Buscar

Relátorio do documentário Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE PSICOLOGIA
ATIVIDADE DE ESTUDO DOMICILIAR
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
NOME: Lyvia Milena Morais Silva RA: N6635H-7
 CAMPUS: Anchieta TURMA: PS1B39
Atividade para o Período de 16 de março a 05 de abril de 2020.
Atividade 1 - Assistir o documentário: Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade (Artigo anexo)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=v0Z1hHO_YTQ / Também disponível na NETFLIX. Realizar um relatório do documentário com visão crítica.
Relatório Crítico “Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade”
Introdução 
 O documentário "Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade” foi lançado no final de 2014, e desde então está desconstruindo paradigmas. Dirigido e produzido por Kip Andersen e Keegan Kuhn, com produção executiva de Leonardo DiCaprio. O documentário aborda a devastação da indústria agropecuária no mundo e os impactos ambientais do consumo de carne. Atacando grandes organizações ambientais por sua omissão quanto às consequências do consumo de carne. 
 A mensagem que o filme produz é sobre a urgência de reduzir o consumo de carnes para salvar o planeta. Necessidade de que os veículos de informações comuniquem à sociedade sobre os adventos da ingestão de carne e dos números altíssimos de degradação 
ambiental ocasionados pela pecuária e indústrias de lacticínios. Pois estes se relacionam a questões primordiais para o futuro e vida na Terra.
 A produção está disponível no serviço de streaming Netflix do mundo todo com legendas em português, francês, inglês, espanhol e holandês. Graças a parceria do ator Leonardo DiCaprio com a Netflix para produzir documentários focados no meio ambiente e na conservação do planeta.
 
 Quanto à linguagem, o documentário é cheio de infográficos o que o torna muito didático. E todos os estudos e pesquisas citados estão disponíveis num site para o acesso de todos.
Desenvolvimento
 A história se inicia com o diretor Kip Andersen contando sobre a sua participação ativa com a causa ambiental. Ele começou a se preocupar com essas questões e danos no planeta após assistir ao documentário de Al Gore, “Uma Verdade Inconveniente “Depois de adaptar mudanças sustentáveis no seu dia a dia, Kip passou a se questionar se eram apenas essas alternativas que mudariam e consequentemente, salvariam a vida na Terra. Afinal, se todos adotassem hábitos ecologicamente corretos seria possível poupar definitivamente o planeta?
 Durante uma pesquisa, Kip se deparou com estatísticas oficiais da ONU que informavam que a agricultura animal tem emissões de gases superiores a todo o setor de transportes. E isso só incentivou ele a continuar pesquisando e criar esse documentário. 
 Após intensas pesquisas, o autor pôde notar que o principal precursor dos impactos sofridos pelo planeta é a criação em massa de animais, no caso o gado, e que o gás produzido pelos animais (óxido nitroso) tem um potencial de aquecimento muito maior que o dióxido de carbono expelido pelos transportes. 
 
 A criação animal é a principal causa da degradação do meio ambiente, do desmatamento, consumo de água e poluição. O documentário expõe a indústria agropecuária como a responsável pela destruição da floresta amazônica, perda de habitat, extinção de espécies, erosão do solo, criação de “zonas mortas oceânicas” e praticamente todos os outros danos ambientais. 
 “Eu descobri que um hambúrguer de 114 gramas requer quase 2.500 litros de água para ser produzido. Eu tenho tomado banhos curtos para economizar água e descubro que comer apenas um hambúrguer é equivalente a dois meses inteiros de banho”, diz Kip.
 Andersen mora na Califórnia, um dos estados mais devastados pela seca nos Estados Unidos. E quando inconformado com o que encontrou durante seus estudos, foi questionar os governantes sobre a falta de informação que é disponibilizada para a comunidade acerca dos gastos de água para a produção de carne e o representante responde “Uma coisa é a gestão da água e outra é a mudança de comportamento”.
 Kip chega à conclusão de que, por essas organizações ambientais também serem empresas que possuem colaboradores e parcerias elas evitam parecer anti-carne pois discursos desse tipo possivelmente afastaria esses contribuintes. A julgar que, se alguém fala que não se deve comer carne por conta da destruição ambiental e come carne. Então é um hipócrita. Assim, é mais cômodo e atraente culpar o aumento de combustíveis fósseis no ambiente pelas atitudes cotidianas do ser humano como separação do lixo, utilização de automóveis etc. Do que apontar os reais fatores, e perder fontes de financiamento e a boa imagem comercial.
 E é assim que o documentário Cowspiracy explica porque a indústria pecuária não é apontada como a principal vilã e ofuscada por outros temas. 
Conclusão
 Comer animais não é uma escolha pessoal quando se trata de um planeta com bilhões de pessoas em realidades diferentes, vivendo problemas sociais paralelos muitas vezes precários por causa da desigualdade capitalista e obviamente muito mais vulneráveis. Há inúmeros problemas irresponsáveis por causa dessa cultura inviável. E o ser humano não tem o direito de pensar que só existe ele e a sua realidade, que não existe um ecossistema e que ele pode fazer absolutamente o que quiser.
 A espécie humana e sua falta de recorte de classe e de espécie só mostra como perdemos todo o nosso senso de existência. É como se vivêssemos dentro do nosso próprio universo o tempo todo. Mas o ecossistema não é sustentado por escolhas individuais. Não existe luta individual para uma causa coletiva. O veganismo é um movimento legítimo, seus protagonistas são os animais, e quem luta por seus direitos são os seres humanos, que também são animais. No entanto são os únicos capazes de se unir em torno de uma causa, argumentar sobre os problemas e justificar suas ações em função desta causa. Desta forma, cabe a nós a luta pelos direitos de todos animais. 
 Comer é um ato político. Ao decidir o que compõem o seu prato, você também está decidindo algumas direções que a Terra vai tomar. Considere o veganismo.
Bibliografia 
https://www.cowspiracy.com/facts/

Continue navegando