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1 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Neuroanatomia 
Amabile Andreetta – TXVI. 01 
 
 
 
 
 
Conteúdos: 
1. Noções Gerais 
2. Embriologia 
3. Medula Espinal e seus envoltórios 
4. Tronco Encefálico 
5. Cerebelo 
6. Diencéfalo 
7. Telencéfalo 
8. Substância Branca e Núcleo da Base 
9. Sistema Límbico 
10. Vascularização Arterial 
11. Vascularização Venosa 
12. Sistema Nervoso Autônomo 
13. Nervos Cranianos 
14. Ventrículos Cerebrais e Líquor 
15. Vias Aferentes e Eferentes 
 
 
 
 
 
 
 
2018 
 
2 Amabile Andreetta TXVI. 01 
1 NOÇÕES GERAIS 
 Conteúdo a ser estudado pertence ao Neuro- eixo: crânio e coluna vertebral. 
 Conteúdo: cérebro e medula espinal. 
 Não estudaremos nervos periféricos e demais plexos. 
 
Telencéfalo: Sulcos e Giros. 
Fenda: Sulcos 
Curvas: Giros 
O do centro: Sulco central 
Anterior: Giro pré-central 
 Giro responsável pela motricidade: giro pré-central; Função motora somática. 
(ação motora voluntária / dos músculo que controlamos) 
 
Grupo de fibras com mesma origem, mesmo destino e mesma função: trato 
corticoespinal. 
 
Posterior: Giro pós central. 
Função: sensibilidade. 
 Recebe as informações da sensibilidade- tátil, vibratória, dolorosa... 
Quando chega nesse giro, é possível fazer a localização dessas sensações. 
 
Telencéfalo: 
 Córtex cerebral - é a posição de onde a maioria dos corpos neuronais ficam nesse 
órgão. 
 Substância Branca - centro medular do cérebro. 
 Núcleos; 
 H medular: neurônios ficam condensados aqui; 
Espaços: ventrículos cerebrais - líquido cefaloraquidiano 
 Dois ventrículos laterais; 
 Ventrículo único: terceiro ventrículo; 
 Se comunica com um tubo; 
 E então com o 
 Quarto ventrículo, se comunica com um tubo e vai até o canal central da medula. 
 
Caixa Craniana: 
 Artérias; 
 Veias; 
 Meninges; 
Seios venosos da dura-máter. 
Polígono de Willis: 
Formado por artérias. 
1. Artéria Comunicante Arterior: liga a artéria cerebral anterior de cada lado 
2. Artéria Cerebral Anterior sai da carótida interna 
3. Cerebral Média. 
 
3 Amabile Andreetta TXVI. 01 
4. Artéria Comunicante Posterior que liga a carótida interna com a cerebral posterior. 
Basicamente, cerebral anterior, média e posterior, Carótida Interna, Comunicante 
Anterior e Posterior 
 Artérias Cerebelares. 
 
Veias Principais: derivadas a partir de dilatação da dura máter. 
 Seio sagital superior. 
 Seio Transverso; 
 Seio Sigmoide; 
 Veia Jugular Interna; 
 
Membranas: 
Meninges. 
 Dura- máter, projeções que separa o cérebro - foice do cérebro. 
 Projeção que separa o cerebelo do telencéfalo - tenda do cerebelo. 
Externa: Dura máter; 
Aracnoide; 
Pia máter. 
As meninges são bem proximas, não existe um espaço como nas imagens apresentadas. 
As membranas estão envolvendo o conteúdo intracraniano e entram no canal vertebral 
até na altura do sacro. 
A dura- máter tem duas camadas, e elas se separam para formar os seios venosos. 
Espaços Sub Aracnoides - Circula as principais vasos... 
 
Nervos Cranianos 
Nervos Periféricos 
 
Planos Anatômicos: 
 Axial; 
 Sagital; 
 Coronal; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Amabile Andreetta TXVI. 01 
2 EMBRIOLOGIA 
Neurulação: 
 
Três Folhetos Germinativos: Ectoderme, mesoderme e endoderme. 
Formação da Placa Neural estimulada pela notocorda. 
A notocorda começa a descer e faz com que a placa neural forme um sulco porque uma 
parte dela desce junto com a notocorda. 
Essas transformações iniciam-se na parte central do embrião. 
De sulco neural, ocorre a formação de uma goteira neural, uma vez que fica bem 
fundo. 
A goteira neural vai ficando mais funda até que ela se fecha e a parte do ectoderme que 
não se diferencia forma uma crista neural. 
No centro do embrião tem um tubo neural e nas bordas tem fase de placa. 
De 2 à 3 dias, o tubo neural está no centro do embrião e nas bordas o inicio dessa fase 
observada. 
A partir do tubo neural ocorre a formação do sistema nervoso inteiro. 
A medula espinhal é um tubo que pouco se diferenciou dessa porção apresentada. 
As células do tubo neural são células multipotenciais podendo formar neurônios 
motores, sensitivos do sistema nervoso central, dependendo de certos estímulos que 
ocorrem. 
São células da crista neural que, dependendo do estimulo, forma neurônios sensitivos do 
gânglio dorsal, neurônio autonômico (formam plexos), fora do sistema nervoso central 
são formados a partir dessa crista. 
 
5 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Células de schawn, melanócitos e células cromafins tambem são formadas a partir da 
crista neural. 
 
 A crista primeiramente está inteira, porém elas vão se dividindo e ficando 
fragmentadas. 
 
O mais comum defeito da evolução do SNC, é o fechamento incompleto do 
neuróporo posterior ou inferior. 
Por isso que deve-se saber que existe o fechamento posterior das laterais. 
Coisas que provocam o má fechamento: diabetes gestacional, trombofilia, falta do ácido 
fólico. (causa mais comum) 
O fechamento ocorre antes do primeiro mês da gestação. Com 22-23 dias. 
Na hora que esse tubo se fecha, a parte de cima já não é mais um tubo, ela faz dilatações 
chamadas de vesículas encefálicas. 
A primeira vesícula: prosencéfalo; - telencéfalo e diencéfalo 
Segunda: Mesencéfalo - mesencéfalo 
Terceira: Rombecéfalo - metencéfalo (ponto e cerebelo); mielencéfalo (bulbo) 
Abaixo existe a medula primitiva. 
 
O prosencéfalo aos poucos começa se espalhar para os lados, tendo duas invaginações 
laterais. As células laterais crescem cada vez mais. Os buracos nas laterais vão ser os 
ventrículos laterais. 
A porção central logo abaixo não se diferencia muito e forma o diencéfalo. 
E a vesícula do mesencéfalo vai se tornando cada vez menor; 
 
 Chega a um ponto que o tubo já está totalmente modificado, moldando-se e 
criando curvas de um lado ou para o outro. 
 Flexura cefálica, cervical, continua. Depois de um tempo isso muda e fica apenas 
uma flexura, a primeira. É tudo reto e depois torto para frente. 
 
O tubo neural tem o estimulo de crescimento, logo algumas células do tubo neural se 
transformam em neurônios e "viajam" para regiões específicos. 
Existe uma expressão de um gene que forma o neurônio da visão, então ele viaja até o 
lobo occipital, e então ele promove uma estimulação para chamar mais neurônios para 
aquela região. 
 
 
6 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
FASES DO NEURÔNIO 
 
 Proliferação 
 
 Migração neuronal - estimulação de fatores para chamar mais neurônios para a 
função do progenitor. 
 Diferenciação 
 Morte neuronal programada - o neurônio tem uma bomba relógio que deve ser 
desligada 
 Mielinização - as células da glia específicas promovem a mielinização dos axônios 
para melhorar os impulsos nervosos. 
A região frontal termina a mielinização com uns 30 anos de idade.77 
 
Depois de todo o crescimento e migração, os neurônios formam seus axônios e 
começam as sinapses com outros neurônios aleatórios, após isso, o organismo realiza a 
poda neural na qual ocorre o corte de sinapses desnecessárias. 
 As podas neurais alteradas causam o autismo. 
 Essa poda ocorre no início da infância. 
 
No quarto mês de gestação tem bastante neurônio mas precisa aumentar mais o seu 
número. 
Se a área do córtex cerebral fosse esticada ocuparia um volume muito grande, 
entretanto, é isso que promove a formação de sulcos e giros para compactar o cérebro. 
 
 
Fascículo longitudinal medial - fazem a ligação de vários centros dentro do cérebro. A 
primeira a terminar a mielinização. Responsável pelos dois olhos mexerem juntos e etc. 
 
Polimicrogiria: 
 Quando não há migração correta de neurônios. 
 Pode provocar retardo mental, distúrbio de movimento, epilepsia. 
Anencefalia: 
 Fechamento inadequado do neuróporo cranial, dessa forma não forma o 
telencéfalo. 
Mielomeningocele 
 Nome: Medula, meninge,abertura 
 Abertura da meninge, abertura sem o fechamento do tubo neural 
 Espinha Bífida: não fecha a vertebra 
 
7 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
 Quando ocorre a má formação da placa neural, a criança é paraplégica, sem 
controle da bexiga e afins. 
A evolução depende do grau da mielomeningocele. 
 
 
As células que estão mais proximas da luz do tubo são células mais indiferenciadas, e as 
que estão mais periféricas são diferenciadas. 
Existem astrócitos radiais que ajudam na migração dos neurônios, como se fosse um 
trilho de trem, o neuronio viaja pelo prolongamento do astrócito e vão ficando no 
córtex. A primeira célula que chega estimula as outras para ir lá também. 
 Os primeiros neurônios nascidos formam a primeira camada do córtex, as mais 
novas vão formando camadas acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Amabile Andreetta TXVI. 01 
3MEDULA ESPINAL E SEUS 
ENVOLTÓRIOS 
 
Medula significa miolo e dessa formo, o que está dentro. 
A medula espinhal é uma massa cilindroide, de tecido nervoso, situada dentro do canal 
vertebral, mas não o ocupa totalmente. 
Cranialmente ela se limita com o bulbo, próximo do forame magno. 
Caudalmente se limita, geralmente, na segunda vértebra lombar. Ela termina afilando-se 
para formar um cone, o qual é denominado cone medular, que continua com um 
delgado filamento meníngeo, o filamento terminal. 
 
Forma 
Apresenta forma cilíndrica, sendo ligeiramente achatada no sentido anteroposterior. 
Apresenta duas dilatações: 
 Intumescência cervical; 
 Intumescência lombar. 
As quais correspondem aonde estão localizados a grande quantidade de nervos dos 
plexos braquial e lombossacral que inervam os membros superiores e inferiores. 
 
A superfície da medula apresenta sulcos longitudinais, que a percorrem em toda a 
extensão. 
1. Sulco Mediano Posterior; 
2. Fissura Mediana Anterior - percorre toda a face anterior da medula; 
3. Sulco Lateral Anterior - onde emergem os filamentos radiculares que forma a raiz 
espinhal anterior. 
4. Sulco Lateral Posterior - de onde emergem os filamentos radiculares que vão 
formar a raiz espinhal posterior. 
Na medula cervical, T3,T2 e T1: Entre o mediano posterior e o lateral posterior existe o 
sulco intermédio posterior no interior do funículo posterior. 
 Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior fazem conexão, respectivamente, as 
raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais. 
Cada nervo espinhal é formado por uma raiz anterior e uma raiz posterior. 
 Na raiz posterior é conhecida como raiz sensitiva do nervo espinhal, enquanto a 
raiz anterior é conhecida com raiz motora. 
 Esses filamentos radiculares vem através dos corpos neuronais. Na medula a 
substância cinzenta está no interior da substância branca e apresenta uma forma de 
H, o H medular. 
 No corno anterior do H medular saem as fibras motoras. No corno posterior 
chegam as fibras sensitivas. 
 No interior do H medular tem um canal que é o resquício do tubo neural, o canal 
central da medula e por ali passa o líquor também, porém de tão estreito as suas 
paredes chegam a se fechar. 
 
9 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Hidromielia: acúmulo de líquor no canal central da medula. 
Seringomielia: se o líquor é jogado para dentro da medula, dentro do tecido nervoso 
mesmo. 
 O corpo do Neurônio da raiz motora está no corno anterior do H medular; 
 Já o corpo do neurônio sensitivo está no gânglio da raiz posterior. 
Reflexos Intersegmentar e intramedular: mesmo segmento da medula; 
Existem reflexos que não são no mesmo segmento, exemplo do cachorro, que faz-se 
cocega na barriga e ele movimenta as pernas. 
Nos casos de não ser no mesmo segmento medular, o neurônio faz sinapse com seu 
segmento e com segmentos acima e abaixo. 
É possível distinguir três colunas, também chamados de cornos: 
Coluna Anterior; 
Coluna Posterior; 
Coluna Lateral - relacionada ao sistema nervoso simpático. 
A coluna lateral só aparece na região torácica e parte da medula lombar, L1 e L2. É a 
partir desses segmentos que saem os nervos do SN Simpático. 
No centro da substância cinzenta se localiza o canal central da medula. 
 
Portão da dor - neurônios localizados na coluna posterior do H medular, na substância 
gelatinosa. - dessa forma, a sensibilidade tátil, térmica, de pressão entram todas no 
mesmo lugar que a dor, fazendo uma modulação e diminuindo a dor. 
 
A substância branca é formada por fibras, a maior parte delas mielínicas, que sobem e 
descem por esse canal podendo ser agrupadas em regiões específicas da medula, de cada 
lado, em 3 cordões ou funículos: 
Funículo Anterior; 
Funículo Posterior; - Quando chega na parte cervical da medula é dividido pelo sulco 
intermédio em Fascículo Grácil e Fascículo Cuneiforme. 
Funículo Lateral - trato cortico-espinhal lateral. Manda informações motoras do giro 
pré-central para a medula. Existem 2 neurônios para a via motora. 
As fibras são todas contralaterais podendo se cruzar no bulbo formando o trato cortico-
espinhal lateral, ou na hora que for fazer sinapse com o neurônio na medula sendo o 
trato cortico-espinhal anterior. 
Tato grosseiro e pressão saem do trato espino-talamico anterior. 
A sensibilidade também é cruzada, dessa forma, os corpos neuronais de um lado sobem 
pelo outro lado. 
Sensibilidade vibratória, tato fino: estereomiosia, capacidade de reconhecer algum 
objeto pelo tato. Propriocepção consciente. Não faz sinapse no corno posterior, faz no 
funículo posterior. 
Sensibilidade vibratória, tato fino e propriocepção sobem pelos funículo posterior pelos 
fascículos grácil e cuneiforme. O cuneiforme que é mais lateral carrega informações de 
membros superiores enquanto que o grácil carrega de membros inferiores. Essas 
informações não são cruzadas na medula, são cruzadas no tronco encefálico. 
Propriocepção Inconsciente: leva informações somente ao cerebelo pelo trato espino-
cerebelar posterior. 
O cerebelo precisa saber como o corpo está antes do movimento e durante o 
movimento. 
Antes: espino-cerebelar posterior e não é cruzada. 
Durante: sobe cruzada, formando o espino-cerebelar anterior. 
 
10 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Fascículo Próprio: liga pontos distantes da medula, liga, por exemplo, a região sacral à 
cervical. Zona de ligação de pontos diferentes da medula, como o fato de precisar de 
uma conexão intersegmentar. 
 
 
 
 
 A substância branca diminui do segmento cervical ao lombar uma vez que a 
quantidade de axônios diminui de cima para baixo. Na verdade, aumenta de baixo 
para cima, uma vez que esse é o fluxo correto de informação. 
 
Conexões com os nervos espinhais - segmentos medulares 
A medula é o maior condutor de informações que sai e entra no encéfalo através dos 
nervos espinhais. 
Nos sulcos laterais posteriores e anteriores fazem conexões pequenos ramos os 
filamentos radiculares, que se unem e assim formam raízes dorsais e ventrais dos 
nervos espinhais, as quais se unem para formar os nervos espinhais. 
A segmentação medular não é completa, uma vez que não existem sulcos ou septos 
dividindo-a. 
Existem 31 pares de nervos espinhais que se dividem de acordo com o segmento 
medular: 
8 cervicais; 
12 torácicos; 
5 lombares; 
5 sacrais; 
E geralmente, 1 coccígeno. 
Como são 8 nervos cervicais porém apenas 7 vertebras cervicais, o que ocorre é o 
seguinte: Os 7 primeiros nervos passam pelo forame de cima das vertebras, sendo o 
primeiro nervo passando entre o osso occipital e a C1 ou Atlas, e o 8º nervo passa pelo 
forame de baixo da C7, e isso segue pelas demais vertebras. 
 
Topografia Vertebromedular 
No adulto, a medula não ocupa todo o canal vertebral, uma vez que durante a sua vida 
houve o crescimento do canal vertebral enquanto a medula continuou normal, dessa 
forma, antes os nervos correspondiam a seu processo espinhoso de mesmo número e 
agora, na vida adulta nãomais. 
É importante saber que processo espinhoso corresponde a qual nervo para em casos de 
lesão ter um procedimento correto. Por exemplo, se houver lesão em T10, os nervos 
 
11 Amabile Andreetta TXVI. 01 
afetados serão os abaixo de T12. Enquanto, se houver lesão em LIII, somente os nervos 
da cauda equina serão afetados. 
Dessa forma, existe uma regra para definir isso, que é: 
De C2 à T10 acrescenta 2 no nome do processo espinhoso. Por exemplo, o processo 
espinhoso de C6 está no segmento medular C8. 
 
Envoltórios da Medula 
Como todo o sistema nervoso central, a medula também é revestida pelas três meninges 
em toda a sua extensão. 
1. Dura-máter: é a meninge mais externa, formada por abundantes fibras colágenas 
que a tornam espessas e resistentes. Ela funciona com um dedo de uma luva, 
revestindo toda a extensão do sistema nervoso dessa forma. Cranialmente continua 
como a dura mater craniana mas finaliza-se caudalmente em S2, como se fosse o 
fundo de um saco. (saco dural. Lateralmente, ela reveste as raízes e acompanha o 
epineuro, que é o tecido conjuntivo que reveste os nervos. Não ocorre passagem 
de líquor pelo orificio que passa os nervos. 
2. Aracnoide: Possui um emaranhado de trábeculas que a une à dura mater, ficando 
uma meninge intermediária. 
3. Pia- Máter: meninge mais delicada e mais interna. Se adere intimamente ao tecido 
nervoso e penetra na fissura mediana. Quando finaliza a medula no cone medular, 
ela continua formando o filamento terminal, esse filamento penetra o fundo do 
saco dural e continua até o hiato sacral. Ao atravessar o saco dural, ela recebe 
vários filamentos da dura mater e com sua união forma o filamento da dura-mater 
espinhal que ao se inserir no periósteo do cóccix constitui o ligamento coccígeo. 
A pia- máter forma de cada lado da medula uma prega longitudinal denominada 
ligamento denticulado que se dispõem em um plano frontal ao longo de toda a medula. 
Os dois ligamentos denticulados são importantes fixadores da medula e ponto de 
referência para cirurgias. 
 
Espaços entre as meninges 
Existem três cavidades ou espaços: 
Epidural/ Extradural: entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral. 
Contém tecido adiposo muitas veias que constituem o plexo venoso vertebral interno. 
Subdural: entre a dura-máter e a aracnóide. Fenda pequena com pouca quantidade de 
líquido, suficiente apenas para evitar a aderência das paredes. 
Subaracnóide: Mais importante. Contém uma quantidade grande de líquido 
cerebroespinhal ou líquor. 
 
 
Correlações Clínicas 
Entre L2 (onde finaliza-se a medula espinhal) e S2 (onde finaliza-se o saco dural e 
aracnóide), é o espaço ideal, por ser grande, com muito líquor e sem nervos, para a 
introdução de uma agulha a fim de coleta do líquor para diversos fins: 
 Fins terapeuticos ou de diagnóstico nas punções lombares; 
 Medida de pressão do líquor; 
 Introdução de substâncias que aumentam o contraste em exames de imagem, 
visando o diagnóstico de processos patológicos na medula - mielografia; 
 Introdução de anestésicos; 
 Administração de medicamentos; 
 
 
12 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Anestesias nos espaços meningeos: 
Introdução de anestésicos nos espaços meníngeos da medula, de modo a bloquear as 
raízes nervosas que os atravessam a fim de realização de procedimentos de rotina como 
cirurgias de extremidades inferiores, cavidade pélvica, períneo e algumas cirurgias 
abdominais. 
 Anestesias Raquidianas: o anestésico é introduzido com uma agulha no espaço 
Subaracnóide entre L2-L3, L3-L4 ou L4-L5. 
A agulha penetra a pele e a tela subcutânea, o ligamento interespinhoso, ligamento 
amarelo, dura-máter e aracnóide. 
 Anestesias Epidurais ( ou peridurais): feitas, geralmente, na região lombar. 
Introduz o anestésico no espaço epidural, onde ele se difunde e atinge os forames 
intervertebrais, pelos quais passam as raízes dos nervos. Confirma-se que a ponta 
da agulha atingiu o espaço epidural quando observa-se subita baixa de resistência . 
Nas raquidianas ocorre dor de cabeça devido a perfuração da dura-máter e 
derramamento de líquor, já nas epidurais, não tem incômodos entretanto exige uma 
habilidade maior, sendo usada somente em partos. 
 
 
A medula é vascularizada pela artéria espinhal anterior, artéria vertebral, que lançam um 
ramo formando uma única artéria espinhal anterior que trafega pela fissura espinhal 
anterior. 
A artéria espinhal posterior são duas, passam dão a volta e fica uma do lado da outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 Amabile Andreetta TXVI. 01 
4 TRONCO ENCEFÁLICO 
Na parte de baixo do tronco encefálico ele parece com a medula, porém na parte de 
cima é diferente. 
Entre o tronco encefálico e o cerebelo existe uma dilatação, que é o quarto ventrículo. 
Mesencéfalo 
Ponte 
Bulbo 
É no tronco encefálico que emergem 10 dos 12 nervos cranianos. 
Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em tratos, fascículos e 
lemniscos, essa sua estrutura interna está relacionada com relevos ou depressões na sua 
superfície que devem ser analisados. 
 
Bulbo Encefálico 
 
Limite Inferior: Não existe limite entre medula e bulbo, fala-se que finaliza-se na altura 
do forame magno, ficando acima do primeiro filamento radicular da cervical; 
Se relaciona com duas estruturas: cerebelo e quarto ventrículo 
Limite Superior: Ponte através de uma linha horizontal denominada sulco bulbo-
pontino. 
 
Superfície anterior do bulbo: 
Traz as mesma fissura da medula. 
A fissura mediana anterior, sulco lateral anterior e posterior, sulco medial posterior e 
sulco intermédio posterior. 
Separa a superfície do bulbo também em anterior, lateral e posterior. 
Dessa forma, o bulbo é percorrido longitudinalmente por sulcos que são provenientes 
da medula, as quais dividem o bulbo em ventral, lateral e dorsal. 
Ponto onde se encontra a fissura mediana anterior e a ponte: forame cego. 
 
Área Ventral do Bulbo: 
Lateral da fissura medial anterior: existe uma eminência denominada pirâmide. 
A pirâmide é formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que 
ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. (trato 
corticoespinal) 
Existe uma interrupção da fissura mediana anterior em um ponto, chamado ponto da 
decussação das pirâmides. É nesse ponto que as fibras das pirâmides trocam de lado, ou 
seja, fazem decussação. 
Ao lado das pirâmides tem uma eminência mais oval denominada oliva. (entre o sulco 
lateral anterior e posterior). 
Devido a isso, os sulcos mencionados trocaram os nomes. 
Sulco Lateral Anterior: Sulco pré olivar 
Sulco Lateral Posterior: Sulco pós olivar 
 
14 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Do sulco pré olivar sai o nervo hipoglosso e do sulco pós olivar sai os três nervos 
craniano: glossofaringeo, vago e acessório. 
 O acessório é formado por duas raízes diferentes, uma proveniente do bulbo e outra de 
raízes da parte cervical da medula, as partes que saem do bulbo são cranianas enquanto 
as outras são espinais. 
 
Área Posterior do Bulbo: 
Porção fechada: ou metade caudal do bulbo. É percorrida por um estreito canal, o qual é 
continuado da medula espinal. Esse canal se abre para formar o IV ventrículo, cujo 
assoalho, é constituído pela parte rostral ou porção aberta do bulbo. 
O canal centro da medula e o sulco mediano posterior se encontram no óbex e se abrem. 
Porção Aberta ou fossa romboide: parte posterior do bulbo, assoalho do quarto 
ventrículo. 
Entre o Sulco Mediano Posterior e o Sulco Lateral Posterior está situada a área posterior 
do bulbo 
Segundo neurônio dessas vias, que são ascendentes , provenientes da medula, estão na 
parte superior do bulbo: núcleo grácil e núcleo cuneiforme, esses núcleos formam os 
Tubérculo do núcleo Grácil (medialmente) e tubérculo do núcleo cuneiforme 
(lateralmente). 
Fibras arqueadas internas, elas chegamfazem sinapse na parte posterior do bulbo, 
atravessam para a parte anterior e sobem como lemnisco medial. 
Pedúnculo cerebelar inferior, comunica o bulbo com o cerebelo e ali entra as 
informações do trato cerebelar posterior. 
 
Quarto Ventrículo 
Imagina-se o quarto ventrículo como um circo, onde o chão é o assoalho do ventrículo e 
a cobertura, o véu medular. 
Sulco bem na linha média continuação do canal central é o sulco mediano, que continua 
até o terceiro ventrículo. 
A parte globulosa é chamada de colículo do facial. 
Assoalho: sulco mediano, eminencia medial e colículo facial. 
Limite lateral da eminencia medial, o que limita a eminencia é o sulco limitante. 
Tem dois pares de triângulo: 
Núcleo do nervo hipoglosso -medial - Trígono do hipoglosso. 
Núcleo dorsal do nervo vago - lateral. - Trígono do vago 
Em direção a porção lateral do assoalho do quarto ventrículo tem as porções medulares 
do quarto ventrículo. 
Área vestibular. 
Locus ceruleos parte mais superior na lateral - cinza na foto. Relacionado ao controle do 
sono. 
O único ponto de comunicação entre os ventrículos com os líquidos e o espaço 
subaracnoide é através de buracos localizados no quarto ventrículo. Existem dois 
laterais, localizados no recesso medular, e um mais embaixo chamado de forame 
mediano. 
Estrias medulares do quarto ventrículo. 
 
Nervos Cranianos 
 Nervo Glossofaríngeo: distribui para a língua e faringe. É sensitivo na língua e 
faringe. Existem outras particularidades, como a inervação parassimpática da 
glândula salivar parótida. Tem uma porção motora, inervando o estilofaringeo, 
 
15 Amabile Andreetta TXVI. 01 
única parte motora. Tem tambem uma função importante relacionada a parte 
autonômica do nosso corpo inervando o seio carotídeo - pressão sanguínea e corpo 
carotídeo - gás carbônico. 
Devido a essa inervação, os nervos se encaminham ao bulbo dando informações ao 
centro respiratório e vasomotor. 
 Nervo Vago: existe diversas funções. Fazendo um pouco de tudo, Informação 
Importante: principal nervo de inervação parassimpática das vísceras - coração, 
intestino delgado, vasos, estômago... 
Ainda tem uma porção motora dos musculos da faringe e laringe e também porção 
sensitiva dos m. da laringe. E parte das sensibilidades das vísceras faz pelo vago. Se liga 
à vários núcleos. 
Sai do sulco pós olivar e se dirige ao forame jugular e de lá se distribui para onde vai 
inervar 
 Nervo Acessório: tem origem no sulco pós olivar (raiz craniana) uma vez que no 
C5,C6 do funículo lateral da medula espinal saem nervos da raiz espinal do nervo 
acessório, que se unem próximos ao forame jugular para então forma o nervo 
acessório. O nervo acessório inerva o trapézio e esternocleidomastoideo. 
 Nervo Hipoglosso; único nervo que sair do sulco pré olivar, e de lá ele se dirige ao 
forame do hipoglosso, no osso occipital. Com única função de motricidade 
intrínseca e extrínseca da língua. Inervando portanto os músculos da língua. 
Os nervos com mesma função começam se concentram em núcleos, já que nessa fase do 
SNC não existe mais H Medular. 
 
Formação Reticular do Bulbo: ocupa uma grande área do bulbo, onde preenche todo 
espaço não ocupado pelos núcleo e tratos. 
Nessa formação reticular do bulbo estão localizados dois importantes centros: Centro 
Respiratório e Vasomotor. 
As fibras arqueadas internas dos fascículos grácil e cuneiforme se cruzam no bulbo. 
Aparece as olivas no ponto lá devido ao núcleo olivar inferior que está relacionado com 
o cerebelo, fazendo uma função conjunta - responsável pelo aprendizado motor: dirigir 
carro, teclar - depois de um tempo fica automático, tanto utilizar teclado para escrever 
como procurar marcha na direção. 
Lemnisco medial, que é a continuidade do grácil e cuneiforme 
 
Ponte 
 
Está localizada entre o mesencéfalo e o bulbo. Sua superfície posterior repousa sobre a 
parte basilar do osso occipital e anteriormente sobre o dorso da sela túrcica do 
esfenoide. 
Limite Inferior: Sulco bulbo-pontino; 
Parte Anterior: Sulco Basilar - Sulco provocado pela impressão da artéria basilar 
Limite Superior: Existe uma delimitação clara entre ponte e mesencéfalo, porém não há 
nome específico. 
Anterior: relacionada com o osso temporal; 
Posterior: cerebelo, e faz parte do assoalho do quarto ventrículo. 
Porque a ponte é mais gordinha/globosa que as outras duas estruturas? 
A ponte possui estriações transversais que comunica a ponte com o cerebelo, no 
pedúnculo cerebelar médio. Essas estriações transversais é devido a presença de 
numerosos feixes de fibras transversais que a percorrem. 
 
16 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Ela é uma comunicação entre cérebro e cerebelo. Serve como uma "ponte" do cérebro 
ao cerebelo. 
Os estímulos de propriocepção inconscientes, sobem e chegam ao cerebelo pelo 
pedúnculo inferior. 
O pedúnculo cerebelar médio é o maior, devido a quantidade de fibras. São fibras da 
parte superior que se comunicam com o cerebelo passando por ali. 
 
Nervos Cranianos 
Da ponte partem 4 pares de nervos cranianos: 
VIII - vestibulococlear 
VII - facial 
VI - abducente 
V - trigêmeo 
No limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio emerge o nervo trigêmeo. Essa 
emergência se faz por duas raízes. Uma maior: raiz sensitiva do nervo trigêmeo. Uma 
menor: raiz motora do nervo trigêmeo. 
Os demais nervos emergem no sulco bulbo-pontino. 
VI: em cima das pirâmides 
VII e VIII: na lateral. 
La dentro esses nervos fazem sinapse com alguns núcleos. 
 
Núcleos: 
O nervo trigêmeo tem três núcleos e bem grandes, para receber as informações 
sensitivas de todo o rosto. Núcleo mesencefálico, núcleo do trato espinal, núcleo 
principal. 
Núcleo motor do nervo facial e núcleo do nervo abducente. 
Colículo facial no assoalho do quarto ventrículo, e não está o núcleo do facial, porque 
o núcleo está mais na frente e suas fibras passam por esse local, atrás do núcleo do 
abducente e então se volta para a parte anterior. 
 
 
 
17 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Nervo trigêmeo: Gânglio de Gasser, ou da pata de ganso. Se divide em porção 
oftálmica, maxilar e mandibular (essa tem fibras motoras que inervam os musculos da 
mastigação. 
Nervo abducente: sai da ponte, passa pela fissura orbital superior e inerva o músculo 
reto lateral. Faz a função de abrir a visão. 
Nervo facial: Inervação dos músculos da expressão facial. O nervo facial entra pelo 
meato acústico interno no osso temporal, lá tem o gânglio geniculado externo (joelho 
externo, o joelho interno está na volta que ele faz, em torno do abducente). Nervo 
intermédio do facial sai junto com o facial, é a parte não motora do facial, quando chega 
no meato acústico interno eles se juntam e formam um único nervo. E dai entra e já se 
separam novamente em nervo petroso maior por exemplo. Além da inervação de 
glândulas, lacrimais, salivares, linguais, possui função de sensação especiais/ 
gustatórias. Dessa forma, leva fibras gustatórias e parassimpática. 
 
Nervo Vestibulococlear: nervo dois em um, porção vestibular (informações de 
movimento, equilíbrio e posição da cabeça). Existem quatro núcleos vestibulares no 
limite entre bulbo e ponte. Esse nervo não sai do crânio, só entra na parte petrosa do 
osso temporal, pelo meato acústico interno, chega até o órgão vestibular e a cóclea, na 
cóclea também tem gânglios, essas informações auditivas vão para dois núcleos um 
ventral e dorsal, no limite do sulco bulbo-pontino. No caso da via auditiva, as 
informações que chegam aos núcleos cocleares cruzam na ponte e parte delas não 
cruzam, dessa forma, as informações sobem do mesmo lado e de lados contrários. 
Na face posterior: não tem uma linha que defina o que é bulbo o que é ponte, mas pode 
se ver abaixo do colículo facial. 
 
Na base da ponte, se encontra as fibras que descem do telencéfalo, para chegar na ponte 
e então no cerebelo. 
As fibrasnervosas descem do hemisfério cerebral fazem sinapse com os núcleos 
pontíneos e se encaminham para o lado oposto do cerebelo. Por isso que existem fibras 
transversais. 
Corpos trapezoides: onde ocorre o cruzamento de fibras formando o lemnisco lateral. 
Tegumento da ponte: formação reticular: emaranhado de neurônios e fibras que se 
espalham em vários espaços, se espalham no meio de todos os núcleos. Na formação 
 
18 Amabile Andreetta TXVI. 01 
reticular do bulbo está dois centros importantes: respiração e circulação. Na ponte, a 
formação reticular existe uma função de nos manter acordados, mandando estímulos ao 
telencéfalo para nos manter acordado. Ativa o SARA. Tem possíveis sensíveis ao toque, 
a barulho, a luz, cada um tem uma sensibilidade para ativar o Sistema Ativador 
Reticular Ascendente que faz acordar. 
 
Mesencéfalo 
 
Localização: Localizado entre a ponte e o diencéfalo. 
O que liga o mesencéfalo ao cérebro são pedúnculos cerebrais. 
Limite: Seu limite é dos corpos mamilares até a parte posterior existindo uma linha 
imaginária. 
Estrutura: 
Fazendo um corte transversal na área do mesencéfalo é possível ver essa divisão. 
 
Levar sempre em conta o aqueduto cerebral (ducto que comunica o terceiro ao quarto 
ventrículo). A parte do mesencéfalo localizada dorsalmente a esse aqueduto é o teto do 
mesencéfalo, e a parte ventral a esse aqueduto estão os pedúnculos cerebrais, os quais 
se dividem em: Tegmento e Base do pedúnculo. 
Pode se ver que o Tegmento é separado da Base por uma linha escura, a qual é 
denominada Substância Negra, formada por neurônios que contém melanina. Existem 
ainda dois sulcos longitudinais, o sulco lateral do mesencéfalo e o sulco medial do 
pedúnculo cerebral. 
Do sulco medial emerge o nervo oculomotor. 
 A substância negra é muito importante, uma vez que seus neurônios que formam 
fazem ligação com grupos de neurônios na parte profunda do telencéfalo, e 
ajudam a coordenar os movimentos do corpo. A degeneração dos neurônios da 
substância negra, provoca uma diminuição do principal NT deles, a dopamina. 
Provoca Doença de Parkinson. Esses neurônios da substância Negra fazem sinapse 
com o putame e mais um. 
Uma lesão na base do mesencéfalo pode provocar uma incapacidade motora/perda 
de movimentos no lado contralateral do corpo. 
Formação Reticular: 
Na volta do aqueduto tem a formação reticular, mas no mesencéfalo ela é bem 
organizada e forma a substância cinzenta periaquedutal, responsável pelo controle da 
dor. Se a dor passa no portão da dor na medula, aqui eles serão analisados novamente. 
E, aqui que agem os opióides (morfina e derivados). 
 
19 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Bomba de morfina, colocada subcutâneamente, que se direciona ao espaço 
subaracnoide e sobe mais rapidamente aos neurônios dessa substância. 
Tegmento 
Porção arredondada localizada no tegmento do mesencéfalo, é o núcleo rubro, perdeu a 
importância com a evolução, dele saem fibras motoras voluntárias (corticoespinal), no 
homem essa é a principal via. Esse núcleo é importante para animais com o encéfalo 
menos desenvolvido. Tem ainda uma pequena função, motor voluntário semelhante à 
via corticoespinal, mas os movimentos finos, ele não consegue realizar. 
Primeira Função: trato rubro-espinal 
Segunda Função: circuito que liga núcleo rubro, núcleo olivar inferior e cerebelo. Está 
relacionado com o aprendizado motor. 
Se fizer um corte na porção mais baixa do mesencéfalo, abaixo do colículo inferir, vê-se 
o núcleo do troclear. O núcleo do oculomotor fica num corte mais acima, na altura do 
colículo superior 
Nessa altura mais baixa, do colículo inferior vê-se a decussação do pedúnculo cerebelar 
superior 
Espinocerebelar posterior 
Espinocerebelar anterior cruza na medula, sobe cruzada e descruza no mesencéfalo na 
altura do colículo inferior, para entrar no cerebelo pelo mesmo lado. Decussação dos 
pedúnculos cerebelares posteriores. 
 
No véu medular inferior tem uma abertura mediana denominado forame de magendi, ou 
forame mediano do quarto ventrículo. Ali está localizado o plexo coroide (órgão 
especializado em produzir líquidos). Parte desse plexo coroide se encaminha ao forame 
de Luscar. 
 
Face Anterior 
 
Enxerga-se dois pedúnculos cerebrais e uma fossa, uma depressão, denominada fossa 
interpeduncular, é dessa fossa que emergem o nervo oculomotor. 
Dessa forma, na face anterior se tem: pedúnculos cerebrais, fossa interpeduncular, 
emersão do nervo oculomotor e acima da fossa, existe a substância perfurada posterior 
 
20 Amabile Andreetta TXVI. 01 
no fundo da fossa interpeduncular, por onde passam os vasos a fim de nutrir o 
mesencéfalo. 
Na lateral aparece o nervo troclear. Ele aparece na face anterior porém emerge na 
face posterior do mesencéfalo. 
 
Na face posterior 
 
Nessa face, o teto do mesencéfalo apresenta quatro eminência arredondadas, os corpos 
quadrigeminais, são os colículos inferiores e superiores. 
Os colículos se ligam a pequenas eminencias ovais do diencéfalo, os corpos 
geniculados, através de feixes nervosos denominados braços dos colículos. 
 Colículo Inferior: se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do colículo 
inferior. Faz parte da via auditiva. 
Difere estruturalmente do colículo superior, uma vez que é constituído de uma massa 
bem delimitada de substância cinzenta, o núcleo do colículo inferior. Esse núcleo recebe 
as fibras auditivas que sobem pelo lemnisco lateral e manda fibras ao corpo geniculado 
medial através do braço do colículo. 
 Colículo Superior: se liga ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo 
superior. Faz parte da via óptica. 
Sua constituição é de camadas superpostas constituídas de substância cinzenta e 
substância branca. 
Ele faz conexões complexas, tendo fibras oriundas da retina, do córtex occipital e outras 
que formam o trato teto-espinhal e terminam fazendo sinapse com neurônios motores da 
medula cervical. 
Esse colículo é importante para certos reflexos fotomotores, uma lesão nessa região 
pode prejudicar a movimentação vertical dos olhos de forma voluntária ou de reflexo. 
 
 
21 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Emergência do nervo troclear, tem origem da estrutura que faz a parte mais alta do 
teto do quarto ventrículo, é a denominada véu medular superior. Ou seja, o nervo IV 
emerge no início do véu medular, bem abaixo de cada colículo inferior. 
No meio dos colículos superiores tem a glândula pineal, que não faz parte do 
mesencéfalo, é uma estrutura do diencéfalo. 
Nos colículos passam informações bem importantes: faz parte da via auditiva, quando 
os neurônios fazem sinapse ali, seus feixes sobem pelo braço do colículo e vai para o 
corpo geniculado medial (tem o medial e o lateral no diencéfalo), desse corpo, eles 
passam pela capsula interna até chegar no córtex. 
O colículo superior tem relação com funções visuais, o caminho da visão é diferente, 
ela não passa por dentro do mesencéfalo, ela chega ao corpo geniculado lateral e então 
vai ao lobo occipital, entretanto, informações relacionadas a luz, viaja até o colículo 
superior, passa por dentro do mesencéfalo a fim de realizar o reflexo fotomotor 
consensual. 
 
Existe ainda a área pré-tetal ou núcleo pré-tetal, é uma área de limites pouco 
definidos que se relaciona com o controle reflexo das pupilas. 
 
Nervos Cranianos 
No tegmento do mesencéfalo estão localizados os núcleos dos pares cranianos III, IV e 
V 
 
Núcleo do Nervo Troclear: 
Ao nível do colículo inferior, em posição ventral à substância cinzenta central e dorsal 
ao fascículo longitudinal medial. 
Suas fibras saem de sua face dorsal, contornam a substância cinzenta central, cruzam 
com as do lado oposto e emergem no véu medular superior, caudalmente ao colículo 
inferior. 
Peculiaridades: 
1. Único nervo que emerge na face posterior do encéfalo; 
2. Único nervo que as fibras decussam antes de emergirdo SNC. 
Inerva o musculo oblíquo superior que está preso na tróclea. 
 
Núcleo do Nervo Oculomotor: 
Localiza-se ao nível do colículo superior. 
Está relacionado com o fascículo longitudinal medial. 
Trata-se de um núcleo muito complexo uma vez que é constituído de muitas partes, 
sendo denominado complexo oculomotor. 
Funcionalmente, esse complexo é dividido em parte somática e parte visceral. 
Parte Somática: São varios núcleos, cada um destinado para a inervação de um 
músculo. Músculos oculares, como reto superior, reto inferior, reto medial e levantador 
da pálpebra. 
Parte Visceral: é o núcleo de Edinger-Westphal, está relacionado com a inervação do 
músculo ciliar e do músculo esfíncter da pupila. Essas fibras pertencem ao 
parassimpático craniano e são muito importantes para o controle reflexo do diâmetro da 
pupila em resposta a diferentes intensidades de luz. 
O nervo oculomotor são vários, imagina-se que tem um núcleo para cada músculo que 
ele inerva, ou seja, um núcleo para o musculo levantador da pálpebra superior, pro 
reto superior, reto medial e por aí vai, e ainda inerva os músculos responsáveis pela 
dilatação/contração da pupila , m. ciliar e o m. constritor da pupila que faz a 
 
22 Amabile Andreetta TXVI. 01 
focalização. O núcleo parassimpático do oculomotor é o de Edinger-Westphal sai a 
voluntária e parassimpática. 
 
Herniação: saída do lugar do cérebro, indo para outro lado. 
Herniação do Uncus: comprime o mesencéfalo, podendo comprimir o terceiro nervo, 
fazendo com que se falhe o parassimpático. Logo, uma pupila dilata e a outra não. - 
emergência neurológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 Amabile Andreetta TXVI. 01 
5 CEREBELO 
O cerebelo e o cérebro são os dois órgãos que constituem o sistema nervoso 
suprassegmentar. Têm uma constituição semelhante entre si e completamente diferente 
da dos outros órgãos do sistema nervoso segmentar. Possuem um córtex que é a região 
superficial e a medula que é a região interna. 
 
Localização: 
Situado dorsalmente a ponte e bulbo, contribuindo para a formação do teto do IV 
ventrículo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital, e está separado do lobo 
occipital do cérebro por uma camada de dura-máter denominada tenda do cerebelo. 
Limite superior: tenda 
Limite posterior: fossa cerebelar do osso occipital 
Limite anterior: quarto ventrículo e tronco cerebral 
 
Estrutura: 
O cerebelo forma sulcos e giros aumentando a área de córtex sem precisar aumentar 
muito o volume. No cerebelo os sulcos e giros são bem finos e claros, não são bem 
definidos como no telencéfalo e são denominados também como folhas cerebelares. 
A comunicação do cerebelo com o tronco encefálico se faz através de 3 pedúnculos, 
médio, superior e inferior. 
Liga-se à medula e ao bulbo a partir do pedúnculo cerebelar inferior e a ponte e ao 
mesencéfalo a partir do pedúnculo cerebelar médio e superior, respectivamente. 
Existe uma íntima relação do cerebelo com o tronco encefálico. Ele está bem ligado 
com o tronco encefálico. 
Ocorre a divisão do cerebelo em duas metades, dividido também em dois hemisférios, 
hemisférios cerebelares unidos no meio por uma porção de tecido nervoso denominado 
vermis cerebelar. 
No meio do cerebelo tem uma porção denominada vermis cerebelar que está ligado a 
duas grandes massas laterais, os hemisférios cerebelares. 
A superfície do órgão apresenta sulcos de direção predominantemente transversal, que 
delimitam lâminas finas denominadas folhas do cerebelo. E os sulcos mais 
pronunciados, as fissuras do cerebelo pode conter várias folhas. 
Fazendo um corte transversal do cerebelo pode-se notar a substância branca no 
interior com a substância cinzenta no cortex, parece uma árvore. 
Junto do sulco bulbo pontino saem os nervos cranianos, o vestibulococlear sai ao lado 
do floculo, uma estrutura importante do cerebelo, ele está ligado a uma porção 
denominada de nódulo, do vermix, é o nodulo flocular ligada ao equilíbrio, a porção 
vestibular. 
A porção atrás do bulbo existem as tonsilas cerebelares, bem proximas do tronco. 
A fissura prima que separa o lobo superior do inferior, existe ela, porém não é muito 
estudada mais. 
Retirando o tronco, e analisando somente o cerebelo, pode se enxergar, o floculo, que se 
liga a uma porção central do vermex, o nódulo. São ligados um ao outro através do 
 
24 Amabile Andreetta TXVI. 01 
pedúnculo. A parte chamada vestibulo do cerebelo é a porção floculonodular a qual é 
responsável pelo equilíbrio e posição da cabeça. 
As tonsilas cerebelares são abaixo do pedunculo do floculo. Ela não tem uma função 
específica e sim uma importância patológica. Elas podem se deslocar e causar a hérnia. 
 
 
Núcleos: 
 Núcleo Denteado 
 Núcleo Emboliforme 
 Núcleo Globoso 
 Núcleo Fastigial 
 
O núcleo colocado na porção mediana, na parte do vermex é denominado núcleo 
fastigial. O nucleo todo pregueado denominado núcleo denteado. Entre o fastigial e o 
pregueado há o globoso e o emboliforme. 
Eles possuem funções específicas as áreas dessa divisão que foi colocada em um slide 
com imagem esquisito. 
O globoso e emboliforme trabalham juntos, são chamados juntos de núcleo interpósito. 
Zona medial - nucleo 
fastigial. 
 
 
 
25 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
Divisão do Cerebelo 
 
26 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
 
 
Essas três imagens representam a divisão estrutural e funcional do cerebelo. Ele é 
dividido em três zonas: 
1. Zona Medial; 
2. Zona Intermédia; 
3. Zona Lateral; 
Cada uma delas se relaciona com um núcleo. 
 
27 Amabile Andreetta TXVI. 01 
A Zona Medial se relaciona com os núcleos fastigial e vestibular lateral, a zona 
intermédia para o núcleo interpósito. A zona lateral para o núcleo denteado, e o lobo 
floculonodular para o núcleo fastigial ou diretamente para os núcleos vestibulares 
 
Conexões Extrínsecas 
Chegam ao cerebelo inúmeras fibras nervosas, com muitas informações as quais serão 
processadas pelo órgão. 
Divisão das conexões por parte do cerebelo: 
 
Divisões Conexões Aferentes Conexões Eferentes Tratos 
Vestibulocerebelo As fibras chegam pelo 
fasciculo 
vestibulocerebelar, 
tem origem nos 
núcleos vestibulares e 
se distribuem ao lobo 
floculonodular. 
Trazem informações 
do ouvido sobre o 
equilíbrio e posição da 
cabeça 
As células se 
projetam para os 
núcleos vestibulares 
medial e lateral, 
controlam a marcha, 
movimentos dos 
olhos, coordenam o 
movimento da 
cabeça. 
 
Espinocerebelo Zona intermédia faz 
sinapse com o núcleo 
interpósito, saem 
fibras para o núcleo 
rubro e para o tálamo 
do lado oposto e vão 
para o córtex cerebral 
responsável pelo 
movimento, e inicio 
do trato 
corticoespinal. 
A Zona Medial faz 
sinapse nos núcleos 
fastigial. Nesse caso, 
a influência do 
cerebelo se exerce 
sobre os neurônios 
motores do grupo 
medial da coluna 
anterior, com o 
objetivo de coordenar 
os movimentos a fim 
de manter o equilíbrio 
e a postura. 
Trato 
espinocerebelar 
anterior e 
espinocerebelar 
posterior, 
penetram pelos 
pedunculos 
cerebelares 
superior e 
inferior. 
CerebroCerebelo Chegam nessa região 
fibras provenientes da 
Zona Lateral faz 
sinapse com o núcleo 
 
 
28 Amabile Andreetta TXVI. 01 
área motora e não 
motora do córtex 
cerebral, trazendo 
informações acerca 
disso. 
denteado, de onde os 
impulsos seguem 
para o tálamo do lado 
oposto e dai para as 
áreas motoras do 
córtex cerebral, onde 
se origina o trato 
corticoespinal. 
A porção do vestíbulo cerebelo se liga também ao núcleo fastigial, dando controle de 
equilibrio e movimento oculares. 
O cerebelo faz o plano motor completo, ou seja, na movimentação de um dedo 
proveniente do córtex cerebral, vem uma ideia de movimentação e o cerebelo faz o 
planejamento motor (movimentação de que musculo, velocidade,contração, etc etc) 
Isso acontece no cerebro-cerebelo, manda informação para o núcleo denteado. As 
fibras que saem do cerebelo saem diretamente dos núcleos.O cerebelo tem um feedback 
após a movimentação, e ele consegue saber se está funcionando o que ele programou, e 
sobe através do trato espinocerebelar, vai para o interposio e ele analisa se precisa ser 
corrigido e já vai mandando informação para a medula e corrigindo. 
 ideia > planejamento > ação (durante a ação, o cerebelo percebe se está funcionando 
adequadamente seu planejamento, e já vai corrigindo através do espinocerebelo) 
 
Em relação a funcionalidade se tem: 
Função Responsável Mecanismo 
Manutenção 
do equilibrio e 
da postura 
Vestibulo-
cerebelo 
Promove a contração adequada dos músculos axiais 
e proximais dos membros de modo a manter o 
equilíbrio e a postura normais. 
Controle do 
tônus 
muscular 
Núcleos 
denteado e 
interpósito 
Tratos corticoespinhal e rubroespinhal 
Controle dos 
movimentos 
voluntários 
Cerebrocerebelo 
e 
espinocerebelo 
O mecanismo através do qual o cerebelo controla o 
movimento envolve duas etapas: 
Planejamento do movimento 
Correção do movimento já em execução; 
 Através de informações trazidas provenientes 
do córtex cerebral, o cerebelo começa a 
realizar um planejamento, com informações 
sobre a contração dos musculos, tensão nas 
cápsulas articulares, além da velocidade e a 
posição. Então ele encaminha esse plano 
motor para o córtex cerebral que a partir do 
trato corticoespinhal realiza o movimento. 
Isso ocorre no núcleo denteado 
 Com o movimento iniciado, o cerebelo tem 
acesso as informações advindas do trato 
espinocerebelar que dizem respeito a como o 
movimento está sendo executado, dessa forma 
o cerebelo compara o movimento com o plano 
 
29 Amabile Andreetta TXVI. 01 
motor e corrige se teve algo que não estava de 
acordo. Isso pelo núcleo interpósito. 
Aprendizagem 
Motora 
 
 
O quarto ventrículo apresenta 2 forames de lusca e um de magendi, se ocorre uma 
compressão dessa quarto ventrículo esse líquido não irá mais circular. Ocorre 
represamento de liquor, hidrocefalia é o mais risco de vida. 
As consequências da proximidade do cerebelo e do tronco complica uma vez que as 
patologias do cerebelo prejudicam mais o tronco encefálico, uma vez que pode se 
retirar o cerebelo que a pessoa vive normalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 Amabile Andreetta TXVI. 01 
6 DIENCÉFALO 
Abrindo o terceiro ventrículo, na linha média, é possível ver o diencéfalo, como na 
primeira imagem mostrada. O terceiro ventrículo é uma fenda, apenas, pouco se enxerga 
de assoalho e teto. 
 
Olhando para as paredes laterais do terceiro ventrículo é possível ver as estruturas. 
Estruturas: 
1. Tálamo - massa de substância cinzenta, como se fosse um grande núcleo de 
neurônios. Ele é delimitado na parede do terceiro ventrículo do hipotálamo pelo 
sulco hipotalâmico. 
2. Hipotálamo 
3. Epitálamo - é a estrutura do diencéfalo que está posterior ao aqueduto, porém 
inferior ao sulco hipotálamo. A estrutura importante é a glândula pineal e a 
Habenulas, com nucleos e trígonos. 
4. Subtálamo: núcleo subtalamico 
 
Existe a aderência intertalamica, porém nem todo mundo tem, é uma barra que liga o 
tálamo. 
O teto do terceiro ventrículo fica acima da linha superior do tálamo, é uma tela coroide 
e nela fica o plexo coroide, duas estruturas importantes passam ali, uma delas é o plexo 
coroide e a outra uma veia cerebrais internas. 
 
A região abaixo do sulco hipotalamico é o hipotálamo. 
A linha imaginária que passa do corpo mamilar até a comissura superior, o primeiro do 
hipotálamo e o segundo do epitálamo. 
 
31 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
 
Hipotálamo 
Corpo mamilar; 
Membrana: túber cinério e depois eminência medial. Túber cinério é o mais importante. 
Infundíbulo da hipófise 
Quiasma óptico, dessa forma, o nervo óptico tem emergência do diencéfalo, uma vez 
que o quiasma óptico está aqui. 
A membrana do limite anterior do terceiro ventrículo é denominada lâmina terminal e 
logo acima dela tem uma estrutura denominada comissura anterior. Essas duas 
estruturas estão relacionadas com as funções do hipotálamo. 
Lamina terminal é o termino do tubo neural. 
A membrana entre o corpo mamilar e a outra membrana é o túber cinério. É 
importante para a realização de cirurgias para hidrocefalia. Terceiroventriculoostomia 
- criar uma abertura no terceiro ventrículo, no ponto do tuber cinerio 
Dentro do terceiro ventrículo existem pontas, recessos, onde o líquor vai mais 
profundamente são os recessos liquoricos. São vários recessos como o pineal, o 
infundibular e etc. 
 
O corpo mamilar é um núcleo do hipotálamo, porém existem outros núcleos do 
hipotálamo, é importante saber suas funções gerais. 
A principal função do hipotálamo é a manutenção da homeostasia. 
É o principal responsável pela manutenção do equilíbrio interno e a manutenção 
da espécie, relacionado a sobrevivência. 
Dessa forma, ele recebe aferencia de tudo, uma vez que precisa saber o que se passa 
internamente e externamente. 
É o principal centro de controle do sistema límbico. 
 
32 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Todas as informações visuais, viscerais e outras. 
Ele se liga novamente ao córtex cerebral, ao tronco encefálico, com a glândula hipófise, 
com a parte do núcleo anterior do tálamo. Recebe de todas as áreas e manda novamente 
para as outras áreas. Ele recebe informações de tudo e também as responde. 
O hipotálamo recebe sinais das vias sensoriais, de várias áreas do sistema nervoso 
central e tem eferencias que, como resultado final, contribuem para a homeostasia. 
Tem via de saída para todo lado, medula espinal, cérebro, tálamo, sistema límbico e 
outros. 
O fornix é uma estrutura que sai do hipocampo no sistema límbico do lobo temporal 
fazem uma volta em torno do tálamo e fazem sinapse no corpo mamilar. 
 
Conexões do Hipotálamo: 
Controla a homeostasia, controlando o sistema nervoso autônomo e o sistema 
endócrino. 
Controla o SN autônomo, de varias formas através de vários centros, como o centro da 
sede, regulação da diurese, ritmo circadiano, centro da fome e saciedade. 
Controla o sistema nervoso autônomo agindo direta e indiretamente sobre os neurônios 
pré-ganglionares dos sistemas parassimpáticos e simpáticos. 
Que o hipotálamo regula o sistema nervoso autônomo nos já sabemos, mas como isso 
ocorre? 
1. Ele recebe informações do sistema límbico; 
2. Faz conexões com os neurônios aferentes e eferentes da medula e do tronco 
encefálico para regular as vísceras. 
3. Se conecta com a hipófise, secretando hormônios que a regulam a que ela 
secretará; 
4. Recebe também informações sensoriais de áreas erógenas como os mamilos e 
órgãos genitais; 
 
Funções 
São muito numerosas e importantes. Ele é o CENTRO DE CONTROLE DA 
HOMEOSTASIA. 
Além de controlar vários processos motivacionais importantes para a 
SOBREVIVÊNCIA DO INDIVÍDUO e da ESPÉCIE, como a fome, sede e sexo. 
Tudo que o mesmo recebe trabalha de forma conjunta para chegar na homeostasia. 
1. Controle do Sistema Autônomo: 
 O hipotálamo é o chefe do sistema nervoso autonômico. As funções do 
parassimpático estão na parte anterior enquanto no simpático está na parte 
posterior. 
2. Regulação da temperatura Corporal 
 Essa região recebe informações da temperatura que sobem de vários nervos, e 
também percebe-se a temperatura a partir do capilar que está na lateral. 
 Em pacientes com traumatismo craniano, infecções nessa região, é comum 
pacientes dentro da UTI possuirem febre de origem central, que é pela 
desregulação do controle da temperatura corporal, não consegue essa regulação 
adequada. 
3. Regulação do Comportamento emocional 
 A expressão das emoções, do sistema autonomo é o hipotálamo que trabalha o 
sistemanervoso autonomo com emoção que ocorreu. 
4. Regulação do Equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial 
5. Regulação da ingestão de alimentos 
 
33 Amabile Andreetta TXVI. 01 
6. Regulação do Sistema Endócrino 
7. Geração e Regulação dos Ritmos Circadianos; 
 O hipotálamo através do ritmo circadiano, consegue regular o sono e vigília. 
 Existe um núcleo dentro do hipotálamo que é o nosso relógio biológico é o núcleo 
supraquiasmático, esse consegue captar se há muita luz ou pouca luz, então ele 
regula nosso relógio de dormir e acordar se baseando na quantidade de luz que há 
no exterior. 
8. Regulação do Sono e da Vigília; 
9. Integração do Comportamento Sexual 
 
Hipófise 
Acima dela tem o diafragma da sela 
A hipófise posterior é um contínuo do infundíbulo, que é de tecido nervoso. A adeno 
hipófise é formada de células que migram da cavidade nasal antes do fechamento 
craniano, sendo tecido proveniente da faringe. 
A neurohipófise secreta dois hormônios o ADH e a ocitocina que são secretados por 
neurônios, e são produzidos por neurônios. São produzidos no núcleo supraotico e 
paraventricular e as projeções dos neuronios descem até a região da neurohipófise sendo 
liberados em capilares sanguíneos. No núcleo arqueado existem axônios que vão so até 
a área do infundíbulo, ali eles largam hormônios nos vasos ali presente para então esses 
hormônios se encaminharem a adeno hipófise. Devido ao sistema porta hipofisário. 
 
Epitálamo 
Trígono das habenulas ou região habenular 
 Tem o ducto das habenulas e está relacionada com o sistema límbico. Dentro desse 
sistema tem um circuito denominado circuito do prazer, no fundo da fossa 
interpeduncular tem isso, é a área tegumentar ventral. Essa região é rica em serotonina 
sendo a região do prazer e é nessa região que funciona a cocaina. 
O que a habenula tem a ver? 
 Serve como um inibidor desse centro do prazer. Funciona como um inibidor. Já se 
pensa na possibilidade da hiperfunção da habenula como um fator de depressão. 
Diz-se já em fazer uma lesão nessa região das habenulas. 
 
Glândula Pineal: 
Pineanócitos e produz melatonina. Como é uma glandula parecida com a hipófise ela 
precisa de uma facilitação para a liberação desse hormônio. As regiões onde as barreias 
hematoencefálicas são mais fracas são os órgãos... 
Existe uma ligação entre o núcleo supraquiasmático com a glândula pineal e essa 
ligação é feita através do sistema nervoso simpático. 
É através da liberação de noradrenalina que a pineal consegue fazer melatonina. É a 
tranformação de serotonina em melatonina. Através da via simpática do sistema nervoso 
autônomo. 
 
Funções da Melatonina: 
 Antigonadrópica: inibindo as funções das gônadas 
 Auxilia no controle do ritmo circadiano; 
Bom para os animais que hibernam. Uma vez que diminui a incidência de luz. 
 Regulação de outros hormônios - inibe a liberação de insulina e de hormônios 
sexuais 
 
34 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 Forte antioxidante - ajuda a inibir a morte programada das células. Em células 
cancerigenas ele faz o contrário, ele provoca uma morte programada nelas. 
Num câncer que está crescendo ele ajuda a estimular essa morte programada. 
 Ajuda no sistema imune, fazendo o mesmo trabalhar melhor. 
 
A veia cerebral interna sai do teto do terceiro ventrículo e depois perfura a parede dele e 
sai. 
A região do epitálamo faz a região posterior do terceiro ventrículo. 
 
Tálamo 
É a estrutura que está acima do sulco hipotalâmico. 
É o maior nucleo de neurônios que existem dentro do sistema nervoso central. São os 
ovoides talâmicos, são duas massas ovoides que ficam acima do sulco e em algumas 
pessoas são interligadas pela aderência intertalâmica. Ele faz parte da parede do terceiro 
ventrículo. 
A superfície anterior do tálamo está relacionado com o forame interventricular. 
O tálamo, portanto, faz o limite posterior do forame interventricular. 
A superficie posterior se relaciona com o terceiro ventrículo, e a inferior com o não 
lembro. 
É no pulvinar do tálamo que está o corpo geniculado lateral e o corpo geniculado 
medial. 
A parte lateral do tálamo é o que se denomina pulvinar do tálamo. 
O tálamo são dois corpos de substância cinzenta de forma ovóide. 
O tubérculo anterior do tálamo faz parte do limite do forame interventricular. 
A parte posterior do tálamo, chamado pulvinar do tálamo, é aberto para o subaracnóide. 
A capsula interna é a principal via de saida de fibras do snc, é a conexão do tálamo com 
o córtex cerebral. 
O tálamo se relaciona com o terceiro ventrículo e com os ventrículos laterais, dessa 
forma, ele é assoalho para os ventrículos laterais e parede lateral para o terceiro 
ventrículo. 
Massas do tálamo: 
Essas massas ovóides tem vários núcleos separados, não vamos falar de cada núcleo 
porém o que precisamos entender é: 
Existe uma lâmina medular interna que separa grupos de nucleos do tálamo. 
Grupo anterior do tálamo; 
Núcleos da porção medial; 
Núcleos do grupo mediano. 
Grande quantidade de nucleos na porção lateral; 
E dentro da lâmina medial interna ainda tem os grupos interlaminares. 
Além disso, tem uma "capa verde" na imagem que é denominada camada reticular do 
tálamo e ela serve como um portão regulador de tudo que está saindo do tálamo, ela só 
serve para mandar informações sobre o que está saindo do tálamo. 
 
Funções do tálamo: 
 Processamento e distribuição da sensibilidade - uma vez que precisa ser passada 
primeiramente pelo tálamo para ele reinterpreta-la e enviar ao telencéfalo para ele 
interpretar de maneira certa. 
Antes de chegar no córtex cerebral nos já conseguimos perceber a dor e o frio, por 
exemplo. Mas o córtex da informações mais finas. 
Por exemplo: lesão na mão. 
 
35 Amabile Andreetta TXVI. 01 
A gente percebe que está doendo a mão mas não bem localizada e por que: tálamo 
Quando a gente percebe que dedo é e por que: telencéfalo. 
Algumas coisas grosseiras o tálamo consegue entender, mas a localização e posição 
correta já é difícil. 
 Motricidade - ligação com córtex e cerebelo. Faz parte do circuito de informações 
para o cerebelo. 
 Sistema Límbico - o grupo anterior do tálamo faz parte do circuito de papex, 
entre os corpos mamilares e o núcleo anterior do tálamo tem uma ligaçao 
denominada circuito de Papes, relacionado com a memória e também em outras 
áreas com emoções. 
 Ativação do córtex - SARA, também passa pelo tálamo para ele passar para o 
telencéfalo. 
 Funções viscerais, tem núcleos dele que estão relacionados com as funções do 
sistema nervos autônomo. 
De uma forma óbvia, o tálamo está relacionado com quase tudo. 
Como se fosse o processador do computador. 
Embaixo do tálamo, numa área não muito fácil de identificar com a porção mais 
inferior, tem uma área denominada Subtálamo que tem o núcleo subtalâmico. Na 
transição do que é diencéfalo e mesencéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 Amabile Andreetta TXVI. 01 
7TELENCÉFALO 
Compreende dois hemisférios cerebrais e a lâmina terminal situada na porção anterior 
do terceiro ventrículo. 
 Os dois hemisférios são unidos pelo corpo caloso. Fissura longitudinal do cérebro 
separa um hemisfério do outro. 
Os hemisférios cerebrais possuem cavidades: ventrículos laterais direito e esquerdo 
que se comunicam com o terceiro ventrículo pelos forames interventriculares. 
Cada hemisfério possui três polos: 
Frontal, Occipital e Temporal. 
E três faces: 
1. Superolateral/ dorsolateral: parte de cima e do lado... 
2. Medial: no sulco 
3. Inferior ou base do cérebro: em cima da tenda do cerebelo, da fossa anterior e 
média. 
 
A maioria dos neurônios do telencéfalo se colocam no córtex. 
A superfície supero-lateral do telencéfalo é dividido em lobos que são denominados de 
acordo com os ossos. 
O hemisfério cerebral tem duas pontas no lado viradas para frentee uma para trás. 
É super importante saber definir a parte anterior e posterior do telencéfalo. 
 
Lobo Frontal: osso frontal 
Lobo Parietal: osso parietal 
Lobo Temporal: osso temporal 
Lobo Occipital: osso occipital 
 
 
 
Sulcos e Giros 
Sulcos são as depressões que delimitam os GIROS que são as partes gordinhas. 
 
SULCOS 
Dois sulcos mais importantes: 
Sulco Lateral (de Sylvius); 
Sulco Central (de Rolando) 
São também chamados de fissuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Sulco LATERAL: 
Primeiro sulco e mais fácil de ver; 
Separa o lobo frontal do lobo temporal; 
Divide-se em três ramos: ascendente, posterior e anterior. 
 
 
Sulco CENTRAL: 
Segundo sulco importante está quase no centro do cérebro em uma posição quase 
vertical, de cima para baixo numa posição anterior; 
Percorre obliquamente a face dorsolateral do hemisfério; 
Separa os lobos frontal e parietal; 
Ele é ladeado por dois giros paralelos: giro pré-central e giro pós-central. 
 
 
 
 
 
 
 
38 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Diante do reconhecimento dos sulcos conseguimos separar os lobos que recebem sua 
denominação de acordo com os ossos do crânio. 
Têm-se: frontal, parietal, temporal e occipital. Além do lobo da ínsula, situada 
profundamente no sulco lateral. 
 
 
Sulco PARIETOOCCIPITAL: Face Medial 
Limite anterior do lobo occipital; 
Do sulco parietoccipital até a incisura preoccipital faz uma linha imaginária e delimita o 
lobo occipital. 
No meio dessa linha imaginária faz outra linha imaginária até o sulco lateral 
separando o parietal do temporal. 
 
 
Morfologia das Faces dos Hemisférios Cerebrais 
 
FACE DORSOLATERAL ou SUPEROLATERAL 
Face Convexa 
Representa os cinco lobos cerebrais que serão estudados a seguir: 
 
1. LOBO FRONTAL: 
Três sulcos principais. 
Sulco pré-central: paralelo ao sulco central e dividido em dois segmentos 
Sulco frontal superior: inicia-se no sulco pré central e perpendicular a ele se encaminha 
anteriormente; 
Sulco frontal inferior: parte da porção inferior do sulco pré central dirigindo-se para 
frente e para baixo . 
Alguns giros importantes dessa região: 
Giro pré-central: principal área motora do cérebro; 
Giro frontal superior: acima do sulco frontal superior 
Giro frontal médio: entre os sulcos frontal superior e frontal inferior; 
Giro frontal inferior: abaixo do sulco frontal inferior. Ele é dividido pelos ramos 
ascendente e anterior do sulco lateral. Dividido em três partes: 
Orbital, triangular e opercular. (de baixo para cima) 
Esse giro frontal inferior é onde está localizada a ÁREA DE BROCA - áreas de 
linguagem do cérebro. 
 
39 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
2. LOBO TEMPORAL: 
Sulco temporal superior: inicia-se próximo ao polo temporal e dirige-se para trás, 
paralelamente ao ramo posterior do sulco lateral. Terminando no lobo parietal. 
Sulco temporal inferior: paralelo ao sulco temporal superior, formado por partes 
descontínuas. 
Alguns giros: 
Giro Temporal Superior: entre os sulcos temporal superior e lateral; 
Giro Temporal Médio: entre os sulcos temporal superior e temporal inferior; 
Giro Temporal Inferior: entre os sulcos temporal inferior e occipitotemporal. 
Giro Temporal Transversos: precisa afastar os lábios do sulco lateral. O mais 
importante desse giro é o temporal transverso anterior onde está localizada a área da 
audição. 
 
3. LOBO PARIETAL E OCCIPITAL: 
Lobo Parietal: 
Sulco pós-central: quase paralelo ao sulco central 
Sulco intraparietal: geralmente perpendicular ao sulco pós-central. Estende-se para trás 
para terminar no lobo occipital. 
Alguns giros: 
Giro pós-central: se localiza as mais importantes áreas sensitivas do córtex , a área 
somestésica. 
O sulco intraparietal separa o lóbulo parietal superior do lóbulo parietal inferior. 
Lóbulo Parietal Inferior: descreve-se dois giros: 
Giro Supramarginal: curvado em torno da extremidade do ramo posterior do sulco 
lateral; 
Giro Angular: curvado em torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal 
superior. 
No sulco lateral: supramarginal 
Sulco temporal superior: giro angular 
Ficam ambos no lobo parietal inferior. 
SÃO RESPONSÁVEIS PELA PARTE SENSITIVEL DA FALA, FAZ ENTENDER A 
PALAVRA. É A ÁREA DE WERNICK. Do lado esquerdo na maioria das pessoas. 
São colocadas nesses dois giros. 
Na grande maioria das pessoas está localizada no lado esquerdo, de todas as pessoas 
destras e canhotas. Entretanto, alguns canhotos a possuem do lado direito. 
A ÁREA DA EXPRESSÃO DA FALA É A ÁREA DE BROCA, LOCALIZADA NO 
GIRO FRONTAL INFERIOR. 
 
Lobo Occipital: ocupa uma porção relativamente pequena da face dorsolateral do 
cérebro. 
Apresenta pequenos sulcos e giros irregulares. 
 
ÍNSULA 
Afastando-se os lábios do sulco lateral, evidencia-se ampla fossa no fundo da qual está 
situada a ínsula. 
Sulco circular da ínsula; 
Sulco central da ínsula; 
Giros curtos; 
Giros longos. 
 
40 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
FACE MEDIAL 
Para identificar a superfície medial é necessário cortar o conjunto de fibras que 
atravessam um hemisfério no outro o CORPO CALOSO. Dessa forma, vai expor o 
diencéfalo e algumas formações telencefálicas inter-hemisféricas como o corpo caloso, 
o fórnix e o septo pelúcido. 
Na superfície medial, no centro dele ao redor do diencéfalo está o lobo limbico do 
sistema limbico. Um semi anel em torno dessa estrutura. 
Tem outro lobo escondido por dentro, embaixo do sulco lateral. É o lobo da insula. É o 
quinto lobo do encéfalo, se considerar o lobo límbico são seis. 
 
Corpo Caloso 
Maior das comissuras inter-hemisféricas formado por grande número de fibras 
mielínicas, que cruzam o plano sagital mediano e penetram de cada lado no centro 
branco medular do cérebro, unido áreas simétricas do córtex cerebral de cada 
hemisfério. 
Ele se divide em porções diferentes. Começa lá embaixo após a lâmina terminal e 
comissura anterior no rostrum do corpo caloso fazendo uma volta para cima e para 
trás, fazendo uma curva, denominada de joelho do corpo caloso. Depois tem uma parte 
bem longa denominada tronco do corpo caloso e então o esplênio do corpo caloso que 
é mais dilatados, uma vez que tem que pegar informações da região posterior inteira. 
Existe comunicação entre os dois hemisférios cerebrais, rede de fibras brancas, rede de 
axônios. 
O joelho do corpo caloso termina na comissura anterior e entre ela e o quiasma óptico 
se tem a lâmina terminal que também une os hemiférios e constitui o limite anterior do 
III ventrículo. 
 
Abaixo do esplênio do corpo caloso se tem o fornix, tem o corpo do fórnix, as colunas 
do fórnix e as pernas do fórnix 
 
1. LOBO OCCIPITAL 
Apresenta dois sulcos importantes na face medial do cérebro. 
Sulco Calcarino: se inicia abaixo do esplênio do corpo caloso e vai em direção ao polo 
occipital. 
Nos lábios desse sulco localiza-se a área visual 
Sulco Parietoccipital: muito profundo, separa o lobo occipital do parietal e encontra em 
ângulo agudo, o sulco calcarino. 
Cúneos: giro complexo de forma triangular 
Giro Occípito-temporal medial: abaixo do sulco calcarino. 
 
2. LOBOS FRONTAL E PARIETAL 
Na face medial do cérebro existem dois sulcos que passam do lobo frontal para o 
parietal. 
Sulco do corpo caloso: 
Sulco do cíngulo: 
Acima do corpo caloso tem um sulco chamado sulco do corpo caloso. Acima dele tem 
um giro semelhante ao corpo caloso denominado giro do cíngulo. E acima dele tem o 
sulco do cíngulo. 
Acima do sulco do cíngulo há dois outros sulcos pronunciados para cima, 
denominados, o primeiro como sulco paracentral e o segundo sulco marginal. 
 
41 Amabile Andreetta TXVI. 01 
E delimitam o lobulo paracentral. 
O sulco do cíngulo continua até atrás e lá atrás é denominado como sulco parietal. 
O sulco bem pronunciado na parte posterior serve como marco de separação do lobo 
parietal eoccipital é o sulco parietooccipital. 
Dentro do lobo occipital tem o sulco calcarino. 
O sulco calcarino, seus bordos delimitam a área de visão primária. Na sua borda está a 
visão. 
A porção delimitada pelo sulco calcarino e parieto-occipital forma um triângulo e é 
denominado como cuneos e o retângulo acima, no lobo parietal tem o pré-cuneos e 
mais para frente o lobo paracentral e a frente desse lobo tem o giro frontal superior. 
A região abaixo do joelho, contínuo ao giro frontal superior é a área "septal". 
O giro parahipocampal e ístmo do giro do cíngulo - ambos fazem parte do sistema 
límbico. 
O circuito de papes, responsável pela memória, ele é estimulado seja pela repetição ou 
carga emocional rápida. 
Dentro do giro do cíngulo há uma via de associação interhemisférica. 
 
FACE INFERIOR 
A face inferior do lobo temporal tem três sulcos principais: 
Sulco occipito-temporal: limita-se com o sulco temporal inferior. 
Giro temporal inferior e giro occípto-temporal lateral. 
Sulco Colateral: inicia-se próximo ao polo occipital e se encaminha para frente. 
Giro Occípito-temporal medial e giro para-hipocampal. ; 
Úncus; 
Sulco rinal 
Sulco do hipocampo: origina-se na região do esplênio do corpo caloso, onde continua 
com o sulco do corpo caloso e se dirige para o polo temporal, onde termina separando o 
giro parahipocampal do uncus. 
Tem estruturas do tronco encefálico 
Atrás tem o esplênio do corpo caloso e na frente o joelho. 
 
42 Amabile Andreetta TXVI. 01 
O trato olfatório se divide em estria olfatoria medial e lateral, a lateral tem o cortex 
entorrinal que é responsável pelo olfato e a medial leva informações pro hipotálamo e 
pro lobo. 
Essas duas estrias delimitam uma parte furada no cérebro que é denominada 
substância perfurada anterior, 
O sulco olfatório fica abaixo do trato olfatório, vai anteriormente e delimita o giro reto. 
Todos os giros laterais ao sulco olfatório são chamados de giros orbitais que estão 
logo por cima da orbita. Dentro desses giros orbitais é possível identificar o padrão de 
sulco que lembra um H. Ao identificar esse H delimita o anterior, posterior, medial e 
lateral, não tem diferença entre eles, eles só estão TODOS relacionados com o 
sistema límbico e a parte orbital está relacionada com a atenção e agressividade. 
A região que mais machuca em casos de traumatismo craniano é essa região do H, que 
desliza e é tracionado sobre o osso, dessa forma, pessoas que sofreram esse trauma 
podem tronar-se mais agressivas, impacientes e ansiosas. 
 
 
 
 
43 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
Tem uma superfície contínua temporo-occipital uma vez que não tem delimitação 
clara nessa superfície identificando que lobo é o que... 
Ali em baixo tem o giro temporal posterior. 
Sulco temporo occipital que delimita o giro temporo-occiptal. 
Depois tem outro sulco que aparece depois é o sulco colateral. 
E medial a ele aparece o giro parahipocampal. 
Sulco do hipocampo. 
A voltinha perto do mesencéfalo que parece um U de cabeça para baixo é denominada 
de huncus (lembra um U) É ali que está localizada o cortex entorrinal da via olfatória 
Tem uma porção do istmo do giro do cíngulo que é contínuo e do meio para trás é 
denominado de giro lingual. 
 
A ínsula tem um sulco na periferia o sulco insular e no meio o sulco central, posterior a 
ele os giros longos e anterior os giros curtos. A parte posterior da insula está relacionada 
com a gustação e também na parte posterior está chegando algumas informações 
sensitivas das vísceras e na parte anterior, está relacionada com três coisas: empatia, 
nojo e capacidade de reconhecimento de seu corpo. 
Abrindo a ínsula é possível reconhecer giros acima do giro temporal superior, os giros 
transversos responsável pela audição. Ao final do sulco lateral com o final do sulco 
temporal superior tem os giros angular e supramariginal que são responsáveis pelo 
entendimento da linguagem... 
 
O hipocampo está colocado profundamente ao giro hipocampal. Formam o fórnix. 
 
 
Giro pré central 
Área motora primária, forma a maior parte do corticoespinal. 
Penfield identificou que ao estimular regiões diferentes do giro pré central movimentava 
regiões diferentes do corpo. 
Os dedos da mão de uma forma geral tem uma área cortical com muito mais neurônios, 
sendo possível fazer muito mais coisas com os dedos das mãos do que com os ombros 
por exemplo. 
Tendo esse conhecimento é possível saber que o AVC dificilmente provoca uma lesão 
nessa região de córtex cerebral. Hemiparesia (fraqueza) ou hemiplagia de predominio 
braquifacial. Frequentemente chegam pacientes com hemiparesia hemiplagia 
braquifacial. 
A artéria cerebral anterior irriga a parte superior desse giro, portanto um avc nessa 
região da uma hemiplasia/paresia de membros inferiores, e a artéria cerebral média na 
outro região do giro pré central que compreende os membros superiores. 
 
Tem a região da cápsula interna, e as fibras nervosas que ascendem lembrar uma 
espécie de coroa. 
O nome das pontas onde as fibras estão separadas apontando para cima é denominada 
coroa radiada, antes de se unir na cápsula interna. 
 
Pode ocorrer um AVC no córtex inteiro, em uma parte do córtex, ou ainda na coroa 
radiada ou capsula interna. Ela provoca uma hemiplesia/plagia fracionada, ou todo lado 
direito ou todo lado esquerdo. 
 
 
44 Amabile Andreetta TXVI. 01 
Em uma imagem no slide é possível identificar as partes da cápsula interna e as fibras 
da medula, mostrando a identificação das partes do corpo no "boomerang". 
 
 
 
 
Giro pós central 
Tem um homúnculo igual - tem a mesma distribuição cortical que a parte motora. 
A única coisa que difere da área motora é que aqui na área sensitiva possuem os 
genitais. 
 
Tem um puxadinho da parte sensorial que está relacionada com a gustação, é uma parte 
depois do giro pós central no lobo temporal. 
 
Na frente do giro pré central 
Tem uma área relacionada com a movimentação. Onde surge a ideia do movimento. 
Na área marrom da imagem. 
 Área pré motora. 
A criação da ideia do movimento ele surge a partir da área que está a frente da área 
motora, a área pré motora. 
 Tem a área de movimentação dos olhos. 
É comum encontrar pacientes com desvio dos olhos conjugado para o outro lado. Por 
exemplo, se desvia para o lado direito o problema está no lado direito. 
 Abaixo tem a área de broca que é a área de expressão da fala. Parte triangular e 
opercular. 
 
 
 
 
 
 
 
45 Amabile Andreetta TXVI. 01 
 
 
 
Na área a frente dessa marrom tem função motivadora, regula o comportamento para 
que você atue da forma mais adequada com o meio externo. 
É a área pré frontal, é inibição e controle de comportamentos. Área de inteligência, 
motivação e controle da vida. 
 
Uma outra área encontrada é a área auditiva - no giro temporal transverso entrando no 
lobo insular. E na borda da área auditiva primária tem a área auditiva secundária. 
 
Área de Wernick: área sensitiva da fala, a área de compreensão de entendimento da fala. 
Tanto a que é ouvida como lida. 
Uma lesão na área de wernick ou de Broca provoca uma afasia. 
Perda da área motora de Broca afasia motora; 
Já uma lesão na área de wenick leva a uma perda de compreensão afasia compreensiva 
Estão no lado esquerdo. Porem existe essa parte do cérebro na parte direita do encéfalo. 
A área de wernick do lado direito do encéfalo não está relacionada com a fala mas com 
o reconhecimento de algumas coisa relacionadas a fala, música, identificação de vozes. 
A área de Broca está relacionada com a entonação da voz, gestos, e expressões faciais 
durante a fala. 
 
Tem também a área visual primária colocada nos bordos superiores e inferiores do sulco 
calcarino. E os bordos desse sulco estão relacionados com a visão. No cérebro o foco 
vem mais na ponta, a informação que vem da mácula da retina,

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