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8 3 - fraudes-e-erros pdf

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Curso de Auditoria para ICMS-RS 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 08 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 
 
1 
 
 
 
Sumário 
Item Página 
Fraudes, Erros e a Responsabilidade do Auditor 02 
Resumão 09 
Questões 10 
Gabarito 21 
Questões Comentadas 21 
 
 
Esta aula contem:
38 páginas
Páginas de teoria
08
Páginas de questões 
comentadas
19
Questões FCC
18
Questões ESAF
04
Questões CESPE
01
Questões FGV
06
Questões VUNESP
-
Questões DIVERSAS
02
Curso de Auditoria para ICMS-RS 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 08 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
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2 
 
 
 
 
Fraudes, Erros e a Responsabilidade do auditor 
 
Em regra, as normas de auditoria costumam referir-se a erro e fraude, 
cuja distinção fundamental se baseia no caráter involuntário ou não 
de um e de outro. 
 
Entende-se por erro, ato não voluntário, não intencional, resultante 
de omissão, desconhecimento, imperícia, imprudência, desatenção ou 
má interpretação de fatos na elaboração de documentos, registros ou 
demonstrações. Existe apenas culpa, pois não há intenção de causar 
dano. 
 
O termo fraude, por sua vez, refere-se a ato voluntário, intencional, 
resultante de omissão ou manipulação de transações, adulteração de 
documentos, informações, registros e demonstrações. Existe dolo, 
pois há intenção de causar algum tipo de dano. 
 
A fraude pode ser caracterizada, por exemplo, pelas seguintes 
práticas: 
 
a) manipulação, falsificação ou alteração, em todo ou em parte, 
de documentos, registros e transações. 
b) supressão ou omissão de documentos, registros e transações. 
c) acréscimo de documentos, registros e transações sem 
comprovação. 
d) aplicação de práticas indevidas. 
 
A NBC TA 240 é a norma que trata, atualmente, da responsabilidade 
do auditor em relação a fraude, no contexto da auditoria de 
demonstrações contábeis. 
 
Segundo a norma, as distorções nas demonstrações contábeis 
podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Galera!!! Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos 
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Curso de Auditoria para ICMS-RS 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 08 
 
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3 
 
e erro, como vimos, está no fato de ser intencional ou não intencional 
a ação subjacente que resulta em distorção. 
 
Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para 
o auditor – aquelas decorrentes de informações contábeis 
fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. 
 
Atenção: a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da 
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua 
administração. 
 
É importante que a administração, com a supervisão geral dos 
responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que 
pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da 
fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por 
causa da probabilidade de detecção e punição. 
 
Isso envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e 
comportamento ético, que pode ser reforçado por supervisão ativa dos 
responsáveis pela governança. 
 
O auditor, por sua vez, é responsável por obter segurança razoável 
de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm 
distorções relevantes, sejam essas causadas por fraude ou por erro. 
 
Como descrito na NBC TA 240, o risco de não ser detectada uma 
distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o 
risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. (Eu 
sei. Parece não fazer sentido. Mas a tradução da norma internacional 
se equivocou. O correto seria dizer que o risco de não ser detectada 
uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que 
decorrente de erro. Em inglês está dessa forma, mas bancas já 
cobraram essa literalidade “errada” da norma do CFC). 
 
O conluio pode levar o auditor a acreditar que a evidência é persuasiva, 
quando, na verdade, ela é falsa. A capacidade do auditor de detectar 
uma fraude depende de alguns fatores, tais como a habilidade do 
perpetrador, a frequência e a extensão da manipulação, o grau de 
conluio, a dimensão relativa dos valores manipulados e a posição dos 
indivíduos envolvidos. 
 
Embora o auditor possa ser capaz de identificar oportunidades 
potenciais de perpetração de fraude, é difícil para ele determinar se as 
distorções em áreas de julgamento como estimativas contábeis foram 
causadas por fraude ou erro. 
Curso de Auditoria para ICMS-RS 2018 
Teoria e exercícios comentados 
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4 
 
 
Na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade 
de manter atitude de ceticismo profissional durante a auditoria, 
considerando o potencial de burlar os controles pela administração. 
 
Os objetivos do auditor, relacionados à fraude, são: 
 
(a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante 
decorrente de fraude. 
(b) obter evidências suficientes e apropriadas sobre os riscos 
de distorção relevante decorrente de fraude. 
(c) responder adequadamente face à suspeita de fraudes. 
 
Assim, segundo a NBC TA 240, fraude é o ato intencional de um ou 
mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, 
empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de 
vantagem injusta ou ilegal. 
 
Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem 
incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam 
oportunidade para que ela ocorra. 
 
Os fatores de risco de fraude são classificados com base em três 
condições, que geralmente estão presentes quando há fraude: 
 
• Incentivo ou pressão para perpetrar fraude. 
• Oportunidade percebida de cometer fraude. 
• Capacidade de racionalizar a ação fraudulenta. 
 
Fatores de risco relativos a distorções relevantes de 
informações contábeis fraudulentas 
 
Incentivos/pressões 
 
✓ A estabilidade financeira ou lucratividade é ameaçada por 
condições operacionais, econômicas, ramo de negócio ou das 
condições de operação da entidade. 
✓ Há pressão excessiva sobre a administração ou pessoal 
operacional para cumprir as metas financeiras estabelecidas 
pelos responsáveis pela governança, incluindo metas de 
incentivo para vendas ou lucratividade. 
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Teoria e exercícios comentados 
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5 
 
 
Oportunidades 
 
✓ O monitoramento da administração não é eficaz. 
✓ Há uma estrutura organizacional complexa ou instável. 
✓ Os componentes do controle interno são deficientes. 
 
Atitudes/racionalizações 
 
✓ Prática, pela administração, de se comprometer com analistas, 
credores e outras partes no cumprimento de projeções 
agressivas ou irrealistas. 
✓ Omissão da administração em remediar, de forma tempestiva, 
deficiências relevantes conhecidas nos controles internos. 
✓ Disputas entre acionistas em entidade que não é uma companhia 
aberta. 
 
Fatores de risco decorrentes de distorções originárias de 
apropriação indevida de ativos 
 
Incentivos/Pressões 
 
Obrigaçõesfinanceiras pessoais podem criar pressão sobre a 
administração ou empregados com acesso a dinheiro ou outros 
ativos suscetíveis de roubo para que se apropriem indevidamente de 
tais ativos. Relacionamentos adversos entre a entidade e 
empregados com acesso a dinheiro ou outros ativos suscetíveis de 
roubo podem motivar esses empregados a apropriar-se 
indevidamente de tais ativos. 
 
Oportunidades 
 
✓ Certas características ou circunstâncias podem aumentar a 
suscetibilidade dos ativos à apropriação indevida. 
✓ O controle interno inadequado sobre os ativos pode aumentar a 
suscetibilidade de apropriação indevida dos ativos. 
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6 
 
 
Atitudes/racionalizações 
 
✓ Falta de consideração em relação à necessidade de monitorar ou 
reduzir riscos relacionados com apropriações indevidas de ativos. 
✓ Falta de consideração em relação ao controle interno sobre 
apropriação indevida de ativos por burlar os controles existentes 
ou por omissão em tomar medidas corretivas sobre deficiências 
no controle interno. 
✓ Conduta que indique desagrado ou insatisfação com a entidade 
ou o tratamento de seus empregados. 
 
Após avaliar esses fatores de risco, as respostas específicas do 
auditor variam dependendo dos tipos ou combinações de fatores de 
risco de fraude ou condições identificadas, e as classes de operações, 
saldos contábeis, divulgações e afirmações que eles possam afetar. Os 
seguintes são exemplos específicos de respostas: 
 
• Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem anúncio 
prévio. 
• Solicitar que os estoques sejam contados no fim do período 
sob exame ou em data próxima do fim do período para minimizar 
o risco de manipulação dos saldos no período entre a data da 
conclusão da contagem e o fim do período. 
• Alterar a abordagem da auditoria no ano corrente. 
• Para transações significativas e não usuais, particularmente as 
ocorridas no fim ou perto do fim do período sob exame, 
investigar a possibilidade de envolverem partes 
relacionadas e as fontes dos recursos financeiros que sustentam 
as transações. 
• Executar procedimentos analíticos substantivos usando 
dados não agregados. 
• Conduzir entrevistas de empregados envolvidos em áreas 
em que o risco de distorção relevante decorrente de fraude foi 
identificado, para obter a perspectiva deles a respeito do risco e 
se, ou como, os controles mitigam o risco. 
• Executar procedimentos em contas ou outras conciliações 
elaboradas pela entidade, considerando inclusive conciliações 
realizadas em períodos intermediários. 
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7 
 
• Aplicar técnicas assistidas por computador, como prospecção 
de dados para testes em busca de anomalias em uma população. 
• Testar a integridade de registros e operações processados 
em sistema computadorizado. 
• Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da 
entidade sendo auditada. 
 
Comunicação de fraude aos responsáveis 
 
 
Em relação à comunicação do auditor com os responsáveis pela 
governança, cabe ressaltar que pode ser feita verbalmente ou por 
escrito. Devido à natureza e sensibilidade da fraude que envolve a 
alta administração, ou da fraude que resulta em distorção relevante 
nas demonstrações contábeis, o auditor relata tais assuntos 
tempestivamente e pode considerar necessário também relatá-los por 
escrito. 
 
 
Geralmente, as questões só consideram fraude um ato que é 
explicitamente intencional. 
Quando a questão der margem para que se interprete um ato como 
desconhecimento de norma contábil, por exemplo, possivelmente ela 
considerará tal ato como erro. 
À Admistração
• Em caso de detecção de fraudes, mesmo que irrelevantes.
Aos Responsáveis pela Governança
• Caso haja a participação da administração e/ou de funcionários 
chaves de organização nas fraudes.
• Em caso de fraudes relevantes.
Aos Órgãos Reguladores e de Controle
• Nos casos de exigências legais. Ex.: Fraudes em instituições 
financeiras, comunica-se ao BACEN.
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8 
 
 
Por fim, a partir do resultado de uma distorção decorrente de fraude 
ou suspeita de fraude, o auditor pode encontrar circunstâncias 
excepcionais que coloquem em dúvida sua capacidade de continuar 
a realizar a auditoria. Alguns exemplos dessas circunstâncias 
excepcionais incluem: 
 
• A entidade não toma a ação apropriada com referência a uma 
fraude, considerada pelo auditor como necessária nas 
circunstâncias, mesmo no caso em que a fraude não é 
relevante para as demonstrações contábeis. 
 
• A consideração do auditor dos riscos de distorção relevante 
decorrente de fraude e dos resultados da auditoria indica 
risco significativo de fraude relevante e generalizada. 
 
• O auditor tem preocupação significativa quanto à 
competência ou integridade da administração ou dos 
responsáveis pela governança. 
 
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9 
 
 
RESUMÃO 
 
❖ Erro é ato não voluntário, não intencional, resultante de omissão, 
desconhecimento, imperícia, imprudência, desatenção ou má 
interpretação de fatos na elaboração de documentos, registros ou 
demonstrações. 
 
❖ Fraude refere-se a ato voluntário, intencional, resultante de omissão 
ou manipulação de transações, adulteração de documentos, 
informações, registros e demonstrações. 
 
❖ As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de 
fraude ou erro. 
 
❖ Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para 
o auditor – aquelas decorrentes de informações contábeis 
fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. 
 
❖ A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é 
dos responsáveis pela governança da entidade e da sua 
administração. 
 
❖ Os fatores de risco de fraude são classificados com base em três 
condições, que geralmente estão presentes quando há fraude: 
• Incentivo ou pressão para perpetrar fraude. 
• Oportunidade percebida de cometer fraude. 
• Capacidade de racionalizar a ação fraudulenta. 
❖ Em relação à comunicação do auditor com os responsáveis pela 
governança, cabe ressaltar que pode ser feita verbalmente ou por 
escrito. 
 
 
 
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10 
 
 
 
QUESTÕES ESAF 
 
1 - (ESAF / RFB / 2012) - O auditor externo, ao ser contratado 
para auditar o Hotel Paraíso Azul S.A., constata em seus 
registros que a ocupação média do hotel é de 90% dos quartos. 
50% das contas dos hóspedes foram pagas em dinheiro e os 
livros não identificam parte dos hóspedes. O sindicato dos 
hotéis da região divulgou, em relatório atualizado, que a 
ocupação dos hotéis na região não ultrapassa 70%. O noticiário 
da região dá indícios que vários negócios estão sendo usados 
para lavagem de dinheiro. A situação apresentada pode 
evidenciar para o auditor um risco: 
A) de negócio e detecção. 
B) de fraude e de controle. 
C) de distorção relevante e de controle. 
D) de detecção e distorção relevante. 
E) residual e de fraude.2 - (ESAF / CGU/ 2012) - Para lidar com riscos avaliados de 
distorção relevante decorrente de fraude, o auditor 
independente pode lançar mão dos seguintes procedimentos de 
auditoria, exceto: 
A) Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem anúncio 
prévio. 
B) Rever o nível e a adequação dos relatórios de gastos apresentados 
pela alta administração. 
C) Executar procedimentos em contas ou outras conciliações 
elaboradas pela entidade. 
D) Testar a integridade de registros e operações processados em 
sistema computadorizado. 
E) Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da entidade 
sendo auditada. 
 
3 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor interno, ao realizar seus 
procedimentos e testes de auditoria, quanto à identificação de 
fraudes e erros, evidencia três fatos: 
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11 
 
I. O departamento fiscal da empresa, com o objetivo de reduzir o 
volume de impostos a recolher, cadastrou no sistema de faturamento, 
a alíquota do IPI que deveria ser de 11%, com o percentual de 5%. 
II. Ao analisar a folha de pagamentos, evidenciou funcionários 
demitidos, constando do cálculo da folha, sendo que a conta a ser 
creditado o pagamento, destes funcionários, pertencia a outro 
colaborador do departamento pessoal. 
III. O contador da empresa, ao definir a vida útil da máquina que foi 
introduzida em linha de produção nova, estabeleceu alíquota, 
estimando a produção de um milhão de unidades, nos próximos 5 anos. 
O projeto foi revisto e se reestimou para 10 anos. 
Assinale a opção correta, levando em consideração os fatos acima 
narrados. 
A) Fraude, fraude e erro. 
B) Erro, erro e erro. 
C) Erro, fraude e erro. 
D) Fraude, fraude e fraude. 
E) Fraude, erro e erro. 
 
4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Por ser um ato não-
intencional na elaboração de registros e demonstrações 
contábeis, é correto afirmar que se trata de um erro: 
A) a alteração de documentos visando modificar os registros de ativos, 
passivos e resultados. 
B) a apropriação indébita de ativos. 
C) a supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. 
D) o registro de transações sem comprovação. 
E) a aplicação incorreta das normas contábeis. 
 
 
QUESTÕES FCC 
 
1 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Nos termos da NBC TA 240, 
fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da 
administração, dos responsáveis pela governança, empregados 
ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem 
injusta ou ilegal. Os eventos ou condições que indiquem 
incentivo ou pressão para a ocorrência da fraude são 
denominados: 
A) fatores de risco. 
B) elementos de associação. 
C) aspectos condicionantes. 
D) facilitadores. 
E) causadores. 
 
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12 
 
2 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - O Auditor Interno deve 
identificar os riscos de distorção relevantes decorrentes de 
fraude no nível das demonstrações contábeis e tratá-los como 
riscos significativos. Nos termos da NBC TA 240, a 
determinação de quais tendências e variações específicas 
podem indicar esse tipo de risco é obtida por meio: 
A) do planejamento. 
B) dos papéis de trabalho. 
C) dos achados de auditoria. 
D) do julgamento profissional. 
E) das evidências de auditoria. 
 
3 - (FCC/TCE-CE/2015) - Nos termos da NBC TA 240, o ato 
intencional que envolve dolo para obtenção de vantagem ilegal 
é denominado 
(A) erro. 
(B) fraude. 
(C) fator de risco. 
(D) risco de auditoria. 
(E) evento de risco. 
 
4 - (FCC/TCE-CE/2015) - No exame das contas bancárias − 
Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa 
de Distribuição de Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, 
o auditor independente constatou que o encarregado da 
tesouraria da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta 
bancária própria. Para justificar-se, foi apresentada ao auditor 
a quitação de uma duplicata referente a uma compra fictícia. 
Segundo às Normas de Auditoria − NBC TAs, o ato praticado 
pelo encarregado da tesouraria caracteriza: 
(A) uma evidência de auditoria que produz distorções irrelevantes nas 
demonstrações contábeis da entidade. 
(B) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do 
auditor independente. 
(C) um roubo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do 
controle interno da entidade. 
(D) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é 
dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. 
(E) um desvio de ativo, cuja responsabilidade pela prevenção e 
detecção é do conselho fiscal da entidade. 
 
5 - (FCC/ICMS-PI/2015) - A contabilidade criativa efetuada 
com o propósito de maquiar as demonstrações contábeis, seja 
para aumentar ou diminuir valores relacionados com os índices 
econômico-financeiros, com o valor da empresa, com a 
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13 
 
distribuição de lucros e pagamento de tributos sobre a renda, 
constitui, conforme norma vigente, 
(A) reclassificação financeira. 
(B) inteligência Competitiva. 
(C) erro involuntário. 
(D) erro tolerável. 
(E) fraude contábil. 
 
6 - (FCC/TCE-GO/2014) - O auditor independente, durante a 
execução dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações 
Contábeis do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A, 
constatou que o valor de duas notas fiscais referentes à venda 
à vista, após o recebimento em dinheiro do valor da venda, 
foram adulterados, possibilitando ao tesoureiro da empresa 
desviar R$ 10.000,00 para sua conta bancária. Em 
consequência, as duas notas fiscais foram contabilizadas por 
um valor a menor do que o recebido. Com relação à adulteração 
de documentos com o objetivo de desvio de recursos 
financeiros pelo chefe da tesouraria, de acordo com as normas 
de auditoria (NBC TA 240), caracteriza: 
(A) sonegação fiscal. 
(B) omissão de lucro. 
(C) erro grave. 
(D) irregularidade nos registros contábeis. 
(E) fraude. 
 
7 - (FCC/TCE-GO/2014) - Na auditoria realizada na empresa 
Distribuidora de Tomates do Centro-Oeste S/A, o Auditor 
independente constatou: 
I. adulteração, pelo tesoureiro da empresa, no valor e no registro 
contábil de notas fiscais, com o objetivo de obter vantagens 
financeiras. 
II. aplicação incorreta de normas contábeis no que se refere ao cálculo 
de depreciação. 
III. horas extras pagas indevidamente a funcionários já demitidos. 
Posteriormente, o valor recebido indevidamente era dividido com o 
chefe da folha de pagamento. 
Com relação as constatações apontadas pelo Auditor, é correto afirmar 
que houve, respectivamente: 
(A) fraude, erro e erro. 
(B) fraude, inconsistência contábil e erro. 
(C) fraude, erro e fraude. 
(D) fraude, inconsistência contábil e erro. 
(E) erro, inconsistência contábil e erro. 
 
Curso de Auditoria para ICMS-RS 2018 
Teoria e exercícios comentados 
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14 
 
8 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Um cliente pagou uma duplicata da 
Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total 
de R$ 88.500,00, sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e 
multas por atraso. A auditoria interna constatou que, por 
desconhecimento das normas contábeis, por parte do 
responsável pelos registros contábeis, os encargos referentes 
ao atraso não foram contabilizados como receitas. Com relação 
às normas de auditoriainterna, este fato caracteriza: 
(A) fraude. 
(B) apropriação de ativos. 
(C) erro. 
(D) omissão de receita. 
(E) redução de lucros. 
 
9 - (FCC/TCE-RS/2014) - Um auditor interno obteve 
confirmação de irregularidades detectadas quando da 
realização do seu trabalho. Por consequência, ele informou o 
fato à administração da entidade. A ação do auditor interno teve 
por objetivo a prevenção de 
(A) conclusões irrelevantes. 
(B) riscos de auditoria. 
(C) fraudes e erros. 
(D) informações insuficientes e inadequadas. 
(E) eventos não relacionados ao escopo da auditoria. 
 
10 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - O auditor verificou que 
houve ato intencional de omissão de informação por parte de 
funcionários da entidade auditada. Essa situação obrigou-o a 
assessorar a administração, informando-a, por escrito e de 
maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução CFC 
986/2003, trata-se de: 
A) fraude. 
B) erro. 
C) inconsistência. 
D) desvio. 
E) adulteração. 
 
11 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - O gerente financeiro da rede de 
loja Mais Clara do Brasil S. A., com o objetivo de pagar menos 
ICMS, adulterou o valor e o registro de duas notas fiscais de 
vendas. De acordo com a NBC TI − Auditoria Interna, o ato 
praticado pelo gerente configura: 
A) fraude. 
B) omissão de receita. 
C) omissão de imposto. 
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15 
 
D) elisão fiscal. 
E) erro intencional. 
 
12 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - São formas de burla pela 
Administração, de controles que aparentemente estão 
funcionando com eficácia: 
I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final 
do período contábil, de forma a modificar os resultados operacionais 
ou alcançar outros objetivos. 
II. Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos 
utilizados para estimar saldos contábeis. 
III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações 
contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o 
período das demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas. 
IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir 
erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. 
Está correto o que se afirma em: 
A) I, II e III, apenas. 
B) II, III e IV, apenas. 
C) I, II, III e IV. 
D) III e IV, apenas. 
E) I, III e IV, apenas. 
 
13 - (FCC/SEFAZ – AFRE – ADM. TRIBUTARIA/2016) - Na 
auditoria realizada na companhia distribuidora de peças e 
acessórios para veículos leves e pesados, o auditor registrou as 
seguintes constatações: 
I. Descontos obtidos pelo pagamento de duplicatas a fornecedores 
contabilizados como receitas de aplicações financeiras. 
II. Adulteração para mais de valores de créditos de ICMS 
registrados no livro apuração do ICMS referente a compras para 
comercialização. 
III. Por desatenção de funcionário da tesouraria recém contratado 
foi concedido desconto no pagamento com atraso de duplicatas 
a receber efetuado pelo cliente. 
IV. Registro de notas fiscais fictícias de despesas, com o objetivo de 
justificar saque na tesouraria da empresa. 
Segundo as Normas de Auditoria, as constatações registradas pelo 
auditor caracterizam, respectivamente, 
(A) fraude, erro, fraude e fraude. 
(B) erro, fraude, fraude e fraude. 
(C) erro, fraude, erro e fraude. 
(D) fraude, fraude, erro e erro. 
(E) erro, fraude, fraude e erro. 
 
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14 - (FCC/TRF-3/2016) - Nos termos da NBC TA 240, considere: 
I. Erro que resulta em distorção nas demonstrações contábeis. 
II. Distorção decorrente de informações fraudulentas. 
III. Distorção decorrente de apropriação indébita de ativos. 
É distorção intencional pertinente para o auditor o que consta em 
(A) II e III, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) II, apenas. 
(D) I, II e III. 
(E) I e II, apenas. 
 
15 - (FCC/TRT-MT/2016) - Nos termos da NBC TA 240, para 
efeito das normas de auditoria, o auditor deve se preocupar 
com a fraude: 
(A) que possa configurar lavagem de dinheiro. 
(B) relacionada à constituição societária da entidade auditada. 
(C) que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. 
(D) sujeita às penas previstas na Constituição Federal. 
(E) que configura improbidade administrativa. 
 
16 - (FCC/ISS - TERESINA /2016) - Nos trabalhos de auditoria 
independente na Companhia Distribuidora de Frutas e Legumes 
do Estado referente ao exercício de 2015, o auditor constatou 
que, no mês de novembro de 2015, foram contabilizadas duas 
notas fiscais de vendas com valores adulterados, para mais, em 
R$ 240.000,00. De acordo com as evidências obtidas pelo 
auditor, as notas fiscais foram adulteradas, com o objetivo de 
encobrir desvio de mercadorias no estoque. Segundo a NBC TA 
240, este fato caracteriza 
(A) burla no controle interno. 
(B) erro na escrituração contábil. 
(C) omissão de prejuízos. 
(D) fraude. 
(E) aumento de receita de vendas. 
 
17 - (FCC/TRT 11/2017) - De acordo com a NBC TA 240 (R1), 
no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, a 
responsabilidade do auditor em relação à fraude é EXCETO: 
(A) Nos casos em que o auditor identifique a ocorrência de fraudes ou 
obtido informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor 
deve, exclusivamente, comunicar estes assuntos de maneira formal ao 
principal da entidade, desde que este não seja o responsável pela 
governança. 
(B) O ceticismo profissional é um dos requisitos para o trabalho de 
auditoria considerando o potencial de burlar os controles pela 
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17 
 
administração, e de reconhecer o fato de que procedimentos de 
auditoria eficazes na detecção de erros podem não ser eficazes na 
detecção de fraude. 
(C) A discussão entre os membros da equipe de trabalho para 
determinar os assuntos que devem ser comunicados aos membros da 
equipe, deve enfatizar especialmente como e em que pontos as 
demonstrações contábeis da entidade são suscetíveis de distorção 
relevante decorrente de fraude, inclusive como a fraude pode ocorrer. 
(D) Na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante 
decorrente de fraude, o auditor deve, com base na presunção de que 
há riscos de fraude no reconhecimento de receitas, avaliar que tipos 
de receita, operações ou afirmações de receita geram esses riscos. 
(E) O auditor deve determinar se, para responder aos riscos 
identificados da administração vir a burlar os controles, precisa aplicar 
outros procedimentos de quando há riscos adicionais específicos de que 
a administração possa burlar os controles não cobertos pelos 
procedimentos já aplicados. 
 
18 - (FCC/ICMS-GO/2018) – Fatores de risco para a ocorrência 
de fraude são pressões/incentivos, oportunidades ou 
atitudes/racionalizações que ocorrem naturalmente nos 
mercados, mas que acabam por favorecer o surgimento de 
distorções relevantes e intencionalmente causadas nas 
demonstrações contábeis. A alternativa que contém, 
respectivamente, uma pressão/incentivo, uma oportunidade e 
uma atitude/racionalização reconhecidas nas normas como 
fatores de risco é: 
(A) Mudança previstas nos planos de benefícios dos empregados / 
obrigações financeiras pessoais / relacionamentos adversos entre a 
entidade e empregados com acesso a dinheiro. 
(B) Alto nível de competição ou saturação do mercado, acompanhada 
por declínio da margem de retorno / garantias pessoais emdívidas da 
entidade / partes significativas da remuneração atreladas a metas 
agressivas de performance. 
(C) Demissões previstas de empregados / ativos pequenos sem 
identificação clara de propriedade / mudança do estilo de vida de 
funcionários com acesso a ativos. 
(D) Tolerância a pequenos roubos / remuneração incompatível com a 
expectativa / grandes quantias em dinheiro em mãos. 
(E) Segregação inadequada de funções / investigação inadequada da 
vida pregressa de candidatos a empregos / falta de conciliação 
completa de ativos. 
 
QUESTÕES CESPE 
 
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De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da 
Auditoria Interna e com a Resolução CFC n.º 986/2003, julgue 
os itens que se seguem. 
 
1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A diferença estabelecida entre o 
erro e a fraude decorre da relevância do ato em termos do 
impacto que pode provocar como resultado de omissão que 
afete registros e relatórios tanto em termos físicos como 
monetários. 
 
 
QUESTÕES FGV 
 
1 - (FGV/ISS-Cuiabá/2014) - Em relação à responsabilidade do 
auditor em casos de fraudes, assinale a afirmativa correta. 
(A) O auditor, para efeitos das normas de auditoria, deve estar 
preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas 
demonstrações contábeis. 
(B) O auditor é o principal responsável pela prevenção e detecção da 
fraude em uma entidade. 
(C) A detecção de todos os riscos de distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis é uma das funções da auditoria. 
(D) O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a 
auditoria, salvo quando há experiência passada em relação à 
honestidade e à integridade da administração. 
(E) O auditor deve determinar respostas individuais para tratar dos 
riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude nas 
demonstrações contábeis. 
 
2 - (FGV/ISS-Recife/2014) - Sobre a produção e detecção de 
fraude, analise as afirmativas a seguir. 
I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve 
garantir que as demonstrações contábeis como um todo não 
apresentem distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. 
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de 
fraude é mais baixo do que o risco de não ser detectada uma fraude 
decorrente de erro. 
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude 
é dos responsáveis pela governança da entidade e por sua 
administração. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
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(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
3 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - De acordo com o CFC, assinale a 
alternativa correta. 
(a) O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente 
de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude 
decorrente de erro. 
(b) A capacidade do auditor de detectar uma fraude independe de 
fatores como a extensão da manipulação e a dimensão relativa dos 
valores individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos. 
(c) A responsabilidade primeira para evitar o cometimento de fraudes 
em entidades que são auditadas recai sobre o auditor. 
(d) A fraude, seja na forma de informações contábeis fraudulentas ou 
de apropriação indevida de ativos, envolve o incentivo ou a pressão 
para que ela seja cometida, mas não necessariamente uma 
oportunidade percebida para tal ou alguma racionalidade (ou seja, dar 
razoabilidade a algo falso) do ato. 
(e) São exemplos específicos de respostas à avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante, no contexto de erros e fraudes em 
demonstrações contábeis, visitar locais ou executar certos testes com 
anúncio prévio ou solicitar que os estoques sejam contados no 
encerramento dos trabalhos de auditoria. 
 
4 - (FGV / ICMS-RJ / 2011) - Consoante o conselho federal de 
contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. 
(a) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado 
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
(b) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por 
técnicos de contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham 
mais de 5 anos de experiência, devidamente comprovada. 
(c) Se, porventura, o auditor julgar-se incompetente para realizar um 
serviço de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar 
um auditor capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração 
pela indicação, não estará infringindo nenhuma norma, desde que o 
profissional indicado seja capaz e esteja regular perante o conselho 
regional de contabilidade. 
(d) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com 
ressalva). 
(e) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”. 
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5 - (FGV / ICMS-RJ / 2010) - Analise as afirmativas a seguir: 
I. A prevenção e detecção da fraude é de responsabilidade da 
governança da entidade e da sua administração. 
II. Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar 
a ocorrência de fraude, ele pode estabelecer juridicamente se 
realmente ocorreu fraude. 
III. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas é 
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas 
por fraude ou erro. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente a afirmativa III estiver correta. 
(E) se somente a afirmativa II estiver correta. 
 
6 - (FGV/ TRT 24ª Região /2017) -De acordo com a 
conceituação prevista na NBC TA 240, que trata da 
responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto 
da auditoria de demonstrações contábeis, 
(A) a aplicação incorreta, intencional, dos princípios contábeis relativos 
a valores, classificação, forma de apresentação ou divulgação poderá 
ensejar distorção significativa decorrente de erro, não caracterizando, 
contudo, fraude. 
(B) demonstrações contábeis devem ser consideradas fraudulentas 
apenas quando decorram de manipulação, falsificação ou alteração de 
registros contábeis ou documentos comprobatórios que serviram de 
base à sua elaboração. 
(C) fatores de risco de fraude, quando detectados e documentados pelo 
auditor, devem ser relatados como evidência da ocorrência de fraude, 
ou, no mínimo, de distorção relevante. 
(D) o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da 
informação do cliente veda qualquer espécie de comunicação de 
identificação de fraude a autoridades de supervisão. 
(E) fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem 
incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam 
oportunidade para que ela ocorra. 
 
QUESTÕES DIVERSAS 
 
1- (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC TA 
240 – Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no 
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Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, marque a 
assertiva correta. 
A) O auditor nunca deve levar em consideração as respostas às 
indagações junto à administração ou aos responsáveis pela 
governança. 
B) O auditor não precisa manter postura de ceticismo profissional 
durante a auditoria quando não tiver dúvida quanto à honestidade e 
integridade da administração. 
C) Visando manter a independência, o auditor não deve fazer 
indagações aos auditores internos da entidade sobre o risco de fraude 
nas demonstrações contábeis. 
D) O auditor deve aceitar os registros e os documentos como legítimos, 
desde que não existam razões para crer o contrário. 
E) O elemento de imprevisibilidade incorporado na seleção da 
natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria, não é 
considerado uma resposta global aos riscos avaliados de distorção 
relevante decorrente de fraude. 
 
2 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC TA 
240 – Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no 
Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, considere 
as assertivas abaixo: 
I - Auditor independente. 
II - Auditor interno. 
III - Administração. 
IV - Responsáveis pela governança. 
V - Conselho Fiscal. 
De quem é a responsabilidade primária na prevenção e detecção de 
fraude? 
A) Apenas I. 
B) Apenas V. 
C) Apenas II e III. 
D) Apenas III e IV. 
E) Apenas III, IV e V. 
 
 
 
Gabarito - ESAF 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
B B A E 
Gabarito - FCC 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
A D B D E E C C C A 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
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A C C A C D A C 
Gabarito - CESPE 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E 
Gabarito - FGV 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
A NULA A A A E 
Gabarito - DIVERSAS 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
D D 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
QUESTÕES ESAF 
 
1 - (ESAF / RFB / 2012) - O auditor externo, ao ser contratado 
para auditar o Hotel Paraíso Azul S.A., constata em seus 
registros que a ocupação média do hotel é de 90% dos quartos. 
50% das contas dos hóspedes foram pagas em dinheiro e os 
livros não identificam parte dos hóspedes. O sindicato dos 
hotéis da região divulgou, em relatório atualizado, que a 
ocupação dos hotéis na região não ultrapassa 70%. O noticiário 
da região dá indícios que vários negócios estão sendo usados 
para lavagem de dinheiro. A situação apresentada pode 
evidenciar para o auditor um risco: 
A) de negócio e detecção. 
B) de fraude e de controle. 
C) de distorção relevante e de controle. 
D) de detecção e distorção relevante. 
E) residual e de fraude. 
 
Comentários: 
 Embora tenha sido uma questão polêmica e que foge dos quatro 
tipos de risco que usualmente estudamos em auditoria (risco de 
detecção, controle, inerente e de auditoria), a ESAF considerou que, 
como o auditor independente tem que obter segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção 
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, há 
também o risco de fraude inserido no processo de auditoria. 
 Dessa forma, a banca considerou na situação enunciada um risco 
de fraude (diversos elementos que sugerem fraude, tais como 
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relatório do sindicato e noticiário da região) e de controle (os controles 
instituídos, como o livro de hóspedes, não foram suficientes para 
identificar a fraude). 
Resposta: B 
 
2 - (ESAF / CGU/ 2012) - Para lidar com riscos avaliados de 
distorção relevante decorrente de fraude, o auditor 
independente pode lançar mão dos seguintes procedimentos de 
auditoria, exceto: 
A) Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem anúncio 
prévio. 
B) Rever o nível e a adequação dos relatórios de gastos apresentados 
pela alta administração. 
C) Executar procedimentos em contas ou outras conciliações 
elaboradas pela entidade. 
D) Testar a integridade de registros e operações processados em 
sistema computadorizado. 
E) Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da entidade 
sendo auditada. 
 
Comentários: 
 Questão literal da ESAF, retirada do apêndice 2 da NBC TA 240. 
O auditor deve avaliar os riscos de distorção relevante que 
podem existir nas demonstrações contábeis. Depois de avaliado esse 
risco, ele deve dar uma resposta a esse risco, para minimizá-lo. Dessa 
forma, as letras A, C, D e E apresentam procedimentos de auditoria 
que são considerados, pela norma, como respostas a esse risco 
avaliado. 
Segundo essa norma, as respostas específicas à avaliação do 
auditor dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude variam 
dependendo dos tipos ou combinações de fatores de risco de fraude ou 
condições identificadas, e as classes de operações, saldos contábeis, 
divulgações e afirmações que eles possam afetar. Como exemplos 
específicos das respostas temos, dentre outros: 
• Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem 
anúncio prévio. Por exemplo, observar o estoque em locais 
onde a presença do auditor não foi previamente anunciada, 
efetuar contagem de caixa em data não anunciada, sem 
anúncio prévio. 
• Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da 
entidade sendo auditada. 
• Testar a integridade de registros e operações processados em 
sistema computadorizado. 
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• Executar procedimentos em contas ou outras conciliações 
elaboradas pela entidade, considerando inclusive conciliações 
realizadas em períodos intermediários. 
 Rever o nível e a adequação dos relatórios de gastos 
apresentados pela alta administração não é um exemplo de resposta 
específica à avaliação do auditor do risco de distorções relevantes 
decorrentes de apropriação indevida de ativos, segundo a norma 
mencionada. 
Resposta: B 
 
3 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor interno, ao realizar seus 
procedimentos e testes de auditoria, quanto à identificação de 
fraudes e erros, evidencia três fatos: 
I. O departamento fiscal da empresa, com o objetivo de reduzir o 
volume de impostos a recolher, cadastrou no sistema de faturamento, 
a alíquota do IPI que deveria ser de 11%, com o percentual de 5%. 
II. Ao analisar a folha de pagamentos, evidenciou funcionários 
demitidos, constando do cálculo da folha, sendo que a conta a ser 
creditado o pagamento, destes funcionários, pertencia a outro 
colaborador do departamento pessoal. 
III. O contador da empresa, ao definir a vida útil da máquina que foi 
introduzida em linha de produção nova, estabeleceu alíquota, 
estimando a produção de um milhão de unidades, nos próximos 5 anos. 
O projeto foi revisto e se reestimou para 10 anos. 
Assinale a opção correta, levando em consideração os fatos acima 
narrados. 
A) Fraude, fraude e erro. 
B) Erro, erro e erro. 
C) Erro, fraude e erro. 
D) Fraude, fraude e fraude. 
E) Fraude, erro e erro. 
 
Comentários: 
 Questão simples da ESAF, que para responder o candidato deve 
apenas identificar quais dessas situações foram intencionais (fraude) e 
quais não foram (erro). 
 O item I deixa claroque a diminuição da alíquota do IPI, de 11% 
para 5%, foi um ato intencional, objetivando pagar menos impostos. 
Portanto, fraude. 
 Já o item II demonstra outra atitude intencional, pois há um 
desvio, por parte de um colaborador do departamento pessoal, do 
pagamento de funcionários que já nem estão mais na empresa. Mais 
uma vez, fraude. 
 Por fim, no item III é apresentada uma situação em que o 
contador da empresa tinha definido um período para depreciação de 
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uma máquina de acordo com uma produção prevista de unidades de 
determinado produto. Entretanto, houve uma revisão no projeto da 
empresa e a vida útil da máquina foi reestimada. Dessa forma, não há 
ato intencional nem má fé na atitude do contador, devendo essa 
situação ser caracterizada como erro. 
Resposta: A 
 
4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Por ser um ato não-
intencional na elaboração de registros e demonstrações 
contábeis, é correto afirmar que se trata de um erro: 
A) a alteração de documentos visando modificar os registros de ativos, 
passivos e resultados. 
B) a apropriação indébita de ativos. 
C) a supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. 
D) o registro de transações sem comprovação. 
E) a aplicação incorreta das normas contábeis. 
 
Comentários: 
 Para responder questões relacionadas à fraude e erro devemos 
ter em mente as definições das normas. 
 Segundo a NBC TA 240, Fraude é o ato intencional de um ou 
mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, 
empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de 
vantagem injusta ou ilegal. 
 Já o termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, 
desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na 
elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem 
como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos 
quanto monetários. (NBC TI 01) 
 Dessa forma, a única alternativa que apresenta uma situação que 
pode ser interpretada como desconhecimento ou má aplicação das 
normas é a letra “e”. 
 Na alternativa “a” fica claro que houve um objetivo ao se alterar 
os documentos, sendo dessa forma um ato intencional, caracterizado 
como fraude. A letra “b” também deve ser considerada fraude, pois 
houve uma apropriação irregular de ativos. Por fim, as assertivas “c” e 
“d” também apresentam características de fraude, pois são atos 
intencionais. 
Resposta: E 
 
QUESTÕES FCC 
 
1 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Nos termos da NBC TA 240, 
fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da 
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administração, dos responsáveis pela governança, empregados 
ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem 
injusta ou ilegal. Os eventos ou condições que indiquem 
incentivo ou pressão para a ocorrência da fraude são 
denominados: 
A) fatores de risco. 
B) elementos de associação. 
C) aspectos condicionantes. 
D) facilitadores. 
E) causadores. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TA 240, Fatores de risco de fraude são eventos 
ou condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja 
perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra. 
Resposta: A 
 
2 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - O Auditor Interno deve 
identificar os riscos de distorção relevantes decorrentes de 
fraude no nível das demonstrações contábeis e tratá-los como 
riscos significativos. Nos termos da NBC TA 240, a 
determinação de quais tendências e variações específicas 
podem indicar esse tipo de risco é obtida por meio: 
A) do planejamento. 
B) dos papéis de trabalho. 
C) dos achados de auditoria. 
D) do julgamento profissional. 
E) das evidências de auditoria. 
 
Comentários: 
 Segundo o item A50 da NBC TA 240, a determinação de quais 
tendências e variações específicas podem indicar risco de distorção 
relevante decorrente de fraude requer julgamento profissional. 
Resposta: D 
 
3 - (FCC/TCE-CE/2015) - Nos termos da NBC TA 240, o ato 
intencional que envolve dolo para obtenção de vantagem ilegal 
é denominado 
(A) erro. 
(B) fraude. 
(C) fator de risco. 
(D) risco de auditoria. 
(E) evento de risco. 
 
Comentários: 
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27 
 
 Questão simples. Se o ato é intencional estamos falando de 
fraude. 
Resposta: B 
 
4 - (FCC/TCE-CE/2015) - No exame das contas bancárias − 
Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa 
de Distribuição de Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, 
o auditor independente constatou que o encarregado da 
tesouraria da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta 
bancária própria. Para justificar-se, foi apresentada ao auditor 
a quitação de uma duplicata referente a uma compra fictícia. 
Segundo às Normas de Auditoria − NBC TAs, o ato praticado 
pelo encarregado da tesouraria caracteriza: 
(A) uma evidência de auditoria que produz distorções irrelevantes nas 
demonstrações contábeis da entidade. 
(B) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do 
auditor independente. 
(C) um roubo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do 
controle interno da entidade. 
(D) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é 
dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. 
(E) um desvio de ativo, cuja responsabilidade pela prevenção e 
detecção é do conselho fiscal da entidade. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 240, o termo fraude refere-se a ato 
voluntário, intencional, resultante de omissão ou manipulação de 
transações, adulteração de documentos, informações, registros e 
demonstrações. Além disso, essa mesma norma estabelece que a 
principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é 
dos responsáveis pela governança da entidade e da sua 
administração. 
Resposta: D 
 
5 - (FCC/ICMS-PI/2015) - A contabilidade criativa efetuada 
com o propósito de maquiar as demonstrações contábeis, seja 
para aumentar ou diminuir valores relacionados com os índices 
econômico-financeiros, com o valor da empresa, com a 
distribuição de lucros e pagamento de tributos sobre a renda, 
constitui, conforme norma vigente, 
(A) reclassificação financeira. 
(B) inteligência Competitiva. 
(C) erro involuntário. 
(D) erro tolerável. 
(E) fraude contábil. 
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28 
 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 240, Fraude é o ato intencional de um ou mais 
indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, 
empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de 
vantagem injusta ou ilegal. 
Dessa forma, maquiagem contábil é ato intencional, se 
encaixando na definição acima. 
Resposta: E 
 
6 - (FCC/TCE-GO/2014) - O auditor independente, durante a 
execução dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações 
Contábeis do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A, 
constatou que o valor de duas notas fiscais referentes à venda 
à vista, após o recebimento em dinheiro do valor da venda, 
foram adulterados, possibilitando ao tesoureiro da empresa 
desviar R$ 10.000,00 para sua conta bancária. Em 
consequência, as duas notas fiscais foram contabilizadas por 
um valor a menor do que o recebido. Com relação à adulteração 
de documentos com oobjetivo de desvio de recursos 
financeiros pelo chefe da tesouraria, de acordo com as normas 
de auditoria (NBC TA 240), caracteriza: 
(A) sonegação fiscal. 
(B) omissão de lucro. 
(C) erro grave. 
(D) irregularidade nos registros contábeis. 
(E) fraude. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TA 240, fraude é o ato intencional de um ou mais 
indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, 
empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de 
vantagem injusta ou ilegal. 
 Dessa forma, como houve uma adulteração intencional, tem-se 
caracterizada a fraude. 
Resposta: E 
 
7 - (FCC/TCE-GO/2014) - Na auditoria realizada na empresa 
Distribuidora de Tomates do Centro-Oeste S/A, o Auditor 
independente constatou: 
I. adulteração, pelo tesoureiro da empresa, no valor e no registro 
contábil de notas fiscais, com o objetivo de obter vantagens 
financeiras. 
II. aplicação incorreta de normas contábeis no que se refere ao cálculo 
de depreciação. 
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29 
 
III. horas extras pagas indevidamente a funcionários já demitidos. 
Posteriormente, o valor recebido indevidamente era dividido com o 
chefe da folha de pagamento. 
Com relação as constatações apontadas pelo Auditor, é correto afirmar 
que houve, respectivamente: 
(A) fraude, erro e erro. 
(B) fraude, inconsistência contábil e erro. 
(C) fraude, erro e fraude. 
(D) fraude, inconsistência contábil e erro. 
(E) erro, inconsistência contábil e erro. 
 
Comentários: 
 No item I temos uma situação de adulteração, de ato doloso. 
Dessa forma, fraude. 
 Já no item II a questão deixa claro que foi uma má interpretação 
das normas contábeis, o que configura erro. 
 Por fim, no item III temos novamente um ato intencional, nesse 
caso, de desvio de despesa com funcionários, o que devemos 
enquadrar como fraude. 
Resposta: C 
 
8 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Um cliente pagou uma duplicata da 
Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total 
de R$ 88.500,00, sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e 
multas por atraso. A auditoria interna constatou que, por 
desconhecimento das normas contábeis, por parte do 
responsável pelos registros contábeis, os encargos referentes 
ao atraso não foram contabilizados como receitas. Com relação 
às normas de auditoria interna, este fato caracteriza: 
(A) fraude. 
(B) apropriação de ativos. 
(C) erro. 
(D) omissão de receita. 
(E) redução de lucros. 
 
Comentários: 
 A questão tenta confundir o candidato ao dizer que um valor não 
foi contabilizado. 
 Entretanto, há uma expressão chave que nos indica a resposta 
correta: DESCONHECIMENTO DAS NORMAS CONTÁBEIS. 
 Segundo a NBC TI 01, o termo ERRO “aplica-se a ato não-
intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má 
interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e 
demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da 
entidade, tanto em termos físicos quanto monetários”. 
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Resposta: C 
 
9 - (FCC/TCE-RS/2014) - Um auditor interno obteve 
confirmação de irregularidades detectadas quando da 
realização do seu trabalho. Por consequência, ele informou o 
fato à administração da entidade. A ação do auditor interno teve 
por objetivo a prevenção de 
(A) conclusões irrelevantes. 
(B) riscos de auditoria. 
(C) fraudes e erros. 
(D) informações insuficientes e inadequadas. 
(E) eventos não relacionados ao escopo da auditoria. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TI 01 a Auditoria Interna deve assessorar a 
administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e 
erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira 
reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades 
detectadas no decorrer de seu trabalho. 
Resposta: C 
 
10 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - O auditor verificou que 
houve ato intencional de omissão de informação por parte de 
funcionários da entidade auditada. Essa situação obrigou-o a 
assessorar a administração, informando-a, por escrito e de 
maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução CFC 
986/2003, trata-se de: 
A) fraude. 
B) erro. 
C) inconsistência. 
D) desvio. 
E) adulteração. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TI 01, aprovada pela Resolução supracitada pela 
questão, o termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão 
e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de 
documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações 
contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. 
Resposta: A 
 
11 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - O gerente financeiro da rede de 
loja Mais Clara do Brasil S. A., com o objetivo de pagar menos 
ICMS, adulterou o valor e o registro de duas notas fiscais de 
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vendas. De acordo com a NBC TI − Auditoria Interna, o ato 
praticado pelo gerente configura: 
A) fraude. 
B) omissão de receita. 
C) omissão de imposto. 
D) elisão fiscal. 
E) erro intencional. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TI 01, o termo fraude aplica-se a ato intencional 
de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração 
de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações 
contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. 
Dessa forma, como foi um ato intencional do gerente, o gabarito 
é a letra A. 
Resposta: A 
 
12 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - São formas de burla pela 
Administração, de controles que aparentemente estão 
funcionando com eficácia: 
I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final 
do período contábil, de forma a modificar os resultados operacionais 
ou alcançar outros objetivos. 
II. Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos 
utilizados para estimar saldos contábeis. 
III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações 
contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o 
período das demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas. 
IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir 
erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. 
Está correto o que se afirma em: 
A) I, II e III, apenas. 
B) II, III e IV, apenas. 
C) I, II, III e IV. 
D) III e IV, apenas. 
E) I, III e IV, apenas. 
 
Comentários: 
 Podemos perceber que todas as ações tomadas pela 
Administração foram intencionais e caracterizam fraude por parte 
desses administradores. 
Resposta: C 
 
13 - (FCC/SEFAZ – AFRE – ADM. TRIBUTARIA/2016) - Na 
auditoria realizada na companhia distribuidora de peças e 
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acessórios para veículos leves e pesados, o auditor registrou as 
seguintes constatações: 
I. Descontos obtidos pelo pagamento de duplicatas a fornecedores 
contabilizados como receitas de aplicações financeiras. 
II. Adulteração para mais de valores de créditos de ICMS 
registrados no livro apuração do ICMS referente a compras para 
comercialização. 
III. Por desatenção de funcionário da tesouraria recém contratado 
foi concedido desconto no pagamento com atraso de duplicatas 
a receber efetuado pelo cliente. 
IV. Registro de notas fiscais fictícias de despesas, com o objetivo de 
justificar saque na tesouraria daempresa. 
Segundo as Normas de Auditoria, as constatações registradas pelo 
auditor caracterizam, respectivamente, 
(A) fraude, erro, fraude e fraude. 
(B) erro, fraude, fraude e fraude. 
(C) erro, fraude, erro e fraude. 
(D) fraude, fraude, erro e erro. 
(E) erro, fraude, fraude e erro. 
 
Comentários: 
 Questão que não fugiu do padrão. 
Se foi intencional, conforme fica claro nos itens II (adulteração) 
e IV (registro de notas fictícias), é fraude. Não sendo intencional 
(contabilização equivocada, desatenção), erro. 
Resposta: C 
 
14 - (FCC/TRF-3/2016) - Nos termos da NBC TA 240, considere: 
I. Erro que resulta em distorção nas demonstrações contábeis. 
II. Distorção decorrente de informações fraudulentas. 
III. Distorção decorrente de apropriação indébita de ativos. 
É distorção intencional pertinente para o auditor o que consta em 
(A) II e III, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) II, apenas. 
(D) I, II e III. 
(E) I e II, apenas. 
 
Comentários: 
 Apenas o item I está errado, pois erro não é intencional. Os 
outros dois itens estão literais da norma supracitada. 
Resposta: A 
 
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15 - (FCC/TRT-MT/2016) - Nos termos da NBC TA 240, para 
efeito das normas de auditoria, o auditor deve se preocupar 
com a fraude: 
(A) que possa configurar lavagem de dinheiro. 
(B) relacionada à constituição societária da entidade auditada. 
(C) que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. 
(D) sujeita às penas previstas na Constituição Federal. 
(E) que configura improbidade administrativa. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TA 240, dois tipos de distorções intencionais 
(fraudes) são pertinentes para o auditor – aquelas decorrentes de 
informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de 
ativos. 
Resposta: C 
 
16 - (FCC/ISS - TERESINA /2016) - Nos trabalhos de auditoria 
independente na Companhia Distribuidora de Frutas e Legumes 
do Estado referente ao exercício de 2015, o auditor constatou 
que, no mês de novembro de 2015, foram contabilizadas duas 
notas fiscais de vendas com valores adulterados, para mais, em 
R$ 240.000,00. De acordo com as evidências obtidas pelo 
auditor, as notas fiscais foram adulteradas, com o objetivo de 
encobrir desvio de mercadorias no estoque. Segundo a NBC TA 
240, este fato caracteriza 
(A) burla no controle interno. 
(B) erro na escrituração contábil. 
(C) omissão de prejuízos. 
(D) fraude. 
(E) aumento de receita de vendas. 
 
Comentários: 
 Questão batida da FCC. Quando diz que as notas fiscais foram 
adulteradas, temos um ato intencional. Logo, fraude. 
Resposta: D 
 
17 - (FCC/TRT 11/2017) - De acordo com a NBC TA 240 (R1), 
no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, a 
responsabilidade do auditor em relação à fraude é EXCETO: 
(A) Nos casos em que o auditor identifique a ocorrência de fraudes ou 
obtido informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor 
deve, exclusivamente, comunicar estes assuntos de maneira formal ao 
principal da entidade, desde que este não seja o responsável pela 
governança. 
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(B) O ceticismo profissional é um dos requisitos para o trabalho de 
auditoria considerando o potencial de burlar os controles pela 
administração, e de reconhecer o fato de que procedimentos de 
auditoria eficazes na detecção de erros podem não ser eficazes na 
detecção de fraude. 
(C) A discussão entre os membros da equipe de trabalho para 
determinar os assuntos que devem ser comunicados aos membros da 
equipe, deve enfatizar especialmente como e em que pontos as 
demonstrações contábeis da entidade são suscetíveis de distorção 
relevante decorrente de fraude, inclusive como a fraude pode ocorrer. 
(D) Na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante 
decorrente de fraude, o auditor deve, com base na presunção de que 
há riscos de fraude no reconhecimento de receitas, avaliar que tipos 
de receita, operações ou afirmações de receita geram esses riscos. 
(E) O auditor deve determinar se, para responder aos riscos 
identificados da administração vir a burlar os controles, precisa aplicar 
outros procedimentos de quando há riscos adicionais específicos de que 
a administração possa burlar os controles não cobertos pelos 
procedimentos já aplicados. 
 
Comentários: 
A comunicação do auditor com os responsáveis pela governança 
pode ser feita verbalmente ou por escrito. Devido à natureza e 
sensibilidade da fraude que envolve a alta administração, ou da fraude 
que resulta em distorção relevante nas demonstrações contábeis, o 
auditor relata tais assuntos tempestivamente e pode considerar 
necessário também relatá-los por escrito. 
Todos os outros itens foram retirados de maneira literal da 
norma. 
Resposta: A 
 
18 - (FCC/ICMS-GO/2018) – Fatores de risco para a ocorrência 
de fraude são pressões/incentivos, oportunidades ou 
atitudes/racionalizações que ocorrem naturalmente nos 
mercados, mas que acabam por favorecer o surgimento de 
distorções relevantes e intencionalmente causadas nas 
demonstrações contábeis. A alternativa que contém, 
respectivamente, uma pressão/incentivo, uma oportunidade e 
uma atitude/racionalização reconhecidas nas normas como 
fatores de risco é: 
(A) Mudança previstas nos planos de benefícios dos empregados / 
obrigações financeiras pessoais / relacionamentos adversos entre a 
entidade e empregados com acesso a dinheiro. 
(B) Alto nível de competição ou saturação do mercado, acompanhada 
por declínio da margem de retorno / garantias pessoais em dívidas da 
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entidade / partes significativas da remuneração atreladas a metas 
agressivas de performance. 
(C) Demissões previstas de empregados / ativos pequenos sem 
identificação clara de propriedade / mudança do estilo de vida de 
funcionários com acesso a ativos. 
(D) Tolerância a pequenos roubos / remuneração incompatível com a 
expectativa / grandes quantias em dinheiro em mãos. 
(E) Segregação inadequada de funções / investigação inadequada da 
vida pregressa de candidatos a empregos / falta de conciliação 
completa de ativos. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TA 240, são exemplos de Incentivos/Pressões: 
• Demissões conhecidas ou previstas de empregados. 
• Mudanças recentes ou previstas na forma de remuneração ou 
nos planos de benefícios dos empregados. 
• Promoção, remuneração ou outras recompensas incompatíveis 
com as expectativas. 
 
De oportunidades: 
• Grandes quantias de dinheiro em mão ou processadas. 
• Itens de estoque com tamanho pequeno, com alto valor ou em 
alta procura. 
• Ativos facilmente conversíveis, tais como títulos ao portador, 
diamantes ou chips de computador. 
• Ativos fixos de tamanho pequeno, comercializáveis ou sem 
identificação clara de propriedade. 
 
De Atitudes/racionalizações: 
• Falta de consideração em relação à necessidade de monitorar 
ou reduzir riscos relacionados com apropriações indevidas de 
ativos. 
• Falta de consideração em relação ao controle interno sobre 
apropriação indevida de ativos por burlar os controles 
existentes ou por omissão em tomar medidas corretivas sobre 
deficiências no controle interno. 
• Conduta que indique desagrado ou insatisfação com a entidade 
ou o tratamento de seus empregados. 
• Mudanças na conduta ou estilo de vida que possam indicar que 
ativos foram indevidamenteapropriados. 
• Tolerância de pequenos roubos. 
Resposta: C 
 
QUESTÕES CESPE 
 
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De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da 
Auditoria Interna e com a Resolução CFC n.º 986/2003, julgue 
os itens que se seguem. 
 
1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A diferença estabelecida entre o 
erro e a fraude decorre da relevância do ato em termos do 
impacto que pode provocar como resultado de omissão que 
afete registros e relatórios tanto em termos físicos como 
monetários. 
 
Comentários: 
 A diferença entre erro e fraude não está ligada ao impacto que 
pode provocar, mas sim ao ato intencional (fraude) ou não intencional 
(erro). 
Resposta: E 
 
2 - (CESPE/CAGE-RS/2018) - Julgue os itens a seguir, acerca 
de fraudes e erros nas organizações. 
I – Todos os empregados devem ser igualmente supervisionados, mas 
deve-se dedicar especial atenção àqueles que possuem pouco 
conhecimento, pouca aptidão para o cargo ocupado e que não aceitam 
assumir responsabilidades extras. 
II – Processos e controles automáticos descartam o erro não 
intencional e, por isso, evitam fraude. 
III – A escolha ou mudança nas políticas contábeis da entidade, em 
especial aquelas subjetivas e em transações complexas, pode indicar 
fraude nas informações financeiras. 
IV – A incorporação de elementos de imprevisibilidade na seleção dos 
procedimentos de auditoria ajuda a reduzir fraudes. 
Estão corretos apenas os itens 
A) I e II. 
B) I e IV. 
C) III e IV. 
D) I, II e III. 
E) II, III e IV. 
 
Comentários: 
Vamos aos erros: 
Item I - Não faz sentido supervisionar TODOS os empregados, 
mas aqueles que estão em áreas em que o risco de distorção relevante 
decorrente de fraude é maior. 
Item II – Processos e controles automáticos NÃO descartam o 
erro não intencional e não evitam fraude. 
 Itens III e IV estão corretos. 
Resposta: C 
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QUESTÕES FGV 
 
1 - (FGV/ISS-Cuiabá/2014) - Em relação à responsabilidade do 
auditor em casos de fraudes, assinale a afirmativa correta. 
(A) O auditor, para efeitos das normas de auditoria, deve estar 
preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas 
demonstrações contábeis. 
(B) O auditor é o principal responsável pela prevenção e detecção da 
fraude em uma entidade. 
(C) A detecção de todos os riscos de distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis é uma das funções da auditoria. 
(D) O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a 
auditoria, salvo quando há experiência passada em relação à 
honestidade e à integridade da administração. 
(E) O auditor deve determinar respostas individuais para tratar dos 
riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude nas 
demonstrações contábeis. 
 
Comentários: 
 Vamos aos erros: 
 B – É a administração a principal responsável e não o auditor. 
 C – Não é função dele. Ele deve avaliar os riscos de distorção 
relevante. E apenas os que irão impactar o seu trabalho. 
 D – O auditor sempre deverá manter essa postura, 
independentemente da integridade da administração. 
 E – Respostas GLOBAIS e não INDIVIDUAIS. 
Resposta: A 
 
2 - (FGV/ISS-Recife/2014) - Sobre a produção e detecção de 
fraude, analise as afirmativas a seguir. 
I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve 
garantir que as demonstrações contábeis como um todo não 
apresentem distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. 
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de 
fraude é mais baixo do que o risco de não ser detectada uma fraude 
decorrente de erro. 
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude 
é dos responsáveis pela governança da entidade e por sua 
administração. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
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(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
Comentários: 
 A banca havia considerado o item I correto, mas teve que anular 
a questão, pois o auditor só consegue obter segurança razoável que as 
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Dessa 
forma, a palavra GARANTIR torna o item errado. 
 O item II está incorreto, pois o risco de não ser detectada uma 
distorção relevante decorrente de fraude é mais ALTO do que o risco 
de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. 
 Por fim, o item III está correto, de acordo com o que determina 
a NBC TA 240. 
Resposta: ANULADA 
 
3 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - De acordo com o CFC, assinale a 
alternativa correta. 
(a) O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente 
de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude 
decorrente de erro. 
(b) A capacidade do auditor de detectar uma fraude independe de 
fatores como a extensão da manipulação e a dimensão relativa dos 
valores individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos. 
(c) A responsabilidade primeira para evitar o cometimento de fraudes 
em entidades que são auditadas recai sobre o auditor. 
(d) A fraude, seja na forma de informações contábeis fraudulentas ou 
de apropriação indevida de ativos, envolve o incentivo ou a pressão 
para que ela seja cometida, mas não necessariamente uma 
oportunidade percebida para tal ou alguma racionalidade (ou seja, dar 
razoabilidade a algo falso) do ato. 
(e) São exemplos específicos de respostas à avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante, no contexto de erros e fraudes em 
demonstrações contábeis, visitar locais ou executar certos testes com 
anúncio prévio ou solicitar que os estoques sejam contados no 
encerramento dos trabalhos de auditoria. 
 
Comentários: 
 Vamos aos erros: 
 B – A capacidade de detectar fraude DEPENDE dos fatores 
elencados na alternativa. Quanto maior for a fraude, mais fácil de ser 
detectada. 
 C – A responsabilidade primária na prevenção e detecção de 
fraude é da ADMINISTRAÇÃO E DOS RESPONSÁVEIS PELA 
GOVERNANÇA. 
Curso de Auditoria para ICMS-RS 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 08 
 
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 D - Uma oportunidade percebida ou alguma racionalidade do ato 
da fraude também são fatores que influenciam no cometimento dessa 
irregularidade. 
 E – Para a alternativa ficar correta basta substituir “com anúncio 
prévio” por “sem anúncio prévio”. 
Resposta: A 
 
4 - (FGV / ICMS-RJ / 2011) - Consoante o conselho federal de 
contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. 
(a) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado 
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
(b) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por 
técnicos de contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham 
mais de 5 anos de experiência, devidamente comprovada. 
(c) Se, porventura, o auditor julgar-se incompetente para realizar um 
serviço de auditoria de demonstrações

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