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LEGISLAÇÃO-E-NORMAS-TÉCNICAS

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SUMÁRIO 
1. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS ................................................... 4 
2. SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO .................................... 5 
3. SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................... 6 
4. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E CUSTO DOS ACIDENTES DE 
TRABALHO (AT) ....................................................................................................... 10 
5. IMPLICAÇÕES DA CONCEPÇÃO CASUAL NA PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES .............................................................................................................. 12 
6. RESPONSABILIDADE CIVIL A VIGOR DAS LEGISLAÇÕES E 
NORMAS..................................................................................................................17 
7. A LEGISLAÇÃO NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO ..... 19 
8. ARTIGOS NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO ............... 20 
9. NORMAS TÉCNICAS ............................................................................ 23 
10. DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................... 24 
11. INSPEÇÃO PREVIA .............................................................................. 24 
12. EMBARGO OU INTERDIÇÃO ............................................................... 24 
13. ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ............................... 24 
14. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA ...... 25 
15. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................. 25 
16. PROGRAMAS DE CONTROLE MEDICO DE SAÚDE OPUPACIONAL – 
PCMSO......................................................................................................................26 
17. EDIFICAÇÕES ...................................................................................... 26 
18. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA ... 26 
19. INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRCIDADE .............................. 26 
 
 
 
20. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE 
MATERIAIS 27 
21. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .......................................................... 27 
22. CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO ................................................. 27 
23. FORNOS ............................................................................................... 27 
24. ATIVDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ........................................ 27 
25. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS ........................................ 28 
26. ERGONOMIA ........................................................................................ 28 
27. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIADA 
CONTRUÇÃO ........................................................................................................... 29 
28. EXPLOSIVOS ........................................................................................ 29 
29. LÍQUIDOS COMBUSTIVEIS INFLAMÁVEIS ......................................... 29 
30. TRABALHO A CÉU ABERTO ................................................................ 29 
31. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO ................ 29 
32. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS ...................................................... 30 
33. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO DOS LOCAIS DE 
TRABALHO ...............................................................................................................30 
34. RESÍDUOS INDUSTRIAIS .................................................................... 30 
35. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA ......................................................... 31 
36. REGISTRO PRIFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO NO MINISTERIO DO TRABALHO ........................................................ 31 
37. FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES ....................................................... 31 
38. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO ...................... 31 
39. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO ..................... 31 
40. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, NA AGRICULTURA, NA 
PECUÁRIA, NA SILVICULTURA, NA EXPLORAÇÃO FLORESTAL E NA 
AGRICULTURA ......................................................................................................... 32 
 
 
 
41. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE 
SAÚDE.....................................................................................................................32 
42. SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS 
CONFINADOS .......................................................................................................... 32 
43. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA 
CONTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL .................................................................... 32 
44. TRABALHO EM ALTURA ...................................................................... 32 
45. O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................. 33 
46. CELERIDADE ........................................................................................ 36 
47. CAUTELARES ....................................................................................... 36 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS 
 
Fonte: www.blogdoprisco.com.br/ 
 
Legislação - Como o próprio nome indica, refere-se ao conjunto de leis que, 
no caso avaliado, regulamentam sobre a comercialização, instalação e/ou 
manutenção de cercas eletrificadas. Estas leis normalmente se referem às 
características técnicas do equipamento eletrificador, assim como às características 
básicas de instalação, como por exemplo, alturas mínimas da cerca, aterramento, etc. 
 
Normas - São compostas por um conjunto de regras que devem ser cumpridas, 
podendo ser de natureza técnica, construtiva, procedimental, de segurança, 
desempenho, etc. As normas oficialmente adotadas no Brasil são editadas pela ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), que por sua vez possui a prerrogativa 
de adotar, por inteiro ou parcialmente, normas internacionais, normalmente editadas 
pelo IEC (International Eletrotechnical Comission), assim como modificá-las 
objetivando uma "nacionalização" das mesmas. No caso da norma Brasileira sobre 
eletrificadores de cercas, foi adotada por inteiro a norma IEC, resultando assim na 
norma ABNT NBR IEC 60335-2-76. 
 
 
 
2. SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO 
Compreender o binômio Homem-Ambiente de trabalho, reconhecer, avaliar e 
controlar os riscos que possam afetar a saúde dos trabalhadores, através de 
metodologias conhecidas. Adquirir conhecimentos básicos sobre Legislação de 
Segurança e Medicina do Trabalho – Normas Regulamentadoras, legislação 
pertinentes ao acidentado do trabalho. Analisar e avaliar dados estatísticos sobre os 
acidentes do trabalho. Adquirir conhecimento sobre proteção coletiva e individual 
contra os riscos à saúde decorrente do trabalho ou condições em que este é realizado. 
Os empresários habituaram-se a ver a Segurança do Trabalho sob uma lógica 
marcadamente legalista, com destaque para as questões do dia-a-dia das relações 
de trabalho, tais como: recolhimento das taxas de seguro de acidente do trabalho; 
manutenção do “SESMT – Serviço Especializado de Segurança e Medicina do 
Trabalho”; CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; fornecimento de EPI- 
Equipamentos de Proteção Individual; controle médico e, eventualmente, alguns 
conflitos trabalhistas envolvendo insalubridade e periculosidade. 
A questão do meio ambiente de trabalho foi, desde o início, identificada com a 
figura do trabalhador, incorporada ao rol das questões trabalhistas e tratada sob as 
égides da legislação pertinente, numa visão nitidamente “legalista”1 e conflituosa - 
como conflituosas são, no nosso meio, quase todas as relações de trabalho. Poucossão que ver o item “Segurança do Trabalho” como parte integrante do sistema de 
gestão empresarial e tratado numa visão de negócio. 
 
 
 
 
 
 
3. SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Fonte: www.laborar.com.br/ 
 
E a ciência que aplica os princípios e recursos da engenharia no controle e 
prevenção dos acidentes do trabalho. 
A palavra legalista, entre aspas, refere-se aos desvios, na prática, do 
verdadeiro sentido da palavra. 
Algumas empresas, e não são poucas, “maquiam” seus ambientes de trabalho 
com Mapas de Risco, PPRA, PCMAT e PCMSO, feitos por empresas especializadas 
em Segurança do Trabalho - sem a participação de qualquer segmento da empresa, 
especialmente dos trabalhadores - com o objetivo puro e simples de “cumprir” a Lei. 
Assim, paradoxalmente, acabam arcando com maiores custos, do que se estivessem 
efetivamente controlando seus ambientes de trabalho. E como se não bastasse, 
continuam tendo parte considerável de seus lucros corroídos pela não-conformidade 
de suas ações em relação às condições de trabalho, traduzidos em prejuízos para o 
sistema produtivo e em passivos trabalhistas. 
A ciência e arte devotada ao reconhecimento, avaliação e controle dos riscos 
profissionais. 
É um conjunto de ciências e tecnologias que buscam a proteção do trabalhador 
em seu local de trabalho. Seu objetivo básico envolve a prevenção de riscos e de 
acidentes nas atividades profissionais dentro do ambiente de trabalho mantendo e 
respeitando integridade do trabalhador. 
 
 
 
É a norma geral obrigatória escrita instituída e imposta coercitivamente a 
obediência geral pelo legislador. 
 
 
Fonte: www.sienge.com.br/ 
 
Via de regra, entende que basta que o acidente do trabalho ocorra para que 
seja devida uma indenização na esfera civil, já que a técnica e o cumprimento as 
normas legais impediriam sua ocorrência, ou seja, o nexo causal entre a causa e o 
fato que prejudicou a vítima, ou seja, a infortunística pode e deve ser controlada pela 
execução de medidas técnicas, operacionais e administrativas, que visem a não 
ocorrência do fato. 
 PREVENTIVA – CLT e Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho 
 COMPENSATORIA – CLP – Consolidação da Legislação Previdenciária 
 INDENIZATORIA – CCB - Código Civil Brasileiro 
 INCRIMINATORIA – CPB - Código Penal Brasileiro. 
CONCEITO PREVENCIONISTA - É uma ocorrência não programada, 
inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, 
ocasionando perda de tempo útil, e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais. 
CONCEITO LEGAL - Lei 8.213/91 c/c Decreto 89.312/84 
Acidentes de trabalho são aqueles que acontecem no exercício do trabalho 
prestado à empresa e que provocam lesões corporais ou perturbações funcionais que 
 
 
 
podem resultar em morte ou na perda ou em redução, permanente ou temporária, das 
capacidades físicas ou mentais do trabalhador. 
 
 
Fonte: www.e-konomista.pt/ 
 
 Serão equiparados aos acidentes do trabalho, todos os casos previstos na legislação 
vigente – Artigo 21 da Lei 8.213 de 24/07/91, ou seja: 
 Será considerado como do trabalho o acidente que, embora não tenha sido a causa 
única, haja contribuído diretamente para a morte ou a perda ou a redução da 
capacidade para o trabalho. 
 O acidente sofrido pelo empregado no local e no horário de trabalho, em consequência 
de: 
a) Ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, inclusive companheiro de 
trabalho; 
b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao 
trabalho; 
c) Ato de imprudência ou de negligência de terceiro, inclusive companheiro de trabalho; 
d) Ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) Desabamento, inundação ou incêndio; 
 
 
 
f) Outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior: 
 Doença proveniente de contaminação acidental do empregado, no exercício de suas 
atividades. 
 O acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do local e horário de trabalho, 
desde que: 
a) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; 
b) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa, para lhe evitar prejuízo ou 
proporcionar proveito; 
c) Em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de locomoção utilizado, 
inclusive veículo de propriedade do empregado; 
d) No percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela. 
 
 
Fonte: www.hugodemoura.adv.br/ 
 
Nos períodos destinados a refeições ou descanso ou por ocasião da satisfação 
de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este, o 
empregado será considerado a serviço da empresa. 
– Considera-se também como acidente de trabalho, as doenças profissionais e 
as doenças do trabalho. 
– No caso de acidente com empregados de prestadoras de serviços, deverá 
ser adotada a sistemática definida na Norma para Trabalho de Terceiros. 
 
 
 
– As recomendações constantes do formulário "Análise de Acidentes do 
Trabalho", deverão constar da ata de reunião dos grupos de segurança como 
assuntos novos. 
4. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E CUSTO DOS ACIDENTES DE 
TRABALHO (AT) 
Os acidentes do trabalho (AT) são fenômenos socialmente determinados, 
previsíveis e preveníveis. Ao contrário de constituir obra do acaso como sugere a 
palavra acidente, os acidentes do trabalho são fenômenos previsíveis, dado que os 
fatores capazes de os desencadear encontram-se presentes na situação de trabalho 
(passíveis de identificação) muito tempo antes de serem desencadeados. A 
eliminação / neutralização de tais fatores é capaz de evitar / limitar a ocorrência de 
novos episódios semelhantes, ou seja, além de previsíveis, os acidentes do trabalho 
são preveníveis. 
 
 Fonte: 
http:www.pmkb.com.br/ 
 
 
 
 
Afirmar que os AT são socialmente determinados equivale a dizer que resultam 
de fenômenos sociais, sobretudo da forma de inserção dos trabalhadores na produção 
e, consequentemente, no consumo, expressando as correlações de forças existentes 
em sociedades concretas. 
Nesses termos, sua prevenção ultrapassa o âmbito das ações desenvolvidas 
e, ou coordenadas por ministérios como o do Trabalho, da Saúde e da Seguridade / 
Previdência Social. Em outras palavras, as mudanças das condições de saúde e 
segurança do trabalho passam necessariamente pela existência de políticas públicas 
de educação, saúde e segurança do trabalho, sobretudo por pressões sociais que, 
praticamente inexistem no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
5. IMPLICAÇÕES DA CONCEPÇÃO CASUAL NA PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES 
Acreditar que o acidente do trabalho é fruto da fatalidade implica em aceitar que 
não há como preveni-lo. Concebê-lo como castigo de Deus, em buscar a solução em 
orações. Entender que os acidentes do trabalho são fenômenos uni ou pauci-causais, 
decorrentes, sobretudo, de atos inseguros praticados pelos trabalhadores, implica em 
centrar as ações preventivas no comportamento dos trabalhadores. Aliada à 
identificação de responsável pelo acidente, tal concepção acaba por atribuir ao 
acidentado, culpa pela ocorrência de que foi vítima. Cabe salientar que o encontro de 
responsável ou culpado, torna desnecessário investigar as causas do acidente, 
deixando intocados os fatores que lhes deram origem. 
 
 
Fonte: www.pt.slideshare.net/ 
 
Investigações que atribuem a ocorrência do acidente a comportamentos 
inadequados do trabalhador ("descuido", "negligência", "imprudência", "desatenção" 
etc.), evoluem para recomendações centradas em mudanças de comportamento: 
"prestar mais atenção", "tomar trabalhadores são capazes de manter elevado grau de 
 
 
 
vigília durante toda a jornada de trabalho, o que é incompatível com as características 
bio-psico-fisiológicas humanas. Em consequência, a integridade física dos 
trabalhadores fica na dependência quase exclusiva de seu desempenho na execução 
das tarefas. 
De acordo com concepções mais recentes,os acidentes de trabalho resultam 
de modificações ou desvios que ocorrem no interior de sistemas de produção, 
modificações ou desvios esses que por sua vez resultam da interação de múltiplos 
fatores. Concebendo a empresa como um sistema sócio técnico aberto e o acidente 
como um sinal de mau funcionamento desse sistema, investigá-lo implica em analisar 
aspectos do subsistema empresa (idade e sexo dos trabalhadores, qualificação 
profissional, organização do trabalho, relações pessoais e hierárquicas, cultura da 
empresa, contexto psico-sociológico, etc.). 
Um conceito básico na teoria de sistemas e o de equilíbrio ou homeostase, 
considerando-se estável o sistema que, submetido a perturbações, retorna à condição 
de equilíbrio devido às suas características intrínsecas ou por ação externa. Em 
algumas situações de trabalho o equilíbrio precário exige intervenção de operadores 
/ trabalhadores que nem sempre se desenrolam com sucesso, podendo advir 
prejuízos na produtividade e, ou acidentes. 
O Acidentado do Trabalho: de Vítima a Culpado 
Um aspecto importante a ser considerado ao se pensar a questão da prevenção 
dos acidentes diz respeito às concepções desse fenômeno que a experiência 
quotidiana ainda nos tem revelado. Entre trabalhadores, militantes e dirigentes 
sindicais, membros de comissões internas de prevenção de acidentes - CIPA, técnicos 
de segurança, diretores de empresa, enfim, entre profissionais com formações as 
mais variadas, constata-se ainda a persistência da concepção fatalista acerca dos 
acidentes do trabalho que, atribuídos ao azar, ao destino, à vontade de Deus são, a 
partir dessa ótica, inevitáveis! 
 
 
 
 
 
Fonte: www.yeling.com.br/ 
 
No Brasil, durante décadas, a formação de profissionais de segurança foi 
calcada na concepção de que os acidentes do trabalho são causados por atos 
inseguros - entendidos como ações voluntárias ou involuntárias do próprio acidentado 
- e por condições inseguras. Essa concepção dicotômica, pauci-causal, aliada à 
identificação de responsável pela ocorrência do acidente, tem contribuído 
enormemente para a culpabilização do acidentado. 
 
 
 
 
 
Fonte: www.palmeira.pr.gov.br/ 
 
Nesse contexto, o acidente é erroneamente entendido como fruto de descuido, 
negligência, imprudência, falta de atenção etc, do próprio acidentado e, nessas 
condições, as medidas de prevenção - se é que podem ser consideradas como tal - 
consistem basicamente em recomendações para prestar mais atenção, tomar mais 
cuidado e outras do gênero, conforme já demonstraram alguns autores no Brasil e no 
exterior. 
A concepção dicotômica, simplista e pauci-causal de fenômenos complexos e 
pluricausais como são os acidentes do trabalho pode ter sérias implicações na prática, 
na medida em que propicia o prevalecimento da falsa noção de que o acidente 
geralmente resulta de causa única e imediata, ou seja, de ato inseguro do trabalhador 
e o que é pior, contribui para a difusão da idéia de que o acidente é algo natural no 
mundo do trabalho. 
Para ilustrar a difusão desta concepção, tome-se, como exemplo, um acidente 
domiciliar banal que ocorre quando uma criança, ao pegar uma garrafa de vidro com 
água na geladeira, deixa-a escapar de suas mãos, o que faz com que se espatife no 
chão. Nessas circunstâncias o que costuma ocorrer é a criança ser advertida, algumas 
vezes aos berros, por sua falta de cuidado ou por seu comportamento desastrado, 
aceitando-se, sem questionar, o fato da segurança depender exclusivamente de seu 
 
 
 
comportamento, passando ao largo do fato de estar sendo utilizado recipiente de 
vidro, acessível a mãos infantis, para água na geladeira. 
Isto significa a aceitação tácita de situações extremamente frágeis do ponto de 
vista da segurança, no caso, doméstica. 
No Brasil, ainda hoje, a culpabilização dos acidentados sobrevive e encontra 
defensores, apontando para o que pode ser considerado como resultado do processo 
social de construção da culpa, ocorrido ao longo de décadas. Modelos que induz a 
culpabilização do acidentado. 
A realidade brasileira em termos de segurança do trabalho é extremamente 
heterogênea, o que constitui dificuldade adicional para os profissionais da prevenção, 
uma vez que em seu cotidiano enfrentarão tanto situações cujo diagnóstico é 
relativamente simples, como situações complexas que exigirão estudo, consulta a 
especialistas, etc. 
Um aspecto importante a ser considerado ao se pensar a questão da prevenção 
dos acidentes diz respeito às concepções desse fenômeno que a experiência 
quotidiana ainda nos tem revelado. Entre trabalhadores, militantes e dirigentes 
sindicais, membros de comissões internas de prevenção de acidentes - CIPA, técnicos 
de segurança, diretores de empresa, enfim, entre profissionais com formações as 
mais variadas, constata-se ainda a persistência da concepção fatalista acerca dos 
acidentes do trabalho que, atribuídos ao azar, ao destino, à vontade de Deus são, a 
partir dessa ótica, inevitáveis. 
 
 
 
 
6. RESPONSABILIDADE CIVIL A VIGOR DAS LEGISLAÇÕES E NORMAS 
A responsabilidade civil tem natureza de sanção e reparação, ou seja, punir 
aquele que age em desacordo com o ordenamento para que não reincida, bem como 
indenizar a vítima pelo dano sofrido. Segundo Melo (2011), os pressupostos da 
responsabilidade civil subjetiva são: 
 
a) Ação ou omissão do agente. 
b) Culpa do agente (dolo ou culpa). 
 
 
Fonte: www.immi-canada.com/l 
 
A culpa pode se dar por: 
 Negligência – deixar de tomar uma atitude ou não apresentar a conduta que era 
esperada para a situação, agindo com descuido, desatenção e/ou indiferença, não 
tomando as devidas medidas preventivas. Nesse caso, temos uma omissão. 
Exemplo: O funcionário deixar um fio solto e sem proteção, provocando choque em 
uma pessoa que passava no local. 
 Imprudência – é a atuação intempestiva e irrefletida. Consiste em praticar uma ação 
sem as necessárias precauções, isto é, agir com precipitação, com inconsideração ou 
inconstância. Nesse caso, temos uma ação. Exemplo: Ligar uma máquina industrial 
https://www.immi-canada.com/leis-normas-trabalhistas-de-british-columbia-parte/
 
 
 
sem verificar se havia alguém no local, causando um acidente com amputação de 
membro. 
 Imperícia – é a falta de especial habilidade, experiência ou de previsão no exercício 
de determinada função, profissão, arte ou ofício. Exemplo: Uma enfermeira do 
trabalho ministra um remédio a um funcionário sem receita médica. O paciente, no 
entanto, é alérgico ao medicamento. 
 
c) Relação de causalidade entre o ato culposo e o dano – tem que existir um vínculo 
entre o ato e o dano. 
d) Dano efetivo – se não resulta dano, não existe responsabilidade. Exemplo Se, apesar 
do erro do empregado, não ocorrer nenhum dano, não pode haver responsabilização, 
ou seja, se o trabalhador não regular a temperatura de um local adequadamente, 
gerando excesso de calor ou de frio, e não houver nenhum dano - seja pessoal ou 
material -, não haverá motivo para responsabilidades civis. No Código Civil (2002), 
temos o conceito de ato ilícito no artigo transcrito a seguir: e-Tec Brasil 80 
Normalização e Legislação Aplicada Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão 
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda 
que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Também se considera ato ilícito quando, mesmo que titular de um direito, a 
pessoa comete um excesso, conforme o Código Civil (2002), de acordo com o 
seguinte artigo: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao 
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou 
social, pela boa fé ou pelos bons costumes. 
 
 
 
 
 
 
7. A LEGISLAÇÃO NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
A observância, em todos os locais de trabalho não desobriga as empresas do 
cumprimento de outras disposiçõesque, com relação à matéria, sejam incluídas em 
códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se 
situem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções 
coletivas de trabalho. Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em 
matéria de segurança e medicina do trabalho: 
 
 Estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos 
deste capítulo, especialmente os referidos no art. 200; 
 Coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades 
relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, 
inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho; 
 Conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões 
proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e 
medicina do trabalho. 
 
 
 
 
8. ARTIGOS NA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
 
Fonte: www.siticocimocir.com.br/ 
 
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos 
limites de sua jurisdição: 
 Promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do 
trabalho; 
 Adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste capítulo, 
determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam 
necessárias; 
 Impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste 
capítulo, nos termos do art. 201. 
 
Art. 157 - Cabe às empresas: 
 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; 
 Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar 
no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais; 
 Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; 
 Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. 
 
Art. 158 - Cabe aos empregados: 
 
 
 
 Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de 
que trata o item II do artigo anterior; 
 Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos. 
 
Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: 
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo 
anterior; 
b) Ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. 
 
Art. 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser 
delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de 
fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições 
constantes deste capítulo. 
 
Art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério 
do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em 
medicina do trabalho. As normas a que se refere este artigo estabelecerão: 
a) Classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do risco 
de suas atividades; 
b) O número mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa, segundo 
o grupo em que se classifique, na forma da alínea anterior; 
c) A qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de trabalho; 
d) As demais características e atribuições dos serviços especializados em segurança e 
em medicina do trabalho, nas empresas. 
 
Art. 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do 
Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas. O Ministério 
do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento da CIPA 
 
Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos 
empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na 
regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior. § 1º - Os 
 
 
 
representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados. 
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em 
escrutínio secreto do qual participem, independentemente de filiação sindical, 
exclusivamente os empregados interessados. § 3º - O mandato dos membros eleitos 
da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição. § 4º - O disposto no 
parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato, 
tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. § 5º - O 
empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da 
CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. 
 
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não 
poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em 
motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Ocorrendo a despedida, caberá 
ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a 
existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser 
condenado a reintegrar o empregado. Aula 6 - Segurança do trabalho no direito 
trabalhista 
 
Arts. 166 a 201 da CLT, também relativos à Segurança e Medicina do Trabalho. 
Apresentamos, a seguir, um resumo das Normas Regulamentadoras (NRs) do 
Ministério do Trabalho e Emprego, segundo CLT do art. 154 a 201, Lei n.º 6.514, de 
22 de dezembro de 1977, Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, e suas alterações, 
que devem ser seguidas pelas empresas e instituições possuidoras de empregados 
regidos pela CLT. NR 01 
 
 
 
 
9. NORMAS TÉCNICAS 
 
Fonte: www.amvid.com.br/ 
 
Norma técnica é o resultado de um processo de consenso estabelecido por um 
organismo reconhecido onde todas as partes interessadas podem participar e 
contribuir. 
As Normas se baseiam em estudos consolidados da ciência, tecnologia e 
experiência acumulada, visando a benefícios para a comunidade. 
Proporcionam maior facilidade e segurança nas trocas de informações entre o 
fornecedor e o consumidor, eliminando ruídos na comunicação. Além disso, cria 
padrões de qualidade, em respeito ao seu consumidor, aos novos mercados que 
pretende alcançar e, ainda, à imagem de sua empresa e setor industrial. 
A Norma Técnica promove a difusão tecnológica, consolidando e 
estabelecendo parâmetros consensuais entre todas as partes envolvidas. As 
comissões de estudos a ela relacionadas reúnem agentes especializados nas mais 
diferentes matérias, que interagem continuamente na troca do conhecimento. 
Um de seus grandes méritos é exatamente a atualização tecnológica, para a 
busca de melhoria do produto e dos processos, além da melhor adequação da mão-
de-obra e dos centros e institutos de pesquisa. 
Dentre elas são: 
 
 
 
 
 
 
10. DISPOSIÇÕES GERAIS 
Prevê o campo de aplicação das Normas Regulamentadoras de segurança e 
medicina do trabalho e os direitos e deveres do Estado, dos empregadores e dos 
trabalhadores relativos a este tema. NR 02 
11. INSPEÇÃO PREVIA 
Prevê os casos em que as empresas são obrigadas a solicitar ao Ministério do 
Trabalho e Emprego a inspeção prévia em seus estabelecimentos e os procedimentos 
para a sua realização. 
12. EMBARGO OU INTERDIÇÃO 
Prevê os casos em que os serviços, as máquinas e os equipamentos das 
empresas podem ser paralisados por não atender às normas de segurança e medicina 
do trabalho. Também prevê como realizar a fiscalização nessas situações. 
13. ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
Prevê a criação dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho (SESMT) com o objetivo de promover a saúde e a proteção 
da integridade do trabalhador no local de labor 
 
 
 
14. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA 
 
Fonte: www.saudeevida.com.br/ 
 
Prevê a criação de uma comissão, constituída por empregados, cuja finalidade 
é auxiliar no controle da segurança e medicinado trabalho. Suas principais funções 
são: trabalhar na prevenção de infortúnios laborais; apresentar sugestões ao 
empregador na busca da melhoria das condições de trabalho, visando extinguir ou 
diminuir as possíveis causas de acidentes e as doenças ocupacionais. 
15. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
Prevê os tipos de equipamentos de proteção individual que as empresas devem 
fornecer a seus empregados para resguardar a saúde e a integridade física destes, 
de acordo com as condições exigidas pelo local de trabalho. 
 
 
 
16. PROGRAMAS DE CONTROLE MEDICO DE SAÚDE OPUPACIONAL - 
PCMSO 
Prevê a criação e a implementação do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO), objetivando a promoção e a preservação da saúde coletiva 
dos trabalhadores. 
17. EDIFICAÇÕES 
Prevê os requisitos técnicos mínimos a serem observados nas edificações, 
visando garantir segurança e conforto aos trabalhadores que nelas operam. 
18. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA 
Prevê a criação e a implementação do Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA), objetivando a preservação da saúde, da integridade física dos 
trabalhadores e a proteção do meio ambiente. Para assegurar a proteção ao meio 
ambiente, devem ser realizados estudos prévios e efetuadas avaliações das situações 
de risco, a fim evitar a ocorrência de eventos danosos ao meio. 
19. INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRCIDADE 
Prevê as condições mínimas de segurança dos empregados que atuam em 
instalações elétricas, dos usuários e de terceiros, considerando as normas técnicas 
brasileiras e internacionais. 
 
 
 
20. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE 
MATERIAIS 
Prevê as condições mínimas de segurança nos locais de trabalho onde ocorre 
transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, com o objetivo de 
promover a saúde e evitar acidentes laborais. 
21. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
Prevê as medidas de segurança e medicina do trabalho nos ambientes ligados 
à instalação, à operação e à manutenção de máquinas e de equipamentos, visando 
prevenir acidentes de trabalho. 
22. CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 
Prevê as medidas técnicas e legais relativas à instalação, à operação e à 
manutenção de caldeiras e de vasos de pressão, de modo a prevenir a ocorrência de 
infortúnios no ambiente laboral. 
23. FORNOS 
Prevê as medidas técnicas e legais referentes à construção, à operação e à 
manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. 
24. ATIVDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
Prevê e descreve as atividades, as operações e os agentes insalubres (seus 
limites de tolerância); aponta os casos em que existe a presença de agente insalubre 
e os meios de proteção que devem ser adotados pelos trabalhadores. 
 
 
 
25. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS 
Regulamenta e descreve as atividades e as operações consideradas perigosas 
indicando as ações preventivas que devem ser adotadas no ambiente de trabalho. 
26. ERGONOMIA 
Estabelece parâmetros que permitem ao trabalhador o máximo de conforto e 
de segurança no ambiente de trabalho e a devida adaptação às condições 
psicofisiológicas, garantindo-lhe a saúde e um desempenho eficiente. 
 
 
Fonte: www.trabalho.facafisioterapia.net/ 
 
 
 
 
 
27. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIADA 
CONTRUÇÃO 
Prevê diretrizes que devem ser adotadas, na indústria da construção civil, 
objetivando a organização administrativa para a promoção da segurança, melhorando 
as condições e o meio ambiente de trabalho. 
28. EXPLOSIVOS 
Prevê as medidas de depósito, de manuseio e de transporte de explosivos, 
objetivando a proteção da saúde e da integridade física dos trabalhadores e de 
terceiros. 
29. LÍQUIDOS COMBUSTIVEIS INFLAMÁVEIS 
Prevê as medidas de armazenamento, de manuseio e de transporte de líquidos 
combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e da integridade física 
dos trabalhadores e de terceiros. 
30. TRABALHO A CÉU ABERTO 
Prevê as medidas de prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a 
céu aberto, como em minas ao ar livre e em pedreiras. 
31. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO 
 Prevê as medidas de segurança em trabalhos subterrâneos. 
 
 
 
32. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 
Prevê as medidas de proteção contra incêndios, nos locais de trabalho, 
objetivando a integridade física dos trabalhadores e de terceiros. 
33. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO DOS LOCAIS DE TRABALHO 
 
 
Estabelece as normas de higiene e de conforto nos locais de trabalho, 
especialmente em banheiros, em vestiários, em refeitórios, em cozinhas, em 
alojamentos e em água potável. 
34. RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
Prevê as medidas de proteção e de destino final que serão dadas aos resíduos 
industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a 
integridade física dos trabalhadores e de terceiros. 
 
 
 
35. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
 Prevê a padronização das cores das sinalizações de segurança nos 
ambientes de trabalho. 
36. REGISTRO PRIFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
NO MINISTERIO DO TRABALHO 
Prevê os procedimentos a serem realizados pelo profissional para obter seu 
registro profissional - imprescindível para a prática de sua profissão. 
37. FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES 
Prevê os procedimentos a serem adotados pela fiscalização de segurança e 
medicina do trabalho, seja na concessão de prazos para correção das irregularidades, 
seja no procedimento de autuação por alguma infração às normas de segurança e 
medicina do trabalho. 
38. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO 
Prevê medidas de proteção à saúde dos trabalhadores portuários. Tais 
medidas são meios de facilitar o apoio aos acidentados e obter melhores condições 
de atendimento nos casos de infortúnios. 
39. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO 
Estabelecem condições mínimas de segurança e de saúde aos trabalhadores 
de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de 
passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação 
interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e 
fluviais, quando em deslocamento, e em embarcações de apoio marítimo e portuário. 
 
 
 
40. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, NA AGRICULTURA, NA 
PECUÁRIA, NA SILVICULTURA, NA EXPLORAÇÃO FLORESTAL E NA 
AGRICULTURA 
Prevê as medidas de proteção e de organização nos ambientes de trabalho nas 
atividades de agricultura, de pecuária, de silvicultura, de exploração florestal e de 
aquicultura, objetivando a segurança e a saúde dos trabalhadores. 
41. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
Prevê as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à 
segurança e à saúde dos trabalhadores da saúde (incluindo os que trabalham na 
promoção e na assistência). 
42. SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 
Prevê as normas para a identificação de espaços confinados (reconhecimento, 
monitoramento e controle dos riscos existentes), de modo a garantir, 
permanentemente, a saúde e a segurança dos trabalhadores. 
43. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA 
CONTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL 
Prevê as normas e as condições mínimas de segurança. 
44. TRABALHO EM ALTURA 
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em 
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir 
a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta e indiretamente com esta 
atividade. 
 
 
 
 
 
Fonte: www.afeal.com.br/ 
45. O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO 
Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que 
são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem 
como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. 
A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introduçãoà 
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em 
Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, 
Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O 
Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, 
Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção 
do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões 
e Gerência de Riscos. 
 
 
 
 
Fonte: www.nitmed.com.br/ 
 
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação 
de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis 
complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais 
da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil. 
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público 
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e as futuras 
gerações. Assim, na busca de uma melhor qualidade de vida, são criados 
mecanismos legais para que as práticas sejam repensadas e ajustadas. Não é 
diferente nos ambientes de trabalho, onde objetiva-se uma constante melhoria, 
principalmente, na diminuição de doenças e de riscos para os trabalhadores, com o 
fim de promover a saúde. Além da saúde, medidas são tomadas para garantir que o 
sistema previdenciário tenha condições financeiras de manter seus segurados e seus 
beneficiários, criando mecanismos para favorecer e penalizar os empregadores de 
acordo com suas condutas e riscos em suas atividades. A lei previdenciária prevê 
diferentes alíquotas de pagamento de acordo com a atividade da empresa. Ao 
considerar tal fator, foram criados o NTEP e o FAP. 
A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao 
financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em 
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos 
 
 
 
ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinquenta por cento, ou 
aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do 
desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em 
conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de frequência, gravidade 
e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de 
Previdência Social. 
Essa medida foi regulada pelo Ministério da Previdência Social (MPS), 
Resolução 1.236, de 2004, que introduziu o FAP que norteará os futuros 
enquadramentos das empresas e posteriormente pela Resolução 1.269/2006, com 
alguns trechos transcritos a seguir: O Plenário do Conselho Nacional de Previdência 
Social (CNPS), em sua 118ª Reunião Ordinária, realizada no dia 15 de fevereiro de 
2005, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n.º 8.213, de 24 de julho 
de 1991; Considerando a necessidade de se conferir estímulo ao desenvolvimento 
econômico via redução de custos e fomento ao trabalho saudável; Considerando o 
resultado dos estudos desenvolvidos pelo Ministério da Previdência Social, por 
intermédio da Secretaria de Previdência Social desde a edição da Resolução n.º 
1.236, de 28 de abril de 2004, que trata da metodologia para a flexibilização das 
alíquotas de contribuição destinadas ao financiamento do benefício de aposentadoria 
especial e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade 
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho; 
O direito do Trabalho no Brasil foi fortemente influenciado pela evolução e 
tendências na Europa, pelos esforços de vários países para codificar as leis para a 
proteção dos trabalhadores e, principalmente, por compromissos do Brasil com a 
Organização Internacional do Trabalho. Essas influências, ao lado de fatores internos 
significativos, incluindo a crescente industrialização e as políticas trabalhistas do 
governo brasileiro, foram fundamentais para a formulação de um corpo de leis 
trabalhistas nacionais. 
As leis trabalhistas brasileiras consolidadas (Consolidação das Leis do 
Trabalho - CLT) entraram em vigor em 1943, como consequência dos esforços de 
juristas para harmonizar as leis existentes e desenvolver um quadro institucional. 
Assim, a CLT, que contém mais de 900 artigos, prevê normas jurídicas que regulam 
as relações de trabalho no Brasil. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
 
 
 
46. CELERIDADE 
Para agilizar a tramitação dos processos, no exame da admissibilidade, os 
órgãos de controle poderão requisitar informações ao denunciado, ao titular da 
unidade gestora ou ao seu órgão de controle interno. 
Outra alteração para a celeridade processual é a possibilidade de realização 
do exame de admissibilidade e exame preliminar do mérito da denúncia pelo órgão de 
controle no mesmo momento, já indicando ao relator as possíveis irregularidades e a 
necessidade de citação ou audiência. Assim, uma fase na tramitação dos processos 
de denúncia e de representação poderá ser suprimida, caso todas as evidências 
estejam no processo. 
Cumpridos os requisitos de admissibilidade, a norma autoriza a remessa do 
processo diretamente ao relator, dispensando o encaminhamento prévio ao Ministério 
Público de Contas, como ocorria antes. “Está resguardada a atuação do Ministério 
Público junto ao TCE/SC no caso de não conhecimento ou conhecimento parcial das 
representações”, ressaltou o conselheiro Herbst. 
Com relação às representações formuladas por presidente e conselheiro do 
Tribunal, por procurador junto ao TCE/SC, e diante da conversão de comunicação da 
Ouvidoria, ficou dispensado o exame de admissibilidade, devendo ser imediatamente 
autuadas e encaminhadas à área técnica para apuração dos fatos. 
47. CAUTELARES 
 Foi incluído no Regimento Interno artigo que trata das medidas 
cautelares para suspensão de atos administrativos em caso de ameaça de grave 
lesão ao erário ou indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros. Em situações 
dessa natureza, o relator determinará, por meio de decisão singular, a sustação do 
ato até que haja decisão que o revogue ou deliberação do Pleno do Tribunal. 
 
 
 
 
 
Fonte: www.slideplayer.com.br/ 
 
O procedimento já vinha sendo adotado pelo TCE/SC, mas a nova norma 
determina que a decisão singular seja ratificada pelo Plenário na primeira sessão 
subsequente, conforme defendido pelo relator do processo, conselheiro Adircélio de 
Moraes Ferreira Júnior. “Para que seja concedido maior respaldo às decisões 
singulares referentes às medidas cautelares”, afirmou Ferreira Jr., que utilizou como 
parâmetro a tramitação adotada pelo Tribunal de Contas da União. 
A elaboração do projeto de alteração das normas que disciplinam o 
processamento das denúncias e representações é resultado do trabalho de grupo 
constituído para atender à iniciativa do Planejamento Estratégico, incluída no Plano 
de Ações do TCE/SC, conforme disposto na Portaria nº 0184/2015. 
 
 
 
 
 
Fonte: www.areal.rj.gov.br/ 
 
A Consolidação das Leis Trabalhistas, ou Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de 
maio de 1943 é composta por oito capítulos que abrangem e especificam direitos de 
grande parte dos grupos trabalhistas brasileiros. Nos seus 922 artigos são 
encontradas informações como: identificação profissional, duração (jornada) do 
trabalho, salário mínimo, férias anuais, segurança e medicina do trabalho, proteção 
ao trabalho da mulher e do menor, previdência social e regulamentações 
de sindicatos das classes trabalhadoras. 
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é norma legislativa brasileira 
referente ao Direito do trabalho e ao Direito processual do trabalho. Ela foi criada 
através do Decreto-Lei nº 5.452, de1º de maio de 1943 e sancionada pelo então 
presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, entre 1937 e 1945, 
unificando toda legislação trabalhista então existente no Brasil. Alguns analistas 
afirmam que ela tenha sido fortemente inspirada na Carta del Lavoro do governo 
de Benito Mussolini na Itália [1] , enquanto outros consideram este fato como uma 
mistificação.[2] [3] 
A CLT surgiu como uma necessidade constitucional após a criação da Justiça 
do Trabalho em 1939. O país passava por um momento de desenvolvimento, 
mudando a economia de agrária para industrial, as mudanças eram extremamente 
necessárias. Em janeiro de 1942 o presidente Getúlio Vargas e o ministro do 
https://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_maio
https://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_maio
https://pt.wikipedia.org/wiki/1943
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sal%C3%A1rio_m%C3%ADnimo
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A9rias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_do_trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Previd%C3%AAncia_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_do_trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_processual_do_trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto-Lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Dornelles_Vargas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Legisla%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_del_Lavoro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Benito_Mussolini
https://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consolida%C3%A7%C3%A3o_das_Leis_do_Trabalho#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consolida%C3%A7%C3%A3o_das_Leis_do_Trabalho#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consolida%C3%A7%C3%A3o_das_Leis_do_Trabalho#cite_note-3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a_do_Trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a_do_Trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_do_Trabalho_e_Emprego
 
 
 
trabalho Alexandre Marcondes Filho trocaram as primeiras ideias sobre a 
necessidade de fazer uma consolidação das leis do trabalho. A ideia primária foi de 
criar a "Consolidação das Leis do Trabalho e da Previdência Social". Seu objetivo 
principal é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela 
previstas. Foi assinada em pleno Estádio (Club de Regatas Vasco da Gama), que 
estava lotado para a comemoração da assinatura da CLT. 
Foram convidados para fazer parte da empreitada os juristas José de Segadas 
Viana, Oscar Saraiva, Monteiro, Dorval e Arnaldo Lopes Süssekind. Na primeira 
reunião ficou definido que a comissão seria dividida em Trabalho e Previdência e que 
seriam criadas duas consolidações diferentes. As fontes materiais da CLT foram, em 
primeiro lugar, as conclusões do 1° Congresso Brasileiro de Direito Social, realizado 
em maio de 1941, em São Paulo, para festejar o cinquentenário da Encíclica Rerum 
Novarum, organizado pelo professor Antônio Ferreira Cesarino Júnior e pelo 
advogado e professor Rui de Azevedo Sodré. A segunda fonte foram as convenções 
internacionais do trabalho. A terceira foi a própria Encíclica Rerum Novarum e, 
finalmente, os pareceres dos consultores jurídicos Oliveira Viana e Oscar Saraiva, 
aprovados pelo ministro do Trabalho. 
Em novembro de 1942, foi apresentado o anteprojeto da CLT, publicado 
posteriormente no Diário Oficial para receber sugestões. Após estudar o projeto, 
Getúlio Vargas deu aos coautores e nomeando os mesmos para examinar as 
sugestões e redigir o projeto final, finalmente assinado em 1º de maio de 1943, mas 
que não substituiu o publicado no DOU de 9 de agosto do mesmo ano. 
A lei prevê atribuições inerentes à profissão de Técnico em Segurança do 
Trabalho que devem ser conhecidas, estudadas e colocadas em prática, pois o 
cumprimento adequado destas garantirá a integridade, a saúde e a vida de muitas 
pessoas. O Técnico em Segurança do Trabalho tem uma forte missão: trabalhar na 
prevenção de acidentes; identificar riscos; alertar empregados, empregadores e 
prestadores de serviço sobre possíveis perigos; promover a saúde e a defesa do meio 
ambiente, executando as normas ligadas à segurança e planejando formas de diminuir 
os riscos já existentes. 
Na responsabilidade trabalhista, aplicam-se os conceitos da responsabilidade 
civil vistos anteriormente. A seguir, alguns casos ligados à prática do Técnico em 
Segurança do Trabalho: Segundo Melo (2011), no Direito brasileiro, a regra geral é a 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_do_Trabalho_e_Emprego
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alexandre_Marcondes_Filho&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Club_de_Regatas_Vasco_da_Gama
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Segadas_Viana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Segadas_Viana
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Oscar_Saraiva&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arnaldo_Lopes_S%C3%BCssekind
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%ADclica_Rerum_Novarum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%ADclica_Rerum_Novarum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Ferreira_Cesarino_J%C3%BAnior
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rui_de_Azevedo_Sodr%C3%A9&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oliveira_Viana
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Oscar_Saraiva&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1rio_Oficial_da_Uni%C3%A3o
 
 
 
responsabilidade subjetiva na qual se considera a culpa do agente para que o mesmo 
seja responsabilizado. Essa regra, porém, admite exceções, como em alguns casos 
de acidentes de trabalho nos quais prevalece a responsabilidade objetiva. Na 
responsabilidade objetiva, relembrando o estudo anterior, estão presentes todos os 
requisitos da responsabilidade subjetiva, menos a culpa, ou seja, não se questiona a 
culpa de quem pratica, pois, a responsabilidade acontece independente da forma 
como agiu o autor. No caso dos acidentes de trabalho - devido ao aumento dos 
infortúnios do trabalho e também para obrigar os agentes a tomarem todas as medidas 
possíveis para a prevenção de acidentes -, é admitida a responsabilidade objetiva que 
obriga aquele que, em razão da atividade, cria um perigo a reparar o dano 
independente de culpa. Essa regra admite exceção: quando o responsável prova que 
adotou todas as medidas idôneas a fim de evitar o acidente. Aquele que prática uma 
ação ou omissão e causa danos a outrem além de responder na esfera civil e/ou 
trabalhista ainda pode sofrer sanções penais. 
No direito brasileiro, existe o direito penal cuja definição transcreve-se a seguir: 
O direito penal como o conjunto de normas que ligam ao crime, como fato, a 
pena como consequência e disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, 
para estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e tutela do direito de 
liberdade em face do poder de punir do Estado (JESUS, 1995, p.5). Pelo conceito 
extraímos que cabe ao Estado a proteção das pessoas, do patrimônio, do meio, dentre 
outros, prevendo crimes para aqueles que agem em desacordo com o ordenamento 
jurídico e prevendo penas a serem cumpridas e-Tec Brasil 86 Normalização e 
Legislação Aplicada pelos réus após o devido processo legal. Com isso, o Estado 
regula as relações sociais utilizando-se do seu poder de punir. 
Conhecimentos 
Ao afetar o custo de produção, os acidentes e doenças do trabalho forçam as 
empresas a elevar o preço dos bens e serviços que produzem o que pode gerar 
inflação ou sabotar a sua capacidade de competir - o que compromete a sua saúde 
econômica, a receita tributária e o desempenho da economia como um todo. 
Na composição dos custos dos acidentes há duas categorias básicas: os custos 
segurados (despesas com seguro acidentes) e os não segurados (outras despesas). 
Durante muito tempo, considerou-se que a relação entre os custossegurados 
e os não segurados era de 1:4. Considerando-se que a Previdência Social do Brasil 
 
 
 
arrecada e gasta anualmente cerca de R$ 2,5 bilhões no campo dos acidentes do 
trabalho, as empresas brasileiras estariam arcando com um custo adicional de R$ 10 
bilhões o que, nos leva a concluir que a precariedade da prevenção dos riscos do 
trabalho custa a elas, R$ 12,5 bilhões por ano. 
Os acidentes têm custos para outros membros e entidades da sociedade, a 
saber: 1. Devem ser considerados aqui os danos aos trabalhadores e às suas famílias 
na forma de redução de renda, interrupção do emprego de familiares, gastos com 
acomodação no domicílio e, o mais importante, a dor e o estigma do acidentado ou 
doente. Os trabalhadores e os familiares "bancam" uma grande parte dos custos dos 
acidentes, estimando-se que isso eleva a relação acima para 1:5, fazendo subir o 
custo para R$ 15 bilhões por ano. 2. Além disso, os acidentes e doenças profissionais 
geram custos para o Estado não só em termos de pagamento de benefícios a doentes 
e acidentados, mas também em termos do pagamento das despesas de recuperação 
da saúde e reintegração das pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em 
geral, inclusive os do mercado informal (60% dos brasileiros). Estima-se que isso 
acarrete um adicional de custo de R$ 5 bilhões Chega-se à triste conclusão de que os 
acidentes do trabalho no Brasil geram uma despesa fenomenal que chega à casa dos 
R$ 20 bilhões por ano! 
Mesmo assim, esses números são subestimados. Calcula-se que 80% dos 
acidentes e doenças profissionais no mercado de trabalho formal, especialmente, os 
de menor gravidade, não são notificados. 
Mas deixemos essa matemática de lado pois o ser humano vale muito mais do 
que todos esses cálculos. O valor da vida não pode ser matematizado. Eventos como 
o da Petrobrás, vão muitos além da aritmética dos burocratas e escancaram a 
necessidade de empresários e trabalhadores elevarem substancialmente os cuidados 
com as vidas de todos os brasileiros. 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
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