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O papel do Enfermeiro do trabalho frente as doenças ocupacionais na construção civil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO
Título: ARTIGO CIENTÍFICO
Curso: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (NPG2085)
Turma: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (NPG2085/3537002) 9023
OTÁVIO ROBERTO
O papel do Enfermeiro do trabalho frente as doenças ocupacionais na construção civil
RESENDE RJ
2020
* Pós-Graduação em Enfermagem do Trabalho da Universidade Estácio de Sá. 
Email otavio_roberto@msn.com.
4
Resumo
Uma das grandes preocupações quando se fala em saúde pública, é o bem estar dos trabalhadores, já que ao se dedicar há um emprego, seja ele qual for, muitas questões são levadas em consideração, desde o ambiente na qual a pessoa está inserida, o seu relacionamento com os colegas de trabalho, o estresse, os problemas que ela precisará resolver neste local, entre outros questionamentos, por isso a participação da enfermagem do trabalho se torna uma ferramenta norteadora nessas questões. O presente trabalho teve como objetivo geral analisar como as doenças ocupacionais afetam diretamente a vida dos indivíduos, influenciando a sua saúde e as suas principais habilidades do cotidiano e como objetivos específicos entender o crescimento das doenças ocupacionais ao longo dos anos, como a medicina enxerga essa disfunção e como têm buscado encontrar respostas para o problema já que se trata de doenças da atualidade e descobertas em um período recente, compreender como o papel da enfermagem no trabalho pode auxiliar nesta questão, as suas práticas, técnicas e relevância para as doenças ocupacionais e abordar como os trabalhos de risco na construção civil, podem trazer sérias consequências. Como metodologia de pesquisa foram utilizadas como base, pesquisas bibliográficas, publicações, livros, periódicos, entre outros conteúdos de estudo, de alguns autores, para que se possa trazer uma construção mais aprofundada da narrativa a respeito do tema, foi possível concluir com o estudo que para que essa prevenção aconteça, a enfermagem do trabalho se torna muito importante e pode contribuir para uma melhora no ambiente de trabalho em todos os sentidos. 
PALAVRAS – CHAVE: Doenças Ocupacionais; Enfermagem; construção civil;
Introdução
Uma das grandes preocupações quando se fala em saúde pública, é o bem estar dos trabalhadores, já que ao se dedicar há um emprego, seja ele qual for, muitas questões podem ser levadas em consideração, desde o ambiente na qual a pessoa está inserida, o seu relacionamento com os colegas de trabalho, o estresse, os problemas que ela precisará resolver neste ambiente, entre outros questionamentos. Tudo isso afeta de alguma forma a saúde, podendo lhe gerar inclusive problemas graves e as doenças ocupacionais que são aquelas relacionadas principalmente ao trabalho.
O papel da enfermagem do trabalho como norteadora destas questões é algo muito importante, já que enfermeiros possuem o conhecimento adequado em relação a essas doenças e podem conseguir controlá-las em meio aos riscos que os trabalhadores podem estar enfrentando. Quando esses riscos envolvem a construção civil, as questões são ainda mais complicadas, já que os perigos que esses trabalhadores podem sofrer, são realmente muito altos. (RIBEIRO, 1997).
Para a Organização Mundial da Saúde (2015) os distúrbios de saúde ou doenças no ambiente de trabalho dividem-se em duas categorias: doença profissional e doença do trabalho ou relacionada ao trabalho. De acordo com a concepção que norteia essa classificação, corresponderiam a doenças inerentes às atividades laborais, pois, necessariamente, haveria exposição a esses agentes. Nesses casos, o nexo causal entre atividades e patologias seria automático. Essa suposta inevitabilidade tem sido contestada, pois hoje se sabe que a ocorrência dessas doenças se associa, em geral, a situações de exposição descontroladas e que a inexistência de medidas de controle não decorre de impossibilidades técnicas, mas sim de opções gerenciais e políticas por parte de empresários e seus prepostos.
Uma lesão ocorrida em trabalhos de risco pode atingir as partes mais sensíveis dos músculos esqueléticos, tendo haver com uma atividade contínua e repetitiva no organismo, envolvendo diversos fatores sociais, físicos e psicológicos e justamente por isso preocupa a medicina, por ser algo que ocorre com tanta frequência, é um tipo de lesão inflamatória que se instala aos poucos no corpo humano dos indivíduos, sendo encontrada somente ao chegar em um Estado mais avançado. Há indícios, porém, que uma vez ocorrendo o trabalho de profissionais em serviços braçais exista a angústia sofrida pelos mesmos por conta de atividades repetitivas. Os avanços tecnológicos também contribuíram para um aumento na quantidade de trabalhos manuais e, consequentemente das doenças, principalmente na área de construção civil, onde muitos destes funcionários são submetidos a trabalhar durante horas, de forma repetitiva, em grandes construções e edifícios.
A automatização do trabalho é um fator importante quando falamos nas principais causas de doenças ocupacionais, com a Revolução Industrial muitos grupos abandonaram o serviço como autônomos e passaram a trabalhar em fábricas, onde se exigia pouca qualificação, por conta já do uso presente das máquinas para a confecção de produtos, foi o começo do capitalismo onde para se alcançar a produção necessária, métodos de trabalho diferenciados começaram a ser adotados. O homem naquele momento estava destinado a trabalhar cada vez mais, sem que fosse levado em consideração a sua mente e inteligência, mais era considerado apenas pelo quanto o seu trabalho poderia render, essa industrialização gerou então muitas consequências, efeitos negativos no corpo humano das pessoas que começaram a afetá-las de forma drástica. Com a urbanização, a construção de edifícios, a busca por cidades grandes e com uma modernização foi ficando maior e por isso a construção civil cresceu, mais também trouxe consequências.
A principal característica deste tipo de produção foi a separação entre a mente e o corpo, ou seja, para a produção não é necessário utilizar a inteligência ou a criatividade, o homem está destinado a produzir. Apesar de terem sido realizados estudos a respeito das necessidades humanas e da motivação, a influência da administração científica é muito forte e perdura até hoje, podendo ser notada em muitas cadeias de refeições rápidas, linhas de montagem das fábricas, escritórios, entre outras. (GRAVINA, 2002, p.2).
Entre as principais deficiências que eram encontradas estavam presentes, principalmente o cansaço, muitas dores no corpo todo, resfriados, gastrites, úlceras, infeções de garganta, envolvendo problemas psicológicos como as crises mentais, uma perda de autoestima e motivação, além das dificuldades das pessoas de se socializarem umas com as outras. A partir do momento em que estão acostumadas a agirem de forma automática, acabam tendo um problema maior em se relacionarem.
 Durante a pesquisa, será colocado como objetivo geral:
· Analisar como as doenças ocupacionais afetam diretamente a vida dos indivíduos, influenciando a sua saúde e as suas principais habilidades do cotidiano.
 Como objetivos específicos, serão colocados:
· Entender o crescimento das doenças ocupacionais ao longo dos anos, como a medicina enxerga essa disfunção e como têm buscado encontrar respostas para o problema já que se tratam de doenças da atualidade e descobertas em um período recente. 
· Compreender como o papel da enfermagem no trabalho pode auxiliar nesta questão, as suas práticas, técnicas e relevância para as doenças ocupacionais.
· Abordar como os trabalhos de risco na construção civil, podem trazer sérias consequências. 
O tema foi escolhido, com base em sua relevância social, com a evolução tecnológica as doenças ocupacionais têm se manifestado de forma crescente e avassaladora, por isso a importância de trazer um conhecimento maior sobre essas síndromes e torná-las conhecidas perante a medicina e a sociedade.
Como metodologia de pesquisa, serãoutilizados como base, pesquisas bibliográficas, publicações, livros, periódicos, entre outros conteúdos de estudo, de alguns autores, para que se possa trazer uma construção mais aprofundada da narrativa a respeito do tema.
1. As doenças ocupacionais
1.1 Origem e classificação das doenças
A saúde dos trabalhadores nos tempos clássicos, era relacionada sempre aos ambientes físicos em que as pessoas conviviam, sendo que os agentes e fatores é que lhe causavam acidentes e problemas de saúde. Essa concepção foi mudando a partir dos anos 70, as doenças ocupacionais nessa época começam a ser observadas de uma forma mais séria, devido principalmente ao crescimento da indústria médica no País.
Nos anos 80, novos distúrbios começam a aparecer, entre eles as (LER) Lesões por esforços repetitivos e o (DORT) Distúrbio Osteomuscular relacionado ao trabalho, conforme as indústrias foram crescendo, se adaptando e evoluindo, a quantidade de doenças ocupacionais também e foi atingindo grandes proporções. Ainda na década de 80, ocorreu um período de transição e houve a primeira conferência Nacional de Saúde dos trabalhadores, sendo reconhecidas pela primeira vez as enfermidades que ocorriam no ambiente de trabalho enquanto prática social. (MENDES, 1993).
Em nosso País, as relações entre o trabalho e a saúde dos trabalhadores, se torna um ponto que causa diversas situações, por conta das formas de organização e gestão, os processos de contrato de trabalho existentes, tudo isso influencia na qualidade de vida, no adoecimento e nos desafios enfrentados pelos cidadãos Brasileiros.
Do ponto de vista estrito, os agravos à saúde relacionados ao trabalho são classificados em dois grupos: no primeiro, incluem-se aqueles que traduzem ruptura abrupta do equilíbrio entre as condições e o ambiente de trabalho e a saúde do trabalhador, como os acidentes do trabalho e as intoxicações agudas de origem profissional. O segundo grupo inclui agravos de caráter crônico: a doença profissional típica, definida como aquela inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade (MENDES, 1993. p. 22).
Existem, porém, as doenças relacionadas ao trabalho que ocorrem aos cidadãos quando o seu ambiente e as condições em que estão inseridas contribuem para que elas aconteçam. Na construção civil, as condições de risco podem influenciar nesta questão. Por outro lado, é possível encontrar diferenças em relação às doenças profissionais e doenças de trabalho, as profissionais podem ser chamadas de tecnopatias, onde o próprio tipo de trabalho se torna o principal causador da doença. Já nas doenças de trabalho ou mesopatias, o trabalho não é a causa da doença, mas as condições de trabalho.
Enquanto nas doenças profissionais o laborista está dispensado do ônus probatório, nas doenças do trabalho ou agravamento das mesmas esse ônus lhe é obrigatório. Isso porque embora exista a presunção de que ingressou em perfeitas condições de saúde, ou que apresentava determinada doença que não o impedia de trabalhar, deverá comprovar ter sido o ambiente laborativo que fez eclodir ou provocou o agravamento da doença ou perturbação funcional. É do obreiro o dever de comprovar a impossibilidade de se manter naquela mesma atividade, sob pena de ver a incapacidade aumentada, com previsibilidade razoável de sobrevir à incapacitação total e permanente. COSTA (2009, p. 83).
No caso das doenças profissionais, o trabalhador não precisa apresentar provas da impossibilidade de exercer a sua função, pois o próprio ambiente de trabalho se torna responsável. Já nas doenças de trabalho é obrigatório que seja provado que as condições é que levaram o indivíduo a desenvolver essas síndromes, gerando na maioria das vezes um longo processo na justiça.
1.2 Principais tipos de doenças ocupacionais 
Existem algumas síndromes e transtornos que muitas vezes são adquiridas no mercado de trabalho, entre elas estão: 
LER/DORT (provocada por movimentos repetitivos ou por posturas inadequadas); antracose (lesão pulmonar); bissinose (causada pela poeira das fibras de algodão); surdez temporária ou definitiva; dermatose ocupacional (reações alérgicas crônicas causadas, por exemplo, por graxa e óleo mecânico); câncer de pele; siderose (falta de ar constante provocada pela inalação de partículas de ferro, por exemplo); catarata (pode ser causada por altas temperaturas); doenças por função (quem trabalha com alimentos pode ser contaminado pelos produtos orgânicos); doenças psicossociais (problemas de ordem emocional) (REVISTA PROTEÇÃO, 2014). 
Outras duas doenças que também ocorrem muito no ambiente de trabalho são: a asma ocupacional que têm haver com a inalação de substancias alérgicas como linho, poeira, madeira, couro, entre outras e também a perda auditiva que pode estar relacionada com o som de ruídos que leva uma dificuldade na audição das pessoas, devido a uma exposição muito frequente a barulhos muito altos e fortes, ambas são comuns em trabalhos de construção civil, onde a exposição a diversos tipos de substancias, assim como a barulhos altos. Um dos principais motivos que leva as pessoas a adquirirem essas doenças no ambiente de trabalho têm haver muitas vezes com a falta de preparação preventiva dos mesmos, antes de começarem as suas atividades, algo que é muito necessário. (COSTA, 2009).
Já que há um mercado de trabalho extenso e com muitas empresas diferenciadas umas das outras, antes de um profissional se candidatar para uma determinada vaga, se torna importante que ele realize alguns exames para entender como anda a sua saúde. Além é claro, de avaliar como é o ambiente da empresa, quais serão os serviços a serem prestados, o que será fundamental para que o trabalho ocorra de forma correta, a saúde deve ser levada como prioridade nesses casos.
2. A ENFERMAGEM
2.1 O papel da enfermagem nas doenças ocupacionais
Um dos pontos principais no combate às doenças ocupacionais se denomina Enfermagem de trabalho onde são oferecidos preparação e suporte das condições de trabalho, para contribuir com a saúde dos profissionais e, assim, valorizando o ser humano e diminuindo o número de acidentes e doenças ocorridas no ambiente profissional. O enfermeiro do trabalho é aquele que auxilia os trabalhadores, acompanhando e incentivando os seus cuidados com a saúde, estimulando as medidas que precisam ser tomadas, para diminuir o risco de acidentes.
Nesse contexto o Enfermeiro possui um papel importante na prevenção, pois conforme o Conselho Federal de Enfermagem COFEN, há um imenso empenho da Associação Nacional de Enfermagem em Saúde Ocupacional (ANENT), junto ao COFEN e COREN em especializar mais profissionais em saúde ocupacional e espalha-los em mais instituições. Muitas vezes o trabalhador ainda não é inserido no plano de ação ou intervenção do enfermeiro do trabalho o que deixa este profissional apagado de suas atribuições contribuindo para uma restrita atuação no atendimento e cuidados, em condições de intercorrências, acidentes, e a uma sistematização efetiva relacionada a prevenção e promoção da saúde coletiva de trabalhadores. (OLIVEIRA, 2011).
O enfermeiro do trabalho tem a função de realizar avaliações periódicas nos assistidos, com os diagnósticos a partir dos quais é possível chegar a conclusões mais consistentes e buscar formas de prevenir os acidentes de trabalho, desenvolvendo propostas e ações preventivas.
As abordagens dos enfermeiros devem ser voltadas aos inúmeros fatores que causam um adoecimento dos indivíduos. Porém, existe um ponto importante quando falamos em doenças ocupacionais, os fatores relacionados também a fiscalização, dentro das grandes empresas principalmente as condições de trabalho ainda são algo que acaba passando despercebido também pela falta de um enfermeiro de trabalho, já que as dificuldades que existem dentro de um ambiente profissional, só podem ser descobertas a partir do relato dos próprios trabalhadores, segundo Oliveira (2011).
Para Bulhões (1986) A enfermagem do trabalho é definida como a parte da enfermagem queenvolve a saúde pública, utilizando os procedimentos e técnicas relacionados a essas condições. Como o incentivo à saúde do trabalhador, a proteção contra agentes químicos e físicos, mecânicos, psicossociais, protegendo também os riscos que decorrem de suas funções e atividades, além da recuperação de problemas e lesões, para que se possa voltar a ativa normalmente. 
O papel da enfermagem do trabalho, surgiu pela primeira vez na Alemanha, quando as primeiras leis sobre acidentes no trabalho começaram a ser definidas, no ano de 1884. Depois disso elas começaram a se espalhar rapidamente pelos vários Países da Europa, no Brasil, elas chegaram por meio de um decreto legislativo Nº 3.724, em 15 de janeiro de 1919, dando parâmetros de forma legal de proteção ao trabalhador em situações consideradas de risco.
Em meados do século XX, surgiu na sociedade a preocupação por medidas e soluções que minimizassem os riscos de adoecimento e de morte dos trabalhadores em decorrência de atividades laborativas. Tal preocupação gerou a busca pelo conhecimento da relação entre saúde, trabalho e doença, e de tantos outros fatores que afetavam o bem estar dos funcionários. (CARVALHO, 2014).
A partir de 1972, o auxiliar de enfermagem é incluído na equipe de saúde ocupacional, no ano seguinte, com a associação Brasileira de enfermagem, são criados órgãos de regulamentação para que houvesse o serviço dentro das empresas, porém mesmo assim existem restrições ainda hoje em relação a presença destes profissionais como papel importante no mercado de trabalho.
Quanto à absorção do Enfermeiro do Trabalho, qualquer que seja o grau de risco ocupacional, a legislação brasileira prevê apenas e somente um Enfermeiro do Trabalho para as empresas que tenham uma quantidade igual ou superior a 3.501 empregados (MAURO, 1998).
Para vários autores, a enfermagem do trabalho é considerada como um papel muito importante na prevenção de doenças, da promoção da saúde de trabalhadores, no entanto, o enfermeiro do trabalho é um tipo de profissional que além de cursar a graduação de enfermagem, deve também possui uma especialização em saúde ocupacional. Com isso, visa-se que ele tenha esse conhecimento e esse contato direto com o trabalhador, ampliando as suas funções e métodos de trabalho, permitindo desta forma uma mão de obra produtiva. 
O Enfermeiro em Saúde Ocupacional exerce importante papel na busca de melhores condições de vida e de trabalho para trabalhadores. É de suma importância as atividades que esses profissionais desenvolvem no sentido de programar ações de segurança e saúde dos trabalhadores, as quais podem ser utilizadas para a elaboração de diretrizes para a prática da Enfermagem em Saúde Ocupacional no Brasil (MARZIALE, 2010).
A demanda pela enfermagem relacionada as doenças ocupacionais têm crescido cada vez mais, por conta também do crescimento das indústrias, além das mudanças da legislação específica dessa área, como ocorrem com as normas que colocam que hospitais com mais de 501 501 trabalhadores, empresas de transporte com mais de 751 trabalhadores (Norma Regulamentadora 29) e companhias agrícolas com mais de 500 trabalhadores (Norma Regulamentadora 31) são obrigados a ter pelo menos um enfermeiro especialista em Saúde Ocupacional (MARZIALE, 2010).
Segundo dados da associação Nacional de enfermeiros do trabalho (ANENT, 2016), profissionais de saúde ocupacional (ESO) no Brasil, acabam por realizar funções que estão relacionadas também a higiene ocupacional, a segurança e a medicina, integrando grupos de estudos de proteção a saúde e segurança do trabalhador. Essas responsabilidades destes profissionais, também incluem prevenção de doenças, acidentes de trabalho e promoção da saúde do trabalhador.
Dentre as principais atribuições que o enfermeiro do trabalho possui, podem ser destacadas: atuação no campo da higiene ocupacional e segurança do trabalho, elaboração e execução de programas de proteção à saúde dos trabalhadores, identificação das causas de absenteísmo, de doenças profissionais e lesões traumáticas (COREN, 2007).
As atribuições dos enfermeiros do trabalho podem ser divididas em 3 categorias principais, são elas: administrativas, assistenciais e educacionais. As atribuições administrativas envolvem funções como: planejamento, organização e execução de atividades em conjunto com outros profissionais da equipe de enfermagem, definindo procedimentos de rotina que são específicos desta área. Organizando também prontuários, registros dos funcionários, assim como documentos ligados a empresa deste setor, além de controlar o estoque de materiais. (BRASIL, 1994).
As atribuições assistenciais, têm haver com a sistematização da enfermagem, voltando-se para a saúde ocupacional. Envolvendo a coleta de dados, a elaboração de um plano de assistência a ser prestada pela equipe, procedimentos de testes, campanhas que envolvem os problemas de saúde do trabalhador e supervisão do processo de trabalho na enfermagem, além do estímulo da utilização de equipamentos de proteção individual e treinamentos (AZEVEDO, 2010).
As atribuições de educação, envolvem o treinamento da equipe de enfermagem do trabalho, o desenvolvimento de estratégias em saúde, com base na problemática dos riscos ocupacionais, desenvolvendo também a capacitação dos membros da Comissão Interna de prevenção de acidentes. Para que as doenças ocupacionais possam ser evitadas, é preciso que se compreenda o contexto em que elas se desenvolvem, os fatores que desencadeiam elas, envolvendo o próprio ambiente de trabalho, as suas características e da própria organização da empresa. Além dos seus fatores de risco, como os químicos, físicos e psicossociais, já que o trabalhador se depara com eles no seu cotidiano.
A diminuição ou eliminação dos agravos à saúde do trabalhador estão em grande parte relacionados à sua capacidade de entender a importância dos cuidados e medidas de proteção às quais deverão ser seguidas no ambiente de trabalho (BRASIL, 2005).
A baixa adesão no uso de equipamentos de proteção individual, o seu manuseio incorreto que têm haver com alguns fatores como o desconforto, o incomodo, a inadequação dos equipamentos, descrença na sua utilização. Fatores que são agravados pela própria precariedade da estrutura, a sobrecarga do trabalho, estresse, cansaço, dores no corpo, entre outras questões.
Sendo assim, a presença do enfermeiro nos cuidados a saúde é algo fundamental, na manutenção de segurança dentro da unidade do trabalho, tornando possível desta forma a promoção de atividades educativas, podendo também diminuir os riscos, relacionados as doenças ocupacionais no trabalho.
3. OS RISCOS DE ACIDENTES NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Quando se fala em trabalhos na construção civil, se torna também de grande relevância falar sobre a segurança do trabalho, já que é de extrema importância para as empresas, assegurarem a proteção dos seus colaboradores em meio aos riscos inerentes que eles podem enfrentar no seu cotidiano, quando eles se sentem protegidos e seguros, passam a desempenhar as suas funções da melhor forma possível, sem riscos de que acidentes possam acontecer. Na literatura, a segurança do trabalho pode ser classificada como: 
Um conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas aplicadas para prevenir acidentes nas atividades das empresas. Indispensável à consecução plena de qualquer trabalho, essas medidas têm por finalidade evitar a criação de condições inseguras e corrigi-las quando existentes nos locais ou meios de trabalho, bem como preparar as pessoas para a prática de prevenção de acidentes. (FRIAS, 1999, p.17).
Porém, com levantamentos recentes que já foram feitos, percebe-se que as empresas quase nunca dão a importância devida à segurança do trabalho, além de não aplicar as medidas de segurança cabíveis, as normas regulamentadoras que fornecem instruções para prevenir acidentes, que deveriam, porém ser transmitidas com palestras e treinamentos.
Para as empresas tais medidas representam, nãosomente obediência à lei, mas também economia, produtividade, serviço de qualidade e respeito à vida e aos seus funcionários”. As empresas deverão obedecer “rigorosamente, às normas de segurança, principalmente a NR 18, além de haver a integração entre a segurança, o projeto e a execução de obras” (LUCCHESE, 2009, p. 8).
Para que se construa a capacidade e o treinamento do empregador, a legislação propõe que deve haver programas para a realização de trabalhos de construção civil, principalmente daqueles que envolvem uma quantidade mais séria de riscos, para que desta forma haja uma especialização maior nessa área. O trabalhador deve ser submetido a um treinamento e conquistar uma aprovação a partir dos requisitos básicos, sendo realizados de forma teórica e prática, mas com uma carga horária com o mínimo de 8 horas de serviço.
Luchesse (2009) ainda coloca que o empregador então, deve realizar desta forma um treinamento contínuo, sempre que ocorram determinadas situações, como por exemplo um restabelecimento de normas, eventos que possam indicar a demanda de um preparo mais específico, afastamento de suas funções por um período igual ou superior a 90 dias, além de uma mudança de organização. Este treinamento também deve ser realizado, com instrutores que possuam uma experiência na área a partir de uma comprovação, sob a responsabilidade de um profissional qualificado de segurança do trabalho. Quando este treinamento acaba, pode ser emitido um certificado que contenha o nome do funcionário, o seu conteúdo programático, quantidade de horas de trabalho, endereço, data da realização do seu treinamento, além da qualificação dos instrutores com a assinatura do responsável.
Todo trabalho que envolva a construção civil deve ter certo planejamento, uma organização e execução por um trabalhador capacitado e autorizado. A avaliação periódica do Estado de saúde do trabalhador, se torna uma obrigação permanente do empregador, os exames e a sistemática completa que for utilizada deve estar presente no Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.
A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. Neste caso, o cadastro poderá ser em forma de documento impresso, crachá, cartaz, ou registro eletrônico que evidencie o limite da sua autorização para trabalho em altura (BRASIL, 2013).
A execução de um determinado serviço, também precisa levar em consideração as suas influências externas, podendo alterar as condições de um ambiente de trabalho, prevenindo já uma análise de risco. Citando-se por exemplo as diversas condições climáticas existentes, ventos, chuvas, descargas atmosféricas, além do trânsito de veículos e de pessoas, para que as influências interfiram ou impeçam que essas atividades possam continuar.
Essa preparação que pode ocorrer através de medidas de controle, precedida pela aplicação de técnicas de análise de risco, neste caso o local em que as tarefas podem acontecer, devem ser muito bem observados, além do seu entorno, com a preparação de redes que podem funcionar a base de energia, passagem de pedestres, serviços paralelos que podem ser executados.
Existem também as situações de emergência, o planejamento de um resgate e dos primeiros socorros se torna algo fundamental, de forma também a reduzir o tempo de suspensão através do cinto de segurança, evitando um risco de compreensão que pode acontecer com os vasos sanguíneos. A utilização desta permissão dentro do trabalho, não pode excluir a precisão de uma aplicação da análise de risco, mas ao contrário deve ser aprovada por alguém responsável por esta função, que pode ser disponibilizada em um local de execução, e ao final quando for encerrada, pode ser arquivada, permitindo-se assim a sua rastreabilidade. (BRASIL, 2003).
Além disso, outros equipamentos importantes são os óculos, as luvas de couro, cordas de vida e coletes refletivos, além do cinto de segurança paraquedista, que é um dos acessórios principais em trabalhos de construção civil. Segundo Brasil (2012) O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
Considerações finais
Durante o processo de pesquisa, foi possível entender o quanto as doenças ocupacionais têm trazido problemas nos ambientes de trabalho, se todos nós percebêssemos e olhássemos ao nosso redor com certeza iríamos encontrar alguém que já passou pelo problema, porém mais do que entender do que se tratam essas síndromes, é preciso buscar formas de preveni-las e resolvê-las. Para que essa prevenção aconteça, medidas eficazes de saúde pública são muito importantes e podem contribuir para uma melhora no ambiente de trabalho em todos os sentidos, já que são problemas reconhecidos atualmente, mais que já existem desde a Revolução Industrial.
Ao tocar no assunto da busca pelo cerne do problema, nas doenças ocupacionais o foco são principalmente a gestão das empresas, que adotaram a partir do sistema capitalista um método de trabalho automático e hierárquico, aumentando os problemas de funcionários e trabalhadores das grandes organizações. Quando um indivíduo está insatisfeito com a sua função, muitos problemas podem ser gerados, desde consequências físicas muito presentes nos trabalhos manuais, porém também as dificuldades psicológicas de se relacionarem entre si, estresse, depressão, por isso a necessidade de um apoio médico maior, o papel da enfermagem nesses casos se trata de algo muito fundamental.
A enfermagem do trabalho nessa questão, se trata de algo fundamental, ela auxilia na observação e na pesquisa de adequação do ambiente prevenindo riscos, mas também assegura o bom tratamento ao trabalhador, após esses riscos acontecerem. Além disso, em trabalhos de construção civil onde situações de risco são frequentemente colocadas, existe a necessidade de alguns tratamentos que auxiliam na redução não somente de acidentes, mas que retardam o desenvolvimento das doenças, além de um apoio multidisciplinar médico com uma equipe especializada, o uso de medicamentos adequados e receitados adequadamente pelos enfermeiros do trabalho ajudam muito.
Para que haja então um melhor tratamento em relação às doenças ocupacionais, é preciso que haja uma legislação concreta, que auxilie o enfermeiro do trabalho, dando a ele essa segurança podendo atuar e realizar as suas funções dentro das empresas, o bem estar de trabalhadores com certeza depende muito deste profissional.
Referências
ANENT. Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho. Disponível em: www.anent.org.br. Acesso em: 30 de Março de 2020. 
AZEVEDO, Márcia Valéria. Atenção à saúde do trabalhador. FACINTER. Curitiba. 2010.
BRASIL. Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, Portaria nº 24, de 29.12.94, DOU de 30.12.94.
Disponível em https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=181317 , acesso em 30 de Março de 2020.
BRASIL. Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm . Acesso em: 30 de Março de 2020.
BULHÕES, Ivone. Enfermagem do Trabalho. V. 2. Rio de Janeiro: Ideas, 1976-1986.
CARVALHO, G.M. Enfermagem do Trabalho. 2ed- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
COSTA, H. J. Manual de acidente do trabalho. 3. Ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2009.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. In: Documentos Básicos de Enfermagem. Principais leis e resoluções que regulamentam o exercício de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. São Paulo, 2007
FILHO, Alvaro Ragadali. Lesão por esforços repetitivos (LER): Uma doença misteriosa do trabalho. Graduação em enfermagem, Revista Saberes, Faculdade São Paulo-FSP, 2015.
FRIAS, Junior. Carlos Alberto da Silva. A saúde do trabalhador no Maranhão: uma visão atual e proposta de atuação. Mestrado Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; 135 p.1999. 
GRAVINA, Marcia ElenaRodrigues. LER - LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS: UMA REFLEXÃO SOBRE OS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS.
Dissertação de Mestrado, Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2002.
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