Aula 2 - Sistema Tegumentar

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SISTEMA TEGUMENTAR
Aula 2
Prof. Cátia Primon
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 Pele (tegumento)
 – maior órgão do corpo;
 – cobre cerca de 7.600 cm2 no adulto;
 - corresponde a 7% do peso do corpo.
 Pele + órgãos anexos (pêlos, glândulas e unhas) = sistema tegumentar.
 Funções de proteção e metabólicas; ajuda a manter a homeostasia.
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Sua espessura varia – em média 1,5 mm. 
 Mais espessa em áreas mais expostas ao uso e ao desgaste (planta dos pés, palma das mãos – 6 mm de espessura).
 É mais fina nas pálpebras, nos genitais externos e membrana timpânica – 0,5 mm de espessura.
 Textura anormal da pele – resultado de disfunções glandulares ou nutricionais.
 Diagrama da pele
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 Estrutura da pele
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Camadas da pele
 Epiderme externa – estratificada em 4 ou 5 camadas estruturais.
 Derme – espessa e mais profunda - consiste em 2 camadas. 
 Hipoderme – liga a derme aos órgãos subjacentes.
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Epiderme
 Camada superficial e protetora da pele.
 Formada por epitélio estratificado pavimentoso.
 Todas as camadas, exceto as mais profundas são formadas de células mortas. 
 Epiderme das palmas das mãos e das plantas dos pés = 5 camadas. 
 Todo o restante da epiderme tem 4 camadas.
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 Superfície exposta da pele - tem padrões reconhecíveis que estão presentes desde o nascimento – as impressões digitais.
 Presentes nos dedos das mãos, nas palmas das mãos e na planta dos pés. 
São semelhantes mas jamais idênticos em dois indivíduos quaisquer.
 Função:
 - evitar deslizamentos ao se pegar um objeto;
 - identificar os indivíduos.
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Derme
 Mais profunda e mais espessa que a epiderme.
Fibras elásticas e colágenas estão dispostas no interior da derme e dão o tônus da pele.
 Jovem – muito mais fibras elásticas na derme do que um idoso.
 Contém extensa rede de vasos saguíneos;
 Contém muitas glândulas sudoríferas, sebáceas e folículos pilosos. 
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 Derme – possui extensa inervação.
 Vários receptores sensitivos respondem a sensibilidade – tátil, pressão, temperatura, dor.
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Hipoderme 
 Não é uma verdadeira parte da pele.
Liga a derme aos órgãos subjacentes.
Constituída de tecido conjuntivo e células adiposas entrelaçadas com vasos sanguíneos.
Quantidade de tecido adiposo na hipoderme varia com a região do corpo, o sexo, a idade e o estado nutricional.
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Mulheres têm 8% da hipoderme mais espessa que o homem;
 Funciona como:
 - armazenamento de lipídios;
 - isolante;
 - amortecedor do corpo;
 - regulador de temperatura.
Funções da pele
 Barreira contra microrganismos, a água e a luz solar excessiva.
 Secreções oleosas sobre a superfície da pele formam uma película ácida protetora (pH 4,0 a 6,8), que impermeabiliza o corpo e retarda o crescimento da maioria dos agentes patogênicos.
 Queratina – proteína que impermeabiliza a pele; camada córnea resiste às raspagens e mantém os microrganismos para fora.
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Hidroregulação
 Pele é impermeável e protege o corpo da desidratação em áreas secas e da absorção de água quando submersas em água.
Termoregulação
 Importante papel na regulação da temperatura do corpo.
Calor do corpo – vem do metabolismo celular.
 Temperatura normal do corpo – 37ºC.
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 Modos de manter a temperatura do corpo:
 - perda de calor pelos vasos sanguíneos dilatados;
 - evaporação da transpiração;
 - retenção de calor pelos vasos sanguíneos contraídos.
 Volume de transpiração – função do quanto o corpo está aquecido.
 Para cada grau na elevação de temperatura = aumento de 100 a 150 mL/dia de transpiração.
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 1 hora de trabalho físico rígido ao ar livre no verão – a pessoa pode produzir de 1 a 10 L de transpiração.
Perda excessiva de calor ativa uma resposta de tremores nos músculos que aumenta o metabolismo celular.
 Faz os músculos esqueléticos se contraírem e os minúsculos músculos lisos que estão ligados aos folículos pilosos fazendo os pêlos arrepiarem.
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Absorção cutânea
 É limitada.
 Oxigênio e gás carbônico podem atravessar a pele e entrar no sangue;
 Absorção de pequenas quantidades de raios ultravioletas – necessários à síntese de vitamina D;
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Síntese
 Sintetiza melanina e queratina que mantém na pele a síntese da vitamina D.
 A vitamina D ativa entra no sangue e ajuda a regular o metabolismo do cálcio e do fósforo. 
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Sensibilidade
 Receptores de sensibilidade:
 – respondem aos estímulos precisos de calor, frio, pressão, tato, vibração, dor;
 - localizados ao longo da derme = receptores cutâneos.
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Comunicação
 Emoções como raiva, preocupação – podem refletir em mudanças na cor de pele.
Contração dos músculos faciais produz expressões faciais que demonstram emoções – amor, surpresa, felicidade, tristeza, desespero.
Secreções de certas glândulas tegumentares têm odores que despertam respostas subconscientes em outros indivíduos que os detectam.
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Derivados da epiderme
 Pêlos, unhas, glândulas tegumentares – formam-se a partir da camada epidérmica.
 Pêlos e unhas – característica estruturais do tegumento e têm papel funcional limitado.
 Glândula tegumentares – extremamente importantes na defesa do corpo e na manutenção da homeostasia.
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 Pêlos
 Presença de pêlos – característica distintiva de mamíferos.
 Humanos – poucos pêlos.
 - couro cabeludo, face, púbis e axilas – densamente peludos.
 - Homens e mulheres – mesma densidade de pêlos. Ação dos hormônios masculinos tornam os pêlos mais evidentes. 
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 Algumas regiões do corpo não possuem pêlos: palma das mãos, planta dos pés, lábios, mamilos, pênis e partes dos genitais externos femininos.
 Função – proteção, embora sua efetividade seja limitada.
 Cabelos e sobrancelhas – protegem contra a luz solar.
 Cílios – protegem contra partículas de poluentes.
 Cabelos – protegem contra lesões mecânicas.
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 Cada pêlo – constituído por uma haste, raiz e bulbo.
 Haste – parte visível do pêlo; está morta.
 bulbo – base alargada da raiz, dentro do folículo piloso.
Cada pêlo se desenvolve a partir de células da camada basal da epiderme no interior do bulbo do pêlo, onde recebe nutrientes de vasos sanguíneos da derme.
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 Músculos eretores do pêlo – involuntários e respondem a estímulos térmicos e psicológicos. Quando ele contrai o pêlo é puxado para a posição vertical, causando arrepios.
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Unhas
 Formadas pela compressão da camada externa da epiderme (camada córnea).
Dureza da unha – se deve às fibrilas de queratina densa que se encontram paralelas entre as células.
Protegem os dedos; na mão ajudam a pegar objetos pequenos.
 Cresce pela transformação de células superficiais da matriz da unha em células de unha.
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Glândulas
 Originam na camada epidérmica, mas estão localizadas na derme, onde recebem nutrientes.
Glândulas da pele são exócrinas – secretam externamente, lançando secreções diretamente ou através de ductos.
São de 3 tipos:
 - sebáceas;
 - sudoríferas;
 - ceruminosas.
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Glândulas sebáceas
 Estão associadas aos folículos pilosos; desenvolvem-se a partir do epitélio folicular do pêlo.
Secretam sebo para a haste do pêlo.
Sebo = lipídios.
 Lubrifica e impermeabiliza a camada córnea do pêlo e impede que o pêlo se fragilize.
Se os ductos forem obstruídos, as glândulas podem se infectar resultando em acne.
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 Hormônios sexuais regulam a produção e secreção do sebo.
Hiperatividade das glândulas sebáceas – resulta em acne.
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Glândula Sudoríferas
 Transpiram ou excretam suor sobre a superfície da pele.
Transpiração – composta de água, uréia, sais e ácido úrico.
Função:
 – resfriamento do corpo através da evaporação;
 - excreção de certos resíduos. 
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 São mais numerosas nas palmas das mãos, na planta dos pés e nas regiões axilar, púbica e na fronte.
 Podem ser:
 - écrinas – formadas antes do nascimento, funcionam no resfriamento e na evaporação. Distribuídas na superfície do corpo, principalmentena fronte, no dorso, nas palmas da mãos e na planta dos pés. 
 - apócrinas – maiores, encontradas nas regiões axilar e púbica, onde secretam nos folículos pilosos. Não são funcionantes até a puberdade. Sua secreção odorífera atua como atração sexual.
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Glândulas mamárias
 No interior das mamas;
São glândulas sudoríferas especializadas que secretam leite durante a lactação.
Glândulas ceruminosas
 Só são encontradas no meato acústico externo (canal da orelha).
O cerume repele água e insetos e mantém a membrana timpânica flexível .
 Em quantidades excessivas pode interferir na audição.
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Referências
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003.
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