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EXERCICIO 06

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03/05/2020 EPS
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2674887&courseId=14841&classId=1290154&topicId=3093383&p0=03c7c0ace395d80182db0… 1/4
 
 
 
 DIREITO DO CONSUMIDOR 6a aula
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Exercício: CCJ0096_EX_A6_201907326987_V1 03/05/2020
Aluno(a): ITALA KARMEN DE OLIVEIRA SOUTO MAIOR 2020.1
Disciplina: CCJ0096 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201907326987
 
 1a Questão
(Analista/Advogado 2015 - DPE/MT - FGV) Em relação à cobertura de tratamento experimental por operadora de plano de saúde,
assinale a afirmativa correta:
É abusiva a cláusula de contrato de plano de saúde que vede a cobertura de tratamento experimental em qualquer caso.
O consumidor poderá optar pelo tratamento experimental às expensas da operadora de plano de saúde, ainda que o
tratamento convencional se mostre eficaz.
 A operadora de plano de saúde deve custear tratamento experimental se houver indicação médica.
A operadora de plano de saúde será compelida a custear o tratamento experimental apenas quando houver cláusula
expressa no contrato.
A obrigação da operadora de plano de saúde de custear o tratamento experimental está expressamente prevista no CDC.
Respondido em 03/05/2020 11:32:15
 
 
Explicação:
 Conforme entendimento dos tribunais brasileiros, o plano de saúde deverá cobrir o tratamento, ainda que experimental, se houver
cobertura da doença e prescrição médica para o caso. 
Sob a ótica da boa-fé, a recusa ao tratamento representa quebra da relação de confiança existente entre as partes.
Ademais, considerando a determinação do CDC, para que as cláusulas contratuais sejam interpretadas de forma
mais benéfica ao consumidor, temos que não havendo expressa exclusão contratual, deverá o plano autorizar e
custear o tratamento.
Ainda sob a luz da legislação consumerista, as cláusulas contratuais que limitam os tratamentos, exigem do
consumidor vantagem excessiva, sendo nulas de pleno direito.
 
 
 2a Questão
Questão 47 do IX Exame da OAB A sociedade empresária XYZ Ltda. oferta e celebra, com vários estudantes universitários,
contratos individuais de fornecimento de material didático, nos quais garante a entrega, com 25% de desconto sobre o valor
indicado pela editora, dos livros didáticos escolhidos pelos contratantes (de lista de editoras de antemão definidas). Os contratos
têm duração de 24 meses, e cada estudante compromete-se a pagar valor mensal, que fica como crédito, a ser abatido do valor
dos livros escolhidos. Posteriormente, a capacidade de entrega da sociedade diminuiu, devido a dívidas e problemas judiciais. Em
razão disso, ela pretende rever judicialmente os contratos, para obter aumento do valor mensal, ou então liberar-se do vínculo.
Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
A revisão é cabível, assentada na teoria da imprevisão, pois existe o contrato de execução diferida, a superveniência de
onerosidade excessiva da prestação, a extrema vantagem para a outra parte, e a ocorrência de acontecimento
extraordinário e imprevisível.
Aplica-se o CDC, mas a pretendida revisão da cláusula contratual só poderá ser efetuada se provado que os problemas
citados têm natureza imprevisível, característica indispensável, no sistema do consumidor, para autorizar a revisão
http://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
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03/05/2020 EPS
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Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só será concedido se provada a
dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja proveitoso para os compradores.
 A empresa não pode se valer do Código de Defesa do Consumidor e não há base, à luz do indicado, para rever os
contratos.
n.r.a.
Respondido em 03/05/2020 11:32:08
 
 
Explicação:
Item A.
Explicação:Resposta da questão 47 da prova da OAB: A Comentário: As normas do Código de Defesa do Consumidor foram criadas
para proteger a parte mais fraca na relação de consumo, ou seja, o consumidor. Isso porque, é legalmente reconhecido que o
consumidor é vulnerável e merece proteção. Dito isso, o fornecedor não pode ser valer das mesmas regras para se beneficiar, pois
este, na qualidade de parte mais forte e estável na relação de consumo, atua sempre em posição privilegiada. Ademais, sendo
pessoa jurídica que desenvolve atividade de natureza empresária, fazem parte do risco da atividade e não podem ser imputadas ao
consumidor. Assim, não há previsão legal para a revisão do contrato em virtude de fato, ainda que superviniente, que proveito do
fornecedor e desfavor do consumidor. - See more at: http://revistadireito.com/ix-exame-da-oab-comentarios-as-questoes-de-
direito-do-consumidor/#sthash.k5nK7Nfu.dpuf
 
 
 3a Questão
Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: ¿São direitos básicos do consumidor: V - a
modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos
supervenientes que as tornem excessivamente onerosas¿, assinale a alternativa correta.
Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.
 Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.
Respondido em 03/05/2020 11:32:11
 
 
 4a Questão
A inversão do ônus da prova de que trata o Código de Defesa do Consumidor:
Não é automática, depende da iniciativa da parte.
 Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio.
É admitida, em juízo, sob critérios do juiz, adotados livremente.
É automática se ao consumidor, quando parte de um processo judicial, interessa somente a prova de certos fatos
constitutivos do seu alegado direito.
O prazo para a reclamação, pelo consumidor, quanto ao vício de produtos duráveis é de 90 dias.
Respondido em 03/05/2020 11:32:16
 
 
Explicação:
Item: A.
Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência
O detentor do poder econômico ou do conhecimento técnico, para provar contrariamente as alegações do autor, utilizando essa
inversão como medida de efetivação dos direitos dos consumidores, a fim de equilibrar as forças na relação processual, aplicando-
se, também, assim o princípio da isonomia e da razoabilidade. Também, não se pode esquecer a vulnerabilidade do consumidor,
que no CDC, art. 4º, inciso I, reconhece: o consumidor é vulnerável. Tal reconhecimento é garantido constitucionalmente,
respeitando assim o princípio da isonomia
 
 
 5a Questão
(OAB/CESPE ¿ 2006.2) Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta.
 D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou
serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação,
obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
B Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou
ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos.
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E Nenhuma das alternativas anteriores.
C Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qualo consumidor pode
arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justificativa, rescindir
unilateralmente o acordo celebrado.
A Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito
concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando
expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa.
Respondido em 03/05/2020 11:32:20
 
 
Explicação:
Item D.
Explicação - D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos
ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação,
obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. O Principio da Vinculação
da oferta deve ser aplicado em casos onde claramente observamos que o fornecedor induz o consumidor ao erro, ou se utiliza de
artifícios de marketing com o intuito de depois se eximir de obrigações que são totalmente exigíveis
 
 
 6a Questão
(OAB/Exame Unificado ¿ 2013.2) Carla ajuizou ação de indenização por danos materiais, morais e estéticos em face do dentista
Pedro, lastreada em prova pericial que constatou falha, durante um tratamento de canal, na prestação do serviço odontológico. O
referido laudo comprovou a inadequação da terapia dentária adotada, o que resultou na necessidade de extração de três dentes da
paciente, sendo que na execução da extração ocorreu fratura da mandíbula de Carla, o que gerou redução óssea e sequelas
permanentes, que incluíram assimetria facial.Com base no caso concreto, à luz do Código de Defesa do Consumidor, assinale a
afirmativa correta.
 A obrigação de indenizar por parte de Pedro é subjetiva e fica condicionada à comprovação de dolo ou culpa.
há relação de consumo mas inexiste o dever de indenizar.
Inexiste relação de consumo no caso em questão, pois é uma relação privada, que encerra obrigação de meio pelo
profissional liberal, aplicando-se o Código Civil.
Haverá responsabilidade de Pedro, independentemente de dolo ou culpa, diante da constatação do vício do serviço, no
prazo decadencial de noventa dias.
O dentista Pedro responderá objetivamente pelos danos causados à paciente Carla, em razão do comprovado fato do
serviço, no prazo prescricional de cinco anos.
Respondido em 03/05/2020 11:32:37
 
 
Explicação:
Nas das relações de consumo, verifica-se também a presença da responsabilidade civil subjetiva, muito embora esteja relacionada
a apenas uma única hipótese: a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais.
 Para caracterização da responsabilidade civil, e segundo Carlos Roberto Gonçalves,quatro são os elementos essenciais: ação ou
omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade, e o dano experimentado pela vítima. Na ausência de qualquer destes
elementos não há que se falar em dever de indenizar.
No âmbito da responsabilidade civil subjetiva ou aquiliana, o elemento subjetivo culpa está fortemente enraizado, devendo a
vítima, além de provar a lesão e o nexo de causalidade, fazer a prova de que o agente violador da norma agiu com dolo ou culpa.
 
 
 7a Questão
Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for verossímil a
alegação e quando for ele hipossuficiente
prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.
não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.
 deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte
prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento.
Respondido em 03/05/2020 11:32:29
 
 
Explicação:
Com intuito de assegurar a ampla defesa e o contraditório.
 
 
03/05/2020 EPS
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 8a Questão
Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a opção correta.
 A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e pólvora, causando lesão corporal e morte a
diversas pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se fi car demonstrada a
exclusividade de sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que,
embora não tendo participado diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as conseqü.ncias do evento danoso
A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por
danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrência de efetivo constrangimento à esfera moral do
consumidor.
Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, incide
cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e danos, além das sanções
administrativas e penais.
O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do dever de indenizar os danos
por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito ou força maior ou que a colocação do
produto no mercado se deu por ato de um representante autônomo do fornecedor.
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
Respondido em 03/05/2020 11:32:45
 
 
Explicação:
É o mesmo que acidente de consumo. Haverá fato do produto ou do serviço sempre que o defeito, além de atingir a incolumidade
econômica do consumidor, atinge sua incolumidade física ou psíquica. Nesse caso, haverá danos à saúde física ou psicológica do
consumidor. Em outras palavras, o defeito exorbita a esfera do bem de consumo, passando a atingir o consumidor, que poderá ser
o próprio adquirente do bem - consumidor padrão ou stander ¿ art. 2º do CDC - ou terceiros atingidos pelo acidente de consumo,
que, para os fins de proteção do CDC, são equiparados àquele - consumidores por equiparação bystander ¿ art. 17 do CDC.
 
 
 
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