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Atividade sobre decadência

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Decadência
1) Decadência é a perda de um direito que não foi exercido pelo seu titular no prazo previsto em lei; é a perda do direito em si, em razão do decurso do tempo.
2) Direito potestativo é um direito que não admite contestações. É o caso, por exemplo, do direito assegurado ao empregador de dispensar um empregado (no contexto do direito do trabalho); cabe a ele apenas aceitar esta condição; como também num caso de divórcio, uma das partes aceitando ou não, o divórcio será processado.
3) A decadência pode ter origem na lei, chamada decadência legal, ou na autonomia privada, na convenção entre as partes envolvidas com o direito potestativo, chamada decadência convencional. A decadência legal deve ser reconhecida de ofício pelo juiz, segundo o art. 210 do CC, como ocorre com a prescrição, e não pode ser renunciada pela parte (art. 209, CC). Já a decadência convencional não pode ser reconhecida pelo juiz, como afirma o artigo 2011, CC, mas pode ser renunciada após a consumação, assim como ocorre com a prescrição.
4) Corre contra todos indivíduos, com exceção dos absolutamente incapazes.
 Prova
O fato jurídico pode ser provado, segundo dispõe o art. 212 do Código Civil de 2002, mediante:
I - confissão;
II - documento;
III - testemunha;
IV - presunção;
V - perícia.
2) o sistema legal; o da íntima convicção; e o da persuasão racional.
 (A) O sistema legal, também conhecido como tarifado, é típico do procedimento acusatório, em que a intensa participação das partes na produção da prova pressupõe o prévio estabelecimento de valores definidos a cada um dos elementos probatórios considerados válidos.
(B) O sistema da íntima convicção é inaplicável no direito processual-penal brasileiro, em razão do que dispõe o artigo 9393 , IX , d Constituição Federal ("todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade...").
(C) O sistema da persuasão racional ou do livre convencimento encontra respaldo no método inquisitório, em que o magistrado tem ampla liberdade para avaliar as questões de fato, devendo apenas motivar as questões de direito.

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