele quanto a coloração
Ficha descritiva do melanócito
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Classificação do tipo de pele
Pele Eudérmica (Normal)
Pele Oleosa: Emulsão A/O
Pele Seca: Alípica Desidratada
Pele Hidratada
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Apêndices cutâneos
Pelos
Glândulas sudoríparas: 
Produção de Suor
Glândula Sebáceas: 
Produção de Sebo
Unhas
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Apêndices cutâneos
- anexos e receptores -
Pêlos, glândulas (sebáceas e sudoríparas) e unhas são as estruturas anexas da
pele. São derivadas da epiderme, mas acham-se imersas na derme. Além disto
há diversos tipos de receptores nervosos, que fazem da pele um órgão
sensorial.
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Apêndices cutâneos
Unhas
São lâminas córneas
duras e flexíveis que
ocupam a parte
dorsal da última
falange dos dedos
Morfologia geral da unha
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Apêndices cutâneos
Glândulas sebáceas
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Apêndices cutâneos
Glândulas sebáceas
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Apêndices cutâneos
Composição do sebo
Morfologia do aparelho 
pilossebáceo
- Triglicerídeos
- Ácidos graxos
- Fosfolipídeos
- Colesterol
- Ceras
- Parafinas e escalenos
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Apêndices cutâneos
Glândulas sudoríparas
- apócrina
- écrina
Glândula sudorípara écrina
Apêndices cutâneos
Pelos
Haste pilar Bulbo piloso
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Apêndices cutâneos
A queratina do cabelo e da unha (queratina dura), difere
da queratina da pele (queratina mole), por apresentar
um conteúdo maior do aminoácido cistina.
A forma do cabelo é determinado pela estrutura do
córtex, esta estrutura consiste fundamentalmente de
cadeias peptídicas da queratina ligadas por pontes
cruzadas.
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Apêndices cutâneos
Ultra-estrutura da haste pilar
Apêndices cutâneos
Ultra-estrutura 
da haste pilar
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Penetração cutânea
A ação dos cosméticos sobre a pele pode ser diversa,
alguns vão exercer uma ação física ou físico-química
superficial (cosméticos decorativos, detergentes, etc...)
Outros uma ação química superficial, por uma
combinação direta ou por uma reação de redução ou
oxidação entre alguns de seus componentes e a pele
(cosméticos queratolíticos, adstringentes, emolientes, ...)
Existindo ainda aqueles que vão desempenhar uma ação
biológica profunda, direta ou indireta, atuando sobre
células e tecido vivo, provocando modificações
metabólicas e funcionais (despigmentantes, vitaminas...)
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Impermeabilidade cutânea
- Estrutura da camada córnea
- Integridade anatômica desta camada
- Presença de glândulas sebáceas e sudoríparas
- Existência de filme lipídico superficial
- Idade da pele
- Local de aplicação
- pH
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Impermeabilidade cutânea
Substância
ativa
Excipiente
veículo
Impermeabilidade cutânea
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Impermeabilidade cutânea
A utilização de massagens, eletroforese, etc... No
momento da aplicação do cosmético, favorece a sua
absorção.
Apesar da barreira exercida principalmente pela camada
córnea contra a penetração de substâncias na pele, a
permeabilidade da pele não é absoluta.
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Impermeabilidade cutânea
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Impermeabilidade cutânea
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Mecanismo de hidratação da pele
Lei de Fick
J=Km x D x dc
dx
J = fluxo de água
Km = coeficiente de partição
D = coeficiente de difusão
dc/dx = gradiente de concentração
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Mecanismo de hidratação da pele
Representação esquemática da Célula de Difusão de Franz (FRANZ, 1975).
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Estado de hidratação da pele será função:
• Do equilíbrio entre difusão e evaporação
• Do valor do Fluxo
• Da Capacidade de Fixação de água sobre o Camada Córnea
Mecanismo de hidratação da pele
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Concepção
antiga
Concepção
atual
Oclusivo Não oclusivo
-Baseia-se na noção de regulação de
fluxo hídrico , seja por:
• Fixação de H2O
• Diminuição da permeabilidade do SC
• Efeito filmogênico 
Produtos hidratantes
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Produtos hidratantesClassificação clássica
• Substâncias higroscópicas ou hidratantes
- Substâncias filmogênicas hidrófilas 
- Substâncias antidesidratantes filmogênicas Hidrofóbicas
- Semelhante aos lipídeos epidérmicos 
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Produtos hidratantes
Substâncias Higroscópicas hidratantes
A)Umectantes 
→Diminui a velocidade de evaporação aumentando a imbebição do camada córnea.
Glicerol
Α-hidroxiácidos
Propileno glicol
Sorbitol
Ác. Lático e lactatos
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Produtos hidratantes
Glicerol
• 3 a 10% na Fase aquosa das emulsões
• Fixa espontaneamente cerca de 10% de H2O
• Altas concentrações , é possível, depende da textura da 
emulsão ou do gel.
• Volatilidade
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Produtos hidratantes
Sorbitol
• Solução aquosa a 70%
• Pouco Volátil
• Menos Higroscópica que o Glicerol
• Desaconselhável para emulsões (cola)
• Melhora a textura de géis.
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Produtos hidratantes
Propileno glicol
• Dessecante da pele
• Aumenta a perda de H2O Transepidérmica
• Certa Toxidade
OBS:.
*Utilização limitada ao mínimo exigido para solubilização de princípios 
ativos complicados ou ao emprego de extratos vegetais glicólicos
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Produtos hidratantes
Ácido lático e lactatos
• Sol. Aquosa a 50%
• Alta substantividade (aderência de substâncias adequadas que 
modificam a textura da pele)
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Produtos hidratantes
Incompatibilidade
• Emulsões (Tensoativos Aniônicos e alcalinos )
• Géis ( Carbômeros )
*Tensoativos Não Iônicos, pouca ou nenhuma 
incompatibilidade
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Produtos hidratantes
α-Hidroxiácidos
• Ácido Mandélico
• Ácido Glicólico
• Ácido 2-hidroxicaprilico
→Não higroscópico
→Efeito Plastificante sobre o camada córnea.
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Produtos hidratantes
Substâncias Higroscópicas hidratantes
B) Constituintes do NMF
Pirrolidona Carboxilato de Sódio (PCA-Na)
Aminoácidos
Uréia Açúcares
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Produtos hidratantes
Pirrolidona Carboxilato de Sódio (PCA-NA)
• Formas Ácidas e Salificadas (PCA e PCA-NA)
• Modifica a Viscosidade de Preparações
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Produtos hidratantes
Uréia
• Tratamento tradicional de peles secas
• Em Altas concentrações ( >10%) →Efeito queratolítico e
aumenta a permeabilidade cutânea .
• Em Concentrações igual ou inferior a 10% favorece a
fixação de H2O sobre as cadeias protéicas.
• Bastante solúvel em H2O , hidroliza-se rapidamente em
presença de amônia e dióxido de carbono causando mudança
de pH ou coloração e até quebra de emulsões.
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Produtos hidratantes
Aminoácidos
40 % do NMF
serina 20 %
citrulina 4-16 %
alanina 6-12 %
treonina 4-9 %
ornitina, glicina, leucina, valina... 3-5 %
ácido glutâmico 0,5-2 %
• Hidrolisados de proteínas
incorporação sempre abaixo de 40°C, individualmente ou na forma de 
hidrolisado.
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Produtos hidratantes
Açúcares
1-2 % do NMF/ ligam-se a queratina.
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Problemas na elaboração de formulações
Problemas mais freqüentes
• Ativos e excipientes de cargas opostas;
• Interação com tensoativos;
• Influência do pH;
• Mudança de cor/aroma;
• Instabilidade de emulsões;
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Problemas na elaboração de formulações
Causas mais comuns:
• Volume relativo inadequado entre as duas fases;
• Emulsificantes não apropriados para o sistema ou concentrações 
inadequadas;
• Presença ou absorção de impurezas;
• Equipamento inadequado para a sua preparação;
• Aquecimento inadequado;
• Agitação e tempo de agitação inadequado;
• Dispersão inadequada, glóbulos com diferentes tamanhos;
• Choque mecânico ou vibração excessiva;
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Problemas na elaboração de formulações
Causas mais comuns:
• Incompatibilidades entre componentes da emulsão e material de 
envase;
• Condições inadequadas de temperatura e envase;
• Condições inadequadas de temperatura e umidade;
• Contaminação microbiana;
• Floculação;
• Cremagem;
• Coalescência;
• Separação;
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Criação de uma formulação
Aspectos
• Informação científica sobre as características de alteração 
cutânea inestética;
• Estabelecer uma fórmula cosmética mais conveniente em função 
da extensão da área cutânea a tratar e as demais, cobertas e 
descobertas;
• Selecionar os componentes e a concentração conveniente de 
cada um deles;
• Grau de penetração diferente para cada finalidade;
• Tempo de contato;
• pH conveniente em função da atividade do produto e da tolerância 
cutânea;
• Qualidade estética de uso e hipoalergenicidade do cosmético;
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Especificações de componentes cosméticos
• Avaliações estéticas;
• Análises;
• Níveis de impureza;
• Propriedades físicas;
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Desenvolvendo especificações adequadas
• Revisão da literatura;
• Seleção apropriada de limites;
• Seleção adequada de testes;
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Elementos indispensáveis em uma fórmula cosmética
Substâncias conservadoras
Perfumes
Corantes
Substâncias ativas
Substâncias corretoras
Excipientes
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Elementos indispensáveis em uma fórmula cosmética
Excipientes
• Estabilidade;
• Ausência de propriedades tóxicas, irritantes e sensibilizantes;
• Composição constante;
• Afinidade com a pele;
• pH adequado;
• Não reagir com substâncias ativas;
• Não possuir odor nem cor desagradáveis;
• Possuir consistência adequada, untuosidade e permanência;
• Capacidade de manter e liberar princípios ativos;
• O excipiente deverá ser hidrófilo e ser eficaz a todo o tipo de pele;
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Elementos indispensáveis em uma fórmula cosmética
Excipientes
• Graxas minerais (vaselinas);
• Lanolina;
• Compostos de glicerina;
Substâncias ativas
• Medicamentosos;
• Puros;
Substâncias corretoras
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Elementos indispensáveis em uma fórmula cosmética
Substâncias conservadoras
Entre os fatores externos mais importantes para o favorecimento da
rancificação, temos:
• Presença de oxigênio no ambiente;
• Umidade;
• Luz;
• Calor;
• Pró-oxidantes externos (metais, peróxidos, gorduras insaturadas, 
etc.);
• Microrganismos;
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Elementos indispensáveis em uma fórmula cosmética
Substâncias conservadoras
• Hexaclorofenol (solúvel em água, álcool, etc.) usado na 
concentração de 0,1 a 0,5%;
• Nipagin (Metilparabeno,metilparahidroxibenzoato), solúvel em 
água quente, álcool e propilenoglicol, usado na concentração de 
0,1 a 0,2%;
• Nipasol (propilparabeno, propilparahidroxibenzoato), solúvel no 
álcool, glicerina e propilenoglicol, usado na concentração de 0,1 a 
0,2%;
• Phenova (composto de fonoxietanol e parabenos), usado na 
concentração de 0,15 a 0,8%;
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Elementos indispensáveis em uma fórmula cosmética
Corantes
Perfumes
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Avaliação de segurança e eficácia
SEBUMETER SM 810®
El SEBUMETER SM 810® de grande
aceitação ao nível mundial como um
instrumento eficiente para medir a
variação do conteúdo sebáceo no
estrato córneo antes de uma grande
variedade de condições fisiológicas e
experimentais.
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Avaliação de segurança e eficácia
CORNEOMETER CM 825®
El CORNEOMETER é um
instrumento para medir a variação
do conteúdo de água no estrato
córneo. Podem ser considerado
básico para uma análise correta da
pele antes de diversas condições
fisiológicas.
Avaliação de segurança e eficácia
SKIN-pH-METER PH 900®
El SKIN-pH-METER PH
900® está baseado na medição
eletroquímica do valor de pH
na superfície da pele e por isto
sem influência de elementos.
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Avaliação de segurança e eficácia
MEXAMETER MX 18®
O MEXAMETER MX 18®
mede de forma científica o
índice de melanina e eritema da
pele.
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Avaliação de segurança e eficácia
CUTOMETER SEM 575®
El CUTOMETER SEM 575® é
um instrumento eficiente para
medir a viscoelasticidade da pele.
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Outras formulações cosméticas de aplicação cutânea
● Produtos anti-idade;
● Para higiene e banho: desodorantes, antiperspirantes, cremes de limpeza,
sabonetes, óleos e sais para banho, esfoliantes;
● Para a cavidade oral: dentifrícios e enxaguatórios bucais.