Avaliações rotulares de óleos e azeites

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
CURSO DE BIOMEDICINA
Eva Maria Oliveira Guimarães, Gabriel Aguiar Mendes, Marina de Araújo Almeida, Ryan Pereira da Costa Oliveira, Yuara Passos Negreiros.
AVALIAÇÕES ROTULARES DE ÓLEOS E AZEITES
TERESINA –PI
2019
Eva Maria Oliveira Guimarães, Gabriel Aguiar Mendes, Marina de Araújo Almeida, Ryan Pereira da Costa Oliveira, Yuara Passos Negreiros.
AVALIAÇÕES ROTULARES DE ÓLEOS E AZEITES
Trabalho apresentado no curso de Biomedicina no Centro Universitário Uninovapi.
Orientador. Francilio de Carvalho Oliveira.
TERESINA
2019
Sumário
Introdução	4
Objetivo específico	4
Justificativa	4 e 5
Referencial teórico	5 à 7
Metodologia	7 à 9
Resultados e discussão	9 à 12
Conclusão...................................................................................................................12
Referências bibliográficas...................................................................................12 e 13
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho é um estudo realizado na cidade de Teresina – PI, baseado na rotulagem de óleos e azeites, com o objetivo de comparar os benefícios e os malefícios existentes em ambos produtos, de acordo com sua composição.
Os óleos e azeites são utilizados como meio de transferência de calor para que a fritura tenha um resultado desejável e também são utilizados em sua forma natural, sem necessidade de nenhum processo de cozimento. (Ver Analytica, 2007)
O óleo vegetal é uma gordura extraída de plantas, formado por triglicerídios e, apesar de, em princípio, outras partes da planta poderem ser utilizadas na extração de óleo, na prática este é extraído na sua maioria das sementes. Já o azeite, é um óleo extraído a frio das azeitonas, é o óleo comestível menos produzido. (Universo dos alimentos, 2019)
A diferença entre os azeites e os óleos é a seguinte: os azeites são obtidos pôr pressão, como é o caso do azeite de oliva, e os óleos, pôr pressão, solventes e posterior purificação e refinação. Na prática, o azeite é o único óleo vegetal que não é extraído pôr solventes químicos e não sofre o processo de refinação. Correntemente denominam-se azeites virgens aqueles obtidos pôr pressão e não são refinados. (Universo dos alimentos, 2019)
Os óleos vegetais podem influenciar no sabor dos alimentos e, principalmente, trazer benefícios para a saúde. Fundamentais para a formação das membranas das células e também dos hormônios, fornecem energia, são fonte de ômega 3 e ômega 6 e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. Além disso, o azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como aumenta o bom colesterol (HDL), graças a presença de antioxidantes, que beneficiam a saúde cardiovascular, do cérebro e dos ossos, combate a diabetes. (Alimentação em foco, 2019)
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Comparar a qualidade nutricional de óleos e azeites;
b) Diferenciar o óleo e o azeite na matéria prima;
c) Verificar se os produtos estão de acordo com a legislação brasileira;
d) Relacionar problemas de saúde causados pelo óleo e azeite;
e) Ressaltar a importância de óleos e azeites em uma alimentação saudável.
3. JUSTIFICATIVA
	O aumento da obesidade e de doenças relacionadas a hábitos alimentares inadequados resultou um maior interesse e preocupação dos consumidores com relação à alimentação. A rotulagem nutricional é considerada ferramenta importante no processo de educação nutricional, auxiliando o consumidor na seleção de alimentos. (Pipitone MAP, 2005)
	Atualmente há uma tendência dos consumidores em conhecer o valor nutricional dos alimentos industrializados. Desta maneira, as indústrias têm procurado adequar-se as exigências da legislação quanto às informações contidas nos rótulos, para que o consumidor tenha acesso as informações elaboradas e completas do que está consumindo, evitando falsas afirmações referentes às propriedades nutricionais dos alimentos. (Jessicley Ferreira, 2004)
	Se atentar apenas a marcas ou preços de óleos e azeites, acaba não sendo uma forma de se preocupar de uma maneira adequada com a saúde ou de uma certa forma à uma alimentação saudável. As composições de ambos produtos em proporções corretas e seguindo as normas da legislação contribui para maiores benefícios à saúde. Com base nessas informações é levantada a seguinte hipótese: seria o azeite mais recomendado que o óleo baseado na sua composição?
4. REFERÊNCIAL TEÓRICO
4.1 Alimento
4.1.1 Definição 
“ Alimentos são todas as substâncias sólidas e líquidas que, levadas ao tubo digestivo, são degradadas e depois usadas para formar e/ou manter os tecidos do corpo, regular processos orgânicos e fornecer energia. “ (Ministério da saúde, 2019)
	Os óleos e azeites são produtos lipídeos, geralmente de origem vegetal, chamados de triacilgliceróis e são compostos por diversos ácidos graxos saturados e insaturados. (Rev. Analytica, 2007)
	Os óleos são substâncias de origem animal ou vegetal, insolúveis em água, formados predominantemente por ésteres de triacilgliceróis, e componentes em menor proporção como os glicerídeos, ácidos graxos livres, tocofenol, proteínas, esteróis e vitaminas. (Rev. Analytica, 2007)
	O azeite é um líquido amarelo-esverdeado, transparente e aromático. A denominação azeite refere-se à extração do fruto da oliveira, sendo que o óleo é proveniente da extração das sementes com auxílio de solventes. Passa por um processo de prensagem mecânica e é considerado um produto natural de alta qualidade. (Ramirez – Tortosa, 2006)
4.2 Classificação
Podem ser classificados em:
a) Industrializados – são alimentos processados que costumam ser submetidos a vários procedimentos, visando conservá-los durante um longo tempo. (Gonsalves, 2002)
b) Não processados – “ foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. “ (eCycle, 2019)
c) Semi processados – “ são fabricados pela indústria com a adição de sal, de açúcar ou de outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar. ” (eCycle, 2019)
d) Ultraprocessados – Os alimentos ultra processados são produtos prontos para o consumo, compostos a partir de substâncias extraídas de alimentos derivadas de constituintes alimentares ou sintetizadas, com base em materiais orgânicos usados para alterar as propriedades sensoriais dos alimentos. (Ministério da saúde, 2014)
Diante dessas informações, é visto que os óleos e os azeites são alimentos semi processados, utilizados geralmente para criar receitas e seu uso é auxiliar.
4.3 Legislação
De acordo com a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV do Regulamento da ANVISA, aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de abril de 1999 sobre óleos e azeites:
4.4 REQUISITOS ESPECÍFICOS
4.4.1 Acidez: 
a) Óleos e gorduras refinados (exceto azeite de oliva refinado e óleo de bagaço de oliva refinado): máximo 0,6 mg KOH/g.
b) Óleos prensados a frio e não refinados: máximo 4,0 mg KOH/g - Óleo de palma virgem: máximo 10,0 mg KOH/g.
c) Azeite de oliva extra virgem: máximo 0,8 g/100 g em ácido oléico 
d) Azeite de oliva virgem: máximo 2,0 g/100 g em ácido oléico 
e) Azeite de oliva: máximo 1,0 g/100 g em ácido oléico 
f) Azeite de oliva refinado: máximo 0,3 g /100 g em ácido oléico 
g) Óleo de bagaço de oliva refinado: máximo 0,3 g/100 g em ácido oléico 
4.4.2 Índice de peróxidos 
h) Óleos e gorduras refinadas (exceto azeite de oliva refinado e óleo de bagaço de oliva refinado): máximo 10 meq/kg 
i) Óleos prensados a frio e não refinados: máximo 15 meq/kg 
j) Azeite de oliva virgem: máximo 20 meq/kg 
k) Azeite de oliva: máximo 15 meq/kg 
l) Azeite de oliva refinado: máximo 5 meq/kg 
m) Óleo de bagaço de oliva refinado: máximo 5 meq/kg 
 A identidade de óleos vegetais, incluindoazeites de oliva, e de gorduras vegetais deve atender aos requisitos de composição estabelecidos em normas do Codex Alimentarius – FAO/OMS. 
4.5 REQUISITOS GERAIS 
a) Os produtos devem ser obtidos, processados, embalados, armazenados, transportados e conservados em condições que não produzam, desenvolvam e ou agreguem substâncias físicas, químicas ou biológicas que coloquem em risco a saúde do consumidor. Deve ser obedecida a legislação vigente de Boas Práticas de Fabricação. 
b) Os produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos específicos de Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia de Fabricação; Contaminantes; Características Macroscópicas, Microscópicas e Microbiológicas; Alimentos Embalados; Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados; Informação Nutricional Complementar, quando houver; e outras legislações pertinentes. 
c) Quando houver Informação Nutricional Complementar (declaração de propriedades nutricionais) baseada em características inerentes ao alimento, deve haver um esclarecimento próximo à declaração, com caracteres de igual realce e visibilidade, de que todos os alimentos do mesmo tipo também possuem essas características. 
d) A utilização de óleo ou gordura de espécie vegetal que não é tradicionalmente utilizada como alimento pode ser autorizada, desde que seja comprovada a segurança de uso, em atendimento ao Regulamento Técnico específico. 
4.6 REQUISITOS ADICIONAIS DE ROTULAGEM 
a) Quando se tratar de mistura de azeite de oliva com óleo (s) de outra (s) espécie (s) vegetal (is), o percentual (%) de azeite de oliva deve ser declarado na designação do produto com o mesmo tamanho e destaque.
b) Para os óleos vegetais deve constar, em destaque e em negrito, a recomendação “Manter em local seco e longe de fonte de calor” ou expressão equivalente sobre a conservação do produto. Para os produtos acondicionados em embalagens transparentes, acrescentar “ao abrigo da luz”. 
4 METODOLOGIA
	Trata-se de um estudo de campo descritivo e analítico onde compreende uma avaliação na rotulagem de óleos e azeites para ser observado seus benefícios e malefícios. O estudo também é estatístico descritivo onde será fornecido um resumo preciso dos dados em forma de tabela. As variáveis da estatística descritiva utilizadas nesse projeto são qualitativas e quantitativas, devido a comparação dos produtos. 
As amostras serão divididas em dois tipos de óleos, sendo eles óleo de soja e de milho, e dois tipos de azeite, refinado e extra virgem. A amostragem escolhida desses tipos de óleos e azeites se dá pela grande fama que estes produtos possuem na cozinha, sendo os óleos mais utilizados e os azeites mais requisitados na hora de fazer dieta. 
	Dentre os produtos selecionados serão avaliados todos os rótulos de duas marcas distintas de óleo e de azeite, onde será observado a qualidade dos produtos, as diferenças entre ambos na matéria prima e a verificação dos mesmos em relação a legislação brasileira. As amostras são de conveniência e foram adquiridos em supermercados de Teresina – PI.
O processo de coleta de dados será realizado no período de setembro e outubro de 2019, através da leitura dos rótulos encontrados nas amostras. É uma pesquisa descritiva, baseado nos dados retirados das embalagens dos óleos e azeites. As informações contidas nos rótulos serão disponibilizadas por meio de um quadro demonstrativo elaborado de acordo com as diferenças de matérias primas, a qualidade de ambos os produtos e se os mesmos estão de acordo com a legislação, para assim formar um quadro comparativo entre os óleos e os azeites. 
	Para a avaliação das informações contidas nos rótulos serão utilizados dados da SEBRAE NACIONAL, onde foram observadas duas leis que regem como as informações devem ser apresentadas nas embalagens dos produtos comercializados no Brasil. De acordo com elas, foram verificadas se os produtos estavam de acordo com as normas estabelecidas. 
TABELA 3: observações referentes ao SEBRAE NACIONAL
	INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS
	A LEI N° 8.078/90
	De acordo com o Decreto n° 4.544/02 – Regulamento do Imposto sobre produtos industrializados (RIPI), em seu artigo 203, os fabricantes ou estabelecimentos deverão rotular ou marcar seus produtos. São elas:
· A firma;
· O número de inscrição do estabelecimento no CNPJ;
· A situação do estabelecimento (localidade, rua e número);
· A expressão "Indústria Brasileira";
· Outros elementos que, de acordo com as normas do Ripi/98 e as instruções complementares expedidas pela Secretaria da Receita Federal, forem considerados necessários à perfeita classificação e controle dos produtos.
	Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 31, determina que a oferta e a
apresentação de produtos ou serviços devam assegurar informações, corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, dentre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e à segurança dos consumidores.
 Fonte: SEBRAE NACIONAL, 2019.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 4 das variáveis existentes em óleos de soja e milho e azeites extra virgem e refinados de acordo com a legislação:
	PRODUTOS
	LOTE
	VALIDADE
	ACIDEZ
	COMP. QUIMICA
	CONSERVAÇÃO
	COLESTEROL
	MINERAIS
	VITAMINAS
	INF. IRRELEVANTE
	ÓLEO DE SOJA (A)
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	ÓLEO DE SOJA (B)
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	ÓLEO DE MILHO (A)
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	ÓLEO DE MILHO (B)
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	AZEITE E. VIRGEM (A)
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	AZEITE E. VIRGEM (B)
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	AZEITE REFINADO (A)
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
	AZEITE REFINADO (B)
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	NÃO CONTÉM
	CONTÉM
Fonte: Autor 2019
A rotulagem é fundamental para saúde pública e as informações contidas nos rótulos são muito importantes, pois possibilitam identificar a origem do produto, a composição, características nutricionais, garantindo aos consumidores uma informação útil e confiável. (Pipitone MAP, 2005).
A tabela 4 apresenta todos os pontos necessários nas embalagens de óleos e azeites de acordo com a ANVISA. Sua interpretação leva em consideração os pontos que estão presentes e os que não estão presentes nesses alimentos, podendo estar ou não estar de acordo com a legislação.
As variáveis lote, validade, composição química, conservação e informações irrelevantes estão presentes em todos os produtos e os mesmos estão de acordo com a legislação. Já a variável mineral não está presente em nenhum dos produtos, e o mesmo está de acordo com a legislação, pois não é necessário a adição de minerais em óleos e azeites.
a) Figura 1. Resultado da análise do rótulo referente à acidez
É visto que nos óleos, correspondente à 50% do gráfico não contém acidez e 50% dos azeites contém acidez. A legislação exige que os azeites possuam acidez e os óleos não.
b) Figura 2. Resultado da análise do rótulo referente ao colesterol.
	De acordo com a legislação, nem óleos e nem azeites podem possuir colesterol em sua composição. Porém de acordo com a pesquisa feita, um óleo de milho da marca B, correspondente aos 12% do gráfico, possuí colesterol na sua composição, fazendo com que ele não esteja de acordo com a Lei. Já os 88% corresponde aos óleos e azeites restantes.
c) Figura 3. Resultado da análise do rótulo referente as vitaminas.
	De acordo com a legislação, ambos possuem vitaminas na sua composição, porém 37% correspondentes à três azeites não possuíam essa informação nos seus rótulos, fazendo que eles não estejam de acordo com a legislação. 63% correspondente aos óleos e um azeite extra virgemda marca A, possuem vitaminas no seu rótulo e estão de acordo com a legislação. 
	As diferenças das características nutricionais existentes são que os azeites são obtidos da primeira prensagem a frio das olivas. Os azeites são famosos por possuírem uma característica ácida (figura 1). Isso acontece, pois quanto menor a acidez, mais gorduras boas, melhor a qualidade nutricional e mais benefícios o azeite proporciona à saúde, fazendo com que a avaliação do rótulo seja fundamental para escolher o melhor azeite para o consumo. (Zanin, 2019).  
Retomando ao que foi proposto nos objetivos, e baseado na leitura da composição e na legislação de óleos e azeites, é possível identificar e apontar os benefícios e malefícios presentes nesses produtos. Os óleos, ricos em gorduras poli saturadas, ômega 3 e 6 e vitamina E, por mais que sua composição seja saudável, os benefícios e os malefícios serão determinados pela quantidade de produto que vai ser utilizado na receita. Já os azeites, ricos em ácidos graxos mono insaturados e em antioxidantes, seus benefícios ajudam a diminuir o mau colesterol e também ajudam a impedir a oxidação de colesterol e o acúmulo de gorduras em vasos sanguíneos.
As boas escolhas relacionadas ao consumo de óleos e azeites são de evitar alimentos com quantidades elevadas de ácidos graxos saturados, trans e colesterol e preferir alimentos fonte de ácidos graxos mono e poli insaturados do tipo ômega 3 e ômega 6, que podem ser encontrados nos óleos vegetais. 
Segundo um estudo realizado pela BBC, os óleos que mais produzem esses aldeídos quando aquecidos são aqueles que têm uma maior quantidade de gorduras poli-insaturadas. Por outro lado, aqueles que são ricos em gorduras saturadas e monoinsaturadas são mais resistentes às altas temperaturas, gerando uma quantidade muito menor de aldeídos. (Vapza, 2018). Visto que os óleos são ricos em gorduras poli saturadas e os azeites são ricos em gorduras monoinsaturadas, a melhor opção na hora de escolher entre ambos produtos, seria o azeite extra virgem.
Além disso, os resultados sugerem que alguns produtos acabaram não estando conforme a legislação, podendo ser ocasionados por falta de atenção da marca e/ou passou despercebido pela ANVISA. Quando um produto não é regulamentado pela legislação de forma correta, o mesmo pode levar riscos à saúde da população que está consumindo. É recomendado a denunciação de um produto que não possuí variáveis em sua embalagem e rótulo, são elas: lote, validade, acidez, composição química, entre outros. As reclamações, denúncias, elogios, sugestões e solicitações poderão ser recebidas via Central de Atendimento (0800 462 9782) ou via formulário eletrônico disponível em: www.anvisa.gov.br.
6. CONCLUSÃO
Conclui-se que os azeites são melhores em qualidades nutricionais do que os óleos.
7. REFERÊNCIAS
1. Alimentação em foco. Disponível em: > https://alimentacaoemfoco.org.br/oleos-e-azeites-como-escolher-a-melhor-opcao-2/ <
2. ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada- RDC N° 270, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. Disponível em:> http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_270_2005_.pdf/8f80bf4d-a38a-4699-9f8f-582186b3797d < Acessado em: 29 set. 2019.
3. Azeite de Oliva. Disponível em: > https://pt.wikipedia.org/wiki/Azeite <
4. AZEITES E ÓLEOS VEGETAIS. Disponível em: > http://universoalimentos.blogspot.com/p/azeites-e-oleos-vegetais.html <
5. BIREME/OPAS/OMS – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Disponível em:> http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=398493&indexSearch=ID <
6. Ecycle. Disponível em: > https://www.ecycle.com.br/3907-alimentos-in-natura-processados-ultraprocessados <
7. Livro dos alimentos. Paulo Eiró Gansalves, 2007
8. Ministério da Saúde. Dietary Guidelines for the Brazilian population. 2a. ed. Brasília (DF); 2014.
9. Ministério da saúde. Disponível em: > http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_saudavel.pdf <
10. Óleo. Disponível em: > https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93leo <
11. PIPITONE MAP. Educação para o consumo de alimentos. Hig Aliment. 2005;19(132):18-23.
12. RAMIREZ-TORTOSA J.L. Chemical composition, types and characterization of olive oil. In: QUILES, J.L.; RAMIREZ-TORTON, C.; YAQOOB, P. (Ed.) Olive oil and health. London: CABI, 2006. cap. 2.
13. Reda SY, Carneiro PIB. Óleos e gorduras: aplicações e implicações. Rev Analytica 2007;27:60-7
14. Revista ciência & saúde, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 118-126, mai./ago. 2013
15. SEBRAE NACIONAL. Disponível em: > http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/informacoesobrigatorias-nas-embalagens-de-produtos,190b347ea5b13410VgnVCM100000b272010aRCRD <
16. Vapza. Disponível em: > https://vapza.com.br/blog/qual-tipo-de-oleo-e-mais-saudavel-para-cozinhar-conheca-as-opcoes <
17. Zanin, Tatiana. Disponível em: > https://www.tuasaude.com/como-identificar-um-bom-azeite/#targetText=5%20dicas%20para%20escolher%20o%20azeite%20mais%20saud%C3%A1vel&targetText=Confira%20as%20dicas%3A,melhor%20a%20qualidade%20do%20azeite. <
Vitaminas	
CONTÉM	NÃO CONTÉM	0.63	0.37	
CONTÉM	NÃO CONTÉM	
Acidez	
CONTÉM	NÃO CONTÉM	0.5	0.5	
CONTÉM	NÃO CONTÉM	
Colesterol	
CONTÉM	NÃO CONTÉM	0.12	0.88	
CONTÉM	NÃO CONTÉM	
13