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CASO CONCRETO 05 - DIREITO PENAL II

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DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 5 
 
Descrição 
CASO CONCRETO 
 
JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, 
por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande estabelecimento 
empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. Sua atividade 
ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em Programa Jornalístico de grande 
audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus familiares, deliberadamente no dia 
seguinte devolve a res furtiva, sendo processado criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no 
momento da aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso concreto nenhuma pena 
seria necessária ao réu, considerando a vergonha que este passou, deixou de aplicar a pena 
tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja 
“necessário” e “suficiente” para reprovação e prevenção do crime. 
 
Considerando o caso acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial. 
 
Resposta: 
A decisão está equivocada. O juiz teria agido corretamente se considerasse atenuante que 
recai sobre o agente, pelo cometimento do crime sob a influência de multidão e tumulto, art. 
65, III, E. O princípio da inderrogabilidade da pena, reconhece que uma vez constatada a 
prática do crime, a pena não pode deixar de ser aplicada por liberalidade do juiz ou de 
qualquer outra autoridade. Não está previsto no art. 107 CP, o perdão judicial para crimes de 
furto (Art. 155 CP), neste caso o máximo que pode ser adotado é uma causa de diminuição de 
pena devido ao arrependimento posterior, devolução da res furtiva, art. 16 do CP, onde terá 
uma diminuição de 1 a 2/3. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1) Na reincidência: 
 
a) O Brasil adotou o sistema da perpetuidade. 
b) O tratamento se assemelha a maus antecedentes. 
c) O Brasil adotou a especial ou específica. 
d) O Brasil adotou a espécie ficta. 
 
2) Um réu reincidente: 
a) é possível ter inicialmente seu regime prisional semiaberto, desde que favoráveis as 
circunstâncias judiciais e sua pena seja igual ou inferior a 4 anos. 
b) não pode ter progressão de regime 
c) não poderá ter sua pena privativa de liberdade substituída. 
d) possui, necessariamente, maus antecedentes.

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