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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO - INDÚSTRIA DE SANEANTES

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA E MEDICAMENTOS
FARMÁCIA
NAILA NEVES DE JESUS
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM INDÚSTRIA DE SANEANTES
Vitória da Conquista – BA
Março de 2015
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA E MEDICAMENTOS
FARMÁCIA
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM INDÚSTRIA DE SANEANTES
Relatório de estágio apresentado à preceptora Idia Gigante como avaliação da III Unidade da disciplina Estágio Supervisionado em Farmácia e Medicamentos do 10º Semestre do Curso de Farmácia, Vespertino.
Vitória da Conquista – BA
Março de 2015
SUMÁRIO
1. DADOS DA ESTAGIÁRIA	4
2. DADOS SOBRE A EMPRESA	4
4. INTRODUÇÃO	5
5. OBJETIVOS	6
6. COMOLIMPA: UM BREVE HISTÓRICO	7
6.1 SETORES DA INDÚSTRIA	7
7.0 CONCLUSÃO	8
8. REFERÊNCIAS	9
ANEXOS	11
ANEXO I - ATIVIDADE 01	12
ANEXO II – ATIVIDADE 02	14
ANEXO III – ATIVIDADE 03	22
ANEXO IV – ATIVIDADE 04	24
ANEXO V – ATIVIDADE 05	28
ANEXO IV – ATIVIDADE 06	30
1. DADOS DA ESTAGIÁRIA
Nome: Naila Neves de Jesus
Registro Acadêmico (RA): 028007210
2. DADOS SOBRE A EMPRESA
Área do Estágio: Indústria de Saneantes
Local: Comolimpa Indústria de Saneantes LTDA
Endereço: Distrito Industrial dos Imborés, BR 116
4. INTRODUÇÃO 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), são definidos como saneantes substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água. 
Compreendem entre os saneantes: detergentes, alvejantes, desinfetantes, água sanitária, esterelizantes, algicidas para piscinas, fungicidas para piscinas, desinfetante de água para o consumo humano, repelentes, jardinagem amadora, raticidas, produtos biológicos, desodorizantes e inseticidas.
Para garantir a segurança ao consumidor e a boa qualidade de tais produtos, a indústria que deseja produzir essas espécies de produtos devem estar obedecer as legislações vigentes sobre a produção e controle de qualidade de saneantes, também se atentando a questão do registro e notificação dos saneantes produzidos. 
O laboratório de controle de qualidade dentro de uma indústria de saneantes desempenha um grande papel de assegurar a qualidade dos produtos e validar os processos envolvidos na formulação, envase e armazenamento dos saneantes garantindo que o mesmo chegue com as concentrações de ativo íntegras ao consumidor.
5. OBJETIVOS 
Aplicar os conhecimentos teóricos absorvidos em sala de aula, na vivência prática dentro de uma indústria, contribuindo para o aprendizado prático dos discentes, bem como auxiliando no contato próximo com os demais profissionais envolvidos nessa área de atuação.
6. COMOLIMPA: UM BREVE HISTÓRICO 
A indústria Comolimpa foi fundada em 1982, em um pequeno galpão localizado em bairro residencial no município de Vitória da Conquista adotando o nome fantasia de ZAB para toda sua linha de produtos em homenagem a matriarca da família dos fundadores, Dona Zélia Andrade Bulhões. 
Em 1996, a ZAB mudou sua sede para o Distrito Industrial quando começou a claramente se expandir. Atualmente a fábrica foi ampliada, tendo como recursos humanos o total de 107 funcionários atuantes na administração, marketing, vendas, produção, controle de qualidade, serviços gerais e manutenção. 
Vale ressaltar que o grande diferencial da indústria ZAB é a sua autonomia em produzir suas próprias embalagens plásticas, sendo a pioneira em realizar tal serviço. 
6.1 SETORES DA INDÚSTRIA 
A Comolimpa tem como setores principais em suas dependências: 
· Portaria;
· Administrativo;
· Comercial;
· Refeitório;
· Almoxarifado;
· Expedição de mercadoria;
· Laboratório de Controle de Qualidade
· Linha de produção.
A linha de produção se divide em: 
· Tanques de formulação;
· Produção de embalagens;
· Envase;
7.0 CONCLUSÃO 
Através do estágio voltado ao controle de qualidade de saneantes, a discente pode aplicar seus conhecimentos teóricos quando as boas práticas de fabricação, aprendidas em sala de aula, tornando a compreensão do assunto mais abrangente. O campo de estágio forneceu a vivência prática de uma indústria embora à mesma não seja voltada a área de medicamentos, o princípio que rege essa indústria é o mesmo aplicado. Além do mais, a convivência saudável com os profissionais que tão bem acolheram a estagiária no campo favoreceu que o aprendizado tenha sido mais gratificante e prazeroso. 
8. REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. RDC N° 47, de 25 de outubro de 2013. Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes, e dá outras providências.
BRASIL. Decreto 85.878, de 07 de Abril de 1981. Estabelece normas para execução da Lei nº 3820, de 11 de novembro de 1960 sobre o exercício da profissão de farmacêutico, e dá providências.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Saneantes.Disponivelem:<http://www.anvisa.gov.br/saneantes/conceito.htm> Acesso em: 07/02/2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. RDC N° 47, de 25 de outubro de 2013. Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes, e dá outras providências.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. RDC Nº 20, de 18 de junho de 1986. Estabelece as classificações das águas doces, salobras e salinas do Território Nacional. Publicado no D.O.U de 30 de julho de 1986.
SAAE. Sistemas de Tratamento de Água. 1ed. Aracruz. 2006. 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC N° 59, de 17 de dezembro de 2010. Dispõe sobre os procedimentos e requisitos técnicos para a notificação e o registro de produtos saneantes e dá outras providências. D.O.U. N° 244, 22 de dezembro de 2010. Seção 1.
_____. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC N° 42, de 13 de agosto de 2009. Dispõe sobre procedimento, totalmente eletrônico, para a notificação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, de Produtos Saneantes de Risco I, em substituição ao disposto na Resolução RDC nº 184, de 22 de outubro de 2001 e dá outras providências. D.O.U. N° 255, de 14 de agosto de 2009. Seção 1
LIMA, A. A. N; et al. Aplicação do Controle Estatístico de Processo na Indústria Farmacêutica. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, V. 27, N.3, 2006, 177-187
PELEGRINI. F.A. Moldagem por Sopro: dependência e sincronia com outros processos. Sorocaba: Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade de Tecnologia de Sorocaba. 2012
ANEXOS
ANEXO I - ATIVIDADE 01
FAINOR – FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
DISCENTE: Náila Neves de Jesus
CURSO: Farmácia TURNO: Vespertino 
COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado VI 
PRECEPTORA: Ídia Gigante
DATA: 13/02/2015
ATIVIDADE SOBRE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA INDÚSTRIA DE SANEANTES
De acordo com o decreto nº 85.878 de 07 de abril de 1981 são atribuições referidas aos profissionais farmacêuticos, o assessoramento e responsabilidade técnica em estabelecimentos industriais nos quais haja fabricação de produtos saneantes, inseticidas, raticidas, antissépticos e desinfetantes. Cabe ao farmacêutico dentro dessa área promover o controle de qualidade dos produtos fabricados nesse setor industrial, garantindo a integridade desses produtos ao consumidor. A RDC nº 47 de 25 de Abril de 2013 regulamenta as Boas Práticas de Fabricação para Saneantes e descreve as responsabilidades desse profissional no setor. 
 As boas práticas de fabricação fazem parte de um sistema de garantia de qualidade que visa que as operações unitárias de produção e controle estejam de acordo com o especificado em legislação vigente e que os produtos finais sejam feitos por processos padronizados de qualidade sendo assim apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro. 
Inserido nessa realidade, o farmacêutico como responsável técnico deve gerir a qualidade dos produtos, assegurando boas instalações de infraestrutura, serviços, rótulos, embalagens;documentar todos os procedimentos envolvidos na produção por escrito; conferir treinamento periódico aos funcionários, supervisionar as etapas de produção e condições de armazenamentos dos produtos; formular procedimentos operacionais padrão (POPs), garantir e supervisionar a limpeza e sanitização dos ambientes de trabalho e realizar o controle de qualidade das matérias-primas e dos produtos durante a formulação e dos produtos acabados. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. RDC N° 47, de 25 de outubro de 2013. Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes, e dá outras providências.
BRASIL. Decreto 85.878, de 07 de Abril de 1981. Estabelece normas para execução da Lei nº 3820, de 11 de novembro de 1960 sobre o exercício da profissão de farmacêutico, e dá providências.
ANEXO II – ATIVIDADE 02
FAINOR – FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
DISCENTE: Náila Neves de Jesus
CURSO: Farmácia TURNO: Vespertino 
COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado VI 
PRECEPTORA: Ídia Gigante
DATA: 13/02/2015
ATIVIDADE SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA O CONTROLE DE QUALIDADE DE SANEANTES
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), são definidos como saneantes substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água. 
Compreendem entre os saneantes: detergentes, alvejantes, desinfetantes, água sanitária, esterelizantes, algicidas para piscinas, fungicidas para piscinas, desinfetante de água para o consumo humano, repelentes, jardinagem amadora, raticidas, produtos biológicos, desodorizantes e inseticidas.
Na indústria Comolimpa, os saneantes produzidos são: detergentes, amaciantes, gel múltiplo uso, alvejantes, tira-manchas, água sanitária e desinfetantes. Cada um desses produtos deve obedecer aos padrões físico-químicos de qualidade estabelecidos pelo fabricante. Os testes de controle de qualidade são realizados no laboratório de controle de qualidade e para cada especialidade de saneante fabricada há um parâmetro especifico a ser analisado. 
Além disso, durante a formulação e preparo devem ser feitas constantes análises das amostras do tanque de formulação bem como durante o envase. A seguir serão descritos os procedimentos físico-químicos de análises realizados no laboratório de controle de qualidade dos saneantes 
1. ANÁLISE DE PH 
O potencial hidrogeniônico representa a intensidade das condições ácidas ou alcalinas do meio líquido por meio da medição da presença de íons hidrogênio (H+). A figura 1 demonstra um aparelho de medição de pH.
1.1 MATERIAIS UTILZADOS 
· Béquer;
· Phmetro digital;
· Água deionizada;
· Pisseta.
Figura 1: pHmetro digital de bancada.
1.2 PROCEDIMENTOS 
Para a realização da análise deve-se transportar a amostra da embalagem original para um béquer. Em seguida, retira-se o eletrodo da solução eletrolítica para calibração e com o auxílio da pisseta contendo água deionizada lava-se o eletrodo. Após lavar o eletrodo, deve-se secar suavemente com uma folha de papel macia e imediatamente mergulhá-lo no béquer contendo amostra. Por fim, observe o pH e anote os resultados. A tabela 1 traz o produtos e as faixas de pH ideais para cada um. 
Tabela 1: Produtos e suas faixas de especificação para análise de pH.
	PRODUTO
	ESPECIFICAÇÃO DE PH
	ÁGUA SANITÁRIA
	12,0 a 13,0
	LAVA LOUÇAS
	7,5 a 8,5
	DESINFETANTE
	5,0 a 6,5
	GEL
	10,0 a 11,0
	MULTIUSO
	10,0 a 11,0
	AMACIANTE
	4,0 a 6,0
2. DENSIDADE
 A densidade absoluta é definida como a quantidade de massa em uma unidade de volume. 
Figura 2: picnômetro de metal 
Figura 3: Picnômetro de vidro.
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS 
· Picnômetro de metal;
· Béquer;
· Balança semi-analítica;
· Calculadora
2.2 PROCEDIMENTOS 
Para a realização da análise deve-se transportar a amostra da embalagem original para um béquer. Após acondicionar a amostra no béquer, transporte-a para o picnômetro de metal já tarado na balança semi-analítica até preenchê-lo por completo. Anota-se o peso e em seguida faz o cálculo da densidade utilizando-se a Equação 1: 
Onde:
D é a densidade da amostra analisada;
MA é a massa da amostra;
Vp é o volume calibrado do picnometro.
Tabela 2: Produtos e a densidade ideal de cada um .
	PRODUTO
	ESPECIFICAÇÃO DE DENSIDADE (g/ml)
	ÁGUA SANITÁRIA
	1,035 -1,050
	LAVA LOUÇAS
	0,990 -1,000
	DESINFETANTE
	0,970 -1,010
	GEL
	1,010 -1,030
	MULTIUSO
	0,970 -1,010
	AMACIANTE
	0,970 -1,010
	ALVEJANTES CLORADOS
	1,035 -1,050
3. VISCOSIDADE
A viscosidade é a medida da resistência interna de um fluido (gás ou líquido) ao escoamento, ou seja, é a resistência oferecida pelo líquido quando uma camada se move em relação a uma camada subjacente. A viscosidade cinemática de um fluido pode ser mensurada através de um viscosímetro tipo Copo Ford, ilustrado na Figura 4).
Figura 4: Viscosímetro tipo Copo Ford.
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS
· Viscosímetro de metal por escoamento tipo Copo Ford;
· Béquer;
· Cronômetro;
3.2 PROCEDIMENTOS
Para a realização da análise, deve-se transportar a amostra da embalagem original para um béquer. Em seguida, preencher o viscosímetro com a amostra do saneante. Prenda o orifício abaixo do viscosímetro impedindo assim a vazão do detergente. Solte-o quando apertar o cronometro para contar o tempo de escoamento da amostra. Quando terminar o escoamento, deve-se parar o cronômetro e anotar o tempo gasto. 
. Tabela 2 Produtos e a viscosidade ideal de cada um .
	PRODUTO
	ESPECIFICAÇÃO DE VISCOSIDADE
	ÁGUA SANITÁRIA
	-
	LAVA LOUÇAS
	50’’ – 1’10’’
	DESINFETANTE
	-
	GEL
	-
	MULTIUSO
	-
	AMACIANTE
	15’’-30’’
4. TEOR DE CLORO POR TITULAÇÃO 
4.1 MATERIAIS UTILIZADOS 
· Béquer;
· Balão de fundo chato;
· Balança semi-analítica;
· Pisseta;
· Erlenmeyer;
· Pipeta Volumétrica de 5 mL;
· Pipeta Volumétrica de 10 mL;
· Bureta;
· Suporte universal;
· Garra;
· Iodeto de potássio (5%);
· Ácido Acético a (1:3);
· Solução de Amido a (0,1%);
· Água Deionizada;
· Tiossulfato de sódio (0,1 N).
4.2 PROCEDIMENTOS
Para a realização da análise deve-se transportar a amostra da embalagem original para um béquer. Em seguida, tara a balança com o balão de fundo chato. Após esse procedimento, pipeta a amostra de água sanitária na pipeta volumétrica de 5 mL e a deposita no balão de fundo chato. Pesa a massa contida no balão e anota. Depois disso, o balão contendo a água sanitária é completado com água homogeneizado e do mesmo são pipetados 10 mL com o auxílio da pipeta volumétrica de 10 mL e deposita no erlenmeyer. Adiciona-se 30 mL de iodeto de potássio (5%) e 10 mL de ácido acético (1:3) homogeneizando (solução de cor laranja escuro) e segue para titulação. O titulado é a solução preparada e o titulante o tiossulfato de sódio (0,1N). 
Anota-se o volume inicial da bureta e inicie-se a titulação. Quando a solução passar para um amarelo claro, adiciona-se 10 gotas das solulção de amido (0,1%), tornando o conteúdo do erlenmeyer uma solução com a tonalidade lilás. Em seguida, continua-se a titulação lentamente até a solução do erlenmeyer ficar transparente. Anota o valor gasto do titulante. 
Após esse processo, utiliza-se a Equação 2: 
Onde: 
Cl (%) é teor de cloro em porcentagem;
Vg é o volume gasto do titulante;
mA é a massa da amostra de água sanitária;
Tabela 3 Produtos e o teor de cloro ideal de cada um .
	PRODUTO
	TEOR DE CLORO (%)
	ÁGUA SANITÁRIA
	2,30 – 2,40
	ALVEJANTES CLORADOS
	2,40-2,50
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Saneantes.Disponivelem:<http://www.anvisa.gov.br/saneantes/conceito.htm> Acesso em: 07/02/2015.
ANEXO III – ATIVIDADE 03
FAINOR – FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
DISCENTE: Náila Neves de Jesus
CURSO: Farmácia TURNO: Vespertino 
COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado VI 
PRECEPTORA: Ídia Gigante
DATA: 13/02/2015
TRATAMENTO DA ÁGUA PARA USO EM INDÚSTRIA DE SANEANTES
A água é uma das matérias-primas essenciais na indústria de saneantes. Além de ser matéria- prima, a águana indústria tem uma variedade de usos específicos não só na limpeza, manutenção do local, mas também no resfriamento de máquinas entre outros. A água utilizada na indústria de saneantes obedece aos requisitos e padrões de potabilidade observados na resolução da CONAMA nº 20 de 18 de junho de 1986 para água doce de classe II utilizada para o abastecimento doméstico após o tratamento convencional. 
Esse tipo de água deve estar livre de materiais flutuantes e espumas não naturais; estar virtualmente isentas de óleos e graxas, substâncias que formem depósitos objetáveis; deve ser inodora e incolor e ausente de gosto e/ou sabor. A turbidez deve ser de até 100 UNT (unidades nefelométricas), e o teor de oxigênio dissolvido não inferior a 5 mg/IO2. O pH deve estar entre 6,0 a 9,0; o teor de cloro deve estar em 0,05 ppm. A quantidade limite permitida para coliformes fecais não deve exceder 1.000 coliformes fecais por 100 mililitro em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais. 
No item 13 da resolução nº 47 de 25 de abril de 2013 especifica as condições dos sistemas e instalações de água dentro da indústria. A empresa deve definir as especificações químicas, físicas e microbiológicas e a água utilizada na fabricação dos produtos deve atender as esses padrões e diariamente deve ser feita os procedimentos de monitoramento da qualidade da água e o mesmo deve ser registrado.
 Também deve possuir procedimentos e registros da operação, limpeza, higienização, manutenção do sistema de tratamento e distribuição da água assegurando a limpeza das tubulações e canos por onde a água passa. A mesma deve ser armazenada em locais nos quais exista dispositivos ou tratamentos que evitem a contaminação microbiológica. 
A água utilizada e recebida para uso na indústria de saneantes Comolimpa recebe o tratamento convencional realizada nas estações de tratamento de água, na qual a água bruta passa pelos processos de filtração, correção de pH e desinfecção por cloração.. 
Tal sistema de tratamento é composto de adutora, filtros e reservatórios. A filtração é o processo no qual água é filtrada por um filtro que é capaz de reter e remover as impurezas ainda presentes na água. Em seguida, a desinfecção é realizada adicionando um agente físico ou químico, sendo usado mais comumente o cloro que atua inativando ou destruindo organismos patogênicos. A correção do pH é feita pela adição de produtos que evite a acidez da água. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. RDC N° 47, de 25 de outubro de 2013. Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes, e dá outras providências.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. RDC Nº 20, de 18 de junho de 1986. Estabelece as classificações das águas doces, salobras e salinas do Território Nacional. Publicado no D.O.U de 30 de julho de 1986.
SAAE. Sistemas de Tratamento de Água. 1ed. Aracruz. 2006.
ANEXO IV – ATIVIDADE 04
FAINOR – FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
DISCENTE: Náila Neves de Jesus
CURSO: Farmácia TURNO: Vespertino 
COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado VI 
PRECEPTORA: Ídia Gigante
DATA: 27/02/2015
ATIVIDADE SOBRE NOTIFICAÇÃO E REGISTRO DE PRODUTOS SANEANTES
A indústria de saneantes necessita regularizar seus produtos perante a ANVISA, por registrá-los e notificá-los de acordo com o grau de risco quanto a toxicidade, finalidade, modo de uso e eventos adversos. O registro ou notificação pode ser realizado através de petição eletrônica. 
Os saneantes são classificados da seguinte forma: 
Produtos de Risco I - Notificados
· Produtos para limpeza geral e afins:
• Alvejantes/ branqueadores
• Desincrustantes
• Detergentes
• Finalizadores (amaciantes, lustradores, ceras para piso, facilitadores de passagem de roupas, polidores, engomadores de roupas)
· Limpadores:
• Neutralizadores de odores
• Removedores
• Sabões
• Saponáceos
Os produtos de risco I devem vir com a informação na embalagem: “Produto notificado na ANVISA/MS”. 
Produtos Risco II – Registrados
· Produtos fortemente ácidos (pH menor ou igual 2) e fortemente alcalinos (pH maior ou igual a 11,5):
• Desincrustante ácido
• Desincrustante alcalino
Produtos com ação antimicrobiana:
• Desinfetante
• Desodorizante de superfícies e ambientes
• Esterelizante
• Fungicida
• Algicida
• Potabilizador de água
• Água sanitária
Produtos desinfestantes:
• Inseticidas
• Jardinagem amadora
• Moluscicidas
• Raticidas
• Repelentes
Para produtos classificados como tipo I serem notificado precisam seguir os requisitos da RDC nº 42, de 13 de agosto de 2009, na qual especifica que esse procedimento deve ser realizado mediante a petição eletrônica, obedecendo as concentrações das substâncias utilizadas como matéria-prima determinadas em legislação. Quando há alteração na formula do produto, a ANVISA deve ser imediatamente notificada. 
Os produtos pertencentes à classe de risco II ao serem registrados devem possuir vários documentos legais, laudos, estudos e comprovação de estabilidade, desenho dos rótulos e embalagens além do alvará sanitário e dados gerais da empresa.
Os produtos classificados como de risco I e passíveis de notificação comercializados e produzidos pela indústria Comolimpa são: Lava louças clear, Lava louças neutro, Lava louças limão, Lava louças maçã, Amaciante de roupas toque de carinho, Amaciante de roupas equilíbrio e harmonia, Amaciante de roupas frescor da manhã, Amaciante de roupas magia das rosas, Gel múltiplo uso floral, Gel Múltiplo Uso lavanda, Gel Múltiplo Uso pinho, Limpador perfumado bem estar, limador perfumado harmonia e Tira manchas. 
Os produtos classificados como de risco II passíveis de registro pela ANVISA comercializados e produzidos pela Comolimpa são: Água Sanitária, Alvejante perfumado fresh, Alvejante perfumado floral, Desinfetante marine, Desinfetante Talco, Desinfetante Floral e Desinfetante Herbal Citrus. 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC N° 59, de 17 de dezembro de 2010. Dispõe sobre os procedimentos e requisitos técnicos para a notificação e o registro de produtos saneantes e dá outras providências. D.O.U. N° 244, 22 de dezembro de 2010. Seção 1.
_____. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC N° 42, de 13 de agosto de 2009. Dispõe sobre procedimento, totalmente eletrônico, para a notificação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, de Produtos Saneantes de Risco I, em substituição ao disposto na Resolução RDC nº 184, de 22 de outubro de 2001 e dá outras providências. D.O.U. N° 255, de 14 de agosto de 2009. Seção 1
ANEXO V – ATIVIDADE 05
FAINOR – FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
DISCENTE: Náila Neves de Jesus
CURSO: Farmácia TURNO: Vespertino 
COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado VI 
PRECEPTORA: Ídia Gigante
DATA: 27/02/2015
ATIVIDADE SOBRE CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
O Controle Estatístico de Processo (CEP) é uma metodologia desenvolvida que visa auxiliar o controle eficaz da qualidade. Através das tabelas, cartas e gráficos de controle, é possível detectar desvios de qualidade de produtos fora das especificações e com isso os custos da produção. O CEP tem como objetivo, tomar conhecimento do processo, monitorando a estabilidade e acompanhando os parâmetros ao longo do tempo buscando sempre a melhora contínua. 
A função básica do controle estatístico de processo é a de padronizar a produção evitando as variações que podem ocorrer nas especificações dos produtos finais de uma indústria, pois tais variações comprometem o sistema de qualidade visto a falha nos mesmos, leva ao gasto de tempo, dinheiro e matéria-prima. 
O CEP pode ser descrito como uma série de ferramentas de monitoramento online da qualidade. Através delas consegue-se uma descrição detalhada do comportamento do processo, identificando assim a variabilidade, onde a mesma ocorreu e o seu controle ao longo do tempo através da coleta contínua dos dados e da análise do bloqueio de possíveis causas especiais de instabilidade nos processos. 
Visando a melhoria nos processos de produção, oCEP utiliza alguns artifícios nesse exercício. São eles, os gráficos e as cartas de processo. 
As cartas de controle são as ferramentas mais importantes utilizadas no controle estatístico de processo e objetiva detectar desvios de parâmetros representativos no processo, reduzindo a quantidade de produtos fora do padrão de qualidade e os custos de produção. Tais medições de variáveis são registradas nessas cartas de controle. 
Os gráficos de controle servem de apoio ao controle de qualidade do processo, pois fornecem evidências de suas variações de caráter determinável e/ou aleatório, permitindo que se possa atuar no processo de modo preventivo, corrigindo assim os desvios de qualidade em tempo real. Embora seja um excelente auxílio, os gráficos não permitem a identificação de quais são causas que provocaram a variação deixando-o fora do controle estatístico. 
A indústria Comolimpa tem seu controle estatístico de processo baseado na pesagem do produto finalizado após o envase e nas análises de peso do frasco no setor de embalagens. Todos os tipos de produtos passam por esse processo que tem como finalidade, identificar os possíveis erros que possam vir a ocorrer no envase, relacionado à integridade das máquinas como falta de calibração, entupimentos dos bicos entre outros. 
REFERÊNCIAS
LIMA, A. A. N; et al. Aplicação do Controle Estatístico de Processo na Indústria Farmacêutica. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, V. 27, N.3, 2006, 177-187p.
ANEXO IV – ATIVIDADE 06
FAINOR – FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
DISCENTE: Náila Neves de Jesus
CURSO: Farmácia TURNO: Vespertino 
COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado VI 
PRECEPTORA: Ídia Gigante
DATA: 27/02/2015
ATIVIDADE SOBRE PRODUÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE EMBALAGENS (PEAD)
Além dos saneantes produzidos na indústria, os demais artefatos que compõem o produto final também passam pelo controle de qualidade especifico. Tais produtos são: caixas, embalagens para os saneantes, rótulos, tampas e batoques cujos são conseguidos através de indústrias terceirizadas. 
As caixas para os diversos saneantes, de acordo com os volumes dos mesmos, passam pela medição de comprimento largura e altura com a trena e o paquímetro de metal. Os rótulos passam pela avaliação visual, procurando analisar a integridade das informações e da legibilidade das mesmas, além da medição da altura e o comprimento especificados para cada um. As tampas passam pela medição de altura e diâmetro com o paquímetro digital. 
As embalagens para envase são produzidas na própria indústria, o que lhe confere um diferencial. Para tais embalagens os testes de qualidade são realizados no setor de sopro avaliando a resistência a queda, vedação, medição de gargalo e teste de furo. 
As embalagens geralmente são moldadas por sopro que é a terceira maior técnica de processamento para termoplásticos. Consiste em um processo de transformação utilizado para produzir embalagens ocas ou com gargalos e pode estar ligado a uma extrusora ou a uma máquina injetora de rosca reciprocativa. Nesse processo, o tubo polimérico moldado é extrudado para dentro de um maolde aberto e pela ação de ar comprimido ou vapor, o plástico é soprado para dentro da configuração do molde desejado. 
O processo de moldagem possui três passos: 
 1º- Plastificação do granulado de resina termoplástica, normalmente através de uma extrusora;
2º - Produção de uma pré-forma fundida – ou um tubo extrudado ou parison, também chamada moldagem por extrusão- sopro, ou uma pré-forma moldada por injeção, também denominada por injeção sopro;
3º - O sopro da pré-forma com ar no molde, seguido da extração e da operação de rebarbação da peça. 
REFERÊNCIAS
PELEGRINI. F.A. Moldagem por Sopro: dependência e sincronia com outros processos. Sorocaba: Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade de Tecnologia de Sorocaba. 2012.
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