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Unidade de Aprendizado33

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Prévia do material em texto

Diversidade e Inclusão
APRESENTAÇÃO
Olá!
A busca por uma prá�ca educadora renovada, que contemple as necessidades educacionais de
todos os alunos, é uma tarefa tão importante que a educação inclusiva possui uma disciplina
própria nos cursos de licenciatura para a formação de futuros educadores. Nesta Unidade de
Aprendizagem, abordaremos a temá�ca, destacando a importância da acolhida de todos os
alunos com necessidades especiais, no contexto de uma educação pautada no respeito às
diversidades.
Bons estudos!
Ao final desta unidade você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Descrever os vários �pos de deficiência e transtornos encontrados entre os estudantes.
 Relacionar a prá�ca inclusiva com a necessidade de uma educação aberta à diversidade.
 Estabelecer um relacionamento adequado com os alunos com algum �po de deficiência, de
modo a oferecer-lhes um atendimento e uma educação de qualidade.
DESAFIO
•
•
•
Leia o relato a seguir:
"Limpo minha testa com uma toalha de papel úmida. Estou suando como se es�vesse mais de
40°C lá fora. Sei que está quente, mas acho que estou nervosa e, ao mesmo tempo,
empolgada. Em dois dias, darei minha primeira aula para a educação infan�l. Olho para minha
sala com orgulho. Madison e eu fizemos um ó�mo trabalho em nossas salas de aula. Enquanto
admiro nosso trabalho duro, a porta se abre, e Madison entra. "Pronta para almoçar?"
Madison é professora das séries iniciais há cinco anos. Muitas das minhas horas de observação
foram em suas aulas, e quando esse cargo ficou disponível, cruzei os dedos. Nunca esquecerei
a noite em que recebi a ligação informando que �nha conseguido o emprego. Enquanto
apreciamos nossas saladas, Madison con�nua a conversa. "Acho que a parte mais di�cil na
educação infan�l é que você realmente não faz ideia do que lhe espera até que as aulas
comecem e você tenha tempo de realmente conhecer seus alunos e suas famílias." Ela explica:
"Quando dei aula no 4º ano, eu �nha as informações dos históricos escolares de todos eles."
Pensando um pouco, ela acrescenta: "E eu ainda �nha suas cadernetas escolares, diversos
�pos de testes, além de poder falar com professores dos anos anteriores para me informar
sobre os alunos e suas famílias." Comendo outra folha da alface, ela diz: "Mas, na educação
infan�l, você geralmente não tem informações prévias."
Ao voltar para a escola, vou até a diretoria. Ao me ver, a diretora Elan Cortez diz: "Então, aí
está você. Estava lhe procurando." Preocupada, pergunto: "Está tudo bem?" Ela coloca sua
mão sobre o meu ombro e diz: "Ah, sim, não se preocupe. Nathan e eu só queríamos falar com
você rapidinho sobre um menino que será seu aluno este ano." Nathan é o nosso professor de
educação especial do 1º ano. Elan é quem começa o assunto: "a razão pela qual lhe chamamos
é porque queremos falar sobre um aluno que você conhecerá na quinta-feira. Seu nome é Jack
McKinley e ele foi diagnos�cado com au�smo." Olho para Elan surpresa. Lentamente,
respondo: "Ah, é? Tudo bem." Elan confirma e diz: "Jack tem �do sessões de fonoaudiologia
desde os 2 anos de idade e tem frequentado a pré-escola desde que completou 3." Nathan
interrompe: "Ele também fez tratamento para desenvolver suas habilidades sociais." Balanço a
cabeça, nervosa, tentando absorver toda a informação que estão me passando. Nathan
con�nua: "Segundo sua professora, Jean, da pré-escola, suas habilidades orais e sociais têm
melhorado muito, embora ele ainda apresente muitos comportamentos repe��vos, tenha
menos habilidades verbais do que seus colegas e ainda tenha alguns problemas em manter
contato visual." Elan interrompe: "Seus pais dizem que ele ainda se sente frustrado em
mul�dões, quando tem dificuldade para se comunicar ou é contrariado." Colocando o
indicador na frente dos lábios, ela diz: "Eles também nos avisaram que, às vezes, ele parece
viver em um mundo par�cular." Nathan logo acrescenta: "Mas também disseram que isso está
melhorando." Elan concorda. Olho para Nathan, depois para Elan e pergunto: "Algum de vocês
já o observou?" Ambos respondem que não. Nathan se inclina e diz: "Sei que é di�cil, mas ele
tem um auxiliar educa�vo pessoal que estará lá para acompanhá-lo todo o tempo." Ainda
tentando compreender tudo, pergunto: "Só estou curiosa, por que Jack não está na turma de
Madison? Ela tem nove anos de experiência." Elan explica: "Jack precisava da aula da tarde
porque ele faz sessões de fonoaudiologia e terapia ocupacional durante a manhã." Respondo:
"Bom, então, mal posso esperar para conhecer meu pequeno Jack na quinta-feira." 
(McLURKIN, Denise L. Questões sociais desafiadoras na escola: guia prá�co para professores.
São Paulo: Penso, 2015, p. 17-19. Texto adaptado)
Considerando a importância de uma educação que sabe acolher a diversidade em suas
especificidades, como você se prepararia para trabalhar com Jack? Às vezes, ter outro adulto
em sala de aula pode ser complicado. Como você se prepararia para trabalhar em colaboração
com o auxiliar educacional pessoal de Jack?
INFOGRÁFICO
Cerca de 24% da população brasileira apresenta alguma necessidade especial em decorrência
de uma deficiência. Parte desta população encontra-se em idade escolar, como mostra o
infográfico a seguir:
 
https://sagahcm.sagah.com.br/sagahcm/ua/9687/2/131/img_conteudo/infografico.png
CONTEÚDO DO LIVRO
Quem são os alunos com necessidades educacionais especiais? Quais são as ações necessárias
para o acolhimento desses alunos, no contexto das salas de aula regulares, tendo em vista a
importância de uma educação baseada na inclusão e no respeito às diversidades?
Conheça um pouco mais sobre o assunto por meio da leitura do texto Inclusão de pessoas com
deficiência e outras necessidades especiais na escola e no trabalho.
Leia aqui
DICA DO PROFESSOR
A prá�ca inclusiva �pifica as necessidades de uma educação na diversidade, pois nos leva a
adentrar a realidade de grupos e de indivíduos com caracterís�cas e necessidades
diferenciadas. O vídeo a seguir apresenta as principais caracterís�cas e desafios desta
exigência educacional, que não visa mais privilegiar apenas o aluno comum, mas quer oferecer
oportunidades e condições de igualdade a todos.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EXERCÍCIOS
 
1) Atualmente, após muitos estudos, pesquisas e sancionamento de leis, crianças com
deficiência têm direito à educação pública gratuita e cada vez mais são incluídas e educadas
em classes regulares. No processo de inclusão, é possível afirmar que a troca de experiência
entre professores pode levar à adoção de novas estratégias que favoreçam a aprendizagem
das crianças com algum �po de deficiência. Sobre as estratégias para se trabalhar com
crianças com "dificuldade de aprendizagem", marque a alterna�va CORRETA:
a) A professora deve usar a mesma estratégia para alcançar o desenvolvimento de
aprendizagem desejado com todos os alunos.
https://sagahcm.sagah.com.br/proxy_replace_uas/proxy.php?key=d0fe5f38-004c-426e-8ac1-72bda6097dfc
https://sagahcm.sagah.com.br/proxy_replace_uas/proxy.php?key=65f122e7-4700-47e0-b487-7ee2a61e3be2
b) As experiências prá�cas, como a�vidades de Arte, têm como foco auxiliar apenas o aluno
com dificuldade de aprendizagem.
c) Uma boa estratégia é fazer uso de outros conteúdos para desenvolver a leitura e o
raciocínio.
d) A professora não deve intervir sabendo que crianças com dificuldade de aprendizagem são
naturalmente desorganizadas.
e) Provas podem ser adaptadas, diminuindo-se a cobrança qualita�va e quan�ta�va da
aprendizagem que a criança deve apresentar.
 
2) O professor de sala de aula deve ser conhecedor do �po de transtorno ou de deficiência
que acomete algum de seus alunos, para que possa trabalhar adequadamente a situação.
Acompanhe este relato: Marly está no 4º ano. Testes indicam que sua inteligência está entre
a média e acima dela. No entanto, suas notas de Leitura, Estudos Sociais, Soletração e
Ciências são muito baixas. Por outro lado, suas notas de Matemá�ca são bastante altas e sua
habilidadede escrita é adequada. Testes de rendimento indicam que sua leitura está no nível
de alunos do 1º ano. Quando ela lê em voz alta, fica evidente que tem problemas em
associar as letras. O mais provável é que Marly tenha:
a) Deficiência intelectual.
b) Discalculia.
c) Disgrafia.
d) Dislexia.
e) Transtorno do Déficit de Atenção com Hipera�vidade (TDAH).
 
3) Cada vez mais, crianças com deficiência intelectual, principalmente com grau de
deficiência leve, estão frequentando classes comuns. Os obje�vos principais da inclusão de
alunos com este �po de deficiência é ensinar habilidades básicas de leitura e aritmé�ca,
bem como explorar e desenvolver as muitas de suas possibilidades afe�vas e profissionais. A
seguir estão relacionadas algumas estratégias, das quais somente uma pode ser considerada
apropriada para interagir com crianças que tenham deficiência intelectual. Assinale-a:
a) Uma criança com deficiência intelectual não venceu determinado conteúdo. Porém, o
professor deve passar para outro, visando a turma.
b) As crianças não conseguem ter sucesso acadêmico. Deve-se, então, reforçar a
aprendizagem básica de leitura, escrita e cálculos.
c) As crianças com Síndrome de Down são sensíveis, e muitas delas adoram música. Uma boa
estratégia é oportunizar o desenvolvimento de talentos.
d) As crianças com deficiência intelectual têm dificuldade em fixar conceitos. Para elas, isso é
uma tarefa di�cil, devendo o professor repassar-lhes a�vidades extras.
e) O ensino individualizado deve ser dado pelo próprio professor da turma, através de uma
atenção especial.
 
4) Na inclusão dos considerados diferentes ao ensino regular, o ambiente de sala de aula e a
a�tude do professor podem ajudar estudantes a superar suas deficiências. Qual das
alterna�vas abaixo relata uma maior possibilidade de ajudar estudantes com Transtorno do
Déficit de Atenção com Hipera�vidade (TDAH) a ter sucesso?
a) A classe da senhora Nancy, com estrutura bastante liberal, de forma que os alunos só
precisam prestar atenção durante um curto período de tempo.
b) A classe da senhora Ketlen, com estrutura rigorosa e expecta�vas explícitas, que usa
a�vidades sugeridas nos livros adotados para a série.
c) A classe da senhora Náthale, em que se espera que alunos permaneçam sentados por
longos períodos de tempo, trabalhando de forma independente.
d) A classe da senhora Verna, em que alunos trabalham em seu próprio ritmo e recebem um
retorno esporádico em relação a seu progresso e comportamento.
e) A classe do senhor Piter, que coloca os alunos com TDAH sentados na primeira fila,
repassando instruções explícitas e verificando como eles estão se saindo.
 
5) De todas as diversidades consideradas na inclusão, uma situação pode passar
desapercebida ao professor: a depressão, a ansiedade e o medo. Estes sintomas podem se
tornar tão intensos e persistentes que a capacidade de aprender fica significa�vamente
comprome�da. Como a depressão, a ansiedade e o medo são interiorizados é preciso estar
atento para reconhecer os sinais e buscar formas de ajudar os alunos com estes sintomas.
Neste contexto, assinale a alterna�va CORRETA:
a) A terapia cogni�va é recomendada nos casos de ansiedade e medo, mas não é eficaz no
tratamento da depressão.
b) Não deve cons�tuir preocupação para o professor o fato de que crianças se sintam
ansiosas ao enfrentar situações novas e desafios.
c) Se o professor percebe que o aluno pode estar deprimido, ele deve chamar os pais e
comunicar o fato.
d) Um tratamento terapêu�co e o uso de medicamentos são fundamentais na superação da
depressão.
e) Os sinais de depressão em alunos devem ser observados por, no mínimo, um mês, para,
então, se considerar o quadro depressivo.
NA PRÁTICA
Muitas escolas estão adaptadas para atender às necessidades educacionais de seus alunos ou,
pelo menos, possuem uma rede profissional capaz de atender a novas demandas. Opções de
acessibilidade, sala de apoio, material didá�co adaptado são exemplos do instrumental para as
necessidades educacionais especiais. Mas a qualidade deste atendimento deve passar também
pela excelência das interações, tanto entre pares quanto entre alunos e professores. Na
prá�ca, quando iniciamos nossas a�vidades como estagiários ou educadores em ins�tuições
que já pra�cam a inclusão, é mister saber algumas "e�quetas" básicas de comportamento nas
interações com alunos com algum �po de deficiência. A prá�ca desses bons hábitos facilita
muito o processo de inclusão e es�mula professores e demais profissionais a perceberem as
reais dificuldades dos alunos com necessidades educacionais especiais. Vamos conhecer essas
orientações?
https://sagahcm.sagah.com.br/sagahcm/ua/9687/2/131/img_conteudo/napratica.jpg
SAIBA +
Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) sugestão(ões) do
professor:
BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Ins�tui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
Saberes e a�tudes de alunos com deficiência
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EM RESUMO
Acompanhe uma recapitulação sobre o que foi abordado nesta Unidade de Aprendizagem.
Não deixe de con�nuar seus estudos sobre o assunto e aprofundar seus conhecimentos.

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