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CASO CONCRETO 6

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CASO CONCRETO 6 
Resposta: A 
Sim, a servidão administrativa é caracterizada como ônus real de uso, imposto pela 
administração pública à propriedade particular, a fim de assegurar a realização e a 
manutenção de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos 
prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário. 
Assim, pode ser feita mediante acordo administrativo ou por sentença judicial. Em havendo 
consenso, será dado por meio administrativo. Necessário destacar que este acordo deve ser 
necessariamente ter sua devida publicidade e terá eficácia erga omnes, celebrado mediante 
escritura pública. Em não havendo o acordo, o poder público proporá a ação judicial com o 
objeto de declaração e instituição da servidão por sentença e se for o caso, indenizar, o que 
não é a regra. 
 
Resposta: B 
Não pode. Embora a empresa concessionária realize serviço público, está o faz por delegação 
de poderes. 
Desse modo, impende colocar que somente a administração pública, com vista em seu poder 
de império e amparada pelos princípios da supremacia e indisponibilidade do interesse público 
poderá declarar a utilidade pública de um bem, e está declaração deve ser devidamente 
fundamentada, pois deve atender à finalidade pública. 
Está é conhecida como a fase declaratória, havendo também a fase executória, sendo esta fase 
em que já aconteceu a declaração de utilidade pública do bem e ocorrerá a efetiva execução 
da servidão, que poderá ser feita de modo extrajudicial. 
Em ambos os casos, a empresa pode promover a execução, desde que haja previsão expressa 
no contrato de concessão. Segundo art. 3º do decreto lei 3.365/41.

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