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Normas internacionais para a prática professional da auditoria interna4


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Gestão de empresas
Auditoria
DISCENTE: Mariza José Mussane
Turma: 3I5IGS1
DOCENTE: Maria Helena Abdul
3a ano
Maputo, Março de 2020
Índice
Introdução	1
Normas internacionais sobre fraudes e erros	2
Fraudes e erros	2
Responsabilidade da gerência ou administração	3
Responsabilidade do auditor	4
Limitações inerentes da auditoria	5
Procedimentos quanto à indício que possa existir fraude e erro	5
Relato fraudes e erros	6
Retirada de compromisso	6
Conclusão	7
Bibliografia	8
Introdução
No presente trabalho irei falar acerca da norma internacional sobre fraudes e erros. A fraude é caracterizada pela falsificação ou alteração de registros ou documentos; pela omissão de transações nos registros contábeis; por registrar transações sem comprovação; e ainda por aplicar práticas contábeis indevidas. Os erros se caracterizam por serem involuntários, ou seja, ocorre omissão, desatenção ou má interpretação de fatos nas demonstrações contábeis. As empresas devem tomar alguns cuidados para prevenir comportamentos inadequados em suas operações. 
Normas internacionais sobre fraudes e erros
As Normas são um conjunto de requisitos mandatórios com base em princípios consistidos de: 
· Declarações dos requerimentos fundamentais para a prática profissional de auditoria interna e para a avaliação da eficácia do desempenho que são internacionalmente aplicáveis às organizações e aos indivíduos. 
· Interpretações esclarecendo termos ou conceitos contidos nas Normas.
As Normas compreendem duas categorias principais: Normas de Atributos e de Desempenho. 
Normas de Atributos endereçam as características das organizações e dos indivíduos que executam auditoria interna. 
Normas de Desempenho descrevem a natureza da auditoria interna e fornecem os critérios de qualidade contra os quais o desempenho desses serviços pode ser avaliado. 
Normas de Atributos e de Desempenho aplicam-se a todos os serviços de auditoria interna.
As Normas são aplicáveis a auditores internos e a actividade de auditoria interna. Todos os auditores internos são responsáveis pela conformidade com as normas em relação à objetividade, proficiência e zelo profissional devido individual e as normas que são relevantes para o desempenho das suas responsabilidades profissionais. Os executivos chefes de auditoria são adicionalmente responsáveis pela conformidade geral da actividade de auditoria interna com as Normas.
Fraudes e erros
Segundo normas Internacionais a fraude aplica-se aos actos voluntários de omissão e manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. 
A fraude pode ser caracterizada pela falsificação ou alteração de registros ou documentos; pela omissão de transações nos registros contábeis; por registrar transações sem comprovação; e ainda por aplicar práticas contábeis indevidas. A fraude é motivada pela intenção de lesão de interesses alheios, resultando falsas situações de contas, lucros líquidos alterados, erros na classificação de receita e despesa, omissão de entrada de dinheiro, e outros actos falsos com intenção criminosa.
A norma internacional afirma que o termo erro aplica-se a actos involuntários de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de factos na elaboração de registros e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários. 
Os erros se caracterizam por serem involuntários nas demonstrações contábeis. Pode ser um erro aritmético, de execução nos registros e elementos contábeis, ou por desconhecimento das aplicações dos princípios contábeis. Quanto mais complexas as transações ocorridas na empresa, maior a possibilidade de erro durante os lançamentos, havendo dúvida quanto a que conta utilizar e qual deve ser debitada ou creditada, pois pode ocorrer interpretações e aplicações incorretas das normas contábeis. 
As fraudes ocorrem como desvios de dinheiro, despesas fictícias, desvios de mercadorias, recebimento de créditos sem dar-se baixa, adulterações de documentos, falsificação de documentos etc.
Os erros ou a manipulação de dados por funcionários de alta confiança podem gerar fraudes financeiras. Além disso, a falta de procedimentos adequados nas operações pode propiciar atitudes ilícitas, que posteriormente acarretará uma fraude. 
Esses factores podem causar grandes problemas às organizações, uma vez que podem causar a falência da empresa, como também provocar a perda de seus clientes, entre outros factores. É necessário que sejam desenvolvidos serviços de prevenção e combate à fraude, como também desenvolver actividades preventivas para evitar a ocorrência de erros.
Responsabilidade da gerência ou administração
A primeira responsabilidade na prevenção e identificação de erros e fraudes é da entidade de gerência, através de um sistema de controle interno. O auditor não é responsável pela prevenção de fraudes e erros, ele apenas deve planejar seu trabalho avaliando a ocorrência deles, tendo dessa forma grande probabilidade de detectá-los. No andamento do planejamento, o auditor deve pesquisar junto à gerência ou administração da entidade a respeito dessas irregularidades que tenham sido encontradas. E ao detectá-las, o auditor em sua obrigação terá que comunicar à administração, sugerindo medidas correctivas. Cabe à administração da empresa, tomar providência para que não existam brechas para a ocorrência de erros e fraudes, e para isso, deve-se ter um rigoroso controle interno. A empresa deve preocupar-se não apenas com erros e fraudes cometidas no passado, mas buscar formas de preveni-las no futuro. 
Responsabilidade do auditor
O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Conforme descrito na NBC TA 200, devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria (NBC TA 200, item 51).
Como descrito na NBC TA 200, item 51, os efeitos potenciais das limitações inerentes são particularmente significativas no caso da distorção resultar de fraude. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor. Tais tentativas de ocultação podem ser ainda mais difíceis de detectar quando associadas a um conluio. O conluio pode levar o auditor a acreditar que a evidência é persuasiva, quando, na verdade, ela é falsa. A capacidade do auditor de detectar uma fraude depende de fatores como a habilidade do perpetrador, a freqüência e a extensão da manipulação, o grau de conluio, a dimensão relativa dos valores individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos. Embora o auditor possa ser capaz de identificar oportunidades potenciais de perpetração de fraude, é difícil para ele determinar se as distorções em áreas de julgamento como estimativas contábeis foram causadas por fraude ou erro.
Além disso, o risco do auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude da administração é maior do que no caso de fraude cometida por empregados, porque a administração frequentemente tem condições de manipular, direta ou indiretamente, os registros contábeis, apresentar informações contábeis fraudulentas ou burlar procedimentos de controle destinados a prevenir fraudes semelhantes, cometidas por outros empregados.
Na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade de manter atitudede ceticismo profissional durante a auditoria, considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros podem não ser eficazes na detecção de fraude. Os requerimentos desta Norma destinam-se a auxiliar o auditor na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude e na elaboração de procedimentos para detectar tal distorção.
Limitações inerentes da auditoria
A auditoria sofre limitações de diversas fontes. A primeira delas decorre do próprio processo de acumulação de evidências. As evidências não são conclusivas, mas persuasivas, o que exige aguçado treinamento e conhecimento para formação da opinião. Além disso, há limitações que podem ter origem nas seguintes circunstâncias: 
· Ausência de colaboração da administração da entidade para fornecer as informações e documentos solicitados pelo auditor. 
· A presença de fraudes e, eventualmente, conluios, mais difíceis de detectar por envolver duas ou mais pessoas no processo de burla ao controle, especialmente se há participação da alta administração. 
· A existência e integridade de relações e transações com partes relacionadas.
· A ocorrência de não conformidade com leis e regulamentos. 
· Eventos ou condições adicionais que possam interromper a continuidade da entidade. O principal mecanismo para enfrentar as limitações da auditoria é acumular evidências adequadas e suficientes e um controle de qualidade eficaz.
Procedimentos quanto à indício que possa existir fraude e erro
Segundo Santi (1988), durante a realização da auditoria, podem surgir alguns indícios de que possa estar ocorrendo erro ou fraude, alguns deles são:
· Discrepâncias nos registros contábeis;
· Diferenças reveladas por confirmações recebidas de terceiros;
· Número de respostas aos pedidos de confirmação direta bem inferior ao esperado 
· Transações não suportadas por documentação apropriada; 
· Transações não contabilizadas de acordo com instruções genéricas ou específicas da gerência;
· Transações inusitadas no fim ou próximo do fim do exercício. 
Ao ser encontrado algum erro, deve-se observar com que frequência vem ocorrendo esse tipo de irregularidade, e em que proporção. Com essa verificação, pode-se procurar descobrir qual a causa daqueles erros que estão sempre se repetindo, bem como atentar para possíveis erros nas contas relacionadas. Conhecendo as falhas que vêm ocorrendo na empresa, fica mais fácil para o administrador buscar solucionar esse problema. O auditor deverá avaliar bem o sistema contábil, dando bastante atenção à atuação inadequada da administração; pressões internas ou externas; transações que parecem anormais; problemas internos no cumprimento dos trabalhos de auditoria; factores no ambiente de sistemas de informação computadorizados. 
Quando indicada a existência de fraude e/ou erro, e se o auditor acreditar que estes resultarão em distorções relevantes nas DRE’s (Demonstração do Resultado do Exercício), o auditor deve modificar seus procedimentos, ou adicionar outros. Assim, será permitido ao auditor confirmar ou eliminar a suspeita destas irregularidades. Caso a não aplicação daqueles, será discutida com a administração da entidade na qual está sendo auditada, as providências que serão tomadas. É necessário, para isso, identificar as áreas de instabilidade através de um mapeamento de risco, e um dos métodos para fazê-lo se chama Controle de Avaliação de Risco, onde o auditor elabora um questionário e envia a cada departamento. A partir das respostas e da documentação de dados que já possui, a auditoria avalia e classifica o risco dos setores em baixo, médio e alto. O auditor deve avaliar também as implicações de fraudes e/ou erros quanto à confiabilidade das informações escritas ou verbais fornecidas pela administração. Quando a fraude e/ou erro não for detectado pelo controle interno ou não estiver incluído nas informações da administração, o auditor deve então reconsiderar a avaliação de risco e a validade dessas informações.
Relato fraudes e erros
o auditor normalmente é impedido de comunicar as ocorrências de fraudes ou erros a terceiros devido ao sigilo profissional. Em alguns casos, no entanto, existe a obrigação legal desta comunicação, sendo requerida ao auditor a quebra deste sigilo, conforme o Código de Ética do Contabilista e as Normas Profissionais do Auditor Independente. O auditor deve sempre comunicar à administração da entidade que está sendo auditada qualquer descoberta envolvendo fraudes, mesmo que seu efeito não seja tão relevante sobre as demonstrações contábeis. Dependendo das circunstâncias, esta comunicação pode ser feita tanto de forma verbal quanto escrita. Ao ser determinado o representante da entidade que será comunicado da ocorrência das irregularidades descritas, a auditor deve avaliar quanto ao envolvimento da alta administração. Sendo correcta essa comunicação, quando feita a um nível da estrutura organizacional da entidade que está acima do nível de responsabilidade pelas pessoas que se acredita está envolvidas.
Retirada de compromisso
Conclusão 
No presente trabalho conclui que fraude é o acto intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. E que erro é o acto não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.
Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas correctivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraude e erros é da administração da entidade, através da implementação e manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno. Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.
Bibliografia
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo, 5. ed: Atlas, 2010.
MAUTZ, Robert Kuhn. Princípios de Auditoria. Trad. Hilário Franco. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1985.
SANTI, Paulo Adolpho. Introdução à Auditoria. São Paulo: Atlas, 1998.
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