Buscar

ARTE GREGA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

História da Arte 
Grécia 
Mitologia 
•  Grécia	
  e	
  Roma	
  an-gas	
  adoravam	
  uma	
  grande	
  
variedade	
  de	
  deuses	
  e	
  deusas,	
  que	
  -nham	
  a	
  
forma	
  humana	
  e	
  os	
  mesmos	
  amores,	
  ciúmes,	
  
amizades	
  e	
  desavenças	
  dos	
  mortais.	
  Havia	
  
também	
  uma	
  grande	
  quan-dade	
  de	
  heróis,	
  
animais	
  fabulosos,	
  monstros	
  e	
  semideuses,	
  
além	
  de	
  diversos	
  seres	
  mí-cos.	
  
Mitologia na Grécia 
•  Antes	
  que	
  nascessem	
  os	
  deuses	
  e	
  deusas,	
  	
  
houve	
  uma	
  geração	
  de	
  seres	
  gigantescos,	
  
chamados	
  Titãs.	
  Dois	
  deles	
  –	
  Réia	
  e	
  Cronos	
  –	
  
geraram	
  várias	
  divindades.	
  
•  Quando	
  os	
  romanos	
  conquistaram	
  a	
  Grécia,	
  as	
  
histórias	
  gregas	
  de	
  aventuras	
  e	
  parentescos	
  
entre	
  deuses	
  mostraram-­‐se	
  tão	
  atraentes	
  que	
  
foram	
  adotadas	
  quase	
  na	
  íntegra,	
  com	
  
mudanças	
  apenas	
  no	
  nome	
  das	
  divindades.	
  
Mitologia 
DEUSES	
  GREGOS	
  
•  Afrodite	
  
•  Apolo	
  
•  Ares	
  
•  Ártemis	
  
•  Atena	
  
•  Cronos	
  
•  Deméter	
  
•  Eros	
  
•  Hefaístos	
  
•  Hera	
  
•  Hermes	
  
•  Hés-a	
  
•  Poseidon	
  
•  Zeus	
  
DEUSES	
  ROMANOS	
  	
  
•  Vênus	
  
•  Apolo	
  
•  Marte	
  
•  Diana	
  
•  Minerva	
  
•  Saturno	
  
•  Ceres	
  
•  Cupido	
  
•  Vulcano	
  
•  Juno	
  
•  Mercúrio	
  
•  Vesta	
  
•  Netuno	
  
•  Júpiter	
  
Mitologia na Grécia 
•  Os	
  deuses	
  mais	
  importantes	
  da	
  Grécia	
  eram	
  
aqueles	
  que	
  residiam	
  no	
  monte	
  Olimpo,	
  
chamados	
  de	
  maneira	
  geral	
  de	
  Olímpicos.	
  
Dizia-­‐se	
  que	
  havia	
  12	
  Olímpicos	
  além	
  de	
  Zeus,	
  
o	
  mais	
  poderoso	
  de	
  todos.	
  Quando	
  não	
  
estavam	
  ocupados	
  com	
  suas	
  próprias	
  
rivalidades	
  e	
  amores	
  (Zeus	
  -nha	
  muitas	
  
consortes,	
  tanto	
  divinas	
  como	
  humanas),	
  os	
  
deuses	
  frequentemente	
  intervinham	
  nos	
  
assuntos	
  humanos.	
  	
  
Arte na Grécia 
Origens	
  da	
  cultura	
  grega	
  
	
  	
  
Por	
  volta	
  de	
  2500	
  a.C.	
  a	
  ilha	
  de	
  Creta	
  já	
  possuía	
  cidades	
  com	
  
construções	
  de	
  pedra	
  e	
  Bjolo.	
  Além	
  disso,	
  havia	
  uma	
  
elaborada	
  produção	
  de	
  joias	
  e	
  outros	
  objetos	
  de	
  metal.	
  	
  
Os	
  cretenses	
  contavam	
  com	
  uma	
  desenvolvida	
  marinha	
  
mercante,	
  o	
  que	
  lhes	
  permi-u	
  dominar	
  o	
  comércio	
  no	
  
Mediterrâneo	
  e	
  entrar	
  em	
  contato	
  com	
  diferentes	
  povos,	
  
como	
  os	
  mesopotâmicos	
  e	
  os	
  egípcios.	
  
Essa	
  civilização	
  que	
  habitava	
  as	
  ilhas	
  do	
  mar	
  Egeu	
  também	
  era	
  
chamada	
  de	
  minóica.	
  A	
  cultura	
  egeia	
  teve	
  início	
  na	
  Ilha	
  de	
  
Creta.	
  
	
  	
  
As	
  ruínas	
  do	
  Palácio	
  de	
  Cnossos	
  revelou	
  que	
  sua	
  construção	
  data	
  de	
  1700	
  a	
  1500	
  a.C.	
  
	
  
Arte na Grécia 
Na	
  pintura	
  se	
  revela	
  com	
  mais	
  clareza	
  o	
  espírito	
  dinâmico	
  
do	
  povo	
  cretense.	
  	
  
Ela	
  mostra	
  menos	
  rigidez	
  e	
  imobilidade	
  que	
  a	
  pintura	
  
egípcia.	
  	
  
Os	
  ar-stas	
  cretenses	
  se	
  preocupavam	
  com	
  a	
  mobilidade	
  
e	
  a	
  combinação	
  de	
  cores,	
  pois	
  eles	
  uBlizavam	
  cores	
  
vivas	
  e	
  contrastantes:	
  tons	
  de	
  vermelho,	
  azul	
  e	
  branco,	
  
bem	
  como	
  marrom,	
  amarelo	
  e	
  verde.	
  
	
  	
  
Na	
  ourivesaria	
  os	
  cretenses	
  também	
  revelaram	
  grande	
  
domínio	
  técnico	
  .	
  Ex.	
  Copo	
  de	
  Vafió.	
  
Arte na Grécia 
•  Afresco	
  	
  	
  	
  
•  Técnica	
  de	
  pintura	
  mural,	
  executada	
  sobre	
  uma	
  base	
  de	
  
gesso	
  ou	
  nata	
  de	
  cal	
  ainda	
  úmida	
  -­‐	
  por	
  isso	
  o	
  nome	
  
derivado	
  da	
  expressão	
  italiana	
  fresco,	
  de	
  mesmo	
  
significado	
  no	
  português	
  -­‐	
  na	
  qual	
  o	
  ar-sta	
  deve	
  
aplicar	
  pigmentos	
  puros	
  diluídos	
  somente	
  em	
  água.	
  Dessa	
  
forma,	
  as	
  cores	
  penetram	
  no	
  reves-mento	
  e,	
  ao	
  secarem,	
  
passam	
  a	
  integrar	
  a	
  superccie	
  em	
  que	
  foram	
  aplicadas.	
  O	
  
suporte	
  pode	
  ser	
  parede,	
  muro	
  ou	
  teto	
  e	
  a	
  durabilidade	
  do	
  
trabalho	
  é	
  maior	
  em	
  regiões	
  secas,	
  pois	
  a	
  umidade	
  pode	
  
provocar	
  rachaduras	
  na	
  parede	
  e	
  danificar	
  a	
  pintura.	
  O	
  
termo	
  também	
  é	
  usado	
  para	
  designar	
  a	
  pintura	
  feita	
  dessa	
  
maneira,	
  normalmente	
  em	
  igrejas	
  e	
  ediccios	
  públicos,	
  e	
  
ocupando	
  grandes	
  extensões.	
  
Afresco,	
  Palácio	
  de	
  Cnossos	
  
Copo	
  de	
  Vafió,	
  1600	
  a.C.	
  
Arte na Grécia 
Escultura:	
  somente	
  pequenas	
  peças	
  dessa	
  
civilização	
  foram	
  encontradas,	
  como	
  a	
  série	
  
Deusas	
  com	
  as	
  serpentes.	
  	
  
Essa	
  escultura,	
  uma	
  das	
  várias	
  versões	
  desse	
  
tema,	
  é	
  feita	
  em	
  marfim	
  com	
  detalhes	
  em	
  ouro.	
  
	
  	
  
Estatueta	
  
Deusa-­‐serpente	
  
Minoica.	
  
1500	
  a.	
  C.	
  
Arte na Grécia 
Arte na Grécia 
A	
  arte	
  na	
  Grécia	
  
Dos	
  povos	
  da	
  An-guidade,	
  os	
  que	
  apresentaram	
  
produção	
  cultural	
  mais	
  livre	
  foram	
  os	
  gregos.	
  É	
  
verdade	
  que,	
  ao	
  estabelecer	
  relações	
  com	
  o	
  Egito	
  e	
  
o	
  Oriente	
  Próximos,	
  os	
  gregos	
  tem	
  grande	
  
admiração	
  pela	
  produção	
  args-ca	
  desses	
  povos.	
  	
  
Mas,	
  se	
  inicialmente	
  eles	
  imitaram	
  os	
  egípcios,	
  
com	
  o	
  tempo	
  criaram	
  uma	
  arquitetura,	
  escultura	
  e	
  
pintura	
  próprias,	
  movidos	
  por	
  concepções	
  muito	
  
diferentes	
  das	
  egípcias,	
  que	
  eram	
  tão	
  ligadas	
  à	
  
religiosidade.	
  
Arte na Grécia 
Nos	
  primeiros	
  séculos	
  do	
  seu	
  domínio	
  sobre	
  a	
  
Grécia,	
  a	
  arte	
  dessas	
  tribos	
  era	
  bastante	
  rude,	
  
desgraciosa	
  e	
  primi-va.	
  
Ex.	
  Cerâmica	
  decorada	
  com	
  padrões	
  
geométricos	
  simples,	
  representavam	
  uma	
  cena	
  
com	
  desenho	
  austero	
  e	
  rigoroso.	
  	
  
Ex:	
  Vaso	
  com	
  tema:	
  Lamentação	
  de	
  um	
  morto.	
  
Carpideiras	
  levantam	
  as	
  mãos	
  à	
  cabeça	
  no	
  
pranto	
  ritual.	
  
Arte na Grécia 
•  Convictos	
  de	
  que	
  o	
  ser	
  humano	
  ocupava	
  
especial	
  lugar	
  no	
  Universo,	
  os	
  gregos	
  não	
  se	
  
submeteram	
  a	
  imposições	
  de	
  reis	
  ou	
  
sacerdotes.	
  Para	
  eles,	
  o	
  conhecimento,	
  
expressado	
  pela	
  razão,	
  estava	
  acima	
  da	
  
crença	
  em	
  qualquer	
  divindade.	
  
Arte na Grécia 
•  Dos	
  povos	
  da	
  An-guidade,	
  os	
  gregos	
  foram	
  os	
  
que	
  apresentaram	
  uma	
  cultura	
  mais	
  livre.	
  
•  A	
  figura	
  humana	
  era	
  o	
  principal	
  mo-vo	
  na	
  arte	
  
grega	
  e	
  refle-a	
  um	
  respeito	
  pelo	
  equilíbrio.	
  
Valorizaram	
  as	
  ações	
  humanas,	
  na	
  certeza	
  de	
  
que	
  o	
  HOMEM	
  era	
  a	
  criatura	
  mais	
  importante	
  
do	
  universo.	
  
Arte na Grécia 
“O	
  homem	
  é	
  a	
  medida	
  de	
  todas	
  as	
  coisas”.	
  
(Protágoras	
  –	
  Filósofo	
  grego)	
  
Arte na Grécia 
Do	
  ponto	
  de	
  vista	
  de	
  sua	
  produção	
  args-ca,	
  são	
  relevantes	
  os	
  
seguintes	
  períodos	
  históricos	
  da	
  Grécia	
  an-ga:	
  
	
  
•	
  Período	
  arcaico	
  –	
  da	
  formação	
  das	
  cidades-­‐Estados	
  em	
  meados	
  do	
  
século	
  VII	
  a.C.	
  até	
  a	
  época	
  das	
  Guerras	
  Greco-­‐Pérsicas,	
  no	
  século	
  V	
  a.C.	
  
	
  
•	
  Período	
  clássico	
  –	
  das	
  Guerras	
  Greco-­‐Pérsicas	
  até	
  o	
  fim	
  da	
  Guerra	
  do	
  
Peloponeso	
  (século	
  IV	
  a.C.)•	
  Período	
  helenísBco	
  –	
  do	
  século	
  IV	
  a.C	
  até	
  o	
  século	
  II	
  a.C.	
  
	
  	
  
Em	
  146	
  a.C.,	
  a	
  Grécia	
  viria	
  a	
  ser	
  dominada	
  por	
  Roma.	
  
	
  	
  
Escultura	
  
Arte na Grécia 
Período	
  arcaico:	
  
A	
  evolução	
  da	
  escultura	
  
Quando	
  os	
  ar-stas	
  gregos	
  começaram	
  a	
  fazer	
  estátuas	
  de	
  
pedra,	
  par-ram	
  do	
  ponto	
  em	
  que	
  egípcios	
  e	
  assírios	
  -nham	
  
parado.	
  
Aproximadamente	
  no	
  fim	
  do	
  século	
  VII	
  a.C.	
  os	
  gregos	
  
começaram	
  a	
  esculpir	
  grandes	
  figuras	
  masculinas	
  em	
  
mármore.	
  	
  
Nelas	
  ainda	
  era	
  evidente	
  a	
  influência	
  da	
  cultura	
  egípcia,	
  tanto	
  
nas	
  formas	
  como	
  na	
  técnica	
  de	
  esculpir	
  grandes	
  blocos.	
  	
  
O	
  ar-sta	
  grego,	
  porém,	
  já	
  acreditava	
  que	
  a	
  escultura	
  não	
  
deveria	
  apenas	
  se	
  assemelhar	
  a	
  seu	
  modelo:	
  ela	
  teria	
  de	
  ser	
  
também	
  um	
  objeto	
  belo	
  em	
  si	
  mesmo.	
  
Polímedes	
  de	
  Argos	
  
Os	
  irmão	
  Cleóbides	
  
E	
  Biton	
  (615-­‐590	
  a.C.)	
  
Estátua	
  grega	
  
segundo	
  o	
  padrão	
  
Kouros	
  (525	
  a.C.)	
  
Arte na Grécia 
•  Assim	
  como	
  o	
  escultor	
  egípcio,	
  o	
  escultor	
  grego	
  do	
  
período	
  arcaico	
  apreciava	
  a	
  simetria	
  natural	
  do	
  corpo	
  
humano.	
  Para	
  deixar	
  clara	
  ao	
  observador	
  essa	
  simetria,	
  
ele	
  esculpia	
  as	
  figuras	
  masculinas:	
  
•  	
  nuas,	
  	
  
•  eretas,	
  
•  em	
  rigorosa	
  posição	
  frontal	
  	
  
•  e	
  como	
  peso	
  do	
  corpo	
  igualmente	
  distribuído	
  sobre	
  as	
  
duas	
  pernas.	
  	
  
Esse	
  -po	
  de	
  estátua	
  é	
  chamado	
  de	
  kouros,	
  palavra	
  grega	
  
que	
  significa	
  “homem	
  jovem”.	
  
Arte na Grécia 
•  Diferentemente	
  da	
  arte	
  egípcia,	
  cuja	
  produção	
  
-nha	
  uma	
  função	
  religiosa,	
  a	
  arte	
  grega	
  não	
  
estava	
  subme-da	
  a	
  convenções	
  rígidas,	
  por	
  
isso	
  pode	
  evoluir	
  livremente.	
  	
  
•  Com	
  o	
  tempo,	
  a	
  postura	
  rígida	
  e	
  forçada	
  dos	
  
kouros	
  passou	
  a	
  ser	
  insa-sfatória.	
  Além	
  disso,	
  
os	
  egípcios	
  -nham	
  baseado	
  sua	
  arte	
  no	
  
conhecimento	
  de	
  regras.	
  Os	
  gregos	
  
começaram	
  a	
  usar	
  os	
  próprios	
  olhos.	
  
Arte na Grécia 
Os	
  gregos	
  buscavam	
  no	
  homem	
  e	
  na	
  vida	
  
inspiração.	
  O	
  homem	
  era	
  considerado	
  o	
  modelo,	
  
o	
  padrão	
  de	
  beleza.	
  Ele	
  era	
  retratado	
  sem	
  
imperfeições,	
  idealizado.	
  Seus	
  deuses	
  eram	
  uma	
  
glorificação	
  do	
  próprio	
  homem	
  e	
  -nham	
  
emoções	
  e	
  caracterís-cas	
  humanas.	
  
Arte na Grécia 
A	
  estátua	
  conhecida	
  como	
  Éfebo	
  de	
  Crí-os,	
  
mostra	
  algumas	
  mudanças	
  como:	
  
•  em	
  vez	
  de	
  olhar	
  para	
  a	
  frente,	
  o	
  modelo	
  tem	
  a	
  
cabeça	
  ligeiramente	
  voltada	
  para	
  o	
  lado,	
  	
  
•  seu	
  corpo	
  descansa	
  sobre	
  uma	
  das	
  pernas,	
  o	
  
que	
  faz	
  com	
  que	
  ele	
  assuma	
  uma	
  posição	
  mais	
  
afastada	
  em	
  relação	
  ao	
  eixo	
  de	
  simetria	
  	
  
•  e	
  mantém	
  o	
  quadril	
  desse	
  lado	
  um	
  pouco	
  mais	
  
alto.	
  
Éfebo	
  de	
  Crí-os	
  
480	
  a.C	
  
Arte na Grécia 
A	
  solução	
  para	
  o	
  problema	
  da	
  imobilidade	
  foi	
  
encontrada	
  por	
  Policleto.	
  Sua	
  escultura	
  Doríforo	
  
(lanceiro)	
  representa	
  um	
  homem	
  caminhando,	
  
pronto	
  para	
  dar	
  mais	
  um	
  passo.	
  
	
  	
  
Cópia	
  romana	
  
da	
  estátua	
  
Doríforo	
  de	
  Policleto.	
  
440	
  a.C.	
  
Arte na Grécia 
No	
  período	
  clássico,	
  a	
  busca	
  pela	
  superação	
  da	
  
rigidez	
  das	
  estátuas,	
  o	
  mármore	
  mostrou-­‐se	
  um	
  
material	
  inadequado:	
  pesado	
  demais,	
  quebrava-­‐se	
  
sobre	
  o	
  seu	
  próprio	
  peso,	
  quando	
  determinadas	
  
partes	
  do	
  corpo	
  não	
  estavam	
  apoiadas.	
  
Para	
  solucionar	
  o	
  problema	
  os	
  escultores	
  passaram	
  
a	
  trabalhar	
  com	
  o	
  bronze,	
  liga	
  metálica	
  mais	
  
resistente	
  e	
  que	
  permi-a	
  criar	
  figuras	
  que	
  
expressassem	
  melhor	
  a	
  ideia	
  de	
  movimento.	
  	
  
•  Zeus	
  de	
  Artemísio	
  
•  Discóbolo	
  de	
  Míron	
  
Arte na Grécia 
Os	
  ar-stas	
  gregos	
  aperfeiçoaram	
  seus	
  conhecimentos	
  do	
  
corpo	
  humano	
  em	
  movimento	
  (anatomia	
  e	
  movimento).	
  	
  
Um	
  templo	
  como	
  o	
  de	
  Olímpia,	
  estava	
  sempre	
  cercado	
  de	
  
estátuas	
  de	
  atletas	
  vitoriosos	
  dedicadas	
  aos	
  deuses.	
  	
  
Os	
  Jogos	
  Olímpicos	
  eram	
  as	
  mais	
  célebres	
  reuniões	
  espor-vas	
  
dos	
  gregos,	
  e	
  -nham	
  caracterís-cas	
  muito	
  diferentes	
  	
  das	
  
nossas	
  modernas	
  compe-ções.	
  Elas	
  estavam	
  muito	
  ligadas	
  às	
  
crenças	
  religiosas	
  e	
  aos	
  ritos	
  do	
  povo.	
  	
  
Os	
  atletas	
  que	
  par-cipavam	
  eram	
  membros	
  das	
  principais	
  
famílias	
  da	
  Grécia	
  e	
  os	
  vencedores	
  eram	
  olhados	
  com	
  
reverência,	
  como	
  homens	
  a	
  quem	
  os	
  deuses	
  -nham	
  
favorecido	
  com	
  o	
  dom	
  da	
  invencibilidade.	
  	
  
Arte na Grécia 
Era	
  para	
  saber	
  sobre	
  quem	
  essa	
  “bênção”	
  da	
  
vitória	
  iria	
  recair	
  que	
  se	
  celebravam	
  
originalmente	
  os	
  jogos	
  e	
  para	
  comemorar	
  e	
  
perpetuar	
  essa	
  graça	
  divina	
  que	
  os	
  vencedores	
  
encomendavam	
  suas	
  estátuas	
  (normalmente	
  de	
  
bronze)	
  aos	
  mais	
  famosos	
  ar-stas	
  do	
  seu	
  tempo.	
  
Auriga	
  
(coxeiro)	
  
Zeus	
  de	
  Artemísio	
  
Discóbolo	
  de	
  Myron,	
  
pertenceu	
  a	
  mesma	
  
geração	
  de	
  Fídias.	
  
	
  
Arte na Grécia 
Muitas	
  estátuas	
  gregas	
  se	
  perderam,	
  mas	
  
podemos	
  observá-­‐las	
  através	
  de	
  cópias	
  romanas	
  
de	
  mármore.	
  
As	
  estátuas	
  de	
  bronze	
  ou	
  foram	
  fundidas	
  para	
  
virar	
  novas	
  estátuas	
  ou	
  para	
  se	
  transformar	
  em	
  
armas	
  na	
  guerra.	
  	
  
Além	
  disso,	
  a	
  hipótese	
  mais	
  provável	
  é	
  que	
  elas	
  
foram	
  derre-das	
  quando	
  esse	
  metal	
  se	
  tornou	
  
escasso	
  na	
  Idade	
  Média.	
  	
  
Arte na Grécia 
O	
  por	
  quê?	
  
Lemos	
  na	
  Bíblia	
  como	
  os	
  profetas	
  inves-am	
  
contra	
  a	
  adoração	
  de	
  ídolos,	
  segue	
  uma	
  
passagem	
  de	
  Jeremias:	
  
	
  
“Os	
  costumes	
  dos	
  povos	
  são	
  vaidades;	
  a	
  mão	
  de	
  ar-sta	
  corta	
  um	
  
madeiro	
  do	
  bosque,	
  com	
  o	
  machado.	
  Adorna-­‐se	
  com	
  prata	
  e	
  
ouro;	
  fixa-­‐o	
  com	
  pregos	
  e	
  martelos,	
  para	
  não	
  se	
  desconjuntar.	
  
Os	
  ídolos	
  são	
  retos	
  como	
  as	
  palmeiras,	
  mas	
  não	
  falam;	
  é	
  preciso	
  
carregá-­‐los,	
  porque	
  não	
  andam.	
  Não	
  os	
  temais,	
  pois	
  não	
  podem	
  
fazer	
  mal,	
  e	
  tampouco	
  podem	
  fazer	
  bem.”	
  
Arte na Grécia 
As	
  estátuas	
  da	
  an-guidade	
  clássica	
  são	
  também	
  os	
  
ídolos	
  de	
  que	
  a	
  Bíblia	
  fala	
  (além	
  dos	
  deuses	
  
mesopotâmicos	
  e	
  de	
  outros	
  povos):	
  
•	
  as	
  pessoas	
  oravam	
  diante	
  delas,	
  
•	
  sacriccios	
  lhes	
  eram	
  oferecidos	
  em	
  meio	
  a	
  
encantamentos,	
  	
  
•	
  milhares	
  de	
  adoradores	
  delas	
  se	
  aproximavam	
  
com	
  esperança	
  e	
  medo	
  em	
  seus	
  corações.	
  	
  
Interrogando-­‐se	
  como	
  diz	
  o	
  profeta,	
  sobre	
  se	
  
aquelas	
  estátuas	
  e	
  ídolos	
  não	
  seriam	
  realmente	
  os	
  
próprios	
  deuses.	
  
Arte na Grécia 
De	
  fato	
  a	
  razão	
  pela	
  qual	
  quase	
  todas	
  asestátuas	
  
famosas	
  do	
  mundo	
  an-go	
  desapareceram	
  foi	
  que,	
  após	
  a	
  
vitória	
  do	
  crisBanismo,	
  considerava-­‐se	
  piedoso	
  dever	
  
destruir	
  estátuas	
  dos	
  deuses	
  pagãos.	
  	
  	
  
As	
  esculturas	
  em	
  nossos	
  museus	
  são	
  na	
  	
  maioria,	
  
reproduções	
  feitas	
  no	
  período	
  romano	
  para	
  viajantes	
  e	
  
colecionadores,	
  levadas	
  como	
  souvenirs	
  e	
  decorações	
  
para	
  jardins.	
  
	
  
Devemos	
  ser	
  muito	
  gratos	
  por	
  essas	
  réplicas,	
  porque	
  pelo	
  
menos	
  nos	
  proporcionam	
  uma	
  pálida	
  ideia	
  das	
  famosas	
  
obras-­‐primas	
  da	
  arte	
  grega.	
  	
  
Athena	
  Parthenos	
  
Arte na Grécia 
A	
  escultura	
  greco-­‐romana	
  e	
  a	
  cor	
  
•  Estamos	
  tão	
  habituados	
  a	
  ver	
  as	
  esculturas	
  greco-­‐
romanos	
  na	
  cor	
  original	
  do	
  mármore,	
  que	
  nos	
  é	
  
pra-camente	
  impossível	
  imaginar	
  que	
  elas	
  tenham	
  
sido,	
  um	
  dia	
  coloridas.	
  Em	
  nossa	
  cultura,	
  essa	
  
monocromia	
  das	
  estátuas	
  clássicas	
  tornou-­‐se	
  sinônimo	
  
de	
  bom	
  gosto	
  esté-co.	
  
•  Entretanto,	
  há	
  muito	
  tempo	
  se	
  sabe	
  que	
  elas	
  eram	
  
originalmente	
  coloridas	
  e	
  que	
  os	
  pigmentos	
  aplicados	
  
sobre	
  o	
  mármore	
  não	
  resis-ram	
  à	
  ação	
  do	
  tempo.	
  	
  
•  Algumas	
  estátuas	
  também	
  eram	
  em	
  madeira,	
  
reves-das	
  com	
  pedras	
  preciosas	
  e	
  ouro.	
  
Exposição	
  realizada	
  no	
  Va-cano	
  em	
  2004,	
  busca	
  resgatar	
  as	
  cores	
  originais	
  
das	
  estátuas	
  greco-­‐romanas.	
  
hzp://www.engenhariae.com.br/colunas/luz-­‐ultravioleta-­‐revela-­‐como-­‐
eram-­‐de-­‐verdade-­‐as-­‐estatuas-­‐da-­‐grecia-­‐an-ga/	
  
hzps://www.hypeness.com.br/2016/07/luz-­‐ultravioleta-­‐revela-­‐cores-­‐
originais-­‐de-­‐estatuas-­‐gregas-­‐bem-­‐diferente-­‐do-­‐que-­‐imaginavamos/	
  
Arte na Grécia 
Período	
  HelenísBco	
  
Os	
  historiadores	
  modernos	
  deram	
  o	
  nome	
  de	
  
helenís-ca	
  à	
  cultura	
  iniciada	
  sob	
  o	
  poder	
  de	
  
Alexandre	
  e	
  seguida	
  até	
  o	
  domínio	
  da	
  Grécia	
  pelos	
  
romanos.	
  Todas	
  as	
  transformações	
  históricas	
  do	
  
período,	
  sobretudo	
  o	
  desaparecimento	
  da	
  
independência	
  das	
  cidades-­‐Estados,	
  dando	
  lugar	
  à	
  
formação	
  de	
  reinos	
  imensos,	
  interferiram	
  na	
  arte	
  
grega.	
  
	
  	
  
Arte na Grécia 
A	
  escultura	
  
A	
  escultura	
  do	
  século	
  IV	
  a.C.,	
  apresentava	
  traços	
  
bem	
  caracterís-cos.	
  Um	
  deles	
  era	
  a	
  representação,	
  
sob	
  forma	
  humana,	
  de	
  conceitos	
  e	
  sen-mentos,	
  
como	
  a	
  paz,	
  o	
  amor,	
  a	
  liberdade,	
  a	
  vitória,	
  e	
  etc.	
  
Outro	
  traço	
  marcante	
  foi	
  o	
  surgimento	
  do	
  nu	
  
feminino,	
  pois	
  nos	
  períodos	
  arcaico	
  e	
  clássico,	
  
representava-­‐se	
  a	
  figura	
  feminina	
  sempre	
  ves-da.	
  
Praxíteles,	
  por	
  exemplo,	
  esculpiu	
  uma	
  Afrodite	
  (de	
  
Cnido)	
  nua	
  que	
  acabou	
  sendo	
  sua	
  obra	
  mais	
  
famosa.	
  
Afrodite	
  de	
  Cnido	
  
Praxíteles	
  
Arte na Grécia 
•  Nessa	
  estátua,	
  observa-­‐se	
  o	
  princípio	
  usado	
  por	
  
Policleto	
  (autor	
  do	
  Doríforo):	
  opor	
  os	
  membros	
  
tensos	
  aos	
  relaxados,	
  combinando-­‐os	
  com	
  o	
  
tronco	
  posicionado	
  sem	
  rigidez.	
  Esse	
  princípio,	
  
aplicado	
  às	
  formas	
  arredondadas	
  femininas,	
  deu	
  
sensualidade	
  à	
  figura.	
  
•  É	
  também	
  do	
  século	
  IV	
  a.C	
  a	
  Afrodite	
  de	
  Cápua.	
  
Esse	
  trabalho	
  foi	
  muito	
  apreciado	
  e	
  copiado,	
  com	
  
variações	
  durante	
  séculos.	
  	
  Assim	
  no	
  século	
  II	
  
a.C.,	
  aparece	
  a	
  célebre	
  Afrodite	
  de	
  Melos,	
  ou	
  
Vênus	
  de	
  Milo,	
  na	
  designação	
  romana.	
  
Afrodite	
  de	
  Cápua	
  
VI	
  a.C.	
  
Vênus	
  de	
  Milo	
  
Arte na Grécia 
•  Essa	
  escultura	
  representa	
  a	
  deusa	
  com	
  o	
  
tronco	
  despido,	
  mas	
  com	
  o	
  quadril	
  e	
  as	
  pernas	
  
envoltas	
  em	
  uma	
  túnica,	
  combinando	
  a	
  nudez	
  
parcial	
  da	
  Afrodite	
  de	
  Cápua	
  com	
  o	
  princípio	
  
de	
  Policleto	
  aplicado	
  à	
  Afrodite	
  de	
  Cnido.	
  
•  Os	
  escultores	
  do	
  século	
  III	
  a.C.	
  procuravam	
  
criar	
  figuras	
  que	
  expressassem	
  maior	
  
mobilidade	
  e	
  levassem	
  o	
  observador	
  a	
  querer	
  
circular	
  em	
  torno	
  delas.	
  	
  
Arte na Grécia 
•  O	
  maior	
  ar-sta	
  desse	
  século	
  foi	
  Praxíteles	
  (século	
  
IV).	
  Na	
  obra	
  de	
  Praxíteles	
  todos	
  os	
  vesggios	
  de	
  
rigidez	
  desapareceram	
  e	
  podemos	
  ver	
  a	
  enorme	
  
distância	
  que	
  a	
  arte	
  grega	
  percorreu	
  em	
  duzentos	
  
anos.	
  
•  Praxíteles	
  e	
  outros	
  ar-stas	
  gregos	
  alcançaram	
  
esse	
  grau	
  de	
  beleza	
  através	
  do	
  conhecimento.	
  
Não	
  existe	
  corpo	
  humano	
  que	
  seja	
  tão	
  simétrico,	
  
tão	
  bem-­‐construído	
  e	
  belo	
  quanto	
  o	
  das	
  estátuas	
  
gregas.	
  	
  
•  Hermes	
  com	
  o	
  jovem	
  Dionísio	
  340	
  a.C.	
  X	
  Kouros	
  	
  
X	
  
Arte na Grécia	
  
•  Os	
  gregos	
  “idealizaram”	
  a	
  natureza,	
  além	
  disso,	
  se	
  
empenharam	
  em	
  insuflar	
  cada	
  vez	
  mais	
  vida	
  aos	
  
corpulentos	
  modelos	
  an-gos.	
  
•  	
  Na	
  época	
  de	
  Praxíteles,	
  os	
  velhos	
  -pos	
  começaram	
  a	
  
se	
  mover	
  e	
  a	
  respirar,	
  e	
  passaram	
  a	
  se	
  erguer	
  como	
  
seres	
  humanos	
  de	
  verdade,	
  mas	
  ao	
  mesmo	
  tempo,	
  
como	
  seres	
  de	
  um	
  mundo	
  diferente	
  e	
  melhor.	
  	
  
•  São	
  de	
  fato	
  seres	
  diferentes,	
  não	
  porque	
  os	
  gregos	
  
fossem	
  mais	
  sadios	
  ou	
  mais	
  belos	
  que	
  os	
  outros	
  
homens,	
  mas	
  porque	
  a	
  arte,	
  neste	
  momento,	
  estava	
  
colocada	
  num	
  novo	
  e	
  delicado	
  equilíbrio.	
  
•  Apolo	
  de	
  Belvedere	
  
Arte na Grécia 
Um	
  belo	
  exemplo	
  dessa	
  tendência	
  é	
  a	
  Vitória	
  de	
  
Samotrácia.	
  	
  
•	
  mulher	
  com	
  asas	
  abertas	
  que	
  personifica	
  o	
  desejo	
  
de	
  vitória	
  
•	
  túnica	
  agitada	
  pelo	
  vento,	
  as	
  asas	
  ligeiramente	
  
afastadas	
  para	
  trás	
  
•	
  o	
  drapeado	
  das	
  vestes,	
  o	
  tecido	
  transparente	
  e	
  
colado	
  ao	
  corpo	
  
•	
  consegue	
  	
  dar	
  uma	
  forte	
  sugestão	
  de	
  movimento.	
  
	
  	
  
Vitória	
  de	
  Samotrácia	
  
Arte na Grécia 
•  Mas	
  o	
  grande	
  desafio	
  -­‐	
  	
  e	
  a	
  grande	
  conquista	
  –	
  
da	
  escultura	
  do	
  período	
  helenís-co	
  foi	
  a	
  
representação	
  não	
  de	
  uma	
  só	
  figura,	
  mas	
  de	
  
grupos	
  de	
  figuras	
  que	
  sugerissem	
  mobilidade	
  
e	
  fossem	
  belos	
  de	
  todos	
  os	
  ângulos.	
  Assim	
  é	
  o	
  
grupo	
  formado	
  pelo	
  soldado	
  que	
  acaba	
  de	
  
matar	
  a	
  mulher	
  e	
  está	
  prestes	
  a	
  suicidar-­‐se.	
  
Arte na Grécia 
•  A	
  arte	
  helenís-ca	
  adorava	
  obras	
  tumultuosas	
  
e	
  veementes,	
  adorava	
  ser	
  impressionante.	
  
•  Ex2:	
  Laocoonte	
  –	
  a	
  escultura	
  descreve	
  uma	
  
cena	
  da	
  Eneida	
  de	
  Virgílio.	
  
Arte na Grécia 
Laocoonte	
  
•  grupo	
  mostra	
  um	
  adulto	
  e	
  dois	
  jovens,	
  enroscados	
  por	
  duas	
  
serpentes	
  assustadoras,	
  como	
  na	
  descrição	
  da	
  Eneida	
  de	
  
Virgílio.	
  Remete	
  a	
  um	
  episódio	
  da	
  Guerra	
  de	
  Troia,	
  que	
  consta	
  
da	
  Ilíada,	
  de	
  Homero.	
  	
  
•  Laocoonte,	
  era	
  troiano	
  e	
  alertou	
  seus	
  patrícios	
  contra	
  a	
  
armadilha	
  do	
  enorme	
  cavalo	
  demadeira	
  (cavalo	
  de	
  Troia),	
  
onde	
  estavam	
  escondidos	
  soldados	
  gregos,	
  numa	
  ar-manha	
  
para	
  entrar	
  na	
  cidade	
  for-ficada.	
  Alguns	
  deuses,	
  adeptos	
  da	
  
causa	
  grega,	
  trataram	
  de	
  acabar	
  com	
  a	
  denúncia	
  de	
  
Laocoonte,	
  fazendo	
  vir	
  do	
  mar	
  as	
  serpentes	
  para	
  matá-­‐lo	
  e	
  
juntamente	
  com	
  seus	
  filhos.	
  	
  
Arquitetura	
  
Arte na Grécia 
A	
  arte	
  nos	
  períodos	
  Arcaico	
  e	
  Clássico	
  
Do	
  período	
  clássico	
  merece	
  destaque	
  o	
  século	
  V	
  a.C.,	
  
chamado	
  século	
  de	
  Péricles	
  (ou	
  Idade	
  de	
  Ouro	
  da	
  
Sociedade	
  Grega),	
  época	
  em	
  que	
  a	
  a-vidade	
  intelectual,	
  
args-ca	
  e	
  polí-ca	
  refle-u	
  o	
  esplendor	
  da	
  cultura	
  
helênica.	
  
	
  	
  
O	
  ateniense	
  Péricles	
  (495-­‐429	
  a.C)	
  governou	
  a	
  cidade-­‐
Estado	
  de	
  Atenas	
  por	
  quinze	
  anos,	
  de	
  446	
  a	
  431	
  a.C.	
  
Nesse	
  período,	
  promoveu	
  a	
  reconstrução	
  da	
  cidade,	
  que	
  
havia	
  sido	
  destruída	
  nas	
  Guerras	
  Greco-­‐Pérsicas.	
  
Arte na Grécia 
Para	
  a	
  tarefa	
  de	
  reconstrução,	
  ele	
  contratou	
  os	
  mais	
  
destacados	
  arquitetos	
  e	
  escultores	
  de	
  sua	
  época,	
  que	
  
ergueram	
  templos	
  (como	
  o	
  Partenon)	
  teatros	
  e	
  outras	
  
edificações.	
  	
  
	
  
Grande	
  incenBvador	
  das	
  artes	
  e	
  do	
  teatro,	
  ele	
  
transformou	
  a	
  cidade	
  de	
  Atenas	
  em	
  verdadeiro	
  pólo	
  
cultural.	
  	
  
	
  
Também	
  sob	
  a	
  inspiração	
  de	
  Péricles,	
  deu-­‐se	
  o	
  
aperfeiçoamento	
  da	
  democracia,	
  surgiram	
  os	
  primeiros	
  
relatos	
  históricos	
  e	
  a	
  filosofia	
  ganhou	
  destaque.	
  
Arte na Grécia 
Arquitetura	
  
As	
  ordens	
  dóricas,	
  jônicas	
  e	
  corínBa	
  
Na	
  arquitetura,	
  as	
  edificações	
  que	
  despertaram	
  
maior	
  interesse	
  são	
  os	
  templos,	
  construídos	
  não	
  
para	
  reunir	
  pessoas	
  em	
  seu	
  interior	
  para	
  culto	
  
religioso,	
  mas	
  para	
  proteger	
  da	
  chuva	
  ou	
  do	
  sol	
  
as	
  esculturas	
  de	
  suas	
  divindades.	
  
Arte na Grécia 
Embora	
  alguns	
  dos	
  templos	
  gregos	
  sejam	
  vastos	
  e	
  
imponentes,	
  não	
  a-ngem	
  as	
  colossais	
  dimensões	
  
das	
  construções	
  egípcias.	
  Foram	
  edificados	
  por	
  
seres	
  humanos	
  para	
  seres	
  humanos.	
  De	
  fato	
  não	
  
exis-a	
  um	
  governante	
  divino	
  imperando	
  sobre	
  os	
  
gregos	
  que	
  pudesse	
  forçar	
  ou	
  -vesse	
  forçado	
  todo	
  
um	
  povo	
  a	
  trabalhar	
  como	
  escravo	
  para	
  ele.	
  As	
  
tribos	
  gregas	
  -nham	
  se	
  instalado	
  em	
  várias	
  cidades	
  
pequenas	
  e	
  em	
  portos	
  de	
  abrigo	
  ao	
  longo	
  da	
  costa.	
  
Arte na Grécia 
•  A	
  caracterís-ca	
  mais	
  evidente	
  dos	
  templos	
  
gregos	
  é	
  a	
  simetria	
  entre	
  o	
  pór-co	
  de	
  entrada	
  
–	
  o	
  pronau	
  –	
  e	
  o	
  dos	
  fundos	
  –	
  opistódomo.	
  
•  O	
  núcleo	
  do	
  templo	
  grego	
  era	
  formado	
  pelo	
  
pronau,	
  pelo	
  naos	
  e	
  pelo	
  opistódomo.	
  	
  
•  Esse	
  núcleo	
  era	
  cercado	
  pelo	
  peris-lo	
  
(colunata,	
  ou	
  série	
  de	
  colunas).	
  	
  
pronau	
  
naos	
  
epistódomo	
  
Peris-lo	
  ou	
  
colunata	
  
Arte na Grécia 
As	
  colunas	
  e	
  o	
  entablamento	
  eram	
  construídos	
  segundo	
  os	
  modelos	
  
da	
  ordem	
  dórica,	
  da	
  ordem	
  jônica	
  ou	
  da	
  ordem	
  corín-a.	
  
	
  
A	
  ordem	
  dórica	
  era:	
  (o	
  nome	
  dórico	
  é	
  o	
  nome	
  da	
  tribo	
  que	
  a	
  criou,	
  a	
  
qual	
  pertenciam	
  os	
  espartanos)	
  
•  simples	
  e	
  maciça.	
  	
  
•  Os	
  fustes	
  das	
  colunas	
  eram	
  grossos	
  e	
  firmavam-­‐se	
  diretamente	
  no	
  
es-lóbata.	
  	
  
•  Os	
  capitéis,	
  que	
  ficavam	
  no	
  alto	
  dos	
  fustes	
  eram	
  muito	
  simples.	
  	
  
•  A	
  arquitrave	
  era	
  lisa	
  e	
  sobre	
  ela	
  ficava	
  o	
  friso	
  que	
  era	
  dividido	
  
1.  	
  em	
  tríglifos	
  –	
  retângulos	
  com	
  sulcos	
  ver-cais	
  –	
  
2.  	
  métopas	
  –	
  retângulos	
  que	
  podiam	
  ser	
  lisos,	
  pintados	
  ou	
  
esculpidos	
  em	
  relevo.	
  
Arte na Grécia 
•  O	
  Partenon	
  foi	
  edificado	
  em	
  es-lo	
  dórico,	
  mas	
  
nos	
  ediccios	
  da	
  Acrópole,	
  foram	
  introduzidas	
  
as	
  formas	
  do	
  chamado	
  es-lo	
  jônico.	
  
•  Ex.	
  Templo	
  Erecteion.	
  
Templo	
  do	
  Partenon	
  
Templo	
  de	
  Erecteion	
  
Cariá-des	
  
Templo	
  de	
  Erecteion	
  
Arte na Grécia 
•  Uma	
  CariáBde	
  é	
  uma	
  figura	
  feminina	
  
esculpida	
  servindo	
  como	
  um	
  suporte	
  de	
  
arquitetura	
  tomando	
  o	
  lugar	
  de	
  uma	
  coluna	
  
ou	
  um	
  pilar	
  de	
  sustentação	
  com	
  um	
  
entablamento	
  na	
  cabeça.	
  
•  As	
  Cariá-des	
  mais	
  famosas	
  são	
  as	
  que	
  servem	
  
de	
  colunas	
  do	
  templo	
  do	
  Erecteion,	
  erigido	
  na	
  
Acrópole	
  de	
  Atenas	
  no	
  século	
  V	
  a.C.	
  
Arte na Grécia 
A	
  ordem	
  jônica	
  sugeria:	
  
•  	
  graciosidade	
  e	
  leveza	
  	
  	
  
•  era	
  mais	
  ornamentada	
  que	
  a	
  dórica.	
  	
  
•  As	
  colunas	
  apresentavam	
  fustes	
  mais	
  delgados	
  e	
  que	
  não	
  
se	
  firmavam	
  diretamente	
  sobre	
  a	
  es-lobata,	
  mas	
  sobre	
  
uma	
  base	
  decorada.	
  	
  
•  Os	
  capitéis	
  eram	
  ornamentados	
  	
  
•  e	
  a	
  arquitrave,	
  dividida	
  em	
  três	
  faixas	
  horizontais.	
  	
  
•  O	
  friso	
  também	
  era	
  dividido	
  em	
  partes	
  ou	
  então	
  decorado	
  
por	
  uma	
  faixa	
  esculpida	
  em	
  relevo.	
  	
  
•  A	
  cornija	
  era	
  mais	
  ornamentada	
  e	
  podia	
  apresentar	
  
trabalhos	
  de	
  escultura.	
  
Capitel	
  Dórico	
  
Capitel	
  Jônico	
  
Arte na Grécia 
•  No	
  fim	
  do	
  século	
  V	
  a.C.,	
  foi	
  criado	
  o	
  capitel	
  
corín-o,	
  que	
  passou	
  a	
  ser	
  muito	
  u-lizado	
  no	
  
lugar	
  do	
  capitel	
  jônico,	
  como	
  um	
  modo	
  de	
  variar	
  
e	
  enriquecer	
  as	
  colunas	
  dessa	
  ordem.	
  
•  Os	
  templos	
  gregos	
  eram	
  cobertos	
  por	
  um	
  telhado	
  
descendente	
  no	
  sen-do	
  das	
  laterais.	
  Dessa	
  
posição	
  do	
  telhado	
  resultava	
  um	
  espaço	
  
triangular	
  sobre	
  a	
  cornija,	
  tanto	
  no	
  pór-co	
  de	
  
entrada	
  quanto	
  nos	
  fundos.	
  Esse	
  espaço	
  
triangular,	
  denominado	
  frontão,	
  era	
  ricamente	
  
ornamentado	
  com	
  esculturas.	
  
Capitel	
  corín-o	
  
Pintura	
  
Arte na Grécia 
•  A	
  pintura	
  dos	
  gregos	
  perdeu-­‐se	
  quase	
  por	
  
completo,	
  uma	
  das	
  razões	
  era	
  que	
  os	
  gregos	
  
pintavam	
  sobretudo	
  em	
  painéis	
  de	
  madeira,	
  
que	
  não	
  resis-ram	
  ao	
  tempo.	
  
•  Nossa	
  única	
  pista	
  da	
  beleza	
  da	
  pintura	
  grega	
  
está	
  quase	
  toda	
  na	
  decoração	
  de	
  vasos,	
  uma	
  
arte	
  essencialmente	
  u-litária.	
  
Arte na Grécia 
A	
  pintura	
  em	
  cerâmica	
  
Na	
  Grécia,	
  como	
  em	
  outras	
  civilizações,	
  a	
  pintura	
  
apareceu	
  como	
  elemento	
  de	
  decoração	
  da	
  
arquitetura.	
  	
  
A	
  pintura	
  grega,	
  porém,	
  encontrou	
  também	
  uma	
  
forma	
  de	
  realização	
  na	
  arte	
  da	
  cerâmica.	
  	
  Os	
  vasos	
  
gregos	
  são	
  conhecidos	
  não	
  só	
  pelo	
  equilíbrio	
  da	
  
forma,	
  mas	
  também	
  pela	
  harmonia	
  entre	
  o	
  
desenho,	
  as	
  cores	
  e	
  o	
  espaço	
  u-lizado	
  para	
  
ornamentação.	
  
Arte na Grécia 
•  A	
  princípio,	
  além	
  de	
  servir	
  para	
  rituais	
  religiosos,	
  esses	
  
vasos	
  eram	
  usados	
  para	
  armazenar,	
  entre	
  outrascoisas,	
  água,	
  vinho,	
  azeite	
  e	
  manBmentos.	
  À	
  medida	
  
que	
  passaram	
  a	
  revelar	
  uma	
  forma	
  equilibrada	
  e	
  um	
  
trabalho	
  de	
  pintura	
  harmonioso,	
  tornaram-­‐se	
  também	
  
objetos	
  args-cos.	
  
•  As	
  pinturas	
  dos	
  vasos	
  representavam	
  pessoas	
  em	
  suas	
  
aBvidade	
  diárias	
  e	
  cenas	
  da	
  mitologia	
  grega.	
  
Inicialmente	
  o	
  ar-sta	
  pintava,	
  em	
  negro,	
  a	
  silhueta	
  das	
  
figuras.	
  A	
  seguir,	
  gravava	
  o	
  contorno	
  e	
  as	
  marcas	
  
interiores	
  com	
  um	
  instrumento	
  pon-agudo,	
  que	
  
re-rava	
  a	
  -nta	
  preta,	
  deixando	
  linhas	
  ní-das.	
  
Heróis	
  de	
  Homero,	
  
Aquiles	
  e	
  Ajax	
  jogando	
  damas.	
  
Arte na Grécia 
•  Por	
  volta	
  de	
  530	
  a.C,	
  Eugmedes	
  introduziu	
  
uma	
  grande	
  mudança	
  na	
  arte	
  de	
  pintar	
  vasos:	
  
inverteu	
  o	
  esquema	
  de	
  cores,	
  deixando	
  as	
  
figuras	
  na	
  cor	
  natural	
  do	
  barro	
  cozido	
  e	
  
pintando	
  o	
  fundo	
  de	
  negro.	
  Teve	
  início	
  a	
  série	
  
de	
  figuras	
  vermelhas.	
  O	
  efeito	
  ob-do	
  com	
  
essa	
  inversão	
  cromá-ca	
  foi,	
  sobretudo,	
  uma	
  
maior	
  vivacidade	
  das	
  figuras.	
  
Arte na Grécia 
•  Diferentemente	
  dos	
  métodos	
  egípcios,	
  já	
  não	
  
se	
  pensava	
  que	
  tudo	
  o	
  que	
  ele	
  sabia	
  sobre	
  a	
  
figura	
  -nha	
  que	
  forçosamente	
  ser	
  mostrado.	
  
O	
  ar-sta	
  começou	
  a	
  apreender	
  o	
  que	
  seus	
  
olhos	
  realmente	
  viam.	
  	
  
•  Um	
  pouco	
  antes	
  de	
  500	
  a.C.	
  os	
  ar-stas	
  se	
  
atreveram	
  pela	
  primeira	
  vez	
  a	
  pintar	
  um	
  pé	
  tal	
  
como	
  ele	
  é	
  visto	
  de	
  frente.	
  (A	
  despedida	
  do	
  
Guerreiro	
  pé	
  e	
  escudo	
  visto	
  de	
  lado).	
  
Arte na Grécia 
Teatro	
  
Arte na Grécia 
O	
  teatro	
  teve	
  sua	
  origem	
  no	
  século	
  VI	
  a.C.,	
  na	
  
Grécia,	
  surgindo	
  das	
  festas	
  dionisíacas	
  realizadas	
  
em	
  homenagem	
  ao	
  deus	
  Dionísio,	
  deus	
  do	
  
vinho,	
  do	
  teatro	
  e	
  da	
  fer-lidade.	
  Essas	
  festas,	
  
que	
  eram	
  rituais	
  sagrados,	
  procissões	
  e	
  recitais	
  
que	
  duravam	
  dias	
  seguidos,	
  aconteciam	
  uma	
  vez	
  
por	
  ano	
  na	
  primavera,	
  períodos	
  em	
  que	
  se	
  fazia	
  
a	
  colheita	
  do	
  vinho	
  naquela	
  região.	
  
Arte na Grécia 
Tragédia	
  
Do	
  grego	
  "tragoidía"	
  ("tragos"	
  =	
  bode	
  e	
  "oidé"	
  =	
  
canto).	
  Canto	
  ao	
  bode	
  é	
  uma	
  manifestação	
  ao	
  deus	
  
Dioniso,	
  que	
  se	
  transformava	
  em	
  bode	
  para	
  fugir	
  da	
  
perseguição	
  da	
  deusa	
  Hera.	
  Em	
  alguns	
  rituais	
  se	
  
sacrificavam	
  esses	
  animais	
  em	
  homenagem	
  ao	
  
deus.	
  
A	
  tragédia	
  apresentava	
  como	
  principais	
  
caracterís-cas	
  o	
  terror	
  e	
  a	
  piedade	
  que	
  despertava	
  
no	
  público.	
  Para	
  os	
  autores	
  clássicos,	
  era	
  o	
  mais	
  
nobre	
  dos	
  gêneros	
  literários.	
  
Arte na Grécia 
Comédia	
  
A	
  origem	
  da	
  comédia	
  é	
  a	
  mesma	
  da	
  tragédia:	
  as	
  festas	
  ao	
  
deus	
  Dioniso.	
  A	
  palavra	
  comédia	
  vem	
  do	
  grego	
  
"komoidía"	
  ("komos"	
  remete	
  ao	
  sen-do	
  de	
  procissão).	
  
	
  
Na	
  Grécia	
  havia	
  dois	
  -pos	
  de	
  procissão	
  que	
  eram	
  
denominadas	
  "komoi".	
  Numa,	
  os	
  jovens	
  saiam	
  às	
  ruas,	
  
fantasiados	
  de	
  animais,	
  batendo	
  de	
  porta	
  em	
  porta	
  
pedindo	
  prendas,	
  brincando	
  com	
  os	
  habitantes	
  da	
  
cidade.	
  No	
  segundo	
  -po,	
  era	
  celebrada	
  a	
  fer-lidade	
  da	
  
natureza.	
  
	
  
Máscaras	
  do	
  teatro	
  grego	
  –	
  tragédia	
  e	
  comédia	
  
Arte na Grécia 
TEATRO	
  -­‐	
  ARQUITETURA	
  
Na	
  Grécia	
  clássica,	
  os	
  teatros	
  eram	
  divididos	
  em	
  três	
  partes	
  bem	
  dis-ntas:	
  	
  
1	
  -­‐	
  a	
  orquestra,	
  espaço	
  circular	
  onde	
  o	
  coro	
  e	
  os	
  ar-stas	
  representavam	
  ou	
  
dançavam;	
  	
  
2	
  -­‐	
  uma	
  espécie	
  de	
  arquibancada	
  em	
  semicírculo,	
  construída	
  na	
  encosta	
  de	
  
uma	
  colina	
  e	
  reservada	
  aos	
  espectadores;	
  	
  
3	
  -­‐	
  e	
  o	
  palco,	
  onde	
  os	
  atores	
  se	
  preparavam	
  para	
  entrar	
  em	
  cena	
  e	
  eram	
  
guardados	
  os	
  cenários	
  e	
  roupas	
  da	
  apresentação.	
  	
  
Um	
  exemplo	
  gpico	
  é	
  o	
  teatro	
  de	
  Epidauro.	
  
•	
  55	
  degraus,	
  divididos	
  em	
  duas	
  ordens	
  e	
  calculados	
  de	
  acordo	
  com	
  uma	
  
inclinação	
  perfeita.	
  
•	
  acomodava	
  14	
  mil	
  espectadores	
  
•	
  não	
  havia	
  dis-nção	
  entre	
  os	
  espectadores	
  nobres	
  e	
  pessoas	
  comuns	
  
sentavam	
  lado	
  a	
  lado.	
  
•	
  famoso	
  por	
  sua	
  acús-ca	
  perfeita.	
  
Teatro	
  de	
  Epidauro	
  
Teatro	
  de	
  Herodion	
  -­‐	
  Atenas	
  
Arte na Grécia 
•  Com	
  o	
  passar	
  do	
  tempo,	
  os	
  atores	
  tornaram-­‐se	
  cada	
  
vez	
  mais	
  importantes	
  para	
  a	
  ação	
  dramá-ca,	
  e	
  a	
  
arquitetura	
  teatral	
  teve	
  de	
  se	
  adaptar	
  a	
  essa	
  nova	
  
realidade.	
  Isso	
  pode	
  ser	
  observado	
  na	
  remodelação	
  
pela	
  qual	
  passou	
  o	
  Teatro	
  de	
  Priene	
  no	
  século	
  II	
  a.C.	
  Os	
  
atores	
  já	
  se	
  apresentavam	
  mais	
  isolados	
  do	
  público	
  e	
  
sua	
  ação	
  ganhava	
  destaque.	
  A	
  orquestra	
  deixou	
  de	
  ser	
  
um	
  espaço	
  circular	
  completo	
  e	
  o	
  local	
  des-nado	
  aos	
  
espectadores	
  tornou-­‐se	
  mais	
  concentrado.	
  	
  
•  A	
  concepção	
  do	
  teatro	
  como	
  um	
  espaço	
  mais	
  
compacto	
  e	
  diferente	
  do	
  de	
  Epidauro	
  ganhou	
  força	
  e	
  
a-ngiu	
  pleno	
  desenvolvimento	
  um	
  pouco	
  mais	
  tarde,	
  
entre	
  os	
  romanos.	
  
Teatro	
  de	
  Priene	
  	
  
Arte na Grécia 
•  Referências	
  bibliográficas:	
  
GOMBRICH,	
  E.	
  H.	
  A	
  história	
  da	
  arte.	
  Rio	
  de	
  Janeiro:	
  16ª	
  ed.	
  LTC	
  
Editora,	
  2009.	
  
	
  
PROENÇA,	
  Graça.	
  História	
  da	
  arte.	
  São	
  Paulo:	
  17ª	
  ed.	
  Á-ca,	
  2011.	
  
	
  
hzps://www.hypeness.com.br/2016/07/luz-­‐ultravioleta-­‐revela-­‐cores-­‐
originais-­‐de-­‐estatuas-­‐gregas-­‐bem-­‐diferente-­‐do-­‐que-­‐imaginavamos/	
  
	
  
hzps://www.infoescola.com/artes/historia-­‐do-­‐teatro/	
  
	
  
hzps://educacao.uol.com.br/disciplinas/artes/teatro-­‐grego-­‐
diferencas-­‐entre-­‐comedia-­‐e-­‐tragedia.htm

Continue navegando