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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30ª VARA CÍVIL DA COMARCA DE SÃO PAULO – SP. Processo nº.... ZÍLIO (sobrenome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG nº ..., inscrito no CPF/MF sob o nº__, residente e domiciliado em ...., São Paulo – SP, com endereço eletrônico (e-mail), neste ato representando por advogado, que subscreve se (procuração anexa), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 525do Código de Processo Civil e mais disposições aplicáveis à espécie, apresentar a presente: IMPUGNAÇÃO com pedido de efeito suspensivo Em face de DEUSTEMIO, já qualificado nos autos, pelos fatos e fundamentos a seguir: I – DA PRELIMINAR DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DE JUÍZO Conforme o art.337, II do CPC, a justiça Estadual é absolutamente incompetente para a execução fundada em sentença estrangeira homologada pelo STJ, sendo a justiça Federal o juízo competente para julgar a Ação de Execução baseada e título judicial de sentença estrangeira, devendo ser remitido os autos ao juízo correto, determinado pelo art. 109, X, CRFB/88. II – DOS FATOS O impugnante possui relação jurídica de credor/devedor cm o Impugnado, o que foi determinado na sentença estrangeira, devidamente homologada perante o Superior Tribunal de Justiça. Onde o Impugnante é condenado a pagar valor em dinheiro determinado na sentença, porém, houve a impossibilidade, devido a circunstâncias de escassez financeira, de quitar seus débitos perante o Impugnado. O Impugnado de forma equivocada ajuizou a ação de Execução na Justiça Estadual, além de penhorar bens de terceiro, tendo em vista que o automóvel objeto da penhora é de propriedade da empresa em que o Impugnante trabalha, estando na sua posse para exercício da profissão, conforme documentação anexa aos autos. Além do mais, os cálculos elaborados pelo credor estão em desconformidade com o disposto na sentença. III –DOS FUNDAMENTOS DA PENHORA INCORRETA No caso presente, tendo em vista o art. 475, L, III, do CPC, de forma equivocada, sem os devidos cuidados próprios das medidas judiciais, a penhora foi realizada sobre o bem de pessoa da relação jurídica presente, o bem de terceiro, estava em posse do impugnante, devido a uma relação pela ingerência do Impugnado em verificar, pelos registros competentes, a propriedade do bem indicado à penhora. DO EXCESSO DE EXECUÇÃO O valor indicado a planilha de cálculos apresentada na Ação de Execução, diverge para maior, o valor constante na sentença estrangeira homologada. Desta forma, de acordo com o art. 475, L, V do CPC a penhora encontra se indevida de acordo com o valor. A planilha atualizada e de acordo com o valor que o Impugnante foi condenado esta anexada aos autos. DA ATRIBUIÇÃO DO EFEITO SUSPENSIVO Tendo em vista a relevância dos fundamentos, na Ação de Execução conforme o art. 475, M, do CPC, deverá ser atribuído efeito suspensivo da execução do automóvel acima citado. Pois o prosseguimento da Execução poderá causar ao Impugnante e ao terceiro envolvido equivocadamente grave dano de difícil ou incerteza reparação, visto que o bem objeto da Execução, se trata de automóvel para fins da atividade profissional do Impugnante e o seu meio de aferir renda. DA GARANTIA DO JUÍZO Sendo a garantia do juízo um dos requisitos para a admissibilidade da presente Impugnação, embora a penhora seja incorreta, está de acordo o requisito da garantia do juízo, conforme o art.... IV – DOS PEDIDOS Diante do exposto, o Impugnante requer: 1. Que a impugnação seja recebida no efeito suspensivo. 2. A intimação do Impugnado. 3. O acolhimento da incompetência absoluta de juízo, remetendo se os autos a justiça federal. 4. No mérito, o reconhecimento da penhora incorreta e do excesso de execução, com conseqüente desconstituição da penhora e modificação do valor da causa. 5. A condenação do Impugnado ao ônus da sucumbência. VI – DAS PROVAS O Impugnante demonstra os fatos alegados através de prova documental anexos. Nestes termos,pede deferimento. São Paulo, data Advogado - OAB/UF AO JUIZO DE DIREITO DA _ VARA CIVIL DE ___ Oseas, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n.°xxx, inscrito no CPF sob n.°xxx, com endereço....., endereço eletrônico (email), vem por seu advogado abaixo, email...., com escritório na ....., indicado na forma do art. 77, do CPC, ajuizar: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Pelo procedimento especial com fulcro no art. 539 e seguintes do CPC, em face de CARRO E AUTOMOVEIS LTDA, pessoa jurídica do direito privado, inscrito no CNPJ sob o n.°xxx, representada na forma de seu contrato social com endereço na ....., e-mail...., e LEONTINO SILVEIRA, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n.°xxx, inscrito no CPF sob n.°xxx, com endereço....., endereço eletrônico (email), pelos fundamentos de fatos e de direito que passam a expor: I – DOS FATOS 1. O autor firmou contrato de locação de automóvel com o 1° réu, pelo prazo de 12 meses, estabelecendo as condições que disciplinarem a locação. 2. Transcorridos 3 (três) meses do inicio da locação, o autor foi surpreendido com uma notificação judicial endereçada pelo 2° réu, argumentando ser ele o verdadeiro proprietário do automóvel locado, exigindo o pagamento do calor do aluguel. 3. Diante da situação o autor procurou esclarecimentos junto ao 1° réu que informou desconhecer contrato de venda de automóvel. 4. Assim, o autor passou a ter efetivamente duvidas a quem deva pagar o valor locativo do automóvel. II – DOS FUNDAMENTOS 1. Dupla manifestação dos Réus a respeito da titularidade do automóvel fez surgir no autor pertinente duvidas a quem efetivamente pagar as prestações vincendas referente a locação. 2. Desta forma,com fulcro no artigo 335, iv do código civil, pode o devedor liberar se da obrigação, consignando em juízo o valor devido. III – DOS PEDIDOS De tudo exposto, requer o autor a esse juízo: a. A expedição de guia para deposito da prestação que se vencera em xxx, no valor de R$_. E a vincenda ate a integralização do contrato. b. A citação dos réus para recebimento do valo expedido e se for o caso para contestar a presente ação. c. O julgamento procedente do pedido para declarar extinta a obrigação. d. Condenar os réus nas custas processuais e honorários advocatício. IV – DAS PROVAS O autor requer a produção de todas as provas de direito admitidas no ordenamento pátrio. V – DO VALOR DA CAUSA O valor da causa dá-se a R$xxx Nestes termos, pede deferimento. Local, data OAB / UF AO JUIZO DE DIREITO DA _ VARA CIVIL DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO/MG LOJÃO CHALE LTDA. EPP, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob n.°xxx, E-MAIL___, por seu representante legal na forma de seu contrato social, com sede na xxx, São Lourenço,MG, vem por seu advogado abaixo assinado, com escritório na rua xxx, em atenção ao inciso V do art. 77, CPC, vem ajuizar: AÇÃO MONITÓRIA Com fulcro nos arts. 700 e seguintes do CPC, pelo procedimento especial,em face de PESSANHA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n.°xxx, inscrito no CPF sob n° xxx, com e-mail desconhecido, residente e domiciliado na Rua X, casa Y n.°01, na cidade de São Lourenço, MG, pelos fundamentos de fatos e direitos que passam expor: I – DO CABIMENTO DA AÇÃO MONITÓRIA. O autor esclarece ao juízo que não obstante estar a divida do réu apoiada em uma nota promissória (titulo executivo extrajudicial) a mesma perdeua sua eficácia executiva em razão de já ter decorrido mais de três anos de seu vencimento, conforme artigo 70 e 77 do decreto 57.663/66. Vale ainda destacar que tal situação não afasta do direito de utilizá-la como prova escrita para a ação monitoria, haja vista o que dispõe a súmula 504 STJ, que declara se possível o seu manejo, no prazo de 5 anos, a contar do dia seguinte do vencimento da nota promissória. II – DOS FATOS No dia 31/10/12 o réu adquiriu do autor diversos eletros domésticos que totalizou uma divida de R$ 100.000,00 (cem mil reais) o que deu origem a uma nota promissória de igual valor, cujo vencimento ocorreu em 25/01/13, não tendo sido paga. Procurado por diversas vezes, o réu permaneceu inadimplente , fato que fez com que ao debito alcançasse o valor de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), conforme demonstra a memória de calculo anexa. III – DOS FUNDAMENTOS Dispõe do artigo 77 do CPC que o detentor de prova escrita sem força executiva que declare a existência de pagar a quantia certa, poderá fazer uso da ação monitoria. No caso em exame, fica evidente a presença de tais requisitos na medida em que o réu reconhecendo o valor devido assina a nota promissória anteriormente mencionada. IV – DOS PEDIDOS De tudo exposto, requer: 1. Seja expedido o mandado de pagamento no valor de R$280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), assegurando ao réu o prazo de 15 dias para cumprir voluntariamente bem como determine a sua citação. 2. A condenação do réu ao pagamento de honorários de 5% (cinco por cento) sobre o valor da causa. 3. Em caso de não pagamento ou de não oferecimento de embargos ou ainda nas hipóteses deste não serem acolhidos, julgar procedente o pedido para constituir titulo executivo judicial. V – DAS PROVAS O autor informa a este juízo que esta realizando a produção de prova documental, que consiste na juntada da nota promissória. VI – DO VALOR DA CAUSA O valor da causa é de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais). Nestes termos,pede deferimento. Local, data Advogado / OAB -UF AO JUIZO DE DIREITO DA 4ª VARA CIVIL DA COMARCA DE ITAPERUNA RJ DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDENCIA AO PROCESSO N. 6002/2015. JOSE AFONSO, nacionalidade, engenheiro, solteiro, portador do RG n..., inscrito no CPF..., Residente e domiciliado na rua Central, 123, Bairro Funcionários, Muricuci, ES, por seu advogado abaixo assinado, e-mail ....., escrito na rua xxx, na forma do inciso V, do art. 77 do código do processo civil, vem ajuizar: EMBARGOS DE TERCEIROS PELO PROCEDIMENTO ESPECIAL, com fulcro no art. 674, do cpc, em face de Carlos Batista, Nacionalidade, contador, solteiro, portador da identidade n. xxx, endereço na rua Rio branco, 600, Itaperuna, RJ , pelos fundamentos de fato e de direito que passa a expor. I – DOS FATOS O embargante adquiriu de Lucia Maria o imóvel constituído pela casa onde reside , situada no endereço acima indicado, pelo de valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais), em 10/01/15, sendo pago de forma integral. Durante a obtenção de documentos necessários a lavratura da escritura publica, o embargante tomou conhecimento da execução promovida pelo embargado na qual busca receber o valor de R$300.000,00 de Lucia Maria em decorrência de cheque emitido por essa. E importante destacar que a emissão do cheque se deu três meses após a venda do imóvel feita por Lucia Maria ao embargante. Portanto, não há duvidas de que ao inicio da ação executiva o imóvel já não mais pertencia a Lucia Maria. Vale ainda registrar que a penhora do imóvel foi requerida pelo embargado, na petição inicial, sendo certo que Lucia Maria possui outros bens imóveis livres e desembaraçados. II -DOS FUNDAMENTOS. O embargante, mesmo não figurando na relação processual executiva, tem legitimidade para oferecer os presentes embargos de terceiro, uma vez que detém a posse do imóvel penhorado desde 10.01.2015, momento anterior a emissão do cheque feito por LúciaMaria, na conformidade do art. 674 do CPC e da Sumula 84 STJ. Em decorrência da oferta desses embargos e feita a prova inequívoca da posse do imóvel penhorado e admissível a concessão de liminar para suspender o ato constritivo conforme estabelece o artigo 678 do CPC. Visando manter a segurança do embargado em relaçãoao seu possível direito de credito junto a Lucia MARIA, o embargante indica bem de propriedade daquela livre e desembaraçado que poderá ser objeto de substituição do bem penhorado. II – DOS PEDIDOS De tudo exposto, requer o embargante: a) O deferimento da liminar afim de suspender a penhora e garantir a manutenção da posse do imóvel. b) A citação do embargado, para querendo, exercer o seu direito de defesa. c) Julgar procedentes estes embargos para determinar o cancelamento da penhora, oficiando o registro imobiliárioas providencias necessárias. d) Condenar o embargado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios. III – DAS PROVAS O embargante requer a produção das provas admitidas na forma da legislação processual civil. IV- DO VALOR DA CAUSA Embargante atribui a causa o valor de R$ 3000.000,00 (__) Nestes termos Pede deferimento Local, data Advogado / OAB UF AO JUIZO DE DIREITO DA___ VARA CIVIL DA ___ PROCESSO: XXX ANTONIO AUGUSTO, estado civil__, QUALIFICACAO, ENDERECO, E- MAIL, nos autos da ação ___ que movem em face de MAX TV SA, qualificação, endereço, e-mail, e LOJA DE ELETRO DOMESTICO LTDA, qualificação, endereço, e-mail, vem por seu advogado abaixo assinado, e-mail, end., na forma do art. 77, V, do CPC, não se conformando com a sentença de mérito proferida por este juízo, interpor: RECURSO DE APELAÇÃO Na forma do artigo 1009 do cpc, mediante as razoes expostas em anexo, observado o prazo para as contrarrazões dos apelados , requer a remessa do recurso ao tribunal. Nestes termos, pede deferimento Local, data Advogado OAB/ UF A0 TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO XXX RECURSO DE APELACAO APELANTE: ANTONIO AUGUSTO APELADO: MAX TV E LOJA EGRÉGIA CAMARA, O apelante informa a esse colegiado que preencheu os requisitos intrínsecos e extrínsecos necessários ao juízo de admissibilidade positiva. O apelante esclarece ainda que este recurso deve ser recebido no duplo efeito, suspensivo e devolutivo, conforme artigo 1012, cpc. A sentença proferida pelo juízo “AQUO” deve ser reformada , haja vista que não refletiu de forma correta a interpretação dos fatos e das provas apresentados na petição inicial. Isto porque, acolheu a preliminar de contestação do segundo apelado, no sentido de excluí-lo da relação processual ao argumento de ser ilegítimo para figurar no polo passivo, nos termos dos artigos 12 e 13 do CDC. O exame dos referidos dispositivos legais, deve ser realizado em conjunto com o artigo 18, do CDC, evidenciando a responsabilidade solidaria do comerciante, conforme se pode constatar do entendimento jurisprudencial sobre o tema. (colocar uma jurisprudência aqui – sobre o vicio do produto) Também merece reparo o capitulo da sentença que reconheceu a decadência do direito do apelante ao argumento de que entre o surgimento do defeito do produto e o exercício do direito de ação teria decorrido mais de 90 dias. Aqui, vale destacar que o apelante formulou reclamação junto aos apelados 5 dias após a ocorrência do fato danoso sendo certo que ate a presente data não obteve resposta. Logo, a que se aplicar ao caso em exame, a regra do inciso I, parágrafo 2 do art.26 do CDC que cuida da fixação do termo inicial da contagem do prazo decadencial de 90 dias. De tudo exposto, requer o apelante: Seja conhecido e provido o presente recurso no sentido de reformar a sentença de mérito para reconhecer a legitimidade “AD CAUSAM” do segundo apelado, bem como para afastar a decadência e, ato contínuo, julgar o mérito da causa, acolhendo integralmente o pedido do apelante, conforme autoriza o parágrafo 4, do art. 1013 do código de processo civil e ainda condenar os apelados nas custas processuais e honorários advocatícios. Neste termos, pede deferimento. Local, data Advogado OAB/UF EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA DO ESTADO DO PARANÁ. Processo n.... LEONARDO (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n...., inscrito no CPF n...., endereço eletrônico, domiciliado..., residente (endereço completo), vem por seu advogado, inconformado com a sentença de fls. ...., nós autos da AÇÃO COMPEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL, movida por GUSTAVO (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de n ...., inscrito no CPF n...., endereço eletrônico, domiciliado..., residente (endereço completo), tempestivamente, após o devido preparo, interpor: RECURSO D E APELAÇÃO Para o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, apresentando as razões, anexo do exposto, requer que o presente recurso seja recebido nos efeitos previstos em leis, isto é devolutivo e suspensivo. Espera deferimento. Loca l e data. Advogado OAB/UF RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO Apelante: Leonardo Apelado: Gustavo Ação: com pedido de indenização por dano material Processo n.... Egrégio Tribunal, Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a seguir expostas: EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO O apelado ajuizou ação com pedido de indenização por dano material em face do apelante, em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão, de propriedade do apelante, seu vizinho. Segunda relatado apelado, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal do apelante o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em conseqüência do ocorrido, o apelado a legou ter gasto R$ 3.000,00 em atendimento hospitalar e R$2.000,00 em medicamentos. Os gastos hospitalares foram comprovados pelo apelado através de notas fiscais emitidas pelo hospital em que o mesmo fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter- se esquecido de pegá-los não farmácia. O apelante, citado, apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação do apelado que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado, na indenização, o valor gasto com medicamentos. Houve audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa do apelante media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, o a série do atirava pedras no animal antes do evento lesivo. Contudo, o magistrado proferiu sentença condenando o apelante a indenizar o apelado pelos danos materiais, no valor de R$ 5.000,00, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia que o apelado alegara ter gasto com medicamentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, o apelante foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 6.000,00. RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA Cabe esclarecer que o animal do apelante apenas avançou no apelado, causando as lesões que este alega ter sofrido, uma vez que o mesmo jogava pedra no animal, tratando-se assim de culpa exclusiva da vítima conforme preceitua o artigo 936, do CC/02, que dispõe que “o dono, ou o detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior”. Alega ainda o apelado que, em face do ocorrido, gastou R$ 3.000,00 em atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos , por, os gastos com medicamentos não foram comprova dos através de notas fiscais, alegando tê- los esquecido de pegá-los na farmácia, sendo assim não há a sua comprovação desses gastos , não há que se falar em indenização dos mesmos. RAZÕES DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE O magistrado, ao proferir a sua sentença, além de condenar o apelante ao pagamento de indenização por danos materiais ao apelado, no valor total de R$ 5.000,00, também o condenou ao pagamento de indenização por danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, no valor de R$ 6.000,00, ocorre quem nenhum momento o apelado pleiteou da no moral a o apelante, sendo assim, essa parte da sentença extra petita, uma vez que o juiz concedeu algo distinto do pedido formulado na inicial pelo apelado, isto é, o dano moral em momento algum foi pleiteado pelo apelado em sua exordial. PEDIDO DE NOVA DECISÃO Requer que o recurso seja conhecido e, ao final, dê provimento para reformar parcialmente a sentença proferida pelo magistrado para julgar improcedente o pedido de indenização por danos materiais no valor de R$ 5.000,00, e anular a outra parte da sentença que condenou o apelante em indenização por danos morais, no valor de R$ 6.000,00, uma vez que estes jamais foram pleiteados pelo apelante. Espera deferimento. Local e data. Advogado OAB/UF n.... EXCELENTISSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS/MG. PROCESSO XXX Joao, já qualificado nos autos nos autos da ação de despejo, por falta de pagamento que lhe move Pedro, vem por seu advogado abaixo assinado, INTERPOR RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO com apoio no inciso I, do artigo 1015 do CPC, contra a DECISAO INTERLOCUTORIA proferida pelo juízo de direito da 2 vara civil de Juiz de fora, consistindo em uma tutela provisória, pelas razoes deduzidas em anexo: O agravante, em atenção ao disposto no art. 1017 do CPC, informa que esta anexando ao presente recurso as pecas obrigatórias, destacando as procurações outorgadas pelas partes aos seus respectivos patronos. Destaca ainda o agravante que atendeu ao requisito extrínseco do preparo inclusive no que diz respeito ao porte de remessa e retorno dos autos. Preenchido todos os requisitos inerentes a admissibilidade do recurso, requer o seu recebimento e distribuição ao órgão colegiado. Nestes termos, Pede deferimento. Local, data Advogado OAB/ UF TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO MINAS GERAIS AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVANTE: JOAO AGRAVADO: PEDRO EGREGIA CAMARA A decisão interlocutória proferida pelo juiz “A QUO” merece ser reformada na medida em que desrespeitou direito processual ao qual faz jus o agravante, como restara demonstrado a seguir. O agravante e o agravado firmaram contrato de locação de imóvel residencial situado em Juiz de Fora/MG, tendo como locatório o agravante. No referido documento foram estabelecidas as condições da locação, em especial o prazo de 48 meses e o valor do aluguel de R$3.000,00 (três mil reais), além da modalidade de garantia. Decorrido o prazo de 1 (um) ano do inicio da locação, o agravante, por motivos alheios a sua vontade, deixou de pagar os encargos da locação. Diante deste cenário o agravado ajuizou ação de despejo com pedido de tutela provisória para obter o despejo liminar do agravante, situação que viola o disposto no inciso II, o artigo 62, da Lei 8245/91,que lhe garante o direito de purgar a mora. O agravante registra ainda que ao conceder a tutela provisória ao juiz de primeiro grau fixou em caso de descumprimento da ordem, uma multa diária de R$2.000,00 (dois mil reais), revelando uma desproporcionalidade para com a finalidade a ser alcançada. Considerando o argumento apresentados e que o prazo para a desocupação do imóvel e de 72 horas, torna se imperioso a concessão de efeito suspensivo ao recurso, de modo a evitar um dano irreparável ao agravante, na forma do inciso I, do artigo 1019 combinado com art.995, parágrafo único. De tudo disposto, requer o agravante o reconhecido deste agravo de instrumento, com aplicação de efeito suspensivo da decisão agravada e no mérito seja dado provimento no sentido de reformar a decisão interlocutória, garantindo ao agravante o direito a purgação da mora prevista na lei de locação. Requer ainda a condenação do agravado ao pagamento das custas processual e honorário advocatício. Nestes termos, Pede deferimento Local, data Adv OAB/ UF
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