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ressonancia p 2

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FÍSICA DA IMAGEM
Neste  aula  vamos  retratar  alguns  conceitos  sobre  a  formação  da  imagem  em 
ressonância  magnética,  que  é  importante  compreender  a  equação  de  larmor.  A 
frequência com que o próton de hidrogênio precessiona depende:
1. da razão giromagnética;
2. do campo magnético a que ele é submetido:
W= B0. Y
em que
W frequência de precessão: define a quantidade de giros por segundo;
B0 campo magnético principal: define a intensidade do campo magnético do 
equipamento;
Y razão giromagnética que é a constante característica de cada átomo; para 
o hidrogênio vale: 42,58 X 10(6) hertz/s.
 
A frequência de precessão de um próton de hidrogênio depende do campo magnético 
que  atua  sobre  o  próton  e  da  sua  razão  giromagnética  Y.  Definida  a  frequência  de 
precessão  de  um  próton,  pode­se  excitá­lo  por  ressonância  a  partir  da  aplicação  de 
uma  força  periódica  externa  de mesma  frequência.  Aproximadamente  63 milhões  e 
870 mil vezes por segundo é a frequência de precessão dos prótons de hidrogênio do 
corpo de um paciente que se encontra no interior de um equipamento de 1,5 tesla.
Para a obtenção do sinal de RM é necessário que se aplique a esse paciente uma força 
ondulatória  (pulso de  radifrequência) de mesma grandeza, ou  seja, de 63 milhões e 
870 mil vezes por segundo.
INDICAÇÃO DE VÍDEO
O  vídeo  retrata  de  forma  breve  e  interessante  os  quesitos  para  a 
formação de imagem em ressonância magnética. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=Va7a_XUANww. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
Vídeo  explicativo  de  como  a  força  da  ressonância magnética  atua,  utilizando  o 
hidrogênio como fonte eletromagnética. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=eCBT10bJH4k. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
INDICAÇÃO DE LEITURA
A leitura indicada a seguir retrata todo o conceito de física da imagem 
em  ressonância  magnética,  abordando  também  as  potenciais 
variações que podem vir a acontecer na formação da imagem. A leitura também 
descreve a importância da física para o método diagnóstico. Disponível em:
http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/images/documentos/Principios_fisicos_
da_ressonancia_magnetica.pdf. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
“Imagem  por  ressonância  magnética:  princípios  básicos”  Magnetic 
resonance imaging – basics ­ Maria Cristina Ferrarini Nunes Soares HageI Masao 
IwasakiII  –  Artigo  de  Revisão  ­  Ciência  Rural,  Santa Maria,  v.39,  n.4,  p.1287­
1295, jul, 2009 ­ ISSN 0103­8478.
 
“Ressonância  magnética:  princípiosde  formação  da  imagem  e 
aplicaçõesem  imagem  funcional”  Magnetic  resonance:  principles  of 
imageformation  and  applications  in  funcional  imaging  ­  Alessandro  A Mazzola1. 
Artigo de Revisão ­ Associação Brasileira de Física Médica® ­ Revista Brasileira de 
Física Médica. 2009;3(1):117­29.
 
http://www.youtube.com/watch?v=Va7a_XUANww
http://www.youtube.com/watch?v=eCBT10bJH4k
http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/images/documentos/Principios_fisicos_da_ressonancia_magnetica.pdf
CONTEÚDO
A  informação  obtida  pela  equação  de  larmor  mostra  que  para  uma  realização  de 
imagens  por  ressonância magnética  nas  diferentes  regiões  do  corpo  é  preciso  fazer 
variar o campo magnético para certa direção, provocando então diferentes frequências 
de precessão dos prótons de hidrogênio.
A obtenção da imagem de cada área em particular no paciente dependerá da grandeza 
do pulso de  radiofrequência aplicado. Campos magnéticos variam gradativamente de 
intensidade numa certa direção e são denominados gradientes. No sistema de RM os 
campos  gradientes  ocupam  os  três  eixos  físicos  x,y,z,  respectivamente,  tanto  na 
horizontal,  na  vertical  e  longitudinalmente,  e  servem  para  selecionar  o  plano  e  a 
espessura do corte.
O gradiente  seletivo  é  responsável  pela  determinação do plano de  corte. Quando  se 
escolhem imagens axiais, por exemplo, o gradiente seletivo fica posicionado ao longo 
do  eixo  z  do  equipamento.  Nessas  condições  se  observam  os  prótons  do  paciente 
apresentando diferentes frequências de precessão entre os pés e a cabeça. Quando a 
escolha da  imagem for coronal, o gradiente seletivo ficará ao  longo do eixo y. Nesse 
momento,  os  prótons  apresentarão  diferentes  frequências  e  precessão  entre  a 
anatomia  anterior  e  a  posterior  do  paciente. Nos  cortes  sagitais,  o  campo gradiente 
estará ao longo do eixo x e as frequências de precessão serão diferentes entre os lados 
direito e esquerdo do paciente.
Uma vez selecionado o corte, o plano correspondente precisará ainda ser codificado em
duas dimensões para a reconstrução de uma imagem bidimensional (2D). Em uma das 
dimensões a codificação será feita pela fase dos prótons de hidrogênio. A codificação 
por  fase  é  obtida  pela  aplicação  durante  um  determinado  período  de  tempo  de  um 
campo gradiente ao longo de uma das direções do plano de corte. O gradiente aplicado 
acelera a frequência de precessão, fazendo com que a fase dos prótons se diferencie 
na direção do gradiente. Em RM a codificação pelo gradiente de  fase GY é  individual 
para  cada  linha  da  imagem.  Imagens  de  alta  resolução,  usando  matrizes  altas, 
demoram mais  tempo  para  serem  adquiridas,  e  por  esse motivo  é muito  comum  a 
utilização de matrizes assimétricas (256 x 192).
As  informações  obtidas  no  processo  de  codificação  do  sinal  são  enviadas  para  uma 
área  do  processador  de  imagens  definida  como  espaço  k.  O  espaço  k  armazena  as 
informações dos dados brutos relativos às linhas e colunas que formarão a imagem por 
ressonância  magnética.  Os  dados  são  processados  matematicamente  pela 
transformação  bidimensional  de  Fourier  e  convertidos  em  uma  graduação 
correspondente  numa  escala  de  cinza.  A  forma  como  os  dados  são  adquiridos  e 
armazenados influencia a qualidade da imagem.
O espaço k pode ser representado graficamente como uma matriz composta de linhas 
e colunas correspondentes às  imagens por  ressonância. As  linhas centrais do espaço 
guardam as  informações codificadas por gradientes de baixa amplitude (sinal  forte – 
baixa  resolução).  Porém  as  linhas  periféricas  do  espaço  k  guardam  as  informações 
codificadas  pelo  gradiente  de  alta  amplitude  (sinal  fraco  –  alta  resolução).  Quando 
tratamos  da  rede  de  um  serviço  de  ressonância  magnética  relacionado  com  a 
magnetização que o método proporciona, teremos os seguintes conceitos:
Vetor de Magnetização Efetiva (VME):
Quando  um  paciente  é  introduzido  no  equipamento  de  RM  os  seus  átomos  de 
hidrogênio  sofrem  uma  orientação  paralela  com  as  linhas  de  força  do  campo 
principal;
Observa­se  que  uma grande  quantidade  de  átomos  de  hidrogênios  se  orientam 
para  uma  das  extremidades  do  eixo  z  do  equipamento  (população  de  baixa 
energia)  e  uma  quantidade  ligeiramente  menor  se  orienta  para  o  lado  oposto 
(população de alta energia);
O vetor que representa a diferença de energia entre a população de prótons de 
hidrogênio  de  baixa  e  alta  energias,  quando  esse  estado  é  alcançado,  dizemos 
que os tecidos do paciente estão em equilíbrio e totalmente magnetizados;
VME  será  maior  quanto  maior  for  o  campo  magnético  em  que  está  inserido  o 
paciente. Por esse motivo que em campos magnéticos de alta potência, os sinais 
obtidos serão melhores.
Ao aplicarmos uma radiofrequência (RF) de mesma frequência angular que o sistema 
sobre o VME, este é deslocado para longe do campo magnético B0 por ressonância. O 
ângulo em que essa RF é aplicada em relação à rede de magnetização altera a direção 
final da rede, gerando uma inclinação. Esse ângulo é chamado de ângulo de giro (flip 
angle).  Um dos  pulsos  de RF mais  utilizados  é  o  que  irá  resultar  em um ângulo  de 
desvio  de  90º  (pulso  de  excitação),  transferindo  assim  todo  o  VME  para  o  planotransversal.  Pulsos  de  180º  também  são  utilizados,  e  são  chamados  de  pulsos  de 
inversão. É importante ressaltar que o pulso alfa pode assumir qualquer valor.
Um  outro  princípio  físico  da  ressonância  de  grande  importância  é  o  relaxamento. 
Cessando a RF,  é possível medir  o processo de  relaxação dos  spins de volta ao  seu 
estado inicial e duas constantes de tempo foram criadas para caracterizar os processos 
envolvidos: T1  e  T2.  A  velocidade  de  relaxamento  fornece­nos  informação  sobre  o 
tecido normal e sobre processos patológicos nos tecidos. Assim, podemos dizer que é o 
tempo  de  relaxamento  o  responsável  pela  imagem  que  visualizamos  do  paciente.  O 
relaxamento é dividido em dois tipos:
 
Tempo  de  relaxação  longitudinal  (T1)  ­  é  a  recuperação  da  magnetização 
longitudinal no eixo z;
Tempo de relaxação transversal (T2) – é o declínio do vetor transversal xy.
 
Sua  aparência  na  imagem  irá  variar  de  acordo  com  a  sequência  aplicada.  Materiais 
com  elevada  densidade  de  prótons:  Estas  inomogeneidades  podem  ter  origem  nas 
próprias  diferenças  de  composição  dos  tecidos  do  corpo,  como  também  em 
imperfeições na  fabricação e ajustes do magneto. Nos  tempos de  relaxação T1 e T2 
para  diversos  tecidos  à  1,5T  [0]  apresentem grandes  diferenças  de  imagem. Alguns 
valores  devem  servir  apenas  como  referencia,  sabendo  que  pode  sofrer  algumas 
alterações. É possível perceber que estas diferenças nos tempos de relaxação poderão 
ser  usadas  para  gerar  contraste  entre  os  tecidos  nas  imagens  e  que  esta  é  uma 
vantagem da RM sobre os demais métodos de diagnóstico.
 
Tabela Tempos de relaxação T1 e T2 aproximados para áreas e do corpo humano.], 
levando em conta a um campo magnético de 1,5T
 
Materiais  com  baixa  densidade  de  prótons,  (DP  ou  N)  Número  de  prótons  (SPINS) 
móveis dentro de um voxel de um tecido. Baixa densidade de prótons ou seja sinal de 
baixa  intensidade.  Poucos  prótons  móveis,  a  imagem  terá  um  sinal  de  pequena 
intensidade. Materiais de baixa densidade de prótons geralmente têm um sinal baixo 
em todas as seqüências. Os materiais com baixa densidade de prótons incluem O ar, 
as calcificações, a cortical óssea densa, o tecido fibroso, o plástico e outros materiais 
implantados.
Na avaliação visual das imagens por RM, elas podem apresentar sinais muito intensos 
(em branco) até sinais pouco intensos (em preto), passando por uma gama de sinais 
intermediários  (tons de cinza). Esses  sinais de  tonalidades que variam do branco ao 
preto representam diferentes tipos de tecidos que possuem VME individuais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a aula de física da imagem, pudemos perceber o quão importante é a física para 
todo método diagnóstico, principalmente para a  imagem do aparelho de  ressonância 
magnética.
Foram abordados os sinais de ponderação em T1 e T2. . É importante lembrar que no 
caso  do  T1  temos  um  brilho  na  gordura  e  no  liquor  presente  por  todo  o  sistema 
nervoso central (nesse caso, gordura com sinal alto e água com sinal baixo). No caso 
de T2 vamos ter exatamente o contrário, a gordura com sinal baixo e a água com sinal
alto. A forma como os pulsos de RF são aplicados influencia o contraste das imagens.
É  possível,  a  partir  da  aplicação  de  pulsos  de  diferentes  ângulos,  obter  diferentes 
contrastes entre os tecidos. Várias sequências de pulsos foram desenvolvidas com esse 
propósito. É importante ainda ressaltar que a sequência spin eco é a mais utilizada. Os
padrões  de  imagem  em  T1  ,  T2  e  DP  estão  intimamente  relacionados  com  essa 
sequência. A sequência spin­eco constitui­se de dois pulsos: um de excitação de 90º e 
um de recuperação de fase de 180º.
REFERÊNCIAS
BERNSTEIN  MA,  KING  KF,  ZHOU  XJ.  Handbook  of  MRI  Pulse 
Sequences. London: Elsevier; 2004.
BLOCH F. Nuclear induction. Phys Rev 1946; 70:460.
FOSTER  MA.  Magnetic  Resonance  in  Medicine  and  Biology.  New 
York:Pergamon Press, 1984.
HAHN EL. Spin echoes. Phys Review 1950;80 (4).
LAUTERBUR  PC.  Image  formation  by  induced  local  interactions:  examples 
employing Nuclear Magnetic Resonance. Nature 1973;242:190­191.
MANSFIELD  P. Multi­planar  imaging  formation  using  NMR  spin  echoes.  J 
Phys 1977;10:L55–L58.
PURCELL  EM,  TORREY  HC,  POUND  RV.  Resonance  absorption  by  nuclear 
magnetic moments in a solid. Phys Rev 1946; 69:37.
 
INTRODUÇÃO
Campos gradientes são campos magnéticos que apresentam variações lineares de intensidade ao longo de certa direção,
aumentando ou diminuindo o campo magnético local.
No  equipamento  de  RM,  os  campos  gradientes  atuam  a  partir  do  isocentro magnético,  aumentando  gradativamente  a
intensidade em uma direção e diminuindo  também de  forma gradativa a  intensidade na direção oposta. A produção de
imagens das estruturas biológicas por  ressonância magnética normalmente utiliza  campos magnéticos  com  intensidades
entre 0,02 T a 3 T.
Para se ter uma ideia da magnitude desses campos, deve­se considerar que o campo magnético da Terra equivale a 3 x
10­5 T, logo os campos usados nas MRI são 100.000 vezes maiores que o campo magnético terrestre. Esses campos são
produzidos a partir de grandes magnetos, de modo a proporcionar um campo magnético  forte e estático que produza o
alinhamento  preferencial  dos  momentos  magnéticos  dos  prótons.  Esses  magnetos  podem  ser  fabricados  a  partir  de
materiais permanentemente magnetizados, de bobinas feitas de arames resistivas ou de bobinas fabricadas com materiais
supercondutores como liga de nióbio­titânio.
Os campos magnéticos mais poderosos e mais estáveis são produzidos por bobinas concêntricas de ligas supercondutoras.
Essas bobinas produzem um forte campo magnético ao longo do seu eixo.
INDICAÇÃO DE VÍDEO
O vídeo a seguir demonstra em forma de animação alguns métodos para a formação da imagem em ressonância
magnética, deixando bem evidenciada a importância da física.
Disponível em:
x
www.youtube.com/watch?v=ayg4vlLxrPg.
Acesso em: 11 ago. 2016.
 
INDICAÇÃO DE LEITURA:
A  leitura  a  seguir  explica  minuciosamente  sobre  a  física  englobada  na  formação  da  imagem  em  ressonância
magnética, reforçando mais uma vez ao aluno a importância de certos conceitos para aquisição da imagem. 
Disponível em: <www.ebah.com.br/content/ABAAAer08AI/ressonancia­magnetica>. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
INDICAÇÃO DE FILME
O filme indicado retrata em 30 minutos a formação da imagem aplicada na veracidade do exame, e utiliza
uma visão computacional da imagem.
Disponível em:
x
www.youtube.com/watch?v=1b781K1Cghg.
Acesso em: 11 ago. 2016.
https://www.youtube.com/watch?v=ayg4vlLxrPg
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAer08AI/ressonancia-magnetica
https://www.youtube.com/watch?v=1b781K1Cghg
CONTEÚDO
Em RM, a qualidade da imagem está diretamente ligada a sua formação e pode ser medida pela relação sinal­ruído (SNR,
Signal to Noise Ratio). O SNR mede em termos qualitativos o sinal puro de RM: quanto maior o seu valor, menor será a
influência dos  fatores que  contribuem para a degradação da  imagem. O  ruído  se  caracteriza pela  formação da  imagem
granulada que se sobrepõe à imagem real do objeto, dificultando então a sua visualização. Imagens com baixos valores de
SNR são pobres em detalhes, por isso estamos constantemente preocupados com os parâmetros que possam elevar essa
relação.
Quanto maior o campo magnético, principalmente de um sistema de ressonância, maior será a quantidade de núcleos de
hidrogênios  que  se  alinharão  com o  campo.  Com mais  hidrogênios  disponíveis,  haverá  um ganho  proporcional  no  sinal
gerado  pelo  paciente.  Podemos  dizer  então  que  altos  campos  magnéticos  resultam  em  uma melhora  do  sinal  de  RM,
refletindo na formação de imagem.
É  importante  saber  que  as  bobinas  refletem  diretamente  na  qualidade  das  imagens  em  RM.  De  uma  forma  geral,as
bobinas de pequenas dimensões geram um maior sinal. Basicamente, os sistemas de RM utilizam quatro tipos de bobinas,
a saber:
bobinas de corpo – normalmente estão instaladas junto ao magneto do sistema, possuindo grandes dimensões;
bobinas  de  superfície  –  são  conhecidas  como  receptoras.  Os  fabricantes  costumam  apresentar  diferentes  tipos  de
bobinas  que  se  ajustam de  forma anatômica  aos  diferentes  órgãos  e  regiões  do  corpo, melhorando  então  o  sinal­
ruído;
bobinas de quadradura ­ essas já são duas ou mais boninas de superfícies, conjugadas de forma a que se obtenha
simultaneamente o sinal de uma mesma região.
 
Quando falamos de imagem é importante que tenhamos em mente alguns conceitos que fazem parte da imagem em RM.
Devemos entender sobre FOV, espessura de corte, NEX, matriz, tempo, tempo de repetição e tempo de eco. Para facilitar,
eles serão abordados em tópicos.
FOV ­ quando se buscam imagens de grandes áreas de anatomia, mais hidrogênio torna­se parte do processo;
espessura de corte (thickness) ­ a espessura de corte tem relação com a quantidade de prótons que contribuem com
o sinal. Quando maior a espessura do corte, maior será o sinal da ressonância;
NEX ­ o número de excitações; na formação da imagem por RM é possível excitar mais de uma vez um mesmo tecido
e, assim, obter múltiplas respostas dessa região. Quanto maior for o número de excitações melhor será o sinal­ ruído;
matriz – ao contrário do que se faz na TC, constantemente se alteram as dimensões das matrizes de imagem em RM.
Quanto maior  a  resolução  da matriz, menor  será  a  área  representada  pelo  pixel  na  imagem  e  consequentemente
menor será a quantidade de prótons que será contribuída para o seu sinal;
tempo  de  repetição  (TR)  –  aumentando  o  TR  permite­se  que  uma  grande  quantidade  de  prótons  do  hidrogênio
recupere a magnetização longitudinal, aumentando assim a população disponível no lado de menor energia. Quando
isso  for  aplicado a um novo pulso de excitação, uma quantidade maior de hidrogênio  responderá a esse estímulo,
gerando uma intensificação de sinal;
tempo de eco (TE) – nesse caso o tempo de eco pode ser entendido como o exato momento da coleta do sinal da
ressonância.  É  importante  considerar  que  o  sinal  da  ressonância  decai  de  uma  forma  livre  em  função  do  tempo,
podendo­se então concluir que imagens obtidas com o tempo de eco curtas como as realizadas em T1.
 
Ainda  com  relação  à  física  da  imagem,  não  podemos  deixar  de  falar  do meio  contraste  utilizado  em  RM,  o  gadolínio,
fazendo uma associação das suas interações magnéticas para com a imagem.
Figura ­ Meio de contraste utilizado em RM:gadolínio. Fonte: Publicado por Zereshk, “A bottle of Magnevist contrast agent, from my own office”,
2008, Wikimedia Commons, sob domínio público. Link da página: en.wikipedia.org/wiki/File:Magnevist_Bottle.JPG. Acesso em: 01/09/2016.
 
Em RM o mecanismo de contraste nas  imagens é completamente diferente do mecanismo dos raios X, por exemplo. Na
RM,  substâncias  paramagnéticas  alteram  o  campo  magnético  local,  reduzindo  os  tempos  de  relaxação  longitudinal  e
transversal dos núcleos de hidrogênio exitados. As interações magnéticas entre núcleos de hidrogênio no tecido biológico
são  conhecidas  como  interação  dipolo­dipolo.  Nesse  processo,  as moléculas  sofrem mudança  de  direção  em  relação  às
linhas de  força do  campo magnético. O gadolínio  é  um metal  pesado altamente  tóxico para  o  organismo humano. Sua
administração se dá pela agregação de substâncias que evitam a fixação orgânica desse metal e facilitam a sua eliminação,
principalmente pelas vias excretoras renais.
A  dose  recomendada  para  a  grande  parte  dos  exames  de  ressonância  é  de  aproximadamente  0,1  mmol/kg  de  peso,
podendo a dosagem ser dobrada no caso de estudos angiográficos. Os efeitos desse contraste são raros, porém não se
pode descartar os mecanismos de segurança para quaisquer eventualidades que possam vir a acontecer. A indicação para
a utilização desse contraste serve para exames em que haja suspeita ou confirmação de:
metástases;
tumores;
processos inflamatórios e infecciosos;
análises vasculares;
possíveis áreas de infarto;
estudos funcionais e de perfusão nos diversos órgãos.
FINALIZAÇÃO
Neste  capítulo  vimos  que  a  formação  da  imagem não  depende  somente  da  física  envolvida, mas  também do  contraste
utilizado no momento de aquisição. Vimos que o meio de contraste à base de gadolínio produz contrastes nas  imagens
ponderadas em T1 nos tecidos, que passam a emitir sinal com uma maior intensidade. Não esquecendo que o gadolínio é
um elemento pertencente à família dos metais mais nobres, conhecidos como terras raras.
O contraste comparado ao T2 os tecidos passam a diminuir seus sinais, caracterizando o contraste hipointenso. A título de
curiosidade,  no  Brasil  alguns  serviços  vêm  utilizando  alternativamente  o  suco  de  açaí  como meio  de  contraste  em  T2
quando se trata de exames do sistema digestório: a ação do suco torna a luz das cavidades hipointensa.
REFERÊNCIAS
BERNSTEIN MA, KING KF, ZHOU XJ. Handbook of MRI Pulse Sequences. London: Elsevier; 2004.
BLOCH F. Nuclear induction. Phys Rev 1946; 70:460.
FOSTER MA. Magnetic Resonance in Medicine and Biology. New York:Pergamon Press; 1984.
HAHN EL. Spin echoes. Phys Review 1950;80 (4).
LAUTERBUR PC. Image formation by induced local interactions: examples employing Nuclear Magnetic Resonance. Nature
1973;242:190­191.
MANSFIELD P. Multi­planar imaging formation using NMR spin echoes. J Phys 1977;10:L55–L58.
PURCELL EM, TORREY HC, POUND RV. Resonance absorption by nuclear magnetic moments  in  a  solid.  Phys Rev  1946;
69:37.
INTRODUÇÃO
A blindagem da ressonância magnética é um componente fundamental para um perfeito funcionamento do sistema. Sua
real  função  é  atenuar  os  sinais  de  radiofrequência  externos  que  possam  vir  a  interferir  na  qualidade  do  exame.  Ao  se
discutir projetos de arquitetura para edifícios destinados à assistência à saúde, é fundamental a compreensão da evolução
da tecnologia médica, bem como de suas consequências.
Os  novos  métodos  de  diagnóstico  por  imagem  apresentam  seus  resultados  em  arquivos  eletrônicos  que  podem  ser
armazenados  em  espaços  muito  reduzidos,  tornando  o  “antigo”  arquivo  de  resultados  um  espaço  obsoleto.
Consequentemente, os espaços hospitalares acabam sendo projetados para serem, a cada dia, mais flexíveis e impessoais;
em contrapartida, os ambientes que são diretamente destinados aos pacientes requerem mais atenção do ponto de vista
de  conforto  e  humanização.  Pesquisas  apontam  que  as  condições  ambientais  em  ambientes  hospitalares,  como  por
exemplo  a  sala  de  exames  de  ressonância  magnética  e  tomografia  computadorizada,  podem  diminuir  os  anseios  e  as
expectativas do paciente, o que facilita a execução do trabalho do profissional de saúde.
A preocupação com os pacientes deve existir em todo o projeto que envolve a ressonância magnética, desde a concepção,
como um todo, até os detalhes do seu interior: cores, texturas, aberturas para visualização do exterior e entrada de luz,
materiais  naturais,  como  a  pedra  e  a  madeira,  que  ajudam  a  criar  ambientes  mais  relaxantes  e  que  auxiliam  na
recuperação do paciente. Com isso evidencia­se a grande importância do tema, que passa a ser discutido com o objetivo
apresentar reflexões sobre as condições ambientais de um Estabelecimento de Assistência à Saúde (EAS).
INDICAÇÃO DE VÍDEO
Vídeo demonstrativo sobre o funcionamento de um setor de ressonância magnética.
Disponível em:
x
www.youtube.com/watch?v=ruqpGUSj2No.
Acesso em: 11 ago. 2016.
Demonstração das aplicações do método diagnóstico.
Disponível em: 
x
www.youtube.com/watch?v=ytQP1oa5CVA.
Acesso em: 11 ago. 2016.
 
INDICAÇÃO DE LEITURA:
Este  caderno  de  projetos  em  ressonância  magnéticamostra  com  total  veracidade  como  funciona  e  que
equipamentos fazem parte de um serviço de ressonância.
Disponível em: <www.athosmed.com.br/pdf/caderno_de_projetos.pdf>. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
INDICAÇÃO DE FILME
Breve demonstração em relação ao funcionamento dos equipamentos em ressonância magnética. 
Disponível em:
x
www.youtube.com/watch?v=kycJTRoo48U.
Acesso em: 11 ago. 2016.
https://www.youtube.com/watch?v=ruqpGUSj2No
https://www.youtube.com/watch?v=ytQP1oa5CVA
http://www.athosmed.com.br/pdf/caderno_de_projetos.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=kycJTRoo48U
CONTEÚDO
A  ressonância  magnética  (MRI)  é  uma  tecnologia  de  imagens  médicas  não  invasivas  que  produz  imagens  de  seções
transversais  altamente  detalhadas  das  estruturas  internas  do  corpo,  incluindo  órgãos,  tecidos  moles  e  ossos.  Os
equipamentos  de  ressonância  magnética  são  sistemas  complexos  e  de  muita  engenharia,  tipicamente  produzidos  em
quantidades  muito  baixas,  frequentemente  apenas  um,  para  atingir  os  requisitos  dos  pesquisadores  e  das  aplicações
especiais.
A tecnologia de ressonância magnética é baseada no uso de magnetos poderosos e sinais de radiofrequência, e por isso o
uso de metais em sua construção deve ser minimizado, para evitar  interferência. Em ressonância magnética, no quesito
instalações, daremos ênfase aos equipamentos que compõem a RM e à segurança que os cerca. O equipamento de RM
infelizmente não apresenta uma arquitetura agradável para uma grande parcela de pacientes.
À primeira vista, o aparelho de RM é muito semelhante a um aparelho de TC. Na sala, estão os vários monitores, a mesa
motorizada, o portal. Porém as semelhanças se resumem ao aspecto físico.
Figura ­ Sala de RM. Fonte: Publicado por Jan Ainali, “Philips MRI in Sahlgrenska Universitetsjukhuset, Gothenburg, Sweden”, 2008, Wikimedia
Commons, sob a licença Creative Commons Attribution 3.0 Unported. Link da página: en.wikipedia.org/wiki/File:MRI­Philips.JPG. Acesso em:
01/09/2016.
 
A instalação de um serviço que englobe RM possui alguns componentes estruturais para que o funcionamento do aparelho
seja aplicado com excelência. Para facilitar, abordaremos alguns dos componentes em forma de tópicos para expor com
clareza todos os seus aspectos. Os componentes são:
cabine atenuadora de radiofrequência ou gaiola de Faraday;
magneto;
bobinas de gradiente de campo magnético (x,y,z);
bobinas receptoras e transmissoras de radiofrequência (RF);
sistemas controladores do envio e recebimento de RF;
sistema controlador do gradiente de campo magnético;
computadores.
 
Figura ­ Cabine atenuadora de radiofrequência ou gaiola de Faraday. Fonte: Adaptado de UTFPR, s.d.
Figura ­ Bobinas de gradiente de campo magnético (x,y,z). Fonte: Adaptado de FLOR, 2011.
Figura ­ Computadores em RM. Fonte: EPSTOCK/Shutterstock®. Link da página: shutterstock.com/pic­103356656. Acesso em: 01/09/2016.
 
Tanto no que se  refere ao magneto assim como a  todo o  resto do equipamento,  teremos, de acordo com o  fabricante,
algumas variações em relação aos equipamentos aplicados nas instalações do setor. A função básica do magneto é gerar
um campo magnético alto e homogêneo na região em que a parte anatômica será posicionada. A forma de gerar o campo
magnético define os tipos de magnetos que existem hoje:
a) magnetos permanentes;
b) eletromagnetos: dividem­se em magnetos resistivos e magnetos supercondutores.
 
Uma divisão em relação ao design do equipamento criou uma nomenclatura não muito correta, que vem sendo aplicada
pelo mercado: aberto e fechado. O sistema fechado de RM na verdade não é fechado, pois se caracteriza por um cilindro
oco,  aberto  nas  duas  extremidades.  O  paciente  é  posicionado  dentro  desse  cilindro,  na  sua  região  central,  também
chamado isocentro. O equipamento aberto é assim chamado pois oferece maior comodidade ao paciente, uma vez que as
partes  laterais  são  abertas  ou  semiabertas,  permitindo  uma  menor  sensação  de  confinamento  e  reduzindo  assim  a
claustrofobia.
 
MAGNETOS PERMANENTES
São constituídos de  ímãs permanentes e oferecem como vantagens a não utilização de energia elétrica e a configuração
aberta. Alguns fabricantes adotam a construção na forma de um “C”, o que permite ao paciente acesso facilitado, sensação
de  maior  espaço  e  conforto.  Entretanto,  os  magnetos  permanentes  não  conseguem  atingir  valores  altos  de  campo
magnético, ficando reduzidos a menos de 0,5 T.
 
ELETROMAGNETOS
Os eletromagnetos são constituídos por enrolamentos de fios (bobinas) onde a passagem de corrente elétrica irá produzir o
campo  magnético.  A  passagem  de  corrente  elétrica  pode  ocorrer  com  a  presença  da  resistência  elétrica  (magnetos
resistivos) ou com o uso do fenômeno da supercondutividade (magnetos supercondutores)
 
MAGNETOS RESISTIVOS
Esse  tipo de magneto está praticamente extinto do mercado de equipamento de RM para  formação de  imagem, pois  o
campo magnético é gerado pela passagem de corrente elétrica pelo conjunto de bobinas de forma clássica, ou seja, com a
presença constante da resistência elétrica. Assim, é possível desligar o campo magnético quando não há exames e religá­lo
conforme  a  necessidade.  As  desvantagens  são  o  alto  consumo  de  eletricidade  para  manter  o  campo  magnético  e  a
limitação  quanto  à  intensidade  do  campo magnético  produzido.  Uma  vez  que  o  fio  oferece  resistência  à  passagem  de
corrente elétrica, a produção de calor é inevitável e, consequentemente, somente valores baixos de campos (até cerca de
0,3 T) são possíveis. Também possuem homogeneidade de campo reduzida e necessitam ser refrigerados a água. A massa
desses magnetos também pode exceder 10.000 kg.
 
MAGNETOS SUPERCONDUTORES
São eletromagnetos compostos de enrolamentos quilométricos de fio de uma liga de nióbio­titânio que, mergulhados em
hélio líquido (criogênico) a uma temperatura próxima do zero absoluto (­273 ºC ou 0 kelvin), não irão oferecer resistência
elétrica, atingindo a chamada supercondutividade. Assim, podem produzir um campo magnético alto, sem a geração de
calor e sem custo relacionado a consumo elétrico. Nesse tipo de magneto é crítico o controle dos sistemas relacionados a
temperatura,  pressão  e  quantidade  de  hélio  no  interior  do  magneto  para  que  não  ocorra  o  aumento  da  temperatura
interna, que elevaria a taxa de evaporação do hélio (conhecida como boiloff) e poderia chegar ao ponto crítico de resultar
no apagamento do campo magnético, o chamado quenching.
Apesar do custo de produção e comercialização mais alto e da maior necessidade de controle durante sua operação, os
magnetos  supercondutores  são  os  mais  utilizados  no  mercado,  por  sua  possibilidade  de  atingir  o  valores  de  campo
magnético superiores a 1,5 T, o que, sob aspectos clínicos, permite o uso pleno da tecnologia e dos recursos de RM.
É  importante destacar que uma das principais  características de qualidade dos magnetos é a chamada uniformidade ou
homogeneidade do campo magnético. Um alto grau de homogeneidade corresponde a pequenas variações no valor central
do  campo  magnético  e,  por  consequência,  no  valor  da  frequência  central  de  precessão  dos  spins.  Os  equipamentos
supercondutores com cilindros mais extensos tendem a ter melhor homogeneidade que os de magnetos mais curtos e com
diâmetro interno maior. Os magnetos “abertos” também possuem regiões de homogeneidade mais reduzidas.
São três conjuntos de bobinas independentes e não refrigeradas pelo sistema de criogenia (hélio) que irão produzir uma
pequena variação no campo magnético o mais  linear possível numa dada direção (x, y ou z). Três direções de aplicação
dos  gradientes  são  necessárias  para  codificar  a  origem  espacial  do  sinal  (localização)  e  assim  formar  imagens
bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D). O acionamento combinado dos gradientes permite criar variações em qualquer
direção  dentro  domagneto,  criando  assim  planos  de  corte  que  não  necessariamente  precisam  seguir  os  planos
convencionais,  axial,  sagital  e  coronal.  Os  gradientes  serão  usados  em  momentos  específicos  durante  o  processo  de
aquisição  das  imagens  e  podem  ser  facilmente  identificados  pelo  ruído  característico  de  seu  funcionamento.  O  ruído
acústico gerado pelos gradientes é resultado da rápida passagem de corrente elétrica pelo fio que sofre dilatação e propaga
a onda sonora. As características de desempenho dos sistemas de gradiente são limitadas por características biológicas do
corpo  humano,  uma  vez  que  a  variação  rápida  de  campo magnético,  durante  o  exame,  produz  correntes  elétricas  em
superfícies condutoras como a pele e pode resultar em estímulo de nervos periféricos e choque elétrico. Essas correntes
indesejadas, chamadas também de correntes parasitas ou correntes de EDDY que podem se formar na carcaça do magneto
durante o acionamento dos gradientes devem ser compensadas por sistema de bobinas desenhadas especificamente para
isso e chamadas de blindagem ativa das bobinas de gradiente, ou mesmo via software. A rápida passagem de corrente
elétrica em alta  intensidade por esses conjuntos  independentes de bobinas faz com que seja necessária refrigeração por
água ou ar.
As bobinas ou antenas de RF são responsáveis pela transmissão e pelo recebimento do sinal de RM. As bobinas podem ser
transmissoras e receptoras, somente transmissoras ou somente receptoras. O envio do pulso de RF (também chamado de
campo B1) produz o desvio no vetor magnetização, gerando a componente transversal da magnetização (xy), que irá ser
detectada pela mesma bobina que gerou o pulso ou por uma outra bobina receptora específica.
Quando não são utilizadas bobinas locais para transmissão do pulso de RF essa tarefa é realizada pela bobina de corpo. A
bobina  de  corpo  está  inserida  na  própria  carcaça  do  equipamento  e  vem  sendo  cada  vez mais  utilizada  como  a  única
bobina transmissora. Para as bobinas locais fica somente a tarefa de coletar o fraco sinal de RF que se origina de um corte
do corpo do paciente.
Uma variedade de bobinas foi e continua sendo desenvolvida não só para permitir uma coleta mais eficiente do sinal como
também para ser utilizada em novas aplicações e novas metodologias de aquisição do sinal.
FINALIZAÇÃO
Podemos destacar o uso cada vez mais  intenso de bobinas de múltiplos elementos com arranjo de  fase. As bobinas de
arranjo  de  fase  são  compostas  por múltiplas  pequenas  bobinas  (ou  elementos),  cada  uma  com  um  circuito  próprio  de
detecção, que se sobrepõem e irão envolver a anatomia de interesse.
Até bem pouco tempo atrás a única bobina do tipo arranjo de fase era a bobina de coluna, porém atualmente o conceito
vem  sendo  aplicado  para  todas  as  bobinas.  Utilizar  bobinas  com  múltiplos  elementos  permite  o  uso  das  técnicas  de
imagens paralelas (SENSE, GRAPPA, ARC etc.), que irão utilizar a  informação da distribuição espacial do padrão de sinal
gerado pela bobina em cada paciente e economizar etapas da codificação de sinal, permitindo assim um ganho expressivo
de tempo e novas possibilidades de utilização da RM, especialmente onde velocidade é mandatória.
REFERÊNCIAS
GUTIERREZ  RMV;  ALEXANDRE  PVM.  Complexo  industrial  da  saúde:  uma  introdução  ao  setor  de  insumos  e
equipamentos de uso médico. Complexo Eletrônico. Artigo. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 19, p. 119­155, mai. 2004.
IMAGINOLOGIA. Disponível em: <www.imaginologia.com.br>. Acesso em: 25 jan. 2008.
INSTITUTO  DOS  ARQUITETOS  DO  BRASIL.  Departamento  de  São  Paulo.  O  que  faz  um  arquiteto.  Disponível  em:
www.iabsp.org.br/oquearquitetofaz.asp. Acesso em 08 jan. 2008.
IIDA I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgar Blücher, 2002.
LOPES AD. Ao vivo e em cores. Revista Veja: Especial Tomografia, São Paulo, n. 2034, 14 nov. 2007.
MARTINS VP. A humanização e o ambiente físico hospitalar. Anais do I Congresso Nacional da ABDEH – IV Seminário
de Engenharia Clínica, São Paulo, 2004.
MIQUELIN LC. Anatomia dos edifícios hospitalares. São Paulo: CEDAS, 1992.
SABBATINI R. As maiores  invenções médicas do milênio.  Jornal Correio Popular, Coluna Ciência. Campinas, 25  fev.
2000.
SEGURANÇA EM RM
A segurança em RM deve ser pensada e analisada de forma a envolver toda a equipe 
de profissionais de um serviço, incluindo desde as pessoas que atuam diretamente no 
sistema até os profissionais que atuam na área administrativa.
As pessoas envolvidas na marcação dos exames devem apresentar um conhecimento 
mínimo  sobre  o  método,  bem  como  as  suas  contraindicações.  Essa  atitude  é 
importante para uma primeira triagem, visando impedir que pacientes que apresentem 
riscos potenciais venham a se submeter a esse procedimento.
INDICAÇÃO DE VÍDEO
O  vídeo  indicado  demonstra  o  que  a  falta  de  segurança  e  de 
precaução pode fazer em um serviço de RM. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=­dFBY2DzqPM&list=PLD8C4DA3081FD4B4D. Acesso em: 11 
ago. 2016.
 
Este  vídeo  mostra  o  poder  do  magneto  presente  na  ressonância  magnética. 
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=Zly06LoRNac&list=PLD8C4DA3081FD4B4D&index=3. Acesso 
em: 11 ago. 2016.
 
 
INDICAÇÃO DE LEITURA
O livro Técnicas em Ressonância Magnética enfatiza a segurança em 
RM, evidenciando a  importância de  todos os  funcionários envolvidos 
no método diagnóstico. Disponível em:
http://funflyship.com.br/mais/livro­em­pdf­manual­de­tecnicas­de­ressonancia­
magnetica. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
 
INDICAÇÃO DE FILME
Breve  vídeo  sobre  acidentes  em  ressonância  magnética,  disponível 
em:
http://www.youtube.com/watch?v=XbJhg7fXECc. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
Mais um vídeo sobre acidentes em ressonância magnética, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=KRfp7qS9Db0. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
http://www.youtube.com/watch?v=-dFBY2DzqPM&list=PLD8C4DA3081FD4B4D
http://www.youtube.com/watch?v=Zly06LoRNac&list=PLD8C4DA3081FD4B4D&index=3
http://funflyship.com.br/mais/livro-em-pdf-manual-de-tecnicas-de-ressonancia-magnetica
http://www.youtube.com/watch?v=XbJhg7fXECc
http://www.youtube.com/watch?v=KRfp7qS9Db0
CONTEÚDO
Para  dar  continuidade  ao  tema  segurança  em  RM,  vamos  iniciar  citando  as 
contraindicações ao exame de RM. Primeiramente estão os portadores de marca­passo 
cardíaco, os portadores de implantes eletrônicos, os portadores grampos de aneurisma 
e mulheres grávidas durante o primeiro trimestre de gestação.
Os  pacientes  com  contraindicações  parciais  são  os  portadores  de  próteses metálicas 
em geral, os que sofrem de claustrofobia e as gestantes após o terceiro mês. Nenhum 
objeto  ferromagnético  que  possa  ser  atraído  pelo  magneto  deve  entrar  na  sala  do 
exame.  É  recomendável  que  o  paciente  troque  de  roupa  e  remova  pertences  como 
relógios,  brincos,  colares,  correntes,  celulares,  cartões  referentes  a  transporte  e 
bancários ou quaisquer outros objetos que possam sofrer atração magnética.
O  serviço  de  ressonância  deve  dispor  de  cartazes  de  advertência  e  de  sistema  de 
segurança  nas  portas  a  fim  de  impedir  a  entrada  de  pessoas  não  autorizadas.  Nos 
casos de parada respiratória ou cardíaca, o paciente deve ser retirado da sala, para o 
procedimento de emergência. Para facilitar o entendimento, vamos tratar os próximos 
assuntos de segurança no modelo de tópicos.
Atração de objetos metálicos – nesse caso tratamos da interação dos grampos e clipes
cirúrgicos e sua localização dentro do corpo do paciente e sua interação com o campo 
magnético  estático.  Algumas  próteses  de  estribo  também  são  contraindicadas. 
Recomenda­se que seja feito um rastreamento por raios X nos casos de pacientes que
tenham ferimentos por arma de fogo (PAF).
Aquecimento  local  de  tecidos  e  objetos  metálicos  –  o  tecido  biológico  sofre 
aquecimento pelo depósitoda radiofrequência. Objetos metálicos no interior do corpo 
do  paciente  também  sofrem  aquecimento.  É  necessário  controlar  o  nível  de 
aquecimento para evitar acidentes com os pacientes.
Em relação aos riscos ocupacionais temos os efeitos biológicos, que representam uma 
imensa adversidade no longo prazo para pessoas que trabalham no setor de RM. Por 
isso  recomenda­se  que  as  funcionárias  grávidas  não  permaneçam dentro  da  sala  de 
exames quando os gradientes estiverem ligados. Com relação aos demais funcionários 
do setor, deve­se proceder a uma investigação eventual do risco potencial de cada um, 
bem como oferecer­lhes treinamentos de rotina.
Quenching  ­  é  o  processo  de  perda  súbita  do  campo magnético  que  é  gerado  pelas 
bobinas, de modo que elas deixam de ser supercondutoras e passam a agir como se 
fossem  bobinas  de  resistência.  Esse  processo  pode  acontecer  por  acidente  ou  por 
indução manual no caso de emergência. Os alarmes que detectam a baixa dos níveis 
de O2 na sala e que pode significar escape de gás hélio devem ser sempre testados, e, 
quando forem acionados, o paciente deve ser imediatamente removido da sala.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta  aula  observamos  como  se  efetua  a  segurança  da  sala  de  RM  e  como  os 
funcionários  e  toda  a  equipe  devem  proceder  no  caso  de  alguma  intercorrência  no 
setor.
Algumas dicas de segurança são como ouro para o bom funcionamento, por exemplo, 
antes de marcar o exame para um paciente, verificar se ele não se enquadra na lista 
de  contraindicações  para  o  exame;  verificar  se  o  paciente  sofre  de  claustrofobia; 
esclarecer para o paciente como é o procedimento; atende­lo e confortá­lo da melhor 
forma possível; procurar saber se o paciente possui tatuagem e, nesse caso, cobrir as 
tatuagens  com panos umedecidos para  evitar  o  aquecimento do  local;  sutiãs  devem 
ser  substituídos  pela  roupa  correta  no  momento  do  exame;  e  o  mais  importante, 
investigar sempre no prontuário do paciente a fim de prevenir acidentes com ele e com 
a equipe.
REFERÊNCIAS
IBGE  ­  INSTITUTO  BRASILEIRO  DE  GEOGRAFIA  E  ESTATÍSTICA. 
Estatísticas  da  saúde:  Expectativa  de  vida  do  brasileiro  aumenta 
para 74 anos. Último acesso: 23 de outubro de 2015
Two  stuck  to  MRI  machine  for  4  hrs.  Mumbai  Mirror. 
http://www.mumbaimirror.com/mumbai/cover­story/Two­stuck­to­MRI­machine­
for­4­ hrs/articleshow/45103043.cms. Último acesso: 16 de dezembro de 2014.
Man  stabbed  in  eye  during  brain  scan.  The  New  Zealand  Gerald. 
http://www.nzherald.co.nz/nz/news/article.cfm?c_id=1&objectid=11359290. 
Último acesso: 16 de dezembro de 2014.
 
http://www.mumbaimirror.com/mumbai/cover-story/Two-stuck-to-MRI-machine-for-4-%20hrs/articleshow/45103043.cms
http://www.nzherald.co.nz/nz/news/article.cfm?c_id=1&objectid=11359290
CONTEÚDO
Imagine  que  você  acabou  de  adquirir  um  excelente  equipamento  de  ressonância 
magnética  e  recebeu  da  empresa  fornecedora  um  manual  de  instalação  com  50 
páginas  e  centenas  de  recomendações  técnicas.  Pois  é,  equipamentos  dessa 
magnitude, infelizmente, ainda não funcionam apenas “plugando na tomada”. Então, o 
jeito é estudar todas as recomendações ou contratar alguém com experiência que se 
responsabilize por supervisionar o projeto.
Mas,  como  esse  é  um  dos  equipamentos  de  instalação mais  complicada  e  que  gera 
mais  dúvidas  durante  a  construção  hospitalar,  seguem  10  dicas  úteis  sobre  os 
problemas mais frequentes com que um serviço em RM pode se deparar.
 
1) Local da sala de exames
A definição na planta arquitetônica do  local onde se pretende  instalar o equipamento 
de  RM  é  de  suma  importância,  a  começar  pela  observação  das  distâncias  mínimas 
entre o isocentro do magneto (corpo da máquina) até locais com massas metálicas em 
movimento, como elevadores, garagem ou passagem de automóveis. Do contrário, o 
local pode não atender às condições técnicas de funcionamento, já que a RM funciona 
como um poderoso ímã que sofre interferências, podendo afetar bastante a qualidade 
dos exames.
 
2) Local da sala de comando
Outro  problema  comum  encontrado  nos  projetos  arquitetônicos  é  o  posicionamento 
inadequado da sala de comandos em relação ao eixo da RM, por exemplo, posicionada 
em paralelo à mesa de exames. Essa posição está incorreta, pois é importante que o 
operador da máquina tenha total visão do paciente dentro do túnel.
 
3) Rota de acesso
A ressonância magnética é um dos maiores e mais pesados equipamentos que serão 
entregues durante a montagem de um novo hospital. O magneto pode pesar até 6.000 
kg e ter dimensões bastante avantajadas, suficientes para que não passe por nenhuma 
das portas. Portanto, é fundamental que desde a fase de projetos seja planejada a rota 
de entrada do equipamento.
 
4) Tubo Quench
Para o funcionamento da ressonância magnética é necessário fazer circular em bobinas 
(condutores  enrolados)  uma  alta  corrente  elétrica  para  gerar  um  alto  campo 
magnético. Mas, para que essa alta corrente elétrica seja possível sem aquecimento, é 
necessário  resfriar  os  condutores  com  gás  hélio  em  baixíssima  temperatura,  na  sua 
forma  líquida  criogênica.  Quando  há  algum  problema  na  máquina  ou  alguma  outra
emergência que  requeira a diminuição  imediata do campo magnético, esse gás deve 
ser  esgotado  através  de  um  duto  especial  chamado  de  tubo  quench,  ou  duto  de 
exaustão de emergência.
 
5) Circuito de água gelada
Como citado anteriormente, os ímãs da ressonância magnética são resfriados com gás 
hélio  em  sua  forma  líquida,  a  baixíssimas  temperaturas  (­  268,93  °C).  Para manter 
esse gás  resfriado, é utilizado um sistema de  resfriamento a água, ou  seja,  chillers. 
Logo, é necessário prever no projeto uma área técnica externa para instalação desse 
sistema e planejar o percurso das linhas de água gelada que vão do chiller até a sala 
técnica da RM, para a passagem dessas linhas de água gelada.
 
6) Climatização
Outro  item de grande importância para a  instalação de uma RM é a climatização dos 
ambientes.  Como é  requisitado  controle  especial  de  temperatura  e  umidade para  os 
ambientes  e  como  cada  modelo  possui  suas  especificidades  e  dissipações  térmicas 
diferentes,  é  necessário  contratar  um projetista  para  auxiliar  a  especificar  e  adquirir 
máquinas de ar condicionado apropriadas.
 
7) Piso da sala de exames
Todas as salas de exames precisam de uma cabine de radiofrequência (RF), também 
chamada de blindagem de RF ou gaiola de Faraday. Esta consiste normalmente numa 
caixa  de  alumínio  ou  outro  material  similar,  e  serve  para  evitar  que  ondas  de 
radiofrequência externas entrem, causando  interferências na geração dos sinais e no 
funcionamento da ressonância.
 
8) Instalações acima e abaixo da sala de exames de RM
Outro problema que ocorre bastante na instalação de RM e que acaba gerando perdas 
e  retrabalho  é  a passagem de  instalações diversas pelo  entreforro  acima da  sala  de 
exames de RM. Porém, não é permitida a passagem de nenhuma instalação, quer seja 
calha  elétrica,  duto  de  ar  condicionado,  gases  e  muito  menos  tubulação  hidráulica 
passando por cima da cabine de RF. Todas essas instalações devem contornar (dar a 
volta) a sala de exames e nunca passar por sobre ela.
Por causa desse requisito, é proibido que no pavimento logo acima da sala de exames 
de  RM  fiquem  ambientes  como:  central  de  material  esterilizado,  vestiário  com 
banheiros  do  centro  cirúrgico,  entre  outras  áreas  com muitas  instalações  hidráulicas
que  ofereceriam um  risco  sério  à  integridade  da RM.  Também,  não  é  permitido  que 
haja nem acima nem abaixo da sala de exames de RM equipamentos pesados, como: 
geradores, máquinas de ar condicionado, equipamentos de lavanderia, esterilização ou 
qualquer motor elétrico de potênciamais elevada. Para melhor compreensão de todas 
essas exigências espaciais, que mostra a distribuição do campo magnético produzido 
por uma RM no eixo vertical.
 
9) Iluminação da sala de comando
O  projeto  de  iluminação  da  sala  de  comandos  é  de  responsabilidade  do  cliente,  ou 
melhor, da empresa de projetos elétricos contratada, e por isso este é um tópico que 
acaba  não  sendo  muito  bem  especificado  no  manual  de  instalação  da  RM,  nem 
supervisionado pela empresa fornecedora. A iluminação da sala de comando deve ser 
dimerizável,  ou  seja,  com  controle  de  intensidade  para  que  seja  possível  deixar  o 
ambiente em penumbra ideal para trabalho e visualização dos monitores especiais que 
ali  são  utilizados.  A  iluminação  ideal  deve  ser  estável  (sem  oscilação),  podendo  ser 
adotado valor nominal máximo de 300 lux, para limpeza e manutenção, mas durante o 
trabalho com monitores deve permitir a redução da intensidade para a ordem de 10 a 
30  lux  (penumbra).  Também é  importante  que  a  sala  não possua  janelas  ou  outras 
luminárias que possam provocar reflexão indesejada nos monitores.
 
10) Acabamento da cabine de RF
Em  todas  as  salas  de  exames  de  ressonância  magnética  precisam  ser  montadas 
cabines de proteção de radiofrequência,  também chamadas de gaiolas. Essas gaiolas 
normalmente não vêm  junto  com o equipamento de RM e devem ser  compradas de 
fabricantes  especializados,  que  fornecerão  sob  encomenda  de  acordo  com  as 
especificações  do modelo  da  ressonância.  Interessante  comentar  que  a maioria  dos 
hospitais  adquire  a  gaiola  no  seu pacote  de  acabamento mais  básico,  que  custa  em 
torno de R$ 90 mil.
INDICAÇÃO DE VÍDEO
Vídeo sobre arquitetura em RM. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=2GHb4MV3tVs. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
Vídeo sobre funcionamento e arquitetura em RM. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=lsdz3lIzUDI. Acesso em: 11 ago. 2016.
 
 
INDICAÇÃO DE LEITURA
A leitura indicada mostra como se deve programar a arquitetura para 
a  introdução  do  método  diagnóstico  em  RM,  mostrando  os  fatores 
técnicos e funcionais. Disponível em:
http://www.pcs.usp.br/~pcs5002/oasis/soa­rm­csbr.pdf.  Acesso  em:  11  ago. 
2016.
http://www.youtube.com/watch?v=2GHb4MV3tVs
http://www.youtube.com/watch?v=lsdz3lIzUDI
http://www.pcs.usp.br/~pcs5002/oasis/soa-rm-csbr.pdf
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta  aula  observamos  os  padrões  necessários  para  que  o  serviço  em  RM  funcione 
com  conformidade  e  com  qualidade.  Algumas  normas  na  arquitetura  devem  ser 
seguidas  para  garantir  a  qualidade  do  atendimento  de  todos  que  possam  vir  a 
frequentar o serviço diagnóstico.
É  importante  perceber  que,  por  ser  um  serviço  muitas  das  vezes  particular,  a 
qualidade e a excelência também têm que partir do profissional desde a recepção até o 
técnico ou tecnólogo em radiologia.
REFERÊNCIAS
BONTRAGER  KL,  LAMPIGNANO  JP.  Tratado  de  posicionamento 
radiográfico  e  anatomia  associada.  7a  ed..  Rio  de  Janeiro: 
Elsevier, 2009.
LUFKIN  RB.  Manual  de  Ressonância  Magnética.  2ª  ed.  Rio  de  Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1999. 354p.
NÓBREGA  A  I.  Ressonância  Magnética  Nuclear  –  Série  Tecnologia  em 
Radiologia Médica. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 110p.
STEWART CB. Ciência radiológica para tecnólogos: física, biologia e proteção. 
9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
WESTBROOK. Manual de Técnicas de Ressonância Magnética. 2ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 436p.
 
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