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APS TRABALHISTA

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QUESTIONÁRIO APS TRABALALHISTA
1. Agiu corretamente o Magistrado na distribuição do ônus da prova no acaso acima apresentado? Fundamente sua opção de forma completa, inclusive abordando de forma detalhada a questão da inversão do ônus da prova no processo do trabalho.
RESPOSTA: O juiz não distribuiu o ônus da prova corretamente, pois segundo a doutrina do jurista Gustavo Filipe Barbosa Garcia, “cabe ao juiz o exame da questão em cada caso concreto, fazendo incidir o ônus da prova sobre a parte que tem melhores condições, especialmente técnicas, demonstrar o fato, o que muitas vezes resultaria na inversão do ônus da prova, passando a incidir sobre o empregador.” Sendo assim, o Magistrado deveria ter invertido o ônus da prova para o Reclamado e não para o Reclamante, já que este tem menos recursos para provar o alegado, como por exemplo, a demissão por justa causa. De acordo com o do Art. 373 CPC - “O Ônus da prova incumbe: I. Ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II. Ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.”
2. Qual a finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor, responda considerando o princípio processual cabível a espécie?
Resposta: O protesto poderá ser usado como prova para contestação da decisão, considerando o Princípio da Inafastabilidade do controle jurisdicional, o protesto se faz necessário para que conste em Ata de Audiência a indignação do advogado do autor pelo fato do juiz de 1º grau ter ouvido a testemunha do Réu, não levando em conta o interesse na solução da demanda, tendo em vista que este era diretor comercial com participação acionária na empresa. E também para que em um possível Recurso Ordinário, a Turma julgadora aprecie tal “lesão”.
3. Diante da pretensão do autor o réu do ponto de vista genérico ao apresentar a defesa deve abordar quais pontos? Apresente cada um deles. Quais devem ser considerados no caso concreto acima?
RESPOSTA: Na peça contestatória, pelo princípio da eventualidade, o réu deverá abordar a descaracterização da justa causa, as horas extras e seus reflexos, e o empréstimo suscitado pelo autor, requerendo ao final a improcedência de todos os pedidos.
4. Qual a medida processual utilizada pelo autor para o exame do ponto omisso da sentença? Qual o prazo? Se tivesse sido acolhida a medida quais seriam os seus efeitos? Qual a medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento da medida processual em relação à omissão? Qual o prazo e o marco inicial desse prazo? Quais os seus pressupostos genéricos.
RESPOSTA: A medida processual utilizada pelo autor foram os Embargos de Declaração no prazo de 5 dias úteis, conforme art. 897-A da CLT. Caso fossem acolhidos os Embargos de Declaração o juiz teria deferido a justiça gratuita e como consequência a ação julgada improcedente, passaria a ser julgada parcialmente procedente. Sendo assim, o autor não precisaria recolher custas para interposição de Recurso Ordinário. A medida processual que deverá ser apresentada pelo autor após o indeferimento dos Embargos de Declaração deverá ser o Recurso Ordinário, sendo o prazo de 8 dias úteis contados da intimação da decisão, conforme art. 895 da CLT. Os pressupostos genéricos são classificados como legitimidade, capacidade e interesse.
5. Qual a medida judicial cabível da denegação da medida judicial referida no item 4? Quais as obrigações da parte que avia essa medida? Qual o juízo de interposição? Qual o juízo de conhecimento? Qual o objetivo dessa medida?
RESPOSTA: A medida cabível da denegação do Recurso Ordinário é o Agravo de Instrumento conforme art. 897 da CLT e IN 16. A parte que apresenta o Agravo de Instrumento, deverá obrigatoriamente juntar cópia da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do Agravante e Agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar e da comprovação do recolhimento das custas. O juízo de interposição é o juízo “a quo”. O juízo de conhecimento é o juízo “ad quem”. Essa medida serve para destrancar o Recurso Ordinário para que seja apreciado em 2º grau.
6. Considerando-se que o Tribunal deu provimento a medida judicial que combateu a decisão denegatória da medida principal, bem como provimento parcial a própria medida principal reconhecendo tão somente o direito a descaracterização da justa causa, o que resta do ponto de vista processual para que a Aristóteles possa defender seus interesses com relação a ao excesso de jornada Apresente a(s) medida(s), prazo(s), finalidade(s) e pressuposto(s) especifico(s) ao caso concreto.
RESPOSTA: O advogado de Aristóteles (reclamante) para defender seus interesses em relação as horas extras, deverá interpor o recurso de revista conforme art. 896 da CLT, no prazo de 8 (oito) dias, tanto para as razões, quanto para as contrarrazões. O propósito deste recurso é de modificar a decisão do Tribunal e da uniformização da jurisprudência, ou seja, a correta interpretação das leis pelos tribunais trabalhistas. No caso concreto podemos aplicar o pressuposto específico denominado interesse recursal, pois significa a necessidade e a utilidade do recurso interposto, já que a decisão não proporcionou tudo o que a parte poderia obter. Os pressupostos extrínsecos de admissibilidade estão previstos na parte final do § 5º do art. 896 da CLT.

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