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Aula - Audiência de Instrução e Julgamento (fiz modificações)

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A partir do artigo 358 NCPC
Audiência de Instrução e Julgamento
	Do Depoimento Pessoal
	Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.
	§ 1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.
	§ 2º É vedado a quem ainda não depôs assistir ao interrogatório da outra parte.
	§ 3º O depoimento pessoal da parte que residir em comarca, seção ou subseção judiciária diversa daquela onde tramita o processo poderá ser colhido por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a realização da audiência de instrução e julgamento.
	Art. 386. Quando a parte, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for perguntado ou empregar evasivas, o juiz, apreciando as demais circunstâncias e os elementos de prova, declarará, na sentença, se houve recusa de depor.
	Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.
	Art. 388. A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
	I - criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
	II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo;
	III - acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível;
	IV - que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas referidas no inciso III.
	Parágrafo único. Esta disposição não se aplica às ações de estado e de família.
	§ 3º O depoimento pessoal da parte que residir em comarca, seção ou subseção judiciária diversa daquela onde tramita o processo poderá ser colhido por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a realização da audiência de instrução e julgamento.
	Art. 386. Quando a parte, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for perguntado ou empregar evasivas, o juiz, apreciando as demais circunstâncias e os elementos de prova, declarará, na sentença, se houve recusa de depor.
	Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.
	Art. 388. A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
	I - criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
	II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo;
	III - acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível;
	IV - que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas referidas no inciso III.
	Parágrafo único. Esta disposição não se aplica às ações de estado e de família.
	Art. 388. A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
	I - criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
	II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo;
	III - acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível;
	IV - que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas referidas no inciso III.
	Parágrafo único. Esta disposição não se aplica às ações de estado e de família.
	Audiência de Instrução e Julgamento é um ato processual solene e serve, principalmente, para colheita da prova oral (depoimento de partes e/ou testemunhas). 
	A audiência de instrução e julgamento é a sessão pública, que ocorre de portas abertas, presidida por órgão jurisdicional, com a presença e participação das partes, advogados, testemunhas e auxiliares da justiça. 
	Tem por objetivo tentar conciliar as partes, produzir prova oral, debater e decidir a causa. 
	Atos realizados na AIJ – Compreende a audiência, na sistemática do Código, atos de quatro espécies:
	atos preparatórios: a designação de data e horário para a audiência, a intimação das partes e outras pessoas que devem participar; depósito do rol de testemunhas em cartório; o pregão das partes e advogados na sua abertura;
	atos de tentativa da conciliação das partes: quando a lide versar sobre direitos patrimoniais privados;
	atos de instrução: esclarecimento do perito e assistentes técnicos; depoimentos pessoais; inquirição de testemunhas; acareação de partes e testemunhas;
	ato de julgamento: debate oral e sentença.
	Poder de Polícia do Juiz – art. 360 do NCPC 
	I – manter a ordem e o decoro na audiência;
	II – ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;
	III – requisitar, quando necessário, força policial;
	IV – tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;
	V – registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.
	
	Dispensabilidade – Apesar de sua grande importância, não se trata de procedimento indispensável, somente sendo designada quando for necessária a produção de prova oral ou o esclarecimento de peritos a respeito de seu laudo. (art. 357, V, NCPC)
	Poderá, em caráter excepcional, ser essa audiência designada para a realização da prova técnica simplificada (art. 464, § 2º do NCPC).
	Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
	§ 1º O juiz indeferirá a perícia quando:
	I - a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico;
	II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas;
	III - a verificação for impraticável.
	§ 2º De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em substituição à perícia, determinar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de menor complexidade.
	§ 3º A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande especial conhecimento científico ou técnico.
	§ 4 o Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer os pontos controvertidos da causa.
*
	A AIJ deve ser una e contínua (art. 365), podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.
	Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.
	Parágrafo único. Diante da impossibilidade de realização da instrução, do debate e do julgamento no mesmo dia, o juiz marcará seu prosseguimento para a data mais próxima possível, em pauta preferencial.
	Assim, interrompida a audiência, apenas se prosseguirá em data próxima, não se designando uma nova
	Adiamento da audiência - art. 362 do CPC 
	I – por convenção das partes - por acordo de vontade entre as partes a audiência pode ser adiada tantas vezes quantas for feito o acordo, em novidade quando comparado com o sistema revogado que permitia apenas um adiamento em decorrência do acordo entre as partes.
	II – se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;
	III – por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.
	(O juiz não chegou no fórum)
	Art. 362. A audiência poderá ser adiada:
	I - por convenção das partes;
	II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;
	III - por atraso injustificado de seu inícioem tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.
	§ 1º O impedimento deverá ser comprovado até a abertura da audiência, e, não o sendo, o juiz procederá à instrução.
	§ 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.
	§ 3º Quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas.
	Ausências:
	Ausência do Juiz – Com ou sem justo motivo, a audiência será adiada. Entretanto, uma ausência sem justificação poderá ensejar punição no âmbito administrativo.
	Ausência do MP – Sendo por motivo justificado a audiência será adiada. A doutrina majoritária defende que quando o MP figurar como fiscal da lei sua presença torna-se indispensável, e, quando for parte no processo estará defendendo interesses metaindividuais ou individuais indisponíveis, assim de relevância social.
	Ausência do Perito – Se justificada causa o adiamento da audiência. Caso seja injustificada caberá sua condução coercitiva o que invariavelmente gera adiamento da audiência. No tocante aos assistentes técnicos, parece que, havendo justo motivo, a audiência deverá ser adiada, mas em caso contrário deverá ser realizada.
	Ausência da Partes – Se for justificada causa o adiamento da audiência. Sem justo motivo a audiência será realizada normalmente. Ressalta-se que tendo sido feita a intimação para depoimento pessoal sua ausência injustificada acarretará confissão tácita.
	Ausência de Testemunha – Havendo intimação e não comparecendo a testemunha esta será conduzida coercitivamente, logo haverá o adiamento. Não tendo sido intimada porque a parte que arrolou se comprometeu a levá-la, a sua ausência justificada leva ao adiamento, mas sem motivo justo, é entendida como desistência da parte em produzir a prova, que precluirá.
	Ausência do Advogado – Se justificada gera o adiamento da audiência, o que não ocorre se inexistir justo motivo.
	Ausência de ambos os Advogados – Poderá o juiz dispensar toda a instrução e proferir logo o julgamento conforme o estado do processo, ou, então, promover a colheita da prova, sem a presença dos interessados.
	Mesmo as hipóteses de ausência justificada de outras pessoas que deveriam participar da audiência, o adiamento de que fala o art. 362, II, nem sempre abrange toda a audiência, mas apenas os atos que dependiam do ausente. 
	OBS: O NCPC é mais flexível e determina que as provas orais serão ouvidas na ordem do art. 361, apenas preferencialmente. Logo, cabe ao juiz decidir, nas circunstâncias do caso concreto, se há ou não prejuízo para o processo com a eventual quebra da sequência estipulada pela lei. Dessa forma, o adiamento total da audiência somente ocorrerá se a falta for do advogado e tiver sido justificada até a abertura da audiência (art. 362, § 1º).
	Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente:
	I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477 , caso não respondidos anteriormente por escrito;
	II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;
	III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.
	Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

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