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TCC - DIREITO AMBIENTAL

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21
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE GOIÁS
FACULDADE LIONS
CURSO DE DIREITO 
DIREITO AMBIENTAL 
 
ACADÊMICA: ALYNE 
ORIENTADOR: XXXXXXXXX
Direitos Fundamentais que baseiam o Direito Ambiental 
Goiânia-GO
2020
ALYNE XXXXXXXXXXXXXXXXX
DIREITO AMBIENTAL
DIREITOS FUNDAMENTAIS QUE BASEIAM O DIREITO AMBIENTAL 
Artigo Científico apresentado como trabalho de conclusão de curso à Banca Examinadora do curso de Direito da Faculdade Lions como pré-requisito para a obtenção do título de Bacharel em Direito, sob a orientação do professor Nome do orientador. 
Goiânia-GO
2020
SUMÁRIO
	
	pág.
	1 INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------- 
	01
	2 DIREITO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 --------------
	06
	 2.1 COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL-----------------------------------
	10
	2.2 OS BENS AMBIENTAIS.-----------------------------------------------------------
	12
	2.3 O DIREITO FUNDAMENTAL AO MEIO AMBIENTE ENQUANTO MÍNIMO EXISTENCIAL ECOLÓGICO----------------------
	
13
	3 CONCRETIZAÇÃO E DINAMISMO DA CIDADANIA AMBIENTAL COMO FORMA DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE----------------------------------------
	14
	 3.1 A PROPOSTA DA CRIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE MUNDIAL.--------------------------------------------------------------------------
	
15
	 3.2 A CONCRETIZAÇÃO DESSE MODELO FRENTE ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS.-------------------------------------------------------------------------------------
	
18
	CONCLUSÃO.------------------------------------------------------------------------------------
	20
	REFERÊNCIAS----------------------------------------------------------------------------------
	21
iii
Direito Ambiental: Direitos Fundamentais que baseiam o Direito Ambiental
Environmental Law: Fundamental Rights based on Environmental
Alyne xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Nome do Orientador com Titulação 
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar o tratamento dado pela Constituição Federal de 1988 ao tema de proteção ao meio ambiente. Entendendo o direito ao meio ambiente como direito fundamental interjecional e pertencente a todos os cidadãos, buscar-se-á fazer uma análise retrospectiva do tratamento dado ao tema pelas constituições brasileiras anteriores à de 1988, bem como uma análise detida dos dispositivos da atual Carta Magna, que se mostra inovadora no que diz respeito à proteção ambiental. Assim, pretende-se obter um panorama geral da proteção constitucional dispensada ao meio ambiente, o chamado “Direito Ambiental Constitucional”, de modo a subsidiar a melhor atuação dos operadores do direito.
Palavras-chave: Meio Ambiente; Constituição Federal de 1988; Direito Ambiental..
Abstract
This article aims to analyze the treatment given by the Constitution of 1988 to the theme of environmental protection. Understanding the right to the environment as a fundamental and intergenerational right belonging to all citizens, it will seek to make a retrospective analysis of the treatment of the theme by the Brazilian constitutions prior to 1988, as well as a detailed analysis of the CF/88, which shows innovative in environmental protection. So, seek to obtain an overview of constitutional protection given to the environment, called the “Constitutional Environmental Law”, in order to subsidize the best performance of the legal operators.
Keywords: Environment; Constitution of 1988; Environmental Law.
1 - INTRODUÇÃO 
Meio ambiente diz respeito ao conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. 
Em época de tamanha devastação dos recursos naturais e, ao mesmo tempo, de inclusão da questão ambiental na agenda internacional como nunca antes visto, a CF/88 vem incorporar com este movimento ecológico que se espalha ao redor do mundo. Não obstante, a proteção do meio ambiente na CF/88 vai além do art. 225 e se espalha em dispositivos outros, fazendo erigir na ordem constitucional verdadeiro instrumento de proteção ambiental.
Assim, o presente trabalho tem o escopo de abordar a proteção ambiental a nível constitucional. Desta forma, o objetivo precípuo deste trabalho é traçar um panorama geral e sistemático sobre a proteção ambiental dispensada pelo texto constitucional, o que se fará a partir da análise dos dispositivos constitucionais essenciais que abordam a temática da proteção ao meio ambiente.
2 - DIREITO AMBIENTAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
 É importante uma abordagem acerca da qualificação do direito ao meio ambiente como um direito fundamental, pois tal qualificação permite maior amplitude e efetividade à proteção ambiental. O despertar para a proteção ambiental teve o seu ápice no século XX, especialmente nos anos 70, a partir da constatação de que diversos e graves problemas ambientais estavam sendo causados pelo desenvolvimento das atividades econômicas. Diferentemente do que se investiga e se defende científica e juridicamente hoje, a preocupação inicial foi exclusivamente antropocêntrica. Preocupou-se o homem com a impossibilidade de continuar extraindo riquezas do meio natural. 
Embora a proteção ambiental tenha um capítulo próprio na CF de 88, também está presente em inúmeros outros regramentos inseridos ao longo do texto, nos mais diversos títulos e capítulos. Entre eles cabe destacar o art. 170, que em seu inciso VI, determina que a ordem econômica brasileira, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem entre os seus princípios a defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao usodos recursos naturais. § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)
Embora a CF não conceitue meio ambiente – e sim o direito subjetivo ao seu equilíbrio – da leitura dos parágrafos do art. 225, juntamente com o conceito legal de meio ambiente (Lei nº 6.938/81), afirma-se que o mesmo deve ser compreendido de forma ampla, englobando não somente o meio ambiente natural, com fauna, flora e formações de relevo, mas também o meio ambiente cultural, com seu patrimônio histórico, artístico e paisagístico, além do meio ambiente urbano.
O direito ao ambiente ecologicamente equilibrado é direito subjetivo de ordem material e alcança a seara dos direitos fundamentais. O equilíbrio ambiental é crucial para que as personalidades possam ter o curso normal de desenvolvimento. Esse entendimento decorre da definição constitucional de que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito de todos e essencial a sadia qualidade de vida. Nas grandes e médias cidades, os desarranjos emocionais e físicos provocados pela poluição (sonora, atmosférica, hídrica, etc.) afetam toda a sociedade e o indivíduo em particular. Percebe-se, assim, a relação da proteção ambiental com o direito à saúde e com o princípio da dignidade da pessoa humana.
Ainda em conformidade com o referido autor, pode-se afirmar que o movimento ambientalista, em seus primórdios, teve uma grande atuação na Europa e nos Estados Unidos, pois com esses movimentos sociais, foi possível uma maior atuação da sociedade perante o meio ambiente, principalmente em relação organismos que pensassem de maneira mais consciente sobre essa temática. 
Nesse sentido:
 O movimento ambientalista teve grande atuação na Europa e nos Estados Unidos, resultando na criação de importantes organizações não-governamentais e até mesmo partidos políticos, como foi o caso do Partido Verde, que teve e tem grande expressão na Alemanha e no próprio Parlamento Europeu (SOUZA, 2007, p. 166).
Assim, nesse confronto entre a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico, a participação da sociedade se faz importante. A sociedade precisa debater o meio ambiente, pois como é sabido, é de interesse coletivo. Em grande ou maior escala, todos tem uma preocupação com o meio ambiente, com o mundo ecológico. Preocupar-se como ele é também preocupar-se com o Planeta Terra, com o futuro, com as futuras gerações e sua qualidade de vida. Souza (2007) acredita que a sociedade contemporânea não aceita mais o ideal de um Estado-pai:
A sociedade moderna não admite mais a figura do Estado-pai, tutelado de todos os interesses e capaz de dar respostas a todos os anseios da sociedade. Nos dias de hoje são fundamentais a organização, a mobilização e a participação ativa da sociedade civil no debate dos grandes temas de interesse coletivo (SOUZA, 2007, p. 167)
O direito fundamental ao meio ambiente trata-se, na realidade, da caracterização dos direitos de solidariedade, de titularidade coletiva, como direito de terceira dimensão, pelo fato de se “desprenderem, em princípio, da figura do homem-indivíduo como seu titular e caracterizando-se como direitos de titularidade coletiva.
Embora a proteção ambiental tenha um capítulo próprio na CF de 88, também está presente em inúmeros outros regramentos inseridos ao longo do texto, nos mais diversos títulos e capítulos. Entre eles cabe destacar o art. 170, que em seu inciso VI, determina que a ordem econômica brasileira, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem entre os seus princípios a defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação.
Outra autora que corrobora para esse entendimento é Matheus (2007), que afirma também que depois das atrocidades que foram cometidas no decorrer da Segunda Guerra Mundial, os chamados direitos fundamentais se tornaram o grande foco dos estudiosos do Direito, recebendo dessa forma uma especial atenção por parte dos mesmos. A partir de então, também por influência da Declaração de Estocolmo, o meio ambiente é considerado como direito fundamental. Nesse sentido:
O meio ambiente é considerado, por alguns doutrinadores, como um novo direito fundamental, eis que a Declaração de Estocolmo abriu caminho para que as Constituições supervenientes reconhecessem o meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental, como um dos direitos do homem (MATHEUS, 2007, p. 19) [grifo nosso].
Assim, pode-se também dizer que no âmbito doutrinário, o meio ambiente é classificado como um bem comum a todos, de uso comum do povo, res communes omnium. Sendo assim o mesmo de uma importância relevante para a vida dos seres humanos (MATHEUS. 2007). Como efeito disso, tem-se que a forma e estrutura da população como era conhecida foi transformada, graças ao crescimento e à formação de grandes cidades, muitas delas conhecidas mundialmente, as metrópoles. O processo de industrialização e suas elevadas taxas de crescimento, por exemplo. 
Desde então, o problema de como resolver as elevadas taxas de gases poluentes, os problemas relativos ao meio ambiente, tornaram-se um empecilho a ser transposto pela sociedade contemporânea. Nesse entendimento, pode-se afirmar que é um desafio ao mundo contemporâneo gerir esses conflitos de interesses, entre o crescimento e a seguridade do meio ambiente, que por fim acarretam em discussões de amplitude global. Discorrer sobre o meio ambiente acima de tudo é discorrer sobre o futuro. É pensar nos erros cometidos no passado visando um futuro com o menor dano ao meio ambiente possível. E é exatamente sobre esse aspecto que o presente 18 trabalho visa levar à comunidade acadêmica, abrindo para a academia a discussão que permeia do Direito Ambiental, a cidadania ambiental.
 
2.1 – COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL
O quadro de competências determinado pela Constituição Federal dá ênfase ao chamado federalismo cooperativa, “já que boa parte da matéria relativa à proteção do meio ambiente pode ser disciplinada a um só tempo pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios”. Na preparação para o exame de ordem é importante estudar a competência em matéria ambiental em conjunto com as normas disciplinadoras do direito urbanístico, pois os artigos 182 e seguintes da Constituição Federal e o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001), estabelecem a atuação prioritária do Município no estabelecimento do ordenamento urbano (competência material).
Art. 182 - A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Que se dá pelo exercício do poder de polícia: atos de prevenção, repressão e fiscalizatórios.
Art. 78 (CTN). Considera-se poder de polícia a atividade da
administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedadee aos direitos individuais ou coletivos.
A competência material pode ser exclusiva: aquela reservada a uma entidade com exclusão das demais ou comum: atribuída a todos os entes federados que a exercem sem excluir a do outro. Conforme a CF, a competência material para a proteção ambiental é comum.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 206).
A atuação material na esfera ambiental trazia, na prática, diversos conflitos de “competência” entre os entes federativos que implicavam não só em total ausência de segurança jurídica aos empreendedores, mas também, e principalmente, em risco ambiental claro e patente. Neste contexto, a Lei Complementar estabeleceu além do conceito legal de licenciamento ambiental (art. 2º, inciso I), os conceitos de atuação supletiva e atuação subsidiária (art. 2º, II e III) e ainda os instrumentos de cooperação (artigo 4º)
Art. 2o Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se:
I - licenciamento ambiental: o procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental;
II - atuação supletiva: ação do ente da Federação que se substitui ao ente federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses definidas nesta Lei Complementar;
III - atuação subsidiária: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das atribuições definidas nesta Lei Complementar.
2.2 OS BENS AMBIENTAIS
Neste momento é importante reafirmar que o Art. 225 da Carta Pátria trouxe uma nova realidade jurídica, disciplinando um bem intergeracional, essencial à sadia qualidade de vida humana e de uso comum do povo, mas que não é público, nem, muito menos, particular, rompendo, por definitivo, com a dicotomia entre público e privado que prevalecia nas ordens constitucionais anteriores. Desta maneira, este dispositivo constitucional, como comenta Fernando Scaff e Lise Vieira da Costa Tupiassu (2005, p. 103-104), uniu a questão dos interesses difusos ao conceito de futuras gerações, surgindo assim uma nova compreensão dos direitos fundamentais:
Passam a ser considerados também os direitos dos que ainda não nasceram. A dimensão da pessoa humana é projetada no futuro, não mais apenas como a dimensão civilista do nascituro, mas de toda uma futura (e ainda nem mesmo gestada) geração de pessoas humanas. [...] Não é mais um interesse do indivíduo contra o Estado, ou inerente apenas a certa coletividade, mas um interesse difuso e que abrange não apenas as atuais, mas as futuras gerações [...].
Portanto o bem ambiental surge do somatório de duas características. A primeira diz respeito ao fato de ser um bem de uso comum do povo, “[...] podendo ser desfrutado por toda e qualquer pessoa dentro dos limites constitucionais” (FIORILLO, 2011, p. 182). A segunda refere-se a ser um bem essencial à sadia qualidade de vida, o que importa a satisfação dos fundamentos do Estado Democrático de Direito brasileiro, no caso, o da dignidade da pessoa humana, disposto no inciso III, do Art. 1º, da Lei maior.
2.3 O DIREITO FUNDAMENTAL AO MEIO AMBIENTE ENQUANTO MÍNIMO EXISTENCIAL ECOLÓGICO
Intensamente debatido pela doutrina nacional e internacional, o direito ao meio
ambiente enquanto direito fundamental tem sido frequentemente reconhecido, porém por duas vias distintas, mas congruentes. A primeira procura introduzir um novo direito fundamental, o direito ao meio ambiente. A segunda busca atribuir ao meio ambiente o status de direito fundamental, geralmente social, através da interpretação a um dispositivo de direito fundamental existente, como o direto à saúde, no caso brasileiro, como será visto a seguir.
 Neste diapasão, como o direito ao ambiente equilibrado não se encontra expressamente no rol dos direitos sociais, ou de qualquer outro considerado fundamental mas sim no Título VIII da Carta Magna, que trata da ordem social, pode surgir a dúvida se este se enquadra nos valores mínimos fundamentais, comentado no item anterior. 
Neste sentido, o mínimo existencial ecológico, na ordem constitucional pátria, é verificada através da exegese sistêmica dos artigos 1º, III e 225, que tratam, respectivamente, do princípio da dignidade da pessoa humana e do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Assim, considerando o mínimo existencial como a parcela mínima de que cada pessoa precisa para sobreviver, o qual deve ser garantido pelo Estado, Robert Alexy (2008, p.427-428) comenta sobre a dificuldade de determinar o que faz parte do mínimo existencial absoluto. Assim, este autor, evidencia o risco em fixá-lo em patamar extremamente baixo, bem como da importância do mínimo existencial relativo, o qual varia de acordo com o momento histórico e político:
Sem recorrer a comparações é praticamente impossível determinar o que faz parte do mínimo existencial garantido constitucionalmente. Como a História e outros
países demonstram, o mínimo existencial absoluto pode ser fixado em um patamar extremamente baixo. Sobre a Constituição alemã o que importa é o mínimo existencial relativo, ou seja aquilo que sob as condições de cada momento na República Federal da Alemanha seja considerado mínimo existencial.
3 - RESULTADO E DISCUSSÃO
CONCRETIZAÇÃO E DINAMISMO DA CIDADANIA AMBIENTAL COMO FORMA
DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Por último, mas não menos importante, irá ser tratada a forma pela qual a cidadania ambiental pode ser instaurada. Logo, também serão realizadas as ressalvas e apontamentos feitos por José Rubens Morato Leite (2015), na obra que mais aborda o tema do presente trabalho.
Por tudo que foi dito até aqui, não convém apenas ressaltar a importância do tema. O meio ambiente vem tomando proporções cada vez maiores e mais urgentes. Sabe-se também, conforme foi dito no primeiro capítulo, que discutir formas de efetivação da “cidadania ambiental” faz parte do processo de educação ambiental. Logo, qualquer discussão é válida. Discutir sobre um meio em nível internacional que tutele o meio ambiente possui sua importância, sobretudo no meio acadêmico.
Neste momento insta dizer que a análise desse tema, que em tese pode ser abrangente, é muito natural. O Direito Ambiental possui tal característica. Esse fator sem sombras de dúvidas deve ser levado com consideração (LEITE, 2015). O Direito Ambiental não se limita a uma questão, como pode ser observado nesse trabalho. Ignorar os vários pontos do tema tratado seria injusto com o tema em questão, de muita importância.
Nesse sentido: 
[...] a racionalidade jurídica na esfera do ambiente ultrapassa um olhar técnico, dogmático e monodisciplinar, havendo a necessidade de se adotarem noções oriundas de outras áreas do saber, buscando com isso compreender a crise ambiental através de uma visão transdisciplinar e de um enfoque mais sociológico do risco. Acredita-se que, escapando da técnica e da racionalidade jurídica tradicional,vestar-se-á examinando temas constitucionais de uma forma mais completa, considerando principalmente as novas tendências trazidas pelas particularidades do bem ambiental a ser protegido pelo Estado, Direito e Sociedade (LEITE, 2015, p. 157).
Portanto, deve-se dar o valor de tais temas é de importância significativa, principalmente por difundir o assunto,debatendo propostas, examinando as problemáticas, faz parte do processo de educação ambiental. Deve-se ter a consciência de que o planeta sofre a cada dia. Não se pode deixar de não refletir sobre essa problemática que o mundo moderno vive, ignorando as novas necessidades de tutela do meio ambiente. 
3.1 A PROPOSTA DA CRIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE MUNDIAL
Uma propositura para a efetivação da chamada cidadania ambiental é a criação da OMAM (Organização do Meio Ambiente Mundial, em português). Apresentada pela escritora Seline Nicole Martins Soares, que já lançou livros em colaboração com José Rubens Morato Leite, um dos maiores nomes em âmbito de Direito Ambiental no Brasil, como por exemplo, “Direito Ambiental Contemporâneo”.
A autora se formou em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria e possui mestrado em Integração Latino-Americana na mesma universidade, na linha de pesquisa em Direito Ambiental Internacional, além de ser Especialista em Educação Ambiental e Especialista em Direito Constitucional Aplicado. 
A proposta de criação dessa Organização do Meio Ambiente Mundial possui em seu íntimo a noção de que é necessária a efetivação da cidadania ambiental. Ser cidadão ambiental é tutelar em nível internacional acerca dos direitos difusos, protegendo-os. Segundo a referida autora, “ainda não existe uma cidadania global. Não existe uma cidadania ambiental global. Ainda não existe uma cidadania do mundo” (SOARES, 2013, p.4).
Em conformidade com a autora, uma nova realidade está se configurando, dando mais espaço aos novos anseios. Proteger o meio ambiente de mais degradação, na maioria irreversível, é de imensa prioridade e deve ser realizado o mais rápido possível. 
Dessa forma, existe o anseio, segundo a autora, de uma nova sociedade internacional, que irá se esforçar para concretizar o desejo de tutelar os interesses comuns difusos, como por exemplo, o direito ao meio ambiente equilibrado. Para a autora, essa busca é em defesa ao meio ambiente.
Nesse sentido: 
A luta em defesa ao meio ambiente, esse sentimento de amor que une as pessoas na mesma causa e razão de ser é o elo que poderá embasar a cidadania única no mundo, a cidadania ambiental de todos os Estados nacionais, ao menos no que tange os interesses ambientais comuns. Estes Estados que são nacionais e
que têm a sua própria cidadania e soberania estão se modificando diante de uma nova realidade, de uma nova sociedade internacional, em que se exclui a globalização de interesses econômicos e se inclui a Aldeia Global de interesses comuns difusos (SOARES, 2013, p. 4) [grifo nosso].
Como se verifica, uma nova realidade é necessária, a fim de tutelar o meio ambiente de uma forma mais segura. Em conformidade com o que foi relatada no primeiro capítulo deste trabalho, uma nova ética é necessária. Fala-se aqui de proteger um bem comum a todos, que necessita de uma forma mais eficaz de tutela, para que assim proteja o meio ambiente.
Em Direito Constitucional Brasileiro, é retratado sobre a temática abordada neste trabalho. O conceito de cidadania ambiental está totalmente ligado à ideia de um Estado de Direito Ambiental, que tutele os direitos difusos do meio ambiente de forma singular.
Como é um conceito ainda em construção, como se afirmou anteriormente. Neste trabalho, não há um modelo em definitivo a ser seguido. Tanto que a proposta elaborada pela estudiosa do Direito Ambiental Seline Nicole Martins Soares é uma das poucas propostas existentes, por isso foi de muita importância retratá-la neste Trabalho.
Já foi citado no primeiro capítulo deste trabalho o autor Octavio Ianni (2001), em Teorias da Globalização, no qual o autor elabora sua visão de globalização, de desterritorialização. Esse conceito também corrobora para a criação de tal organização. O meio eletrônico, a internet é a maior prova de que o mundo está cada vez mais interligado, formando o que o mesmo conceitua como a aldeia global. Essa aldeia global perde as noções de limites territoriais, uma vez que a tecnologia interliga os povos. É um processo natural da evolução do ser humano (IANNI, 2011). A autora também demonstra o poder da internet, que interliga as pessoas, que une os povos, cria novas possibilidades, inclusive de protestar sobre os seus direitos.
Nesse sentido: 
Atualmente, a internet tem sido valioso instrumento de reivindicações polarizadas por vários segmentos da sociedade, de várias sociedades, de diferentes pessoas em diferentes locais, simultaneamente. Ao mesmo tempo, pessoas de diferentes nacionalidades, movidas pelo mesmo sentimento, de amor ao Planeta Terra, ordem se conectar e protestar, fazer parte de abaixo assinado, e convocar as populações para saírem às ruas de vários Estados nacionais e expressarem os seus pensamentos (SOARES, 2013,p.4).
Negar a importância da tecnologia nos processos de reformulações e reconfigurações da sociedade moderna se torna cada vez mais difícil. A comunicação no mundo moderno mudou. Ainda em conformidade com a autora, é nesse momento em que surge a necessidade dessa nova forma de cidadania, principalmente quando se trata de proteger as questões ambientais. O marco para a nova ética, a ética ambiental, dita no primeiro capítulo, se encaixa justamente aqui.
 Para a autora, a globalização em conjunto com uma nova forma de pensar produz o cidadão ambiental, que não está circunscrito a determinada região do globo terrestre. Está totalmente interligado com o mundo, seja através de tecnologia, seja través de uma nova postura ética para consigo mesmo, para com o meio ambiente e para com as futuras gerações.
Nesse sentido: 
Eis que surge o cidadão do mundo, não da globalização, mas da Aldeia Global, pois este tem uma nova postura, uma nova consciência de si e do outro, de si e do Planeta. Um ou uma, ou umas e uns sujeitos de direito difuso, a cidadania ambiental não está restrita a um território, mas está vinculada aos interesses transindividuais na luta de todos por um meio ambiente saudável (SOARES, 2013,p. 4) [grifo nosso].
A referida autora também dá sugestões de como deveria funcionar tal organismo. A Organização do Meio Ambiente Mundial seria um sujeito de direito internacional público, o qual tutelaria os interesses difusos referentes ao meio ambiente equilibrado.
Nesse sentido: 
Visa-se coma criação deste órgão internacional, a possibilidade de um indivíduo, ex-oprimido ambiental, enquanto cidadão do meio ambiente mundial, se fazer representar a sua própria defesa por si só, em prol dos interesses difusos, diante deste novíssimo sujeito de direito internacional público, qual seja a Organização do Meio Ambiente Mundial. (SOARES, 2013, p.4).
3.2 A CONCRETIZAÇÃO DESSE MODELO FRENTE ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS
José Rubens Morato Leite (2015) com certeza é um dos principais nomes no ramo do Direito Ambiental quando se trata de novas tendências. Suas obras na maioria das vezes são colaborações, em que a mesma figura como organizador, promovendo a difusão dos principais e atuais temas no âmbito ambiental.
Em Direito Constitucional Brasileiro, é retratado sobre a temática abordada neste trabalho. O conceito de cidadania ambiental está totalmente ligado à ideia de um Estado de Direito Ambiental, que tutele os direitos difusos do meio ambiente de forma singular.
Como é um conceito ainda em construção, como se afirmou anteriormente neste trabalho, não há um modelo em definitivo a ser seguido. Tanto que a proposta elaborada pela estudiosa do Direito Ambiental Seline Nicole Martins Soares é uma das poucas propostas existentes, por isso foi de muita importância retratá-la neste trabalho. José Rubens Morato Leite destaca que o Estado de Direito Ambiental é um mero consequente da atual crise ambiental na qual a humanidade passa. É um dever-se de como o mundo tutelaria o meio ambiente de forma mais eficiente. A propositura desse Estado de Direito Ambiental é uma quebra de paradigma, segundo o autor, e também como já foi dito neste trabalho. Em conformidade com o autor, trata-se de uma nova exigência da sociedade.Nesse sentido: 
O Estado de Direito do Ambiente é uma construção teórica que se projeta no mundo real ainda como devir. A despeito desse fato, a relevância do paradigma proposto deve ser observada para uma melhor compreensão das novas exigências impostas pela sociedade moderna, especialmente quando se considera o constante agravamento da crise ambiental (LEITE, 2015, p. 177).
É importante também notar que o referido autor sabe que o tema é abrangente por excelência, pois como já foi demonstrado neste trabalho, normalmente as temáticas da seara ambiental são transdisciplinares, não se restringindo ao Direito apenas. Ainda mais quando falamos de novas exigências da sociedade contemporânea.
4 - CONCLUSÃO
Nos últimos anos o meio ambiente se destacou na comunidade internacional, nascido recentemente, principalmente como um direito fundamental do ser humano. A Conferência de Estocolmo se mostrou o principal ponto de partida para discussão do meio ambiente em nível internacional.
A tutela do meio ambiente se mostrou cada vez mais no centro das atenções em nível internacional. Tutelar um bem que é comum a todos, conforme a doutrina ambientalista propaga, é uma imensa responsabilidade. Neste trabalho procurou-se demonstrar a importância do tema, por mais que seja utópico. As questões ambientais não podem esperar. Tutelar o meio ambiente de forma que alcance a todos, em esfera internacional, é o anseio da cidadania ambiental global.
É interessante também notar que os estudiosos do Direito Ambiental sabem do quão audacioso é o tema. Por este motivo, foi apresentado no presente trabalho que é importante tratar do tema abordado. É de suma importância debater as questões ambientais, para que seja exercida a cidadania ambiental, realizando-se tais debates, discutindo-se quais as melhores e possíveis formas de se tutelar o meio ambiente. Desta forma, mostra-se que é necessário sim discutir esses temas, por mais utópicos que possam parecer. 
O debate esbarra no conceito de educação ambiental, também tratado neste trabalho. Educação ambiental é justamente discutir formas de efetivação da tutela do meio ambiente. A doutrina ambientalista, como se citou no decorrer deste trabalho, mostra-se insatisfeita na forma pela qual a comunidade internacional trata de questões ambientais, que segundo os mesmos estão muito aquém do necessário.
Por fim, acredita-se que essa nova forma de cidadania cada vez se faz mais necessária, com a criação de um organismo internacional que tutele o meio ambiente de forma eficaz, que exerça uma coerção nos países poluentes de maneira satisfatória, possibilitando assim que cada indivíduo tenha o direito ao meio ambiente equilibrado.
	
REFERÊNCIAS
· ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. 5 ed. alemã, tradução de VirgílioAfonso da Silva, São Paulo: Malheiros, 2008. ISBN 85-7420-872-8;
· ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 12 ed., rev. e ampl., Rio de Janeiro
· BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.
· DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito: introdução à teoria geral, à filosofia do direito, à sociologia jurídica e à lógica jurídica. 22 ed., rev. e atual., São Paulo: Saraiva, 2011. ISBN 978-85-02-10381-8;
· LEITE, José Rubens Morato. Sociedade de Risco e Estado. In: CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato (Org.). Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2015. Cap. 2. p. 157-257.
· MATHEUS, Ana Carolina Couto. A Aplicação Concreta do ICMS Ecológico como Opção das Políticas Públicas Ambientais. In: PAULA, Jônatas Luiz Moreira de (Org.). Direito Ambiental e Cidadania. Leme: Jh Mizuno, 2007. Cap. 1. p. 1-36.
· VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao estudo do direito. 3 ed., São Paulo: Atlas,2010. ISBN 918-85-224-5981-0.

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