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Casos Concretos de Penal II - 1 ao 10

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Vanessa Dias/ 201902155513 
DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 1 
Descrição 
CASO CONCRETO Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com 
base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
CARLOS, funcionário público de um determinado Ente Federativo, auxiliado por seu 
irmão SÉRGIO, vendedor autônomo, no dia 14 de janeiro de 2016, apropriou-se, em 
proveito de ambos, de alguns Notebooks pertencentes à repartição pública em que se 
achava lotado, os quais eram utilizados, diariamente, para a realização de suas tarefas 
administrativas. Levado o fato ao conhecimento da autoridade policial, instaurou-se o 
competente inquérito, restando indiciados CARLOS e SÉRGIO, sendo o primeiro como 
incurso no art. 312, caput, e o segundo no art. 168, ambos do Código Penal. 
Pergunta-se: Está correta tal classificação? 
Ambos devem responder por peculato, segundo a teoria monista e artigos 29 e 30 do 
código penal, que estabelece que os elementares de caráter pessoal se comunicam ao 
coautor desde que saiba que está aderindo conduta de funcionário público. 
QUESTÃO OBJETIVA 
A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. (TRE-PI 2016. CESPE) 
a) As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha 
conhecimento. 
b) Em se tratando de peculato, crime próprio de funcionário público, não é possível a 
coautoria de um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância 
elementar do crime. 
c) A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis. 
d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, 
a pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. 
e) No caso de um dos concorrentes optar por participar de crime menos grave, a ele será 
aplicada a pena referente a este crime, que deverá ser aumentada mesmo na hipótese 
de não ter sido previsível o resultado mais grave. 
 
 
 
 
DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 2 
Descrição 
CASO CONCRETO 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Suponha que um agente subtraia R$1.000,00 de seu pai, não idoso, com o auxílio de sua 
namorada. Descoberto o fato, o mesmo sustenta em tese defensiva que não poderá ser 
responsabilizado criminalmente por ser filho da vítima, conforme estabelece o art.181, II, 
do Código Penal. De acordo com os estudos realizados sobre concurso de pessoas é correto 
afirmar que a referida condição negativa de punibilidade também será aplicada à sua 
namorada? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
Não, pois o agente não poderá ser responsabilizado criminalmente por ser filho da 
vítima, conforme estabelece o art.181, II, do Código Penal. Mas a sua namorada 
poderá ser responsabilizada criminalmente conforme estabelece o art.183, II, do 
Código Penal. 
QUESTÃO OBJETIVA 
Sobre a participação em sentido estrito, é correto afirmar que: (Polícia Civil ? PA / 2016) 
a)adota-se, no Brasil, a teoria da acessoriedade máxima. 
b)o auxílio material é ato de participação em sentido estrito, ao passo em que a 
instigação é conduta de autor. 
c)assume a condição de participe aquele que executa o crime, salvo quando adotada a 
teoria subjetiva. 
d) não há participação culposa em crime doloso. 
e) na teoria do domínio do fato, participe é a figura central do acontecer típico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vanessa Dias/ 201902155513 
DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 3 
Descrição 
Caso Concreto 
?SÃO PAULO - Uma farmácia foi assaltada quatro vezes pelo mesmo ladrão em São 
Carlos, a 229 km da capital paulista. Nesta quinta-feira, ele foi preso. As câmeras de 
segurança da farmácia gravaram a ação. O vídeo mostra o assaltante chegando à farmácia 
e pedindo um xarope à atendente. Em seguida, ele anuncia o assalto com uma faca e pede 
todo o dinheiro no caixa. Ele fez dois assaltos seguidos à farmácia: na manhã de quartafeira 
e nesta quinta-feira. 
O cara virou meu sócio. Todo dia ele vem sangrar meu caixa. Eu não agüento mais - 
desabafou o dono da farmácia, Paulo César Castilho. Atos Henrique Pinto, de 26 anos, 
acabou preso.? (Fonte: Jornal O Globo, 08/04/2011). 
Analisando a reportagem acima, podemos dizer que Atos responderá pelos crimes de 
roubo, em qual modalidade de concurso de crimes? Explique, inclusive se haverá 
exasperação ou cumulação das penas. 
Atos praticou crimes de mesma espécie e em condições semelhantes de tempo, lugar e 
maneira de execução, o que permite afirmar que se trata de crime continuado, de 
acordo com o art. 71 do CP. Haverá exasperação das penas 
Questão objetiva 
Assinale a opção correta, no que se refere ao concurso de crimes. 
a)Não se admite a suspensão condicional do processo se a soma da pena mínima com 
o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. 
b)Não se aplica a continuidade delitiva quando os delitos atingirem bens jurídicos 
personalíssimos de pessoas diversas, segundo o entendimento do Supremo Tribunal 
Federal. 
c)O Supremo Tribunal Federal admite a continuidade delitiva entre os crimes de furto e 
roubo. 
d)Configura-se concurso material a ação única lesiva ao patrimônio de diversas pessoas. 
e)Conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica o princípio da 
consunção entre os crimes de falsidade e estelionato, por se tratar de caso de aplicação 
do concurso formal. 
Vanessa Dias/ 201902155513 
DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 4 
Descrição 
Caso concreto. 
O Juiz da Décima Vara Criminal da Comarca da Capital do RJ condenou ANACLETO a 
uma pena privativa de liberdade que foi substituída por uma pena restritiva de direitos de 
perda do seu automóvel Gol, ano 2010 (CP, art. 43, II), que fazia parte de seu considerável 
acervo patrimonial. Em fase de Execução da Pena, ANACLETO vem a falecer, ocasião 
em que o Estado vem a se habilitar em seu inventário judicial. Em defesa, ANATÉRCIA, 
viúva de ANACLETO, sustentou a inconstitucionalidade da referida atividade estatal 
trazendo como fundamento constitucional que a pena estaria passando da pessoa do 
condenado. 
Considerando a situação hipotética, indaga-se se assiste razão à defesa de ANATÉRCIA e 
qual(is) o(s) princípio(s) a ser(em) invocado(s) ? 
Sim, a defesa de Ana tercia procede, visto que pelo princípio da personalidade da 
pena, não pode esta ultrapassar a pessoa do condenado, pois somente o responsável 
pelo crime pode sofrer a respectiva sanção. 
Questões objetivas. 
1)São Princípios da pena criminal, exceto: 
a) Humanização. 
b) Individualização. 
c) Intransmissibilidade. 
d) Evitabilidade. 
2) No que se refere à teoria da pena, assinale a assertiva correta: 
a) o Brasil adotou a teoria absoluta. 
b) a prevenção geral é direcionada ao criminoso 
c) a prevenção especial é direcionada à sociedade 
d) o Brasil adotou a teoria eclética 
DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 5 
Descrição 
CASO CONCRETO 
JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, 
por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande 
estabelecimento empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. 
Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em Programa 
Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus familiares, 
deliberadamente no dia seguinte devolve a res furtiva, sendo processado criminalmente 
pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso 
concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, considerando a vergonha que este passou, 
deixou de aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza que o juiz 
estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” para reprovação e prevenção do 
crime. 
Considerando o casoacima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial. 
A questão demonstra ilegalidade na decisão do juiz, pois, o crime de furto já se 
consumou, podendo o magistrado reduzir a pena de Jonatas, na forma do Art. 16 do 
C.P. ( Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano 
ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário 
do agente, a pena será reduzida de um a dois terços). No crime de furto não há 
previsão de perdão judicial, que precisa ser expresso na Lei. 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1)Na reincidência: 
a) O Brasil adotou o sistema da perpetuidade. 
b) O tratamento se assemelha a maus antecedentes. 
c) O Brasil adotou a especial ou específica. 
d) O Brasil adotou a espécie ficta. 
2) Um réu reincidente: 
a) é possível ter inicialmente seu regime prisional semiaberto, desde que favoráveis 
as circunstâncias judiciais e sua pena seja igual ou inferior a 4 anos. 
b) não pode ter progressão de regime 
c) não poderá ter sua pena privativa de liberdade substituída. 
d) possui, necessariamente, maus antecedentes. 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 6 
Descrição 
Caso Concreto 
ANACLETO SOARES subtraiu para si coisa alheia móvel mediante violência contra a 
pessoa. Por se tratar de réu primário, com bons antecedentes, maior de dezoito e menor de 
21 anos, o juiz, atento aos ditames do art. 59, do Código Penal, fixou a pena-base no 
mínimo legal (quatro anos de reclusão), desconsiderando, no cálculo da pena intermediária, 
a atenuante da menoridade prevista no art. 65, do Código Penal. Ante o exposto, com base 
nos estudos realizados sobre o tema, responda de forma objetiva e fundamentada se o 
magistrado agiu corretamente de acordo com a jurisprudência majoritária. 
A jurisprudência majoritária entende que a pena não pode ficar abaixo do mínimo 
legal estipulado no tipo penal. 
Questão objetiva. 
Levando em conta as regras pertinentes à aplicação e execução das penas, é INCORRETO 
afirmar que: 
a) no concurso formal perfeito de crimes é observado o sistema de exasperação da pena; 
b) o condenado que for punido por falta grave perderá todo o tempo até então 
remido, começando nova contagem do período de remição a partir da data da 
infração disciplinar; 
c) as causas de aumento de pena podem elevar a pena além do máximo abstratamente 
cominado ao crime; 
d) a superveniência de condenação definitiva por outro crime durante o cumprimento de 
pena restritiva de direitos pode ser causa de sua conversão; 
e) a pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado 
pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, 
como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução. 
 
 
 
DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 7 
Descrição 
Caso Concreto. 
Carlos foi condenado pelas práticas de lesão corporal grave (art. 129, §2º, I, do CP), à pena 
de 02 anos de reclusão, e furto simples (art. 155, do CP), às penas de 01 ano de reclusão e 
10 D.M., em concurso material. Há possibilidade de fazer incidir pena alternativa em 
qualquer das condenações? Qual o regime prisional a ser fixado, considerando que Carlos 
é primário, de bons antecedentes e menor de 21 anos? Fundamente (XLII Concurso para 
Ingresso na Magistratura de Carreira do Estado do Rio de Janeiro). 
Respostas: 
 A) não poderá ocorrer a substituição da pena prevista de liberdade por restritiva de 
direito, no crime de lesão corporal, pois, o Art. 44 C.P. veda a substituição quando 
ocorre violência ou grave ameaça contra pessoa. Contudo, no caso de crime de furto 
simples, Carlos preenche os requisitos objetivos e subjetivos do Art. 44 C.P. O regime 
de cumprimento de pena será o aberto, que demonstra ser suficiente para reprimir a 
conduta criminosa de Carlos e atende aos preceitos da teoria da pena 
Questão Objetiva. 
A pena de reclusão 
a) é semelhante à pena de prisão simples 
b) deve ser cumprida sempre em regime fechado. 
c) pode ser cumprida, inicialmente, em regime aberto. 
d) foi considerada inconstitucional pelo STF. 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL II - CCJ0240 
Título 
Caso Concreto 8 
Descrição 
Caso Concreto 
Jonas foi condenado às penas do art. 302 da Lei 9503/97 (CTB), em concurso formal 
próprio, por ter atropelado, na direção de veículo automotor, cinco pessoas que estavam 
paradas num ponto de ônibus. Considerando que Jonas já possuía em suas anotações 
criminais condenação transitada em julgado por crime de Latrocínio na forma tentada, cuja 
pena fora totalmente cumprida há dois anos, o juiz que o condenou pelos novos crimes 
cometidos, não substituiu sua pena privativa de liberdade definitiva por restritiva de 
direitos sob a fundamentação de se tratar de réu reincidente. 
Considerando o caso hipotético, analise a decisão do magistrado quanto ao seu 
fundamento. 
Resposta: decisão do magistrado está equivocada. Em que pese o fato de Jonas ser 
reincidente, ou seja, já possuir sentença condenatória transitada em julgado, tendo 
sido cumprida a menos de 5 anos, o Código Penal Brasileiro proíbe a conversão da 
pena privativa de liberdade em restritiva de direitos apenas em caso de reincidência 
em crime doloso. Trata-se, no caso em questão, de crime culposo, ademais, mesmo 
sendo hipótese de crime doloso, o juiz poderia ainda aplicar a possibilidade prevista 
no §3º, art. 44 do Estatuto Criminal Pátrio, verbis: “Se o condenado for reincidente, 
o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a 
medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em 
virtude da prática do mesmo crime”. Sendo assim, parece ter havido confusão do 
julgador quanto à definição do instituto da reincidência, causando, dessa forma, 
grave equívoco em sua decisão final, tornando-a totalmente desfavorável ao réu. 
 
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Questões Objetivas. 
1) Assinale a assertiva INCORRETA sobre as espécies de pena: 
a) o regime aberto baseia-se na auto-disciplina e senso de responsabilidade do 
condenado 
b) é admissível trabalho externo àquele que está cumprindo pena em regime semi-
aberto 
c) condenado reincidente não poderá nunca cumprir a pena, desde o início, em 
regime semi-aberto. 
d) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em 
regime fechado. 
2) São penas restritivas de direito, exceto: 
a) multa 
b) prestação pecuniária 
c) perda de bens e valores 
d) prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas

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