Buscar

Estudo Dirigido de Neuroanatomia - Com respostas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estudo Dirigido 
 
1- Outro sulco importante situado no telencéfalo, na face medial, é o ​Sulco 
Parieto-occipital​, que separa o lobo parietal do occipital. 
 
Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a sua localização em relação 
aos ossos do crânio. Portanto, temos ​cinco lobos​: ​Frontal, Temporal, Parietal, 
Occipital e o Lobo da Ínsula​, que é o único que não se relaciona com nenhum 
osso do crânio, pois está situado profundamente no sulco lateral. 
A divisão dos lobos não corresponde muito a uma divisão funcional, exceto pelo 
lobo occipital que parece estar relacionado somente com a visão. 
O lobo frontal está localizado acima do sulco lateral e adiante do sulco central. Na 
face medial do cérebro, o limite anterior do lobo occipital é o sulco parieto-occipital. 
Na sua face súpero-lateral, este limite é arbitrariamente situado em uma linha 
imaginaria que se une a terminação do sulco parieto-occipital, na borda superior do 
hemisfério, à incisura pré-occipital, situada na borda ínfero-lateral, cerca de 4 cm do 
pólo occipital. Do meio desta linha imaginaria parte uma segunda linha imaginaria 
em direção no ramo posterior do sulco lateral e que, juntamente com este ramo, 
limita o lobo temporal do lobo parietal. 
 
 
Face Súpero-lateral​: 
Lobo Frontal: 
Sulcos​: 
Sulco Pré-central​: mais ou menos paralelo ao sulco central. 
Sulco Frontal Superior​: inicia-se na porção superior do sulco pré-central e dirigi-se 
anteriormente no lobo frontal. É perpendicular a ele. 
Sulco Frontal Inferior​: partindo da porção inferior do sulco pré-central, dirige-se 
para frente e para baixo. 
 
Giros​: 
Giro Pré-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pré-central. Neste giro 
se localiza a área motora principal do cérebro (córtex motor). 
Giro Frontal Superior: ​localiza-se acima do sulco frontal superior. 
Giro Frontal Médio:​ localiza-se entre o sulco frontal superior e inferior. 
Giro Frontal Inferior: localiza-se abaixo do sulco frontal inferior. O giro frontal 
inferior do hemisfério esquerdo é o centro cortical da palavra falada 
 
Lobo Temporal: 
Sulcos: 
Sulco Temporal Superior​: inicia-se próximo ao pólo temporal e dirige-se para trás 
paralelamente ao ramo posterior do sulco lateral, terminando no lobo parietal. 
Sulco Temporal Inferior​: paralelo ao sulco temporal superior é geralmente formado 
por duas ou mais partes descontinuas. 
Giros: 
Giro Temporal Superior: localiza-se entre o sulco lateral e o sulco temporal 
superior. 
Giro Temporal Médio: localiza-se entre os sulcos temporal superior e o temporal 
inferior. 
Giro Temporal Inferior: localiza-se abaixo do sulco temporal inferior e se limita com 
o sulco occípito-temporal. 
Afastando-se os lábios do sulco lateral, aparece o seu assoalho, que é parte do giro 
temporal superior. A porção superior deste assoalho é atravessada por pequenos 
giros transversais, os giros temporais transversos, dos quais o mais evidente é o 
giro temporal transverso anterior. Esse é importante pois se localiza o centro cortical 
da audição. 
 
Lobo Parietal: 
Sulcos: 
Sulco Pós-central​: localiza-se posteriormente ao giro pós-central. É paralelo ao 
sulco central. 
Sulco Intraparietal​: geralmente localiza-se perpendicular ao sulco pós-central (com 
o qual pode estar unido) e estende-se para trás para terminar no lobo occipital. 
 
Diferentemente dos outros lobos, o lobo parietal apresenta um giro e dois lóbulos: 
Giro Pós-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pós-central. É no giro 
pós-central que se localiza uma das mais importantes áreas sensitivas do córtex, a 
área somestésica. 
Lóbulo Parietal Superior: ​localiza-se superiormente ao sulco intra-parietal. 
Lóbulo Parietal Inferior: localiza-se inferiormente ao sulco intraparietal. Neste, 
descrevem-se dois giros: o giro supramarginal, curvando em torno da extremidade 
do ramo posterior do sulco lateral, e o giro angular, curvando em torno da porção 
terminal e ascendente do sulco temporal superior. 
 
Lobo Occipital: 
O lobo occipital ocupa uma porção relativamente pequena da face súpero-lateral do 
cérebro, onde apresenta pequenos sulcos e giros irregulares e inconstantes. Os 
principais sulcos e giros desse lobo são visualizados na face medial do cérebro. 
 
Lobo da Ínsula: 
O lobo da ínsula é visualizado afastando-se os lábios do sulco lateral. A ínsula tem 
forma cônica e seu ápice, voltado para baixo e para frente, é denominado de límen 
da ínsula. 
Sulco Central da Ínsula: parte do sulco circular, na porção superior da ínsula, e 
dirige-se no sentido antero-inferior. Divide a ínsula em duas partes: giros longos e 
giros curtos. 
Sulco Circular da Ínsula​: circunda a ínsula na sua borda superior. 
 
Giros: 
Giros Longos da Ínsula​: estão localizados posteriormente ao sulco central da 
ínsula. 
Giros Curtos da Ínsula:​ estão localizados anteriormente ao sulco central da ínsula. 
Lobo Frontal e Parietal: 
Na parte medial do cérebro​, existem dois sulcos que passam do lobo frontal para o 
lobo parietal: 
Sulco do Corpo Caloso​: começa abaixo do rostro do corpo caloso, contorna o 
tronco e o esplênio do corpo caloso, onde se continua já no lobo temporal, com o 
sulco do hipocampo. 
Sulco do Cíngulo​: tem seu curso paralelo ao sulco do corpo caloso, do qual é 
separado pelo giro do cíngulo. Termina posteriormente em dois sulcos: ramo 
marginal do giro do cíngulo, porção final do sulco do giro do cíngulo que cruza a 
margem superior do hemisfério, e o sulco subparietal, que continua posteriormente 
em direção ao sulco parieto-ocipital. 
Sulco Paracentral​: Destaca-se do sulco do cíngulo em direção á margem superior 
do hemisfério, que delimita, com o sulco do cíngulo e o sulco marginal, o lóbulo 
paracentral. 
 
Giro do Cíngulo​: contorna o corpo caloso, ligando-se ao giro para-hipocampal pelo 
istmo do giro do cíngulo. É percorrido por um feixe de fibras, o fascículo do cíngulo. 
Lóbulo Paracentral​: localiza-se entre o sulco marginal e o sulco paracentral. Na 
parte anterior e posterior deste lóbulo localizam-se as áreas motoras e sensitivas 
relacionadas com a perna e o pé. 
Pré-cúneos​: está localizado superiormente ao sulco parieto-occipital, no lobo 
parietal. 
Giro Frontal Superior:​ já foi descrito acima, no estudo da face lateral do cérebro. 
 
Lobo Occipital: 
Sulco Calcarino​: inicia-se abaixo do esplênio do corpo caloso e tem um trajeto 
arqueado em direção ao pólo occipital. Nos lábios do sulco calcarino localiza-se o 
centro cortical da visão. 
Sulco parieto-occipital​: é o sulco que separa o lobo occipital do lobo parietal. 
 
Cúneos​: localiza-se entre o sulco parieto-occipital e o sulco calcarino. É um giro 
complexo de forma triangular. Adiante do cúneos, no lobo parietal, temos o 
pré-cúneos. 
Giro Occipito-temporal Medial​: localiza-se abaixo do sulco calcarino. Esse giro 
continua anteriormente com o giro para-hipocampal, do lobo temporal. 
 
Face Inferior​: 
Lobo Temporal: 
Sulco Occipito-temporal​: localiza-se entre os giros occipito-temporal lateral e 
occipito-temporal medial. 
Sulco Colateral​: inicia-se próximo ao pólo occipital e se dirige para frente. O sulco 
colateral pode ser contínuo com o sulco rinal, que separa a parte mais anterior dogiro para-hipocampal do resto do lobo temporal. 
Sulco do Hipocampo​: origina-se na região do esplênio do corpo caloso, onde 
continua com o sulco do corpo caloso e se dirige para o pólo temporal, onde termina 
separando o giro parahipocampal do úncus. 
Sulco Calcarino​: é melhor visualizado na face medial do cérebro. Na face inferior, 
separa a porção posterior o giro para-hipocampal do istmo do giro do cíngulo. 
 
Giro Occipito-temporal Lateral​: está localizado na região lateral da face inferior do 
cérebro circundando o giro occipito-temporal medial e o giro para-hipocampal. 
Giro Occipito-temporal Medial​: é visualizado também na face medial do cérebro, 
porém ocupa uma área significativa na face inferior. Está localizado entre o giro 
occipito-temporal lateral, giro para-hipocampal e o istmo do cíngulo. 
Giro Para-hipocampal​: se liga posteriormente ao giro do cíngulo através de um giro 
estreito, o istmo do giro do cíngulo. Assim o úncus, o giro para-hipocampal, o istmo 
do giro do cíngulo e o giro do cíngulo constituem o lobo límbico, parte importante do 
sistema límbico, relacionado com o comportamento emocional e o controle do 
sistema nervoso autônomo. A porção anterior do giro para-hipocampal se curva em 
torno do sulco do hipocampo para formar o úncus 
 
Lobo Frontal: 
A face inferior do lobo frontal apresenta as seguintes estruturas: o ​sulco olfatório​, 
profundo e de direção ântero-posterior; o giro reto​, que localiza-se medialmente ao 
sulco olfatório e continua dorsalmente como giro frontal superior. O resto da face 
inferior do lobo frontal é ocupada por sulcos e giros muito irregulares, os sulcos e 
giros orbitários. 
Rinencéfalo: 
O bulbo olfatório é uma dilatação ovoide e achatada de substância cinzenta que 
continua posteriormente com o tracto olfatório, ambos alojados no sulco olfatório. O 
bulbo olfatório recebe filamentos que constituem o nervo olfatório. Posteriormente, o 
tracto olfatório se bifurca formando as estrias olfatórias lateral e medial, que 
delimitam uma área triangular, o trígono olfatório. Através do trígono olfatório e 
adiante do tracto óptico localiza-se uma área contendo uma série de pequenos 
orifícios para passagem de vasos, a substância perfurada do anterior. 
Morfologia dos Ventrículos Laterais: 
Os hemisférios cerebrais possuem cavidades revestidas de epêndima e contendo 
líquido cérebro-espinhal, os ventrículos laterais esquerdo e direito, que se 
comunicam com o III ventrículo pelo forame interventricular. Exceto pelo forame, 
cada ventrículo é uma cavidade fechada que apresenta uma parte central e três 
cornos que correspondem aos três pólos do hemisfério cerebral. As partes que se 
projetam para o pólo frontal, occipital e temporal respectivamente, são o corno 
anterior, posterior e inferior. Com exceção do corno inferior, todas as partes do 
ventrículo laterais têm o teto formado pelo corpo caloso. 
Organização Interna dos Hemisférios Cerebrais: 
Cada hemisfério possui uma camada superficial de substância cinzenta, o córtex 
cerebral, que reveste um centro de substância branca, o centro medular do cérebro, 
ou centro semioval. No interior dessa substância branca existem massas de 
substâncias cinzenta, os núcleos da base do cérebro. 
Centro branco medular do cérebro: é formado por fibras mielínicas. Distinguem-se 
dois grupos de fibras: ​de Projeção e de Associação​. As fibras de projeção ligam o 
córtex cerebral a centros subcorticais; as fibras de associação unem áreas corticais 
situadas em pontos diferentes do cérebro. 
As Fibras de Projeção​ se dispõem em dois feixes: o fórnix e a cápsula interna. 
O Fórnix ​une o córtex do hipocampo ao corpo mamilar e contribui um pouco para a 
formação do centro branco medular. Já foi melhor descrito anteriormente nesta 
página. 
A Cápsula Interna contém a grande maioria das fibras que saem ou entram no 
córtex cerebral. Estas fibras formam um feixe compacto que separa o núcleo 
lentiforme, situado lateralmente, do núcleo caudado e tálamo, situados 
medialmente. Acima do nível destes núcleos, as fibras da cápsula interna passam a 
constituir a coroa radiada. 
 
Distingue-se na cápsula interna um ramo anterior, situada entre a cabeça do núcleo 
caudado e o núcleo lentiforme, e um ramo posterior, bem maior, situada entre o 
núcleo lentiforme e o tálamo. Estas duas porções da cápsula interna encontram-se 
formando um ângulo que constitui o joelho da cápsula interna. 
 
As fibras de associação são divididas em fibras de associação intra-hemisféricas e 
inter-hemisféricas. 
Dentre as ​Fibras de Associação Intra-hemisféricas​, citarei os quatro fascículos 
mais importantes: 
 ​Fascículo do Cíngulo​ – Une o lobo frontal e o temporal. 
​Fascículo Longitudinal Superior – Une os lobos frontal, parietal e occipital. 
Também pode ser chamado de fascículo arqueado. 
 ​Fascículo Longitudinal Inferior​ – Une o lobo occipital e temporal. 
 ​Fascículo Unciforme​ – Une o lobo frontal e o temporal. 
 
Dentre as ​Fibras de Associação Inter-hemisféricas​, ou seja, aquelas que 
atravessam o plano mediano para unir áreas simétricas dos dois hemisférios, 
encontramos três comissuras telencefálicas: Corpo Caloso, Comissura do Fórnix 
e Comissura Anterior​, já estudadas acima. 
 
Núcleos da Base: 
​Núcleo Caudado​: é uma massa alongada e bastante volumosa de substância 
cinzenta, relacionada em toda a sua extensão com os ventrículos laterais. Sua 
extremidade anterior é muito dilatada, constitui a cabeça do núcleo caudado, que 
proemina do assoalho do corno anterior do ventrículo lateral. Ela continua 
gradualmente com o corpo do núcleo caudado, situado no assoalho da parte central 
do ventrículo lateral. Este se afina pouco a pouco para formar a cauda do núcleo 
caudado, que é longa e fortemente arqueada, estendendo-se até a extremidade 
anterior do corno inferior do ventrículo lateral. Em razão de sua forma fortemente 
arqueada, o núcleo caudado aparece seccionado duas vezes em determinados 
cortes horizontais e frontais do cérebro. A cabeça do núcleo caudado funde-se com 
a parte anterior do núcleo lentiforme. 
​Núcleo Lentiforme​: tem a forma e o tamanho aproximado de uma 
castanha-do-pará. Não aparece na superfície ventricular, situando-se 
profundamente no interior do hemisfério. Medialmente relaciona-se com a cápsula 
interna, que o se separa do núcleo caudado e do tálamo; lateralmente relaciona-se 
com o córtex da ínsula, do qual é separado por substância branca e pelo claustro. 
O núcleo lentiforme é divido em putâmen e globo pálido por uma fina lâmina de 
substância branca, a lâmina medular lateral. O putâmen situa-se lateralmente e é 
maior que o globo pálido, que se dispõem medialmente. Em secções transversais 
do cérebro, o globo pálido tem uma coloração mais clara que o putâmen em virtude 
da presença de fibras mielínicas que o atravessam. O globo pálido é subdividido por 
uma lâmina de substância branca, a lâmina medular medial, em partes externa e 
interna (ver figura abaixo). 
​Claustro​: é uma delgada calota de substância cinzenta situada entre o córtex 
da ínsula e o núcleo lentiforme. Separa-se do córtex da ínsula poruma fina lâmina 
branca, a cápsula extrema. Entre o claustro e o núcleo lentiforme existe uma outra 
lâmina branca, a cápsula externa (ver figura abaixo). 
​Corpo Amigdaloide​: é uma massa esferoide de substância cinzenta de cerca 
de 2 cm de diâmetro situada no pólo temporal do hemisfério cerebral. Faz uma 
discreta saliência no tecto da parte terminal do corno inferior do ventrículo lateral. O 
corpo amigdaloide faz parte do sistema límbico e é um importante regulador do 
comportamento sexual e da agressividade (ver figura acima). 
​Núcleo Accumbens​: massa de substância cinzenta situada na zona de união 
entre o putâmen e a cabeça do núcleo caudado. 
​Núcleo Basal de Meynert​: de difícil visualização macroscópica. Situa-se na 
base do cérebro, entre a substância perfurada anterior e o globo pálido, região 
conhecida como substância inominata. Contem neurônios grandes ricos em 
acetilcolina. 
Ao fim desse conteúdo, gostaria de ilustrar ainda uma imagem com algumas áreas 
importantes considerando o telencéfalo como um todo. Como dito anteriormente, a 
divisão por lobos e sulcos é apenas didática, pois o cérebro funciona como um todo 
independente dos lobos, porém algumas áreas são específicas e bem localizadas, 
tais como as indicadas na figura abaixo: 
 
2- Os ventrículos são cavidades revestidas pelas células gliais ependimárias 
oriundas do neuroepitélio embrionário. Portanto, são remanescentes da luz do tubo 
neural a medida que o SNC se desenvolve. 
.........Nos ventrículos cerebrais, o epitélio ependimário simples secretor está 
apoiado sobre uma membrana basal, recobrindo tufos de tecido conjuntivo frouxo 
rico em capilares sanguíneos fenestrados que se projetam da pia-máter. Este 
conjunto de estruturas forma os plexos corioides, responsáveis pela produção do 
líquido cerebroespinal ou líquor. 
.........O líquido cerebroespinal circula nos ventrículos do encéfalo, no canal central 
da medula espinal e no espaço subaracnóideo. As células epiteliais polarizadas são 
cúbicas a prismáticas e, no domínio apical, ocorrem microvilosidades, enquanto no 
domínio basal, ocorrem interdigitações. 
.........Os ventrículos laterais se projetam para diferentes lobos do telencéfalo, sendo 
os cornos frontais, occipitais e temporais, representam as maiores cavidades do 
cérebro. Já o terceiro ventrículo forma uma cavidade em forma de fenda localizada 
no centro do diencéfalo. O quarto ventrículo, por sua vez, está entre a ponte do 
tronco encefálico e o cerebelo. 
Cada ventrículo contém o plexo coróide (tecido especializado dos ventrículos) 
que produz o líquor. 
Se houver uma obstrução em determinado ponto, o líquor se acumula e 
comprime o tecido nervoso vizinho de encontro à caixa craniana que o 
protege. Originam-se assim, casos de hidrocefalia, com sérios prejuízos das 
funções cerebrais. As cavidades ventriculares ficam excessivamente amplas, 
devido à estagnação do líquido em seu interior. Com isso, aumenta a pressão 
intracraniana (veja Hidrocefalia). 
 
3- ​Principais núcleos e suas funções: 
Basais Sistema de núcleos envolvidos no controle motor e aprendizado. 
Caudado Envolvido no controle motor e no aprendizado, em especial no 
processamento de feedback. 
Subtalâmico​ Implicado nas ações impulsivas, incluindo a compulsão obsessiva. 
Talamo Importante área para processamento e a transmissão dos dados que 
chegam ao córtex cerebral. 
 
Conexões e funções: 
A maioria dos núcleos cerebrais tem multiplas conexões nervosas, tanto aferentes 
quanto eferentes, e executam uma ampla gama de funções. Os ​núcleos caudados 
- em forma de C, situado acima e ao lado do ​tálamo e vizinhos ao ​ventrículo 
lateral ​- são divididos em cabeça, corpo principal e cauda. Eles estão envolvidos no 
controle motor (músculos) na aprendizagem e na memória. O ​putâmen​, que tem 
formar arredondada e é a parte mais externa dos principais gânglios da base, segue 
em parte a forma do núcleo caudado e está bastante ligado a este. Além disso o 
putâmen está bastante envolvido no controle motor, nos movimentos e no 
aprendizado. Ele tem importantes conexões nervosas com o ​globo pálido ​e a 
substância negra ​ou nigra. Todos os gânglios da base trabalham juntos, como um 
sistema cerebral integrado, para ajudar a garantir que os movimentos físicos sejam 
harmônicos e coordenados. Problemas com um ou mais núcleos levam a distúrbios 
do movimento, como tremores, tiques e mal de Parkinson. Os núcleos subtalâmicos 
também atuam nas ações impulsivas e nas interações do movimento. 
 
4- A​ dura-máter​, meninge mais externa, é formada de tecido conjuntivo denso. Ela 
é constituída por duas porções, uma mais externa que está em contato com os 
ossos e uma mais interna. 
A ​aracnoide ​é uma membrana serosa e está em posição mediana, entre a 
dura-máter e a pia-máter. Ela recebe esse nome em razão de sua estrutura 
assemelhar-se a uma teia de aranha. Entre a aracnoide e a pia-máter existe um 
líquido, conhecido como cefalorraquidiano ou cerebrospinal. 
O líquido cerebrospinal é formado principalmente por água, proteínas, glicose, 
glóbulos brancos e alguns hormônios. A função desse fluido é suavizar os possíveis 
impactos do sistema nervoso central com os ossos. A produção e a circulação 
desse líquido são contínuas, sendo que em algumas vezes pode ocorrer a 
obstrução desse fluxo e, consequentemente, seu acúmulo, causando a chamada 
hidrocefalia. 
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) 
A ​pia-máter é uma membrana vascularizada localizada mais internamente. Ela está 
em contato direto com o sistema nervoso central, sendo que a porção da medula é 
mais espessa e menos vascularizada quando comparada com a que reveste a 
região do cérebro. Vale destacar que essa membrana acompanha as ondulações do 
cérebro, aprofundando-se nessas regiões. 
A ​meningite é uma infecção que acomete as meninges. Ela pode ser causada por 
agentes patogênicos, como bactérias e vírus, e também por causa de lesões, como 
traumatismos. Essa doença apresenta um sintoma muito característico que é a 
dificuldade de encostar o queixo no peito, em virtude da rigidez na nuca. Outros 
sintomas dessa patologia são dor de cabeça intensa, febres, vômitos, náusea e 
confusão mental. 
5- ​Espaços​[​editar​ | ​editar código-fonte​] 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/meningite.htm
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Meninge&veaction=edit&section=5
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Meninge&action=edit&section=5
O ​Espaço subaracnóideo​ é o espaço que existe normalmente entre o ​aracnóide​ e a 
pia-máter​, que é preenchida pelo ​Líquido cerebrospinal​. 
Normalmente, a ​dura-máter​ está anexada ao ​crânio​, ou aos ossos do canal 
vertebral na ​medula espinhal​. A ​aracnoide​ está anexada ao dura-máter, enquanto 
que a pia-máter está anexada ao tecido do Sistema Nervoso Central. Quando a 
dura-máter e a aracnoide se separam, o espaço entre elas é chamado de ​espaço 
subdural​. 
Espaço epidural​: é o espaço existente entre a dura-máter e a superfície dos ossos 
que esta meninge reveste interiormente (crânio e canal raquidiano), sendo mais 
evidente em torno da medula espinal, no interior da coluna vertebral, onde é 
composto por gordura e vasos sanguíneos. Por outro lado, visto que no encéfalo a 
membrana encontra-se muito unida ao crânio, os espaços são muito reduzidos. No 
entanto, em alguns sectores, correspondentes aos grandessulcos cerebrais, a 
dura-máter divide-se em duas lâminas, mantendo-se uma colada ao crânio, 
enquanto a outra penetra parcialmente nas fendas, de tal forma que formam 
espaços repletos de sangue, denominados seios venosos. Estes estão em 
comunicação com as veias e no seu interior penetram as ramificações da aracnóide, 
denominadas granulações aracnóideas, encarregues da filtração do líquido 
cefalorraquidiano, o que permite a sua passagem para o sangue. 
• ​Espaço subdural​: é o espaço existente entre a dura-máter e a aracnóide. Em 
condições 
normais, muito pequeno, pois apenas é composto por uma escassa quantidade de 
secreções, mas pode chegar a acolher acumulações consideráveis de sangue, em 
caso de hemorragias provocadas por rupturas vasculares consequentes de 
traumatismos craniencefálicos. 
• ​Espaço subaracnoidiano​: é o espaço que separa a aracnóide, que apenas 
penetra nos grandes sulcos cerebrais da pia-máter, a qual penetra, por sua vez, em 
todas as depressões da superfície do cérebro e da medula espinal. Este espaço, por 
onde circulam os vasos sanguíneos encarregues de irrigar o sistema nervoso 
central, como é composto por líquido cefalorraquidiano, tem a capacidade de 
amortecer os traumatismos e o impacto do tecido nervoso contra os ossos nos 
movimentos bruscos. Além disco, nos pontos em que a aracnóide não consegue 
penetrar no perímetro do encéfalo, formam-se espaços maiores, repletos de líquido 
cefalorraquidiano, denominados cisternas. Por fim, existe um outro grande espaço 
ocupado por líquido cefalorraquidiano no interior do extremo inferior da coluna 
vertebral, entre o final da medula espinal e o canal raquidiano. 
 
6- Liquido cefalorraquidiano​Topo 
É um líquido incolor e inodoro que ocupa o interior dos ventrículos cerebrais, o 
espaço subaracnoidiano e o epêndimo (canal central da medula espinal), circulando 
de forma constante por todos eles. Como se trata de um filtrado do plasma 
sanguíneo tem uma composição semelhante a este, embora com algumas 
diferenças, pois é essencialmente composto por glicose, proteínas, sais dissolvidos 
c por uma reduzida quantidade de linfócitos (células imunológicas). 
O líquido cefalorraquidiano é, em grande parte, elaborado de forma constante por 
estruturas vasculares específicas presentes nos ventrículos cerebrais, os plexos 
coróideos, que como filtram o sangue apenas permitern a passagem de alguns dos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_subaracn%C3%B3ideo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracn%C3%B3ide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pia-m%C3%A1ter
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=L%C3%ADquido_cerebrospinal&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dura-m%C3%A1ter
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A2nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracnoide
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espa%C3%A7o_subdural&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espa%C3%A7o_subdural&action=edit&redlink=1
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
cornponentes do plasma. Depois de ser produzido nos ventrículos cerebrais laterais, 
o líquido atravessa os terceiro e quarto ventrículos, de onde passa, através de 
canais específicos, para o espaço subaracnoidiano, difundindo-se ao longo do seu 
interior. Da mesma forma que é elaborado continuamente, o líquido é 
constantemente drenado do espaço subaracnoidiano na mesma proporção que as 
granulações aracnoidianas localizadas nos seios venosos da dura-máter, de onde 
passam para o sangue, o que proporciona um fluxo contínuo de líquido 
cefalorraquidiano, o qual completamente renovado a cada 10 a 12 horas. 
Informações adicionais 
Barreira hematencefálica​Topo 
Embora a composição do líquido cefalorraquidiano, proveniente da filtração do 
sangue nos plexos coróideos dos ventrículos laterais do cérebro, seja semelhante a 
do plasma sanguíneo, apresenta algumas diferenças significativas. De facto, como 
as membranas vasculares que filtram o sangue, de modo a elaborarem o líquido 
cefalorraquidiano, apresentam uma permeabilidade selectiva, apenas permitem a 
passagem de algumas substâncias pertencentes a composição do fluido, como a 
água ou a glicose, impedindo a passagem de outras, na sua grande maioria 
presentes no plasma. Trata-se de um mecanismo regulador que visa a protecção do 
encéfalo, pois constitui uma barreira que se opõe a passagem de substâncias 
presentes no sangue com capacidade para danificar o delicado tecido encefálico. 
Ventrículos cerebrais​Topo 
O interior do encéfalo é constituído por várias cavidades repletas de líquido 
cefalorraquiano, unidas entre si por finos canais que permitem a circulação desse 
fluido. De facto, no interior de ambos os hemisférios cerebrais, rodeados de tecido 
nervoso, encontram-se os ventrículos laterais, apresentando cada um deles a forma 
de meia-lua com um prolongamento posterior. Exactamente no centro do cérebro 
existe uma outra cavidade mais pequena, denominada terceiro ventrículo, ligada a 
cada um dos ventrículos laterais pelo respectivo orifício de Monro. Por baixo, entre o 
tronco cerebral e o cerebelo, existe uma outra cavidade ainda mais pequena, o 
quarto ventrículo, ligado ao anterior através do aqueduto de Sílvio. Esta cavidade 
encontrase igualmente ligada ao espaço subaracnoidiano através do forâmen de 
Luschka e do forâmen de Magendie, enquanto que em baixo está directamente 
ligado ao canal central da medula espinal, denominado epêndimo. 
 
A superfície interior dos ventrículos cerebrais laterais é composta por aglomerações 
de vasos sanguíneos que formam os plexos coróideos, estruturas encarregues da 
elaboração do líquido cefalorraquidiano. 
 
7- ​Sistema ventricular de circulação 
 
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308#
O sistema ventricular, por onde o líquor circula, é formado por quatro cavidades: os 
ventrículos laterais (direito e esquerdo), o terceiro ventrículo (cavidade do 
diencéfalo) e o quarto (na frente do cerebelo). 
 
Depois de circular nessas cavidades, o líquor vai migrar para o espaço 
subaracnóide do encéfalo e da medula espinhal. Para tanto, vai escoar por forames, 
que são canais que ligam essas estruturas. 
 
Dos dois ventrículos laterais, o líquor vai para o terceiro ventrículo, atravessando o 
forame de Monro ou forame interventricular. Do terceiro para o quarto ventrículo, o 
líquor vai escoar pelo forame de Sylvius ou aqueduto cerebral. 
 
Quando o líquor chega no quarto ventrículo, ele deve ser distribuído para a medula 
e para o encéfalo, respectivamente por meio do forame de Magendie, ou abertura 
mediana, e do forame de Luschka ou aberturas laterais. A hidrocefalia é justamente 
um problema na circulação de líquor por esses canais. ​Hidrocefalia 
 
Popularmente conhecida como “cabeça d’água”, a hidrocefalia é o acúmulo 
excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, que leva ao inchaço 
cerebral, ou seja, um aumento do volume do encéfalo. 
 
Há dois tipos básicos de hidrocefalia: a comunicante (também conhecida como 
hidrocefalia não-obstrutiva), quando não existe obstrução há passagem do líquor 
pelo sistema, e a hidrocefalia não-comunicante (ou obstrutiva), quando há 
obstrução, impedindo a comunicação entre os ventrículos ou entre os ventrículos e 
o espaço subaracnóide, pelos forames de Magendie e Luschka. 
 
No caso da hidrocefalia comunicante, o problema é a grande produção de líquor nos 
ventrículos, com baixa absorção pelas granulações aracnóides, principalmente no 
seio sagital superior.Há acúmulo de líquor, gerando aumento da pressão 
intracraniana (PIC) e dilatação do sistema ventricular. 
 
Na hidrocefalia não-comunicante, o problema é a não-comunicação entre os 
ventrículos, em função de alguma obstrução. É mais comum no forame de Sylvius, 
ou seja, no aqueduto cerebral. 
 
Da mesma maneira que na hidrocefalia comunicante, aqui há também aumento da 
pressão intracraniana e dilatação ventricular. Apesar de os sintomas serem os 
mesmos, a fisiopatologia é diferente. 
 
No caso de crianças, cujos ossos ainda não estão fundidos, além da dilatação 
cerebral, haverá um aumento do crânio. Ocasionalmente os bebês podem nascer 
com hidrocefalia, mas essa condição passa despercebida até o tamanho da cabeça 
adquirir grandes proporções. 
 
Nos adultos, a hidrocefalia é uma situação muito mais séria, pois o crânio não pode 
se expandir e, como resultado, a pressão intracraniana aumenta, o tecido cerebral é 
comprimido e suas funções, prejudicadas. 
 
Sintomas 
 
Vários sintomas acompanham a hidrocefalia, especialmente vômitos e letargia. Nos 
recém-nascidos, é comum o crescimento rápido e exagerado do crânio, a fontanela 
dilatada (moleira inchada), irritabilidade, retardo no desenvolvimento físico e mental 
e até ataques epiléticos. Em muitos casos, ocorre desvio conjugado do olhar para 
baixo (olhar do “sol poente”). 
 
Nas crianças mais velhas e em adultos, os sintomas incluem dor de cabeça, 
dificuldade para caminhar, perda das habilidades físicas, mudança de 
personalidade, diminuição da capacidade mental, perda da memória e rebaixamento 
da consciência. 
 
Fatores de risco 
 
Em muitos casos, não é possível identificar a causa exata da hidrocefalia. No 
entanto, uma série de problemas médicos e no desenvolvimento do indivíduo pode 
contribuir para a sua ocorrência. 
 
Em recém-nascidos, pode ser motivada pelo desenvolvimento anormal do sistema 
nervoso central, que obstrui o fluxo de fluido cerebrospinal. Pode decorrer também 
de uma possível complicação de parto prematuro, em que há sangramento dentro 
dos ventrículos. Ou, ainda, de inflamação nos tecidos cerebrais do feto em função 
de infecção no útero durante a gravidez, como rubéola ou sífilis. 
 
Outros fatores que podem contribuir para a hidrocefalia incluem lesões ou tumores 
no cérebro ou na medula espinhal, infecções no sistema nervoso central (como 
meningite bacteriana ou caxumba), sangramento no cérebro decorrente de AVC 
hemorrágico ou traumatismo craniano e outras lesões traumáticas do cérebro. 
 
8- O tálamo é um centro de organização cerebral, como uma encruzilhada de 
diversas vias neuronais em que podem influenciar-se mutuamente antes de serem 
redistribuídas. Suas ligações mais abundantes se dão entre estruturas do ​sistema 
extrapiramidal​ e do ​córtex motor​. A principal função do tálamo é servir de estação 
de reorganização dos estímulos vindos da ​periferia​ e do ​tronco cerebral​, e também 
de alguns vindos de centros superiores. Lá, fazem, ​sinapse​, os ​axônios​ dos 
neurônios situados nesses locais. Daí, partem novos axônios que vão efetuar 
ligações com outros centros superiores, principalmente o córtex cerebral. Quase 
todos os sinais ascendentes que vão para o córtex fazem sinapse nos núcleos do 
tálamo, onde são reorganizados e/ou controlados, exceptuando o sentido do ​olfacto​. 
A principal ​função do tálamo​ é servir de estação de reorganização dos estímulos 
vindos da periferia e do tronco cerebral, e também de alguns vindos de centros 
superiores. 
Principais funções do tálamo 
 
- Transmissão de impulsos sensitivos originários da medula espinhal, do cerebelo, 
do tronco encefálico e de outras regiões do cérebro até o córtex cerebral. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_extrapiramidal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_extrapiramidal
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_motor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinapse_(neur%C3%B3nio)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olfacto
 
- Desempenha um papel importante na cognição (obtenção de conhecimentos) e na 
consciência. 
 
- Ajuda na regulação das atividades autônomas. 
 
9- ​O que é e localização 
 
O hipotálamo é uma região do encéfalo dos mamíferos, localizado abaixo do tálamo 
e acima da hipófise (no interior central dos dois hemisférios cerebrais). Ele é uma 
pequena parte do diencéfalo e considerado uma das mais importantes estruturas do 
sistema nervoso central. 
 
Características principais 
 
- Possui dimensão pequena (pouco maior do que um grão de feijão). 
 
- Formado por células de matéria cinzenta. 
 
- Está conectado com outras estruturas do corpo humano como, por exemplo, 
sistema límbico, tálamo, hipófise e área pré-frontal. 
 
Funções do hipotálamo 
 
- Controla o sistema nervoso autônomo dos seres humanos; 
 
- Atua no controle da temperatura do corpo humano; 
 
- Controla e regula os processos de sede e fome; 
 
- Atua no controle das emoções e comportamentos (funções exercidas em conjunto 
com o sistema límbico); 
 
- Atua no processo de contração muscular (cardíaco e liso); 
 
- Atua na regulação de secreção de diversas glândulas que produzem hormônios; 
 
- Age no controle de vários hormônios pela hipófise; 
 
- Age nos processos relacionados ao desejo sexual; 
 
- Regula os estados de consciência e ritmos circadianos (horários de vigília e sono). 
 
10- Glândula Pineal Funções Melatonina INDUZ O SONO AÇÃO INIBIDORA 
SOBRE O DESENVOLVIMENTO E FUNÇÕES DAS GÔNADAS RELACIONADA 
NOS ANIMAIS COM O MECANISMO DE HIBERNAÇÃO E CICLO REPRODUTIVO 
RELACIONADA NO HOMEM COM AS DEPRESSÕES SAZONAIS 
Algumas de suas funções são a secreção de ​melatonina​ pela ​glândula pineal 
(envolvida no ​ritmo circadiano​), a regulação de vias motoras e a regulação 
emocional. Está ligado ao sistema límbico e aos ​núcleos da base​. 
Para que serve a melatonina produzida no corpo 
A melatonina é um hormônio ligado ao ciclo circadiano, ou seja, a forma como o 
organismo organiza suas funções quando estamos acordados e durante o sono. A 
substância começa a ser produzida na glândula pineal quando o dia escurece, para 
ajudar o organismo se preparar para dormir. Ela atinge seu nível máximo quando 
estamos dormindo. Com o nascer do sol e a volta da claridade, a glândula reduz a 
produção de melatonina, o que sinaliza que é o momento de acordar. 
Por regular as funções do sono em todo o organismo, a maior parte dos órgãos 
possuem receptores para a melatonina. Portanto, é bem possível que ela atue no 
organismo de formas variadas, ainda desconhecidas pelos médicos. Acredita-se 
que ela também tenha funções de regeneração celular e também ajude a combater 
inflamações no organismo. 
Apesar de seu pequeno tamanho, o epitálamo cumpre tarefas indispensáveis. 
Sabe-se inclusive que uma alteração nessa estrutura favorece a aparição de 
problemas de humor. 
O epitálamo é uma pequena estrutura responsável por grandes funções para a 
nossa sobrevivência.​ Regula os ritmos circadianos, nosso sono noturno e inclusive 
a economia de energia. Além disso, graças a sua conexão com o sistema límbico, 
participa dos nossos processos emocionais que regem a motivação e também os 
estados que têm relação com a depressão. 
Todos já ouvimos falar de algumas partes relevantes do nosso cérebro, como o 
hipocampo, o córtex cerebral, a glândula pineal e os diferentes lobos cerebrais. ​O 
epitálamo, no entanto, ainda não é tão conhecido. ​Na verdade, ​os 
neurologistas ainda não sabem muito sobre essa pequena parte do diencéfalo​, 
situada logo acima do tálamo. 
Mesmo assim, o mais interessante do epitálamo é o papel que ele exerce, de 
regulador em relação a todas as funções hormonais, que por sua vez regulam os 
ciclos de sono, de vigília e que, além disso,​ estimulam o crescimento e o nosso 
amadurecimento​.Por outro lado, dentro do campo da ​psicologia​, é especialmente 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Melatonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_pineal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo_circadiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleos_da_base
https://amenteemaravilhosa.com.br/psicologia-do-terror-no-cinema/
decisivo entender como atua essa pequena mas importante estrutura na modulação 
do nosso estado de humor. 
No universo cerebral, assim como acontece na nossa vida, as coisas nem sempre 
têm responsabilidades relacionadas diretamente com o seu tamanho. Essa pequena 
área do diencéfalo é um exemplo claro disso. Vamos descobrir mais sobre o 
epitálamo a seguir. 
Onde está o epitálamo? 
O epitálamo está no interior de uma área cerebral conhecida como diencéfalo. 
Essa última região, caso você não tenha ouvido falar dela, situa-se na parte anterior 
do cérebro, assim como outras estruturas como o ​tálamo​, o hipotálamo e a glândula 
pituitária. 
Além disso, assim como já falamos anteriormente, o epitálamo está acima do tálamo 
e compartilha espaço com o terceiro ventrículo. Cabe destacar também que​ se há 
algo que marca a função dessa região, são suas conexões com o sistema 
límbico.​ Lembremos que esse sistema é encarregado de regular nossas emoções, 
determinadas respostas fisiológicas e também nossos instintos. 
Não estaremos errados, portanto, se dissermos que o diencéfalo e todas as 
estruturas que o compõem, em termos filogenéticos, são ​a parte mais antiga do 
cérebro humano e responsável por processamentos básicos da vida. 
Partes do epitálamo e suas funções 
Cada função pela qual o epitálamo é responsável acontece com base na 
comunicação de regiões dessa área entre si, somadas a suas conexões com o 
sistema límbico. Como bem sabemos, ​nada no ​cérebro​ funciona de maneira 
isolada​, a conectividade é muito grande e perfeitamente regulada, com conexões 
neurais nas quais a informação é processada a cada instante. 
Vejamos quais são as áreas do epitálamo e que tarefa é realizada em cada uma 
delas. 
Núcleos habenulares 
A habênula ou os núcleos habenulares estão conectados com a glândula pineal e 
facilitam a conexão entre o sistema límbico e a formação reticular. ​Dividem-se, 
https://amenteemaravilhosa.com.br/o-que-e-neurogenese/
https://amenteemaravilhosa.com.br/cerebro-criancas-superdotadas/
além disso, em duas partes muito distintas: o núcleo habenular lateral e o 
núcleo habenular medial. 
● Essa área está relacionada com o medo e com as decisões a partir das 
quais decidimos ser prudentes e não arriscar​. Além disso, participa dos 
comportamentos evitativos. A Universidade de British Columbia realizou um 
estudo que foi publicado na revista ​Nature Neuroscience​,​ onde mostrou-se 
que a habênula também estaria relacionada com a depressão (qualquer 
alteração nessa área facilita comportamentos mais retraídos e caracterizados 
pelo medo). 
● Por outro lado, neurologistas como Stan Floresco, pesquisador do ​Psycology 
and Brain Research Centre​ (BRC) da Universidade de British Columbia, 
mostram que ​a estimulação cerebral nessa área melhora o estado dos 
pacientes com depressão profunda.​ Um dado interessante que vale a pena 
levar em consideração. 
● Por último, e não menos interessante, sabe-se que a habênula se relaciona 
com a nossa capacidade de evocar emoções ao sentir determinados cheiros. 
 
Glândula pineal 
A glândula pineal é uma estrutura muito mais conhecida (principalmente por todas 
as correntes espirituais que a definem como o “terceiro olho”). No entanto, muito 
além desses enfoques não-científicos, cabe dizer que essa parte do epitálamo é 
uma peça-chave dentro dos nossos processos endócrinos: 
● A glândula pineal se encontra na parte posterior do terceiro ventrículo. 
● É a menor glândula do nosso organismo, mas ao mesmo tempo ela​regula 
um grande número de processos. 
● Encarrega-se de secretar melatonina a partir da serotonina,​ algo 
essencial para facilitar nossos ciclos de sono e vigília, assim como explica 
esse ​estudo​ realizado pela Universidade de Michigan e publicado na revista 
Molecular and Cellular Endocrinology. 
● A glândula pineal, além disso, não contém neurônios verdadeiros, são na 
realidade células gliais. 
https://www.nature.com/articles/nn.3587
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0303720711003856?via%3Dihub#!
● Além disso, também participa na síntese de endorfinas, os hormônios sexuais 
e luteinizantes, chave para o nosso crescimento e amadurecimento sexual. 
 
Para concluir, podemos dizer que dentro do sistema nervoso o epitálamo é, à 
primeira vista, uma parte muito insignificante por seu tamanho diminuto. Como 
vimos, no entanto, ao conhecer todas as funções da habênula e da glândula pineal, 
já podemos intuir que é uma área muito relevante. 
O epitálamo é o maestro da orquestra que regula nosso ciclo de vigília e 
descanso, que facilita o comportamento de evitação em relação a um perigo, 
que impulsiona nosso crescimento na infância​, a conexão com a luz do sol para 
que o corpo saiba quando baixar seu nível de ​ativação​… Em essência, qualquer 
alteração nessa área afetaria por completo nosso comportamento habitual. 
Dessa maneira, conhecer esses dados sobre o nosso cérebro nos permite 
compreender melhor muitos dos nossos comportamentos. 
11- A circulação do liquor é extremamente lenta e são ainda discutidos os fatores 
que a determinam. Sem dúvida, a produção do liquor em uma extremidade e a sua 
absorção em outra já são o suficiente para causar sua movimentação. Um outro 
fator é a pulsação das artérias intracranianas, que, cada sístole, aumenta a pressão 
liquórica, possivelmente contribuindo para empurrar o liquor através das 
granulações aracnoideas. 
Esquema – Circulação do Liquor 
 
https://amenteemaravilhosa.com.br/ativacao-comportamental-sair-depressao/
● O líquor é uma substância secretada pelo epitélio ependimário através dos 
plexos coróides. Esses plexos estão localizados nos ventrículos laterais e no 
III e IV ventrículos. 
● É um líquido a base de água que está presente no espaço subaracnóideo e 
ventricular, cuja função é a proteção mecânica do encéfalo. Para isto, o líquor 
acolchoa o cérebro, deixando-o flutuar nesse meio; 
● São produzidos cerca de 500 mL de líquor por dia, em contra partida, os 
ventrículos juntamente com o espaço subaracnóideo, conseguem armazenar 
apenas 150 mL. Para que não ocorra acúmulo deste líquido no encéfalo, as 
granulações aracdônicas atuam absorvendo este líquor do espaço 
subaracnóideo. 
● O líquor atua como um amortecedor contra choques que possivelmente 
causariam lesões cerebrais, pois quando a cabeça sofre um choque, o 
cérebro desloca-se simultaneamente com o crânio, impedindo que porções 
do cérebro sejam mais afetadas que outras; 
Circulação liquórica 
● O líquido produzido no ventrículo lateral se dirige para o III ventrículo pelos 
forames interventriculares (de Monro). Do III ventrículo ele parte para o IV 
ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo (de Sylvius). Pelas aberturas 
do IV ventrículo (forames de Luschka e Magendie) o líquor atinge a cisterna 
magna e depois dela todo o espaço subaracnóideo da medula e encéfalo, 
sendo reabsorvido nas granulações de Pacchioni. A circulação do líquor se 
faz primeiramente em direção à medula e depois sobe para o encéfalo como 
mostrado na figura abaixo indicado pelas setas: 
12- Septo pelúcido 
 
Aparentemente serve apenas para separar os ventrículos, prevenindo transtornos 
no sistema límbico. 
O ​septo pelúcido​ (do ​latim​ ​septum pellucidum​, divisória transparente) é composto 
por duas lâminas verticais de ​tecido nervoso​ do ​sistema nervoso central​ situada 
entre os dois ​hemisférios do cérebro​. Localiza-se inferior ao ​corpo caloso​, superior 
ao ​fórnix​ e entre os ​ventrículos laterais​. O septo pelúcido é uma lâmina dupla de 
tecido nervoso​ misto que separa os dois ventrículos laterais. Em um adulto, temaproximadamente 3cm de altura e 2 a 3mm de espessura.​[1] 
Corpo caloso 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Saltar para a navegação 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Septo_pel%C3%BAcido#p-search
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rnix
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculos_laterais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Septo_pel%C3%BAcido#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso#mw-head
 
Corpo caloso indicado na porção central 
O ​corpo caloso​ é uma estrutura do ​cérebro​ de ​mamíferos​ localizada na fissura 
longitudinal que conecta os ​hemisférios cerebrais​ direito e esquerdo. É a maior 
estrutura de ​substância branca​ no cérebro, consistindo de 200-250 milhões de 
projeções ​axônicas​ contralaterais. Muito da comunicação inter-hemisférica do 
cérebro​, entre o 3º e 4º ventrículos, é conduzida através do corpo caloso. 
O tronco (corpo) do corpo caloso dilata-se posteriormente no ​esplênio do corpo 
caloso​ e se flete, na porção anterior, em direção à base do cérebro, para constituir 
o ​joelho do corpo caloso​. Abaixo do esplênio do corpo caloso, emerge na forma 
de arco o ​fórnix​, um feixe de fibras constituído por duas metades laterais e 
simétricas, afastadas na extremidade e unidas entre si no trajeto abaixo do corpo 
caloso.​[1] 
O corpo caloso é formado por rostro, joelho, corpo e esplênio. 
Entre o corpo caloso e o ​fórnix​, estende-se o ​septo pelúcido​.​[1] 
Monotremados​ e ​marsupiais​ não possuem um corpo caloso. 
Sua função é permitir a transferência de informações entre um hemisfério e outro 
fazendo com que eles atuem harmonicamente. 
Corpo Caloso, Fórnix e Septo Pelúcido: 
Corpo Caloso​: é a maior das comissuras inter-hemisféricas. É formado por um 
grande número de fibras mielínicas que cruzam o plano sagital mediano e penetram 
de cada lado no centro branco medular do cérebro, unindo áreas simétricas do 
córtex de cada hemisfério. Em corte sagital do cérebro, podemos identificar as 
divisões do corpo caloso: uma lâmina branca arqueada dorsalmente, o tronco do 
corpo caloso, que se dilata posteriormente no esplênio do corpo caloso e se flete 
anteriormente em direção da base do cérebro para constituir o joelho do corpo 
caloso. Este se afina para formar o rostro do corpo caloso, que se continua em uma 
fina lâmina, a lâmina rostral até a comissura anterior. Entre a comissura anterior e o 
quiasma óptico encontra-se a lâmina terminal, delgada lâmina de substância branca 
que também une os hemisférios e constitui o limite anterior do III ventrículo. 
Fórnix​: emergindo abaixo do esplênio do corpo caloso e arqueando-se em direção 
à comissura anterior, está o fórnix, feixe complexo de fibras que, entretanto, não 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%C3%ADfero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rios_cerebrais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia_branca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rnix_(c%C3%A9rebro)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso#cite_note-angelomachado-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rnix_(c%C3%A9rebro)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Septo_pel%C3%BAcido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso#cite_note-angelomachado-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monotremado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marsupiais
pode ser visto em toda a sua extensão em um corte sagital do cérebro. É constituído 
por duas metades laterais e simétricas afastadas nas extremidades e unidas entre si 
no trajeto do corpo caloso. A porção intermédia em que as duas metades se unem 
constitui o corpo do fórnix e as extremidades que se afastam são, respectivamente, 
as colunas do fórnix (anteriores) e os ramos do fórnix (posteriores). As colunas do 
fórnix terminam no corpo mamilar correspondente cruzando a parede lateral do III 
ventrículo. Os ramos do fórnix divergem e penetram de cada lado no corno inferior 
do ventrículo lateral, onde se ligam ao hipocampo. No ponto em que as pernas do 
fórnix se separam, algumas fibras passam de um lado para o outro, formando a 
comissura do fórnix. 
Septo Pelúcido: 
Entre o corpo caloso e o fórnix estende-se o septo pelúcido, constituído por duas 
delgadas lâminas de tecido nervoso que delimitam uma cavidade muito estreita, a 
cavidade do septo pelúcido. O septo pelúcido separa os dois ventrículos laterais.

Continue navegando