Buscar

DIREITO AMBIENTAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

10
FACULDADE PITÁGORAS
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
JONAS GUIMARAES CORREA
LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL:
 Resumo do princípio da proibição de retrocesso ambiental
São Luís – MA
2020
JONAS GUIMARAES CORREA
LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL:
 Resumo do princípio da proibição de retrocesso ambiental
Trabalho referente à disciplina de Legislação e Direito Ambiental, do curso de Engenharia Ambiental. tendo como requisito o resumo do Princípio da Proibição de Retrocesso Ambiental.
Professor(a) Rafael
São Luís – MA
2020
Sumário
1	INTRODUÇÃO	4
2	OBJETIVO	5
3	A GARANTIA CONSTITUCIONAL E O MEIO AMBIENTE	6
4	PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO RETROCESSO AMBIENTAL	7
5	OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PRINCÍPIO DE NÃO REGRESSÃO	8
6	O DESCUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DA PROIBIÇÃO DO RETROCESSO AMBIENTAL E DA PROIBIÇÃO DA PROTEÇÃO DEFICIENTE	9
7	CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
INTRODUÇÃO 
O meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito humano fundamental, essencial à qualidade de vida. Existem vários tratados internacionais de direitos humanos e direito ambiental que aparam o meio ambiente, protegendo-o em prol da coletividade. Na qualidade de transfronteiriço, por sua característica perene e sensível e por tutelar patrimônio comum da humanidade, o direito ao meio ambiente requer uma proteção progressiva e de responsabilidade comunitária. O processo de evolução de direitos tem resultado na afirmação de direitos fundamentais que vem contemplando maior bem estar a todos os indivíduos. Esse processo também tem reconhecido a fundamentalidade da proteção ao meio ambiente diante da evidente ligação entre um ambiente ecologicamente equilibrado e a dignidade da pessoa humana.
O Direito Ambiental é um ramo do direito moderno, mas que tem tido um crescimento considerável nos últimos tempos. em pouco tempo, o direito do ambiente alcançou sua maturidade no brasil, contando hoje com princípios próprios, com assento constitucional e com uma legislação infraconstitucional complexa e moderna.
O Direito Ambiental, que começou a ser difundido da década de 70 e desde lá vem ganhando maior importância na sociedade, sempre teve por objetivo regulamentar o meio ambiente e, mais importante que isso, auxiliar no combate à degradação ambiental e ao esgotamento dos recursos naturais. Para tanto, fazia-se necessário um instituto capaz de assegurar que as leis, na medida em que fossem editadas, não possibilitassem uma quebra de proteção ambiental já adquirida, Foi nesse cenário que, alguns anos mais tarde, a conferência da Organização das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Rio+20, difundiu, oficialmente, a discussão sobre a importância do não retrocesso como um valioso requisito para o desenvolvimento sustentável. A partir de então surgiu um novo princípio geral do Direito Ambiental, a Vedação ao Retrocesso. Esse princípio tem por objetivo resguardar os progressos alcançados em relação ao tema ambiental e evitar, assim, a deterioração compulsiva do meio ambiente com o passar dos anos e a edição de novas leis. A vedação ao retrocesso não surge como uma norma fixa, específica e isolada; pelo contrário, surge como parte de uma rede sistêmica, que se une com as demais, possibilitando uma leitura conjunta e diálogo abrangente das normas que compõem o universo do direito Ambiental.
OBJETIVO
O presente resumo é mostrar a importância do princípio da proibição do retrocesso ambiental no direito ambiental em ordenamento jurídico, para a proteção dos avanços alcançados tanto nos tratados e convenções internacionais, quanto na esfera legislativa em matéria ambiental, garantindo o direito ao meio ambiente sadio e equilibrado, para as presentes e futuras gerações, analisar o direito fundamental à integridade do meio ambiente e os deveres associados para, em seguida, examinar a proibição do retrocesso ambiental e seus limites.
A GARANTIA CONSTITUCIONAL E O MEIO AMBIENTE
Com a elevação do meio ambiente ao status de direito fundamental, o constituinte de 1988 assegurou que o mesmo fosse mantido e preservado a fim de que seja saudável e ecologicamente equilibrado, A inserção do meio ambiente no corpo constitucional. Afirma que certas matérias devem estar normativamente contempladas num texto constitucional, por se tratarem de reserva de constituição. Ao afirmar que a Diploma Constitucional assegurou e estabeleceu garantias instrumentais e jurisdicionais específicas e expressas para a concretização do meio ambiente.
A proibição do retrocesso é encontrada em alguns instrumentos dos quais o Brasil é signatário. É um princípio que pode ser aplicado como fonte do direito do ambiental, por ser um jus cogens, de hierarquia material reconhecida, possibilitando maior proteção de seus valores em detrimento de outros. 
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO RETROCESSO AMBIENTAL
A vedação ao retrocesso teve uma das primeiras manifestações na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, quando foram assegurados direitos e garantias mínimas a uma vida digna, segura, e também o direito à saúde e ao bem estar do homem, entre outros direitos fundamentais. Apesar de não fazer menção expressa à questão ambiental, a previsão estabelecida em 1948, pela ONU, assegura mínimas garantias a uma vida digna e saudável. Assim, com a evolução dos direitos e das garantias, a parte ambiental passou a integrar a dignidade da pessoa. Dessa maneira, muito mais que uma questão de princípio nacional, tal entendimento surge a partir de padrões de qualidade de vida internacional, nos quais o retrocesso pode gerar danos à qualidade de vida atual e futura, protegendo o homem dos desmandos do Estado.
Para arrematar a questão evolutiva do meio ambiente e a vedação do retrocesso, o Relatório de Brundtland, produzido após 10 anos da Conferência da ONU, em Estocolmo, em 1972, associou o conceito de sustentabilidade aos direitos sociais até então preconizados pelos outros pactos. A ONU refere-se ao Relatório de Brundtland como um grande marco na definição do conceito de desenvolvimento sustentável (Desenvolvimento sustentável é aquele que não afeta as próprias bases do desenvolvimento e, portanto, faz com que ele vá se mantendo ao longo do tempo e não seja predatório), Assim, esse novo conceito trazido após a Conferência de Estocolmo, em 1972, e incorporado aos direitos sociais, passou a fazer parte da nova gama de direitos e de garantias que deveriam ser oferecidas à população mundial.
No Brasil, os reflexos dos novos direitos consagrados a partir de 1972 foram determinantes na elaboração da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.938/1981, especialmente no artigo 4º, que destaca a preservação e a restauração dos recursos através da utilização racional deles. A importante questão da vedação do retrocesso é que esta direciona seus efeitos à coletividade e não a um indivíduo específico. Assim, a sua proteção se faz em face do poder Legislativo ou mesmo do Executivo, em atividade legiferante, em nome da sociedade, sendo que Princípio da Proibição do Retrocesso Ambiental é utilizado para sanar falhas em legislações infraconstitucionais, cujas disposições tragam um retrocesso à proteção ambiental, e venham a fomentar a efetivação de danos ao meio ambiente.
 OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PRINCÍPIO DE NÃO REGRESSÃO 
A proteção ao meio ambiente uma vez alcançada e determinada na legislação de um estado, não permite que haja retrocessos legais, interferindo e afetando diretamente o meio no qual o homem está inserido. Objetivo do principio da não regressão é justamente o de proteger e garantir que os direitos adquiridos até o momento, vinculados a preservação do meio ambiente e garantia ao acesso a uma vida digna e de qualidade possam ser mantidos e perpetuados, para que hoje tenhamos bases teóricas e solidas e no futuro, as gerações que estão por vir tenham essa mesma estabilidade jurídica. No entanto, observa-se certa dificuldade em preservar o meio ambientecomo um todo, já que existem forças politicas e econômicas que não manifestam interesse em tal preservação e, tão pouco, possuem normas jurídica eficazes para exigir a conservação de certos espaços ambientais que deveriam estar intocados.
O DESCUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DA PROIBIÇÃO DO RETROCESSO AMBIENTAL E DA PROIBIÇÃO DA PROTEÇÃO DEFICIENTE 
A CRFB/88, por sua superioridade hierárquica, representa parâmetro para as demais leis, decisões, sentenças, decretos ou ato normativo. Deste modo, toda norma latu sensu que venha a infringir os dispositivos da Constituição é considerada como inconstitucional. Para verificar a validade, as normas do ordenamento jurídico brasileiro devem ser submetidas ao controle de constitucionalidade, onde haverá a apreciação das normas, verificando se estão de acordo com as determinações da Constituição. Assim, a proibição de retrocesso implica o reconhecimento de um direito subjetivo que tem por objeto uma conduta negativa, ou seja, impugnar todo e qualquer ato que venha a reduzir e mesmo suprimir determinados níveis de proteção do ambiente.
A proibição de retrocesso, do ponto de vista da dogmática dos direitos fundamentais, opera, portanto, como um limite aos limites dos direitos fundamentais, porquanto parte do pressuposto de que toda e qualquer intervenção restritiva no âmbito de proteção de um direito fundamental carece não apenas de uma justificação (e mesmo legitimação) enraizada na própria Constituição Federal, como também enseja um rigoroso controle de sua compatibilidade com o marco normativo constitucional e do Direito Internacional dos direitos humanos.
Tem-se, portanto, a proteção ao meio ambiente como Direito Fundamental inerente a coletividade, constituindo- se como um dispositivo que garante a qualidade de vida do ser humano e a manutenção deste em comunidade, tendo como fundamento a dignidade da pessoa humana. O princípio da vedação ao retrocesso é, por natureza, um instrumento que age na luta contra as poluições e a perda da biodiversidade. É um direito que objetiva a melhoria constante do meio ambiente. É um instituto que prima pela ética e moral ambiental. Contudo, estamos diante de uma vontade de suprimir normas e reduzir seu alcance em troca de ver interesses, sejam eles sutis ou evidentes, satisfeitos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, percebe-se que a discussão acerca da adoção de um princípio da vedação do retrocesso ambiental no ordenamento jurídico brasileiro pode ser concluída com a constatação de fundamentos legais e constitucionais que permitem sua plena aplicação, sendo evidente que, pelos tratados e convenções internacionais aos quais o Brasil se submete e pelo contexto da tutela ambiental na Constituição Federal , existe um mínimo existencial ecológico e que a proteção ao meio ambiente dispensada constitucionalmente e integrada pela legislação infraconstitucional não pode ser suprimida em detrimento dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Continue navegando