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Estudo Dirigido 1- Outro sulco importante situado no telencéfalo, na face medial, é o Sulco Parieto-occipital, que separa o lobo parietal do occipital. Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a sua localização em relação aos ossos do crânio. Portanto, temos cinco lobos: Frontal, Temporal, Parietal, Occipital e o Lobo da Ínsula, que é o único que não se relaciona com nenhum osso do crânio, pois está situado profundamente no sulco lateral. A divisão dos lobos não corresponde muito a uma divisão funcional, exceto pelo lobo occipital que parece estar relacionado somente com a visão. O lobo frontal está localizado acima do sulco lateral e adiante do sulco central. Na face medial do cérebro, o limite anterior do lobo occipital é o sulco parieto-occipital. Na sua face súpero-lateral, este limite é arbitrariamente situado em uma linha imaginaria que se une a terminação do sulco parieto-occipital, na borda superior do hemisfério, à incisura pré-occipital, situada na borda ínfero-lateral, cerca de 4 cm do pólo occipital. Do meio desta linha imaginaria parte uma segunda linha imaginaria em direção no ramo posterior do sulco lateral e que, juntamente com este ramo, limita o lobo temporal do lobo parietal. Face Súpero-lateral: Lobo Frontal: Sulcos: Sulco Pré-central: mais ou menos paralelo ao sulco central. Sulco Frontal Superior: inicia-se na porção superior do sulco pré-central e dirigi-se anteriormente no lobo frontal. É perpendicular a ele. Sulco Frontal Inferior: partindo da porção inferior do sulco pré-central, dirige-se para frente e para baixo. Giros: Giro Pré-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pré-central. Neste giro se localiza a área motora principal do cérebro (córtex motor). Giro Frontal Superior: localiza-se acima do sulco frontal superior. Giro Frontal Médio: localiza-se entre o sulco frontal superior e inferior. Giro Frontal Inferior: localiza-se abaixo do sulco frontal inferior. O giro frontal inferior do hemisfério esquerdo é o centro cortical da palavra falada Lobo Temporal: Sulcos: Sulco Temporal Superior: inicia-se próximo ao pólo temporal e dirige-se para trás paralelamente ao ramo posterior do sulco lateral, terminando no lobo parietal. Sulco Temporal Inferior: paralelo ao sulco temporal superior é geralmente formado por duas ou mais partes descontinuas. Giros: Giro Temporal Superior: localiza-se entre o sulco lateral e o sulco temporal superior. Giro Temporal Médio: localiza-se entre os sulcos temporal superior e o temporal inferior. Giro Temporal Inferior: localiza-se abaixo do sulco temporal inferior e se limita com o sulco occípito-temporal. Afastando-se os lábios do sulco lateral, aparece o seu assoalho, que é parte do giro temporal superior. A porção superior deste assoalho é atravessada por pequenos giros transversais, os giros temporais transversos, dos quais o mais evidente é o giro temporal transverso anterior. Esse é importante pois se localiza o centro cortical da audição. Lobo Parietal: Sulcos: Sulco Pós-central: localiza-se posteriormente ao giro pós-central. É paralelo ao sulco central. Sulco Intraparietal: geralmente localiza-se perpendicular ao sulco pós-central (com o qual pode estar unido) e estende-se para trás para terminar no lobo occipital. Diferentemente dos outros lobos, o lobo parietal apresenta um giro e dois lóbulos: Giro Pós-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pós-central. É no giro pós-central que se localiza uma das mais importantes áreas sensitivas do córtex, a área somestésica. Lóbulo Parietal Superior: localiza-se superiormente ao sulco intra-parietal. Lóbulo Parietal Inferior: localiza-se inferiormente ao sulco intraparietal. Neste, descrevem-se dois giros: o giro supramarginal, curvando em torno da extremidade do ramo posterior do sulco lateral, e o giro angular, curvando em torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal superior. Lobo Occipital: O lobo occipital ocupa uma porção relativamente pequena da face súpero-lateral do cérebro, onde apresenta pequenos sulcos e giros irregulares e inconstantes. Os principais sulcos e giros desse lobo são visualizados na face medial do cérebro. Lobo da Ínsula: O lobo da ínsula é visualizado afastando-se os lábios do sulco lateral. A ínsula tem forma cônica e seu ápice, voltado para baixo e para frente, é denominado de límen da ínsula. Sulco Central da Ínsula: parte do sulco circular, na porção superior da ínsula, e dirige-se no sentido antero-inferior. Divide a ínsula em duas partes: giros longos e giros curtos. Sulco Circular da Ínsula: circunda a ínsula na sua borda superior. Giros: Giros Longos da Ínsula: estão localizados posteriormente ao sulco central da ínsula. Giros Curtos da Ínsula: estão localizados anteriormente ao sulco central da ínsula. Lobo Frontal e Parietal: Na parte medial do cérebro, existem dois sulcos que passam do lobo frontal para o lobo parietal: Sulco do Corpo Caloso: começa abaixo do rostro do corpo caloso, contorna o tronco e o esplênio do corpo caloso, onde se continua já no lobo temporal, com o sulco do hipocampo. Sulco do Cíngulo: tem seu curso paralelo ao sulco do corpo caloso, do qual é separado pelo giro do cíngulo. Termina posteriormente em dois sulcos: ramo marginal do giro do cíngulo, porção final do sulco do giro do cíngulo que cruza a margem superior do hemisfério, e o sulco subparietal, que continua posteriormente em direção ao sulco parieto-ocipital. Sulco Paracentral: Destaca-se do sulco do cíngulo em direção á margem superior do hemisfério, que delimita, com o sulco do cíngulo e o sulco marginal, o lóbulo paracentral. Giro do Cíngulo: contorna o corpo caloso, ligando-se ao giro para-hipocampal pelo istmo do giro do cíngulo. É percorrido por um feixe de fibras, o fascículo do cíngulo. Lóbulo Paracentral: localiza-se entre o sulco marginal e o sulco paracentral. Na parte anterior e posterior deste lóbulo localizam-se as áreas motoras e sensitivas relacionadas com a perna e o pé. Pré-cúneos: está localizado superiormente ao sulco parieto-occipital, no lobo parietal. Giro Frontal Superior: já foi descrito acima, no estudo da face lateral do cérebro. Lobo Occipital: Sulco Calcarino: inicia-se abaixo do esplênio do corpo caloso e tem um trajeto arqueado em direção ao pólo occipital. Nos lábios do sulco calcarino localiza-se o centro cortical da visão. Sulco parieto-occipital: é o sulco que separa o lobo occipital do lobo parietal. Cúneos: localiza-se entre o sulco parieto-occipital e o sulco calcarino. É um giro complexo de forma triangular. Adiante do cúneos, no lobo parietal, temos o pré-cúneos. Giro Occipito-temporal Medial: localiza-se abaixo do sulco calcarino. Esse giro continua anteriormente com o giro para-hipocampal, do lobo temporal. Face Inferior: Lobo Temporal: Sulco Occipito-temporal: localiza-se entre os giros occipito-temporal lateral e occipito-temporal medial. Sulco Colateral: inicia-se próximo ao pólo occipital e se dirige para frente. O sulco colateral pode ser contínuo com o sulco rinal, que separa a parte mais anterior dogiro para-hipocampal do resto do lobo temporal. Sulco do Hipocampo: origina-se na região do esplênio do corpo caloso, onde continua com o sulco do corpo caloso e se dirige para o pólo temporal, onde termina separando o giro parahipocampal do úncus. Sulco Calcarino: é melhor visualizado na face medial do cérebro. Na face inferior, separa a porção posterior o giro para-hipocampal do istmo do giro do cíngulo. Giro Occipito-temporal Lateral: está localizado na região lateral da face inferior do cérebro circundando o giro occipito-temporal medial e o giro para-hipocampal. Giro Occipito-temporal Medial: é visualizado também na face medial do cérebro, porém ocupa uma área significativa na face inferior. Está localizado entre o giro occipito-temporal lateral, giro para-hipocampal e o istmo do cíngulo. Giro Para-hipocampal: se liga posteriormente ao giro do cíngulo através de um giro estreito, o istmo do giro do cíngulo. Assim o úncus, o giro para-hipocampal, o istmo do giro do cíngulo e o giro do cíngulo constituem o lobo límbico, parte importante do sistema límbico, relacionado com o comportamento emocional e o controle do sistema nervoso autônomo. A porção anterior do giro para-hipocampal se curva em torno do sulco do hipocampo para formar o úncus Lobo Frontal: A face inferior do lobo frontal apresenta as seguintes estruturas: o sulco olfatório, profundo e de direção ântero-posterior; o giro reto, que localiza-se medialmente ao sulco olfatório e continua dorsalmente como giro frontal superior. O resto da face inferior do lobo frontal é ocupada por sulcos e giros muito irregulares, os sulcos e giros orbitários. Rinencéfalo: O bulbo olfatório é uma dilatação ovoide e achatada de substância cinzenta que continua posteriormente com o tracto olfatório, ambos alojados no sulco olfatório. O bulbo olfatório recebe filamentos que constituem o nervo olfatório. Posteriormente, o tracto olfatório se bifurca formando as estrias olfatórias lateral e medial, que delimitam uma área triangular, o trígono olfatório. Através do trígono olfatório e adiante do tracto óptico localiza-se uma área contendo uma série de pequenos orifícios para passagem de vasos, a substância perfurada do anterior. Morfologia dos Ventrículos Laterais: Os hemisférios cerebrais possuem cavidades revestidas de epêndima e contendo líquido cérebro-espinhal, os ventrículos laterais esquerdo e direito, que se comunicam com o III ventrículo pelo forame interventricular. Exceto pelo forame, cada ventrículo é uma cavidade fechada que apresenta uma parte central e três cornos que correspondem aos três pólos do hemisfério cerebral. As partes que se projetam para o pólo frontal, occipital e temporal respectivamente, são o corno anterior, posterior e inferior. Com exceção do corno inferior, todas as partes do ventrículo laterais têm o teto formado pelo corpo caloso. Organização Interna dos Hemisférios Cerebrais: Cada hemisfério possui uma camada superficial de substância cinzenta, o córtex cerebral, que reveste um centro de substância branca, o centro medular do cérebro, ou centro semioval. No interior dessa substância branca existem massas de substâncias cinzenta, os núcleos da base do cérebro. Centro branco medular do cérebro: é formado por fibras mielínicas. Distinguem-se dois grupos de fibras: de Projeção e de Associação. As fibras de projeção ligam o córtex cerebral a centros subcorticais; as fibras de associação unem áreas corticais situadas em pontos diferentes do cérebro. As Fibras de Projeção se dispõem em dois feixes: o fórnix e a cápsula interna. O Fórnix une o córtex do hipocampo ao corpo mamilar e contribui um pouco para a formação do centro branco medular. Já foi melhor descrito anteriormente nesta página. A Cápsula Interna contém a grande maioria das fibras que saem ou entram no córtex cerebral. Estas fibras formam um feixe compacto que separa o núcleo lentiforme, situado lateralmente, do núcleo caudado e tálamo, situados medialmente. Acima do nível destes núcleos, as fibras da cápsula interna passam a constituir a coroa radiada. Distingue-se na cápsula interna um ramo anterior, situada entre a cabeça do núcleo caudado e o núcleo lentiforme, e um ramo posterior, bem maior, situada entre o núcleo lentiforme e o tálamo. Estas duas porções da cápsula interna encontram-se formando um ângulo que constitui o joelho da cápsula interna. As fibras de associação são divididas em fibras de associação intra-hemisféricas e inter-hemisféricas. Dentre as Fibras de Associação Intra-hemisféricas, citarei os quatro fascículos mais importantes: Fascículo do Cíngulo – Une o lobo frontal e o temporal. Fascículo Longitudinal Superior – Une os lobos frontal, parietal e occipital. Também pode ser chamado de fascículo arqueado. Fascículo Longitudinal Inferior – Une o lobo occipital e temporal. Fascículo Unciforme – Une o lobo frontal e o temporal. Dentre as Fibras de Associação Inter-hemisféricas, ou seja, aquelas que atravessam o plano mediano para unir áreas simétricas dos dois hemisférios, encontramos três comissuras telencefálicas: Corpo Caloso, Comissura do Fórnix e Comissura Anterior, já estudadas acima. Núcleos da Base: Núcleo Caudado: é uma massa alongada e bastante volumosa de substância cinzenta, relacionada em toda a sua extensão com os ventrículos laterais. Sua extremidade anterior é muito dilatada, constitui a cabeça do núcleo caudado, que proemina do assoalho do corno anterior do ventrículo lateral. Ela continua gradualmente com o corpo do núcleo caudado, situado no assoalho da parte central do ventrículo lateral. Este se afina pouco a pouco para formar a cauda do núcleo caudado, que é longa e fortemente arqueada, estendendo-se até a extremidade anterior do corno inferior do ventrículo lateral. Em razão de sua forma fortemente arqueada, o núcleo caudado aparece seccionado duas vezes em determinados cortes horizontais e frontais do cérebro. A cabeça do núcleo caudado funde-se com a parte anterior do núcleo lentiforme. Núcleo Lentiforme: tem a forma e o tamanho aproximado de uma castanha-do-pará. Não aparece na superfície ventricular, situando-se profundamente no interior do hemisfério. Medialmente relaciona-se com a cápsula interna, que o se separa do núcleo caudado e do tálamo; lateralmente relaciona-se com o córtex da ínsula, do qual é separado por substância branca e pelo claustro. O núcleo lentiforme é divido em putâmen e globo pálido por uma fina lâmina de substância branca, a lâmina medular lateral. O putâmen situa-se lateralmente e é maior que o globo pálido, que se dispõem medialmente. Em secções transversais do cérebro, o globo pálido tem uma coloração mais clara que o putâmen em virtude da presença de fibras mielínicas que o atravessam. O globo pálido é subdividido por uma lâmina de substância branca, a lâmina medular medial, em partes externa e interna (ver figura abaixo). Claustro: é uma delgada calota de substância cinzenta situada entre o córtex da ínsula e o núcleo lentiforme. Separa-se do córtex da ínsula poruma fina lâmina branca, a cápsula extrema. Entre o claustro e o núcleo lentiforme existe uma outra lâmina branca, a cápsula externa (ver figura abaixo). Corpo Amigdaloide: é uma massa esferoide de substância cinzenta de cerca de 2 cm de diâmetro situada no pólo temporal do hemisfério cerebral. Faz uma discreta saliência no tecto da parte terminal do corno inferior do ventrículo lateral. O corpo amigdaloide faz parte do sistema límbico e é um importante regulador do comportamento sexual e da agressividade (ver figura acima). Núcleo Accumbens: massa de substância cinzenta situada na zona de união entre o putâmen e a cabeça do núcleo caudado. Núcleo Basal de Meynert: de difícil visualização macroscópica. Situa-se na base do cérebro, entre a substância perfurada anterior e o globo pálido, região conhecida como substância inominata. Contem neurônios grandes ricos em acetilcolina. Ao fim desse conteúdo, gostaria de ilustrar ainda uma imagem com algumas áreas importantes considerando o telencéfalo como um todo. Como dito anteriormente, a divisão por lobos e sulcos é apenas didática, pois o cérebro funciona como um todo independente dos lobos, porém algumas áreas são específicas e bem localizadas, tais como as indicadas na figura abaixo: 2- Os ventrículos são cavidades revestidas pelas células gliais ependimárias oriundas do neuroepitélio embrionário. Portanto, são remanescentes da luz do tubo neural a medida que o SNC se desenvolve. .........Nos ventrículos cerebrais, o epitélio ependimário simples secretor está apoiado sobre uma membrana basal, recobrindo tufos de tecido conjuntivo frouxo rico em capilares sanguíneos fenestrados que se projetam da pia-máter. Este conjunto de estruturas forma os plexos corioides, responsáveis pela produção do líquido cerebroespinal ou líquor. .........O líquido cerebroespinal circula nos ventrículos do encéfalo, no canal central da medula espinal e no espaço subaracnóideo. As células epiteliais polarizadas são cúbicas a prismáticas e, no domínio apical, ocorrem microvilosidades, enquanto no domínio basal, ocorrem interdigitações. .........Os ventrículos laterais se projetam para diferentes lobos do telencéfalo, sendo os cornos frontais, occipitais e temporais, representam as maiores cavidades do cérebro. Já o terceiro ventrículo forma uma cavidade em forma de fenda localizada no centro do diencéfalo. O quarto ventrículo, por sua vez, está entre a ponte do tronco encefálico e o cerebelo. Cada ventrículo contém o plexo coróide (tecido especializado dos ventrículos) que produz o líquor. Se houver uma obstrução em determinado ponto, o líquor se acumula e comprime o tecido nervoso vizinho de encontro à caixa craniana que o protege. Originam-se assim, casos de hidrocefalia, com sérios prejuízos das funções cerebrais. As cavidades ventriculares ficam excessivamente amplas, devido à estagnação do líquido em seu interior. Com isso, aumenta a pressão intracraniana (veja Hidrocefalia). 3- Principais núcleos e suas funções: Basais Sistema de núcleos envolvidos no controle motor e aprendizado. Caudado Envolvido no controle motor e no aprendizado, em especial no processamento de feedback. Subtalâmico Implicado nas ações impulsivas, incluindo a compulsão obsessiva. Talamo Importante área para processamento e a transmissão dos dados que chegam ao córtex cerebral. Conexões e funções: A maioria dos núcleos cerebrais tem multiplas conexões nervosas, tanto aferentes quanto eferentes, e executam uma ampla gama de funções. Os núcleos caudados - em forma de C, situado acima e ao lado do tálamo e vizinhos ao ventrículo lateral - são divididos em cabeça, corpo principal e cauda. Eles estão envolvidos no controle motor (músculos) na aprendizagem e na memória. O putâmen, que tem formar arredondada e é a parte mais externa dos principais gânglios da base, segue em parte a forma do núcleo caudado e está bastante ligado a este. Além disso o putâmen está bastante envolvido no controle motor, nos movimentos e no aprendizado. Ele tem importantes conexões nervosas com o globo pálido e a substância negra ou nigra. Todos os gânglios da base trabalham juntos, como um sistema cerebral integrado, para ajudar a garantir que os movimentos físicos sejam harmônicos e coordenados. Problemas com um ou mais núcleos levam a distúrbios do movimento, como tremores, tiques e mal de Parkinson. Os núcleos subtalâmicos também atuam nas ações impulsivas e nas interações do movimento. 4- A dura-máter, meninge mais externa, é formada de tecido conjuntivo denso. Ela é constituída por duas porções, uma mais externa que está em contato com os ossos e uma mais interna. A aracnoide é uma membrana serosa e está em posição mediana, entre a dura-máter e a pia-máter. Ela recebe esse nome em razão de sua estrutura assemelhar-se a uma teia de aranha. Entre a aracnoide e a pia-máter existe um líquido, conhecido como cefalorraquidiano ou cerebrospinal. O líquido cerebrospinal é formado principalmente por água, proteínas, glicose, glóbulos brancos e alguns hormônios. A função desse fluido é suavizar os possíveis impactos do sistema nervoso central com os ossos. A produção e a circulação desse líquido são contínuas, sendo que em algumas vezes pode ocorrer a obstrução desse fluxo e, consequentemente, seu acúmulo, causando a chamada hidrocefalia. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) A pia-máter é uma membrana vascularizada localizada mais internamente. Ela está em contato direto com o sistema nervoso central, sendo que a porção da medula é mais espessa e menos vascularizada quando comparada com a que reveste a região do cérebro. Vale destacar que essa membrana acompanha as ondulações do cérebro, aprofundando-se nessas regiões. A meningite é uma infecção que acomete as meninges. Ela pode ser causada por agentes patogênicos, como bactérias e vírus, e também por causa de lesões, como traumatismos. Essa doença apresenta um sintoma muito característico que é a dificuldade de encostar o queixo no peito, em virtude da rigidez na nuca. Outros sintomas dessa patologia são dor de cabeça intensa, febres, vômitos, náusea e confusão mental. 5- Espaços[editar | editar código-fonte] https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/meningite.htm https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Meninge&veaction=edit§ion=5 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Meninge&action=edit§ion=5 O Espaço subaracnóideo é o espaço que existe normalmente entre o aracnóide e a pia-máter, que é preenchida pelo Líquido cerebrospinal. Normalmente, a dura-máter está anexada ao crânio, ou aos ossos do canal vertebral na medula espinhal. A aracnoide está anexada ao dura-máter, enquanto que a pia-máter está anexada ao tecido do Sistema Nervoso Central. Quando a dura-máter e a aracnoide se separam, o espaço entre elas é chamado de espaço subdural. Espaço epidural: é o espaço existente entre a dura-máter e a superfície dos ossos que esta meninge reveste interiormente (crânio e canal raquidiano), sendo mais evidente em torno da medula espinal, no interior da coluna vertebral, onde é composto por gordura e vasos sanguíneos. Por outro lado, visto que no encéfalo a membrana encontra-se muito unida ao crânio, os espaços são muito reduzidos. No entanto, em alguns sectores, correspondentes aos grandessulcos cerebrais, a dura-máter divide-se em duas lâminas, mantendo-se uma colada ao crânio, enquanto a outra penetra parcialmente nas fendas, de tal forma que formam espaços repletos de sangue, denominados seios venosos. Estes estão em comunicação com as veias e no seu interior penetram as ramificações da aracnóide, denominadas granulações aracnóideas, encarregues da filtração do líquido cefalorraquidiano, o que permite a sua passagem para o sangue. • Espaço subdural: é o espaço existente entre a dura-máter e a aracnóide. Em condições normais, muito pequeno, pois apenas é composto por uma escassa quantidade de secreções, mas pode chegar a acolher acumulações consideráveis de sangue, em caso de hemorragias provocadas por rupturas vasculares consequentes de traumatismos craniencefálicos. • Espaço subaracnoidiano: é o espaço que separa a aracnóide, que apenas penetra nos grandes sulcos cerebrais da pia-máter, a qual penetra, por sua vez, em todas as depressões da superfície do cérebro e da medula espinal. Este espaço, por onde circulam os vasos sanguíneos encarregues de irrigar o sistema nervoso central, como é composto por líquido cefalorraquidiano, tem a capacidade de amortecer os traumatismos e o impacto do tecido nervoso contra os ossos nos movimentos bruscos. Além disco, nos pontos em que a aracnóide não consegue penetrar no perímetro do encéfalo, formam-se espaços maiores, repletos de líquido cefalorraquidiano, denominados cisternas. Por fim, existe um outro grande espaço ocupado por líquido cefalorraquidiano no interior do extremo inferior da coluna vertebral, entre o final da medula espinal e o canal raquidiano. 6- Liquido cefalorraquidianoTopo É um líquido incolor e inodoro que ocupa o interior dos ventrículos cerebrais, o espaço subaracnoidiano e o epêndimo (canal central da medula espinal), circulando de forma constante por todos eles. Como se trata de um filtrado do plasma sanguíneo tem uma composição semelhante a este, embora com algumas diferenças, pois é essencialmente composto por glicose, proteínas, sais dissolvidos c por uma reduzida quantidade de linfócitos (células imunológicas). O líquido cefalorraquidiano é, em grande parte, elaborado de forma constante por estruturas vasculares específicas presentes nos ventrículos cerebrais, os plexos coróideos, que como filtram o sangue apenas permitern a passagem de alguns dos https://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_subaracn%C3%B3ideo https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracn%C3%B3ide https://pt.wikipedia.org/wiki/Pia-m%C3%A1ter https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=L%C3%ADquido_cerebrospinal&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Dura-m%C3%A1ter https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A2nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal https://pt.wikipedia.org/wiki/Aracnoide https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espa%C3%A7o_subdural&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espa%C3%A7o_subdural&action=edit&redlink=1 https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# cornponentes do plasma. Depois de ser produzido nos ventrículos cerebrais laterais, o líquido atravessa os terceiro e quarto ventrículos, de onde passa, através de canais específicos, para o espaço subaracnoidiano, difundindo-se ao longo do seu interior. Da mesma forma que é elaborado continuamente, o líquido é constantemente drenado do espaço subaracnoidiano na mesma proporção que as granulações aracnoidianas localizadas nos seios venosos da dura-máter, de onde passam para o sangue, o que proporciona um fluxo contínuo de líquido cefalorraquidiano, o qual completamente renovado a cada 10 a 12 horas. Informações adicionais Barreira hematencefálicaTopo Embora a composição do líquido cefalorraquidiano, proveniente da filtração do sangue nos plexos coróideos dos ventrículos laterais do cérebro, seja semelhante a do plasma sanguíneo, apresenta algumas diferenças significativas. De facto, como as membranas vasculares que filtram o sangue, de modo a elaborarem o líquido cefalorraquidiano, apresentam uma permeabilidade selectiva, apenas permitem a passagem de algumas substâncias pertencentes a composição do fluido, como a água ou a glicose, impedindo a passagem de outras, na sua grande maioria presentes no plasma. Trata-se de um mecanismo regulador que visa a protecção do encéfalo, pois constitui uma barreira que se opõe a passagem de substâncias presentes no sangue com capacidade para danificar o delicado tecido encefálico. Ventrículos cerebraisTopo O interior do encéfalo é constituído por várias cavidades repletas de líquido cefalorraquiano, unidas entre si por finos canais que permitem a circulação desse fluido. De facto, no interior de ambos os hemisférios cerebrais, rodeados de tecido nervoso, encontram-se os ventrículos laterais, apresentando cada um deles a forma de meia-lua com um prolongamento posterior. Exactamente no centro do cérebro existe uma outra cavidade mais pequena, denominada terceiro ventrículo, ligada a cada um dos ventrículos laterais pelo respectivo orifício de Monro. Por baixo, entre o tronco cerebral e o cerebelo, existe uma outra cavidade ainda mais pequena, o quarto ventrículo, ligado ao anterior através do aqueduto de Sílvio. Esta cavidade encontrase igualmente ligada ao espaço subaracnoidiano através do forâmen de Luschka e do forâmen de Magendie, enquanto que em baixo está directamente ligado ao canal central da medula espinal, denominado epêndimo. A superfície interior dos ventrículos cerebrais laterais é composta por aglomerações de vasos sanguíneos que formam os plexos coróideos, estruturas encarregues da elaboração do líquido cefalorraquidiano. 7- Sistema ventricular de circulação https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308# O sistema ventricular, por onde o líquor circula, é formado por quatro cavidades: os ventrículos laterais (direito e esquerdo), o terceiro ventrículo (cavidade do diencéfalo) e o quarto (na frente do cerebelo). Depois de circular nessas cavidades, o líquor vai migrar para o espaço subaracnóide do encéfalo e da medula espinhal. Para tanto, vai escoar por forames, que são canais que ligam essas estruturas. Dos dois ventrículos laterais, o líquor vai para o terceiro ventrículo, atravessando o forame de Monro ou forame interventricular. Do terceiro para o quarto ventrículo, o líquor vai escoar pelo forame de Sylvius ou aqueduto cerebral. Quando o líquor chega no quarto ventrículo, ele deve ser distribuído para a medula e para o encéfalo, respectivamente por meio do forame de Magendie, ou abertura mediana, e do forame de Luschka ou aberturas laterais. A hidrocefalia é justamente um problema na circulação de líquor por esses canais. Hidrocefalia Popularmente conhecida como “cabeça d’água”, a hidrocefalia é o acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, que leva ao inchaço cerebral, ou seja, um aumento do volume do encéfalo. Há dois tipos básicos de hidrocefalia: a comunicante (também conhecida como hidrocefalia não-obstrutiva), quando não existe obstrução há passagem do líquor pelo sistema, e a hidrocefalia não-comunicante (ou obstrutiva), quando há obstrução, impedindo a comunicação entre os ventrículos ou entre os ventrículos e o espaço subaracnóide, pelos forames de Magendie e Luschka. No caso da hidrocefalia comunicante, o problema é a grande produção de líquor nos ventrículos, com baixa absorção pelas granulações aracnóides, principalmente no seio sagital superior.Há acúmulo de líquor, gerando aumento da pressão intracraniana (PIC) e dilatação do sistema ventricular. Na hidrocefalia não-comunicante, o problema é a não-comunicação entre os ventrículos, em função de alguma obstrução. É mais comum no forame de Sylvius, ou seja, no aqueduto cerebral. Da mesma maneira que na hidrocefalia comunicante, aqui há também aumento da pressão intracraniana e dilatação ventricular. Apesar de os sintomas serem os mesmos, a fisiopatologia é diferente. No caso de crianças, cujos ossos ainda não estão fundidos, além da dilatação cerebral, haverá um aumento do crânio. Ocasionalmente os bebês podem nascer com hidrocefalia, mas essa condição passa despercebida até o tamanho da cabeça adquirir grandes proporções. Nos adultos, a hidrocefalia é uma situação muito mais séria, pois o crânio não pode se expandir e, como resultado, a pressão intracraniana aumenta, o tecido cerebral é comprimido e suas funções, prejudicadas. Sintomas Vários sintomas acompanham a hidrocefalia, especialmente vômitos e letargia. Nos recém-nascidos, é comum o crescimento rápido e exagerado do crânio, a fontanela dilatada (moleira inchada), irritabilidade, retardo no desenvolvimento físico e mental e até ataques epiléticos. Em muitos casos, ocorre desvio conjugado do olhar para baixo (olhar do “sol poente”). Nas crianças mais velhas e em adultos, os sintomas incluem dor de cabeça, dificuldade para caminhar, perda das habilidades físicas, mudança de personalidade, diminuição da capacidade mental, perda da memória e rebaixamento da consciência. Fatores de risco Em muitos casos, não é possível identificar a causa exata da hidrocefalia. No entanto, uma série de problemas médicos e no desenvolvimento do indivíduo pode contribuir para a sua ocorrência. Em recém-nascidos, pode ser motivada pelo desenvolvimento anormal do sistema nervoso central, que obstrui o fluxo de fluido cerebrospinal. Pode decorrer também de uma possível complicação de parto prematuro, em que há sangramento dentro dos ventrículos. Ou, ainda, de inflamação nos tecidos cerebrais do feto em função de infecção no útero durante a gravidez, como rubéola ou sífilis. Outros fatores que podem contribuir para a hidrocefalia incluem lesões ou tumores no cérebro ou na medula espinhal, infecções no sistema nervoso central (como meningite bacteriana ou caxumba), sangramento no cérebro decorrente de AVC hemorrágico ou traumatismo craniano e outras lesões traumáticas do cérebro. 8- O tálamo é um centro de organização cerebral, como uma encruzilhada de diversas vias neuronais em que podem influenciar-se mutuamente antes de serem redistribuídas. Suas ligações mais abundantes se dão entre estruturas do sistema extrapiramidal e do córtex motor. A principal função do tálamo é servir de estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral, e também de alguns vindos de centros superiores. Lá, fazem, sinapse, os axônios dos neurônios situados nesses locais. Daí, partem novos axônios que vão efetuar ligações com outros centros superiores, principalmente o córtex cerebral. Quase todos os sinais ascendentes que vão para o córtex fazem sinapse nos núcleos do tálamo, onde são reorganizados e/ou controlados, exceptuando o sentido do olfacto. A principal função do tálamo é servir de estação de reorganização dos estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral, e também de alguns vindos de centros superiores. Principais funções do tálamo - Transmissão de impulsos sensitivos originários da medula espinhal, do cerebelo, do tronco encefálico e de outras regiões do cérebro até o córtex cerebral. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_extrapiramidal https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_extrapiramidal https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_motor https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_perif%C3%A9rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_cerebral https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinapse_(neur%C3%B3nio) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Olfacto - Desempenha um papel importante na cognição (obtenção de conhecimentos) e na consciência. - Ajuda na regulação das atividades autônomas. 9- O que é e localização O hipotálamo é uma região do encéfalo dos mamíferos, localizado abaixo do tálamo e acima da hipófise (no interior central dos dois hemisférios cerebrais). Ele é uma pequena parte do diencéfalo e considerado uma das mais importantes estruturas do sistema nervoso central. Características principais - Possui dimensão pequena (pouco maior do que um grão de feijão). - Formado por células de matéria cinzenta. - Está conectado com outras estruturas do corpo humano como, por exemplo, sistema límbico, tálamo, hipófise e área pré-frontal. Funções do hipotálamo - Controla o sistema nervoso autônomo dos seres humanos; - Atua no controle da temperatura do corpo humano; - Controla e regula os processos de sede e fome; - Atua no controle das emoções e comportamentos (funções exercidas em conjunto com o sistema límbico); - Atua no processo de contração muscular (cardíaco e liso); - Atua na regulação de secreção de diversas glândulas que produzem hormônios; - Age no controle de vários hormônios pela hipófise; - Age nos processos relacionados ao desejo sexual; - Regula os estados de consciência e ritmos circadianos (horários de vigília e sono). 10- Glândula Pineal Funções Melatonina INDUZ O SONO AÇÃO INIBIDORA SOBRE O DESENVOLVIMENTO E FUNÇÕES DAS GÔNADAS RELACIONADA NOS ANIMAIS COM O MECANISMO DE HIBERNAÇÃO E CICLO REPRODUTIVO RELACIONADA NO HOMEM COM AS DEPRESSÕES SAZONAIS Algumas de suas funções são a secreção de melatonina pela glândula pineal (envolvida no ritmo circadiano), a regulação de vias motoras e a regulação emocional. Está ligado ao sistema límbico e aos núcleos da base. Para que serve a melatonina produzida no corpo A melatonina é um hormônio ligado ao ciclo circadiano, ou seja, a forma como o organismo organiza suas funções quando estamos acordados e durante o sono. A substância começa a ser produzida na glândula pineal quando o dia escurece, para ajudar o organismo se preparar para dormir. Ela atinge seu nível máximo quando estamos dormindo. Com o nascer do sol e a volta da claridade, a glândula reduz a produção de melatonina, o que sinaliza que é o momento de acordar. Por regular as funções do sono em todo o organismo, a maior parte dos órgãos possuem receptores para a melatonina. Portanto, é bem possível que ela atue no organismo de formas variadas, ainda desconhecidas pelos médicos. Acredita-se que ela também tenha funções de regeneração celular e também ajude a combater inflamações no organismo. Apesar de seu pequeno tamanho, o epitálamo cumpre tarefas indispensáveis. Sabe-se inclusive que uma alteração nessa estrutura favorece a aparição de problemas de humor. O epitálamo é uma pequena estrutura responsável por grandes funções para a nossa sobrevivência. Regula os ritmos circadianos, nosso sono noturno e inclusive a economia de energia. Além disso, graças a sua conexão com o sistema límbico, participa dos nossos processos emocionais que regem a motivação e também os estados que têm relação com a depressão. Todos já ouvimos falar de algumas partes relevantes do nosso cérebro, como o hipocampo, o córtex cerebral, a glândula pineal e os diferentes lobos cerebrais. O epitálamo, no entanto, ainda não é tão conhecido. Na verdade, os neurologistas ainda não sabem muito sobre essa pequena parte do diencéfalo, situada logo acima do tálamo. Mesmo assim, o mais interessante do epitálamo é o papel que ele exerce, de regulador em relação a todas as funções hormonais, que por sua vez regulam os ciclos de sono, de vigília e que, além disso, estimulam o crescimento e o nosso amadurecimento.Por outro lado, dentro do campo da psicologia, é especialmente https://pt.wikipedia.org/wiki/Melatonina https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_pineal https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo_circadiano https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleos_da_base https://amenteemaravilhosa.com.br/psicologia-do-terror-no-cinema/ decisivo entender como atua essa pequena mas importante estrutura na modulação do nosso estado de humor. No universo cerebral, assim como acontece na nossa vida, as coisas nem sempre têm responsabilidades relacionadas diretamente com o seu tamanho. Essa pequena área do diencéfalo é um exemplo claro disso. Vamos descobrir mais sobre o epitálamo a seguir. Onde está o epitálamo? O epitálamo está no interior de uma área cerebral conhecida como diencéfalo. Essa última região, caso você não tenha ouvido falar dela, situa-se na parte anterior do cérebro, assim como outras estruturas como o tálamo, o hipotálamo e a glândula pituitária. Além disso, assim como já falamos anteriormente, o epitálamo está acima do tálamo e compartilha espaço com o terceiro ventrículo. Cabe destacar também que se há algo que marca a função dessa região, são suas conexões com o sistema límbico. Lembremos que esse sistema é encarregado de regular nossas emoções, determinadas respostas fisiológicas e também nossos instintos. Não estaremos errados, portanto, se dissermos que o diencéfalo e todas as estruturas que o compõem, em termos filogenéticos, são a parte mais antiga do cérebro humano e responsável por processamentos básicos da vida. Partes do epitálamo e suas funções Cada função pela qual o epitálamo é responsável acontece com base na comunicação de regiões dessa área entre si, somadas a suas conexões com o sistema límbico. Como bem sabemos, nada no cérebro funciona de maneira isolada, a conectividade é muito grande e perfeitamente regulada, com conexões neurais nas quais a informação é processada a cada instante. Vejamos quais são as áreas do epitálamo e que tarefa é realizada em cada uma delas. Núcleos habenulares A habênula ou os núcleos habenulares estão conectados com a glândula pineal e facilitam a conexão entre o sistema límbico e a formação reticular. Dividem-se, https://amenteemaravilhosa.com.br/o-que-e-neurogenese/ https://amenteemaravilhosa.com.br/cerebro-criancas-superdotadas/ além disso, em duas partes muito distintas: o núcleo habenular lateral e o núcleo habenular medial. ● Essa área está relacionada com o medo e com as decisões a partir das quais decidimos ser prudentes e não arriscar. Além disso, participa dos comportamentos evitativos. A Universidade de British Columbia realizou um estudo que foi publicado na revista Nature Neuroscience, onde mostrou-se que a habênula também estaria relacionada com a depressão (qualquer alteração nessa área facilita comportamentos mais retraídos e caracterizados pelo medo). ● Por outro lado, neurologistas como Stan Floresco, pesquisador do Psycology and Brain Research Centre (BRC) da Universidade de British Columbia, mostram que a estimulação cerebral nessa área melhora o estado dos pacientes com depressão profunda. Um dado interessante que vale a pena levar em consideração. ● Por último, e não menos interessante, sabe-se que a habênula se relaciona com a nossa capacidade de evocar emoções ao sentir determinados cheiros. Glândula pineal A glândula pineal é uma estrutura muito mais conhecida (principalmente por todas as correntes espirituais que a definem como o “terceiro olho”). No entanto, muito além desses enfoques não-científicos, cabe dizer que essa parte do epitálamo é uma peça-chave dentro dos nossos processos endócrinos: ● A glândula pineal se encontra na parte posterior do terceiro ventrículo. ● É a menor glândula do nosso organismo, mas ao mesmo tempo elaregula um grande número de processos. ● Encarrega-se de secretar melatonina a partir da serotonina, algo essencial para facilitar nossos ciclos de sono e vigília, assim como explica esse estudo realizado pela Universidade de Michigan e publicado na revista Molecular and Cellular Endocrinology. ● A glândula pineal, além disso, não contém neurônios verdadeiros, são na realidade células gliais. https://www.nature.com/articles/nn.3587 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0303720711003856?via%3Dihub#! ● Além disso, também participa na síntese de endorfinas, os hormônios sexuais e luteinizantes, chave para o nosso crescimento e amadurecimento sexual. Para concluir, podemos dizer que dentro do sistema nervoso o epitálamo é, à primeira vista, uma parte muito insignificante por seu tamanho diminuto. Como vimos, no entanto, ao conhecer todas as funções da habênula e da glândula pineal, já podemos intuir que é uma área muito relevante. O epitálamo é o maestro da orquestra que regula nosso ciclo de vigília e descanso, que facilita o comportamento de evitação em relação a um perigo, que impulsiona nosso crescimento na infância, a conexão com a luz do sol para que o corpo saiba quando baixar seu nível de ativação… Em essência, qualquer alteração nessa área afetaria por completo nosso comportamento habitual. Dessa maneira, conhecer esses dados sobre o nosso cérebro nos permite compreender melhor muitos dos nossos comportamentos. 11- A circulação do liquor é extremamente lenta e são ainda discutidos os fatores que a determinam. Sem dúvida, a produção do liquor em uma extremidade e a sua absorção em outra já são o suficiente para causar sua movimentação. Um outro fator é a pulsação das artérias intracranianas, que, cada sístole, aumenta a pressão liquórica, possivelmente contribuindo para empurrar o liquor através das granulações aracnoideas. Esquema – Circulação do Liquor https://amenteemaravilhosa.com.br/ativacao-comportamental-sair-depressao/ ● O líquor é uma substância secretada pelo epitélio ependimário através dos plexos coróides. Esses plexos estão localizados nos ventrículos laterais e no III e IV ventrículos. ● É um líquido a base de água que está presente no espaço subaracnóideo e ventricular, cuja função é a proteção mecânica do encéfalo. Para isto, o líquor acolchoa o cérebro, deixando-o flutuar nesse meio; ● São produzidos cerca de 500 mL de líquor por dia, em contra partida, os ventrículos juntamente com o espaço subaracnóideo, conseguem armazenar apenas 150 mL. Para que não ocorra acúmulo deste líquido no encéfalo, as granulações aracdônicas atuam absorvendo este líquor do espaço subaracnóideo. ● O líquor atua como um amortecedor contra choques que possivelmente causariam lesões cerebrais, pois quando a cabeça sofre um choque, o cérebro desloca-se simultaneamente com o crânio, impedindo que porções do cérebro sejam mais afetadas que outras; Circulação liquórica ● O líquido produzido no ventrículo lateral se dirige para o III ventrículo pelos forames interventriculares (de Monro). Do III ventrículo ele parte para o IV ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo (de Sylvius). Pelas aberturas do IV ventrículo (forames de Luschka e Magendie) o líquor atinge a cisterna magna e depois dela todo o espaço subaracnóideo da medula e encéfalo, sendo reabsorvido nas granulações de Pacchioni. A circulação do líquor se faz primeiramente em direção à medula e depois sobe para o encéfalo como mostrado na figura abaixo indicado pelas setas: 12- Septo pelúcido Aparentemente serve apenas para separar os ventrículos, prevenindo transtornos no sistema límbico. O septo pelúcido (do latim septum pellucidum, divisória transparente) é composto por duas lâminas verticais de tecido nervoso do sistema nervoso central situada entre os dois hemisférios do cérebro. Localiza-se inferior ao corpo caloso, superior ao fórnix e entre os ventrículos laterais. O septo pelúcido é uma lâmina dupla de tecido nervoso misto que separa os dois ventrículos laterais. Em um adulto, temaproximadamente 3cm de altura e 2 a 3mm de espessura.[1] Corpo caloso Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Saltar para a navegação https://pt.wikipedia.org/wiki/Septo_pel%C3%BAcido#p-search https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_cerebral https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rnix https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculos_laterais https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Septo_pel%C3%BAcido#cite_note-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso#mw-head Corpo caloso indicado na porção central O corpo caloso é uma estrutura do cérebro de mamíferos localizada na fissura longitudinal que conecta os hemisférios cerebrais direito e esquerdo. É a maior estrutura de substância branca no cérebro, consistindo de 200-250 milhões de projeções axônicas contralaterais. Muito da comunicação inter-hemisférica do cérebro, entre o 3º e 4º ventrículos, é conduzida através do corpo caloso. O tronco (corpo) do corpo caloso dilata-se posteriormente no esplênio do corpo caloso e se flete, na porção anterior, em direção à base do cérebro, para constituir o joelho do corpo caloso. Abaixo do esplênio do corpo caloso, emerge na forma de arco o fórnix, um feixe de fibras constituído por duas metades laterais e simétricas, afastadas na extremidade e unidas entre si no trajeto abaixo do corpo caloso.[1] O corpo caloso é formado por rostro, joelho, corpo e esplênio. Entre o corpo caloso e o fórnix, estende-se o septo pelúcido.[1] Monotremados e marsupiais não possuem um corpo caloso. Sua função é permitir a transferência de informações entre um hemisfério e outro fazendo com que eles atuem harmonicamente. Corpo Caloso, Fórnix e Septo Pelúcido: Corpo Caloso: é a maior das comissuras inter-hemisféricas. É formado por um grande número de fibras mielínicas que cruzam o plano sagital mediano e penetram de cada lado no centro branco medular do cérebro, unindo áreas simétricas do córtex de cada hemisfério. Em corte sagital do cérebro, podemos identificar as divisões do corpo caloso: uma lâmina branca arqueada dorsalmente, o tronco do corpo caloso, que se dilata posteriormente no esplênio do corpo caloso e se flete anteriormente em direção da base do cérebro para constituir o joelho do corpo caloso. Este se afina para formar o rostro do corpo caloso, que se continua em uma fina lâmina, a lâmina rostral até a comissura anterior. Entre a comissura anterior e o quiasma óptico encontra-se a lâmina terminal, delgada lâmina de substância branca que também une os hemisférios e constitui o limite anterior do III ventrículo. Fórnix: emergindo abaixo do esplênio do corpo caloso e arqueando-se em direção à comissura anterior, está o fórnix, feixe complexo de fibras que, entretanto, não https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%C3%ADfero https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rios_cerebrais https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia_branca https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rnix_(c%C3%A9rebro) https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso#cite_note-angelomachado-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3rnix_(c%C3%A9rebro) https://pt.wikipedia.org/wiki/Septo_pel%C3%BAcido https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_caloso#cite_note-angelomachado-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Monotremado https://pt.wikipedia.org/wiki/Marsupiais pode ser visto em toda a sua extensão em um corte sagital do cérebro. É constituído por duas metades laterais e simétricas afastadas nas extremidades e unidas entre si no trajeto do corpo caloso. A porção intermédia em que as duas metades se unem constitui o corpo do fórnix e as extremidades que se afastam são, respectivamente, as colunas do fórnix (anteriores) e os ramos do fórnix (posteriores). As colunas do fórnix terminam no corpo mamilar correspondente cruzando a parede lateral do III ventrículo. Os ramos do fórnix divergem e penetram de cada lado no corno inferior do ventrículo lateral, onde se ligam ao hipocampo. No ponto em que as pernas do fórnix se separam, algumas fibras passam de um lado para o outro, formando a comissura do fórnix. Septo Pelúcido: Entre o corpo caloso e o fórnix estende-se o septo pelúcido, constituído por duas delgadas lâminas de tecido nervoso que delimitam uma cavidade muito estreita, a cavidade do septo pelúcido. O septo pelúcido separa os dois ventrículos laterais.
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