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TEORIA GERAL DO DIREITO CONSTITUCIONAL
EFICÁCIA, APLICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
 Analisar a eficácia das normas constitucionais (plena, limitada e contida), além de aprender as diferenças entre a eficácia técnica, jurídica e social, diferenciando a eficácia da validade e da vigência de uma norma. 
Diferenciaremos o Estado Federal e o Estado Unitário, analisando, ainda, como a Federação brasileira se caracteriza
*
Vigência
 Vigência: é a propriedade que as normas jurídicas possuem para gerar efeitos quando ocorrer os eventos por elas descritos. É a força de a norma disciplinar e reger os comportamentos no mundo social, cumprindo, assim, seus objetivos. Há normas que existem, são válidas no sistema jurídico, mas não são vigentes. Ainda que ocorram os fatos que elas preveem, elas não produzirão efeitos. É o que chamamos de vacatio legis
*
Vigência
 Vacatio legis é uma expressão latina que significa "vacância da lei", ou seja: " A Lei Vaga"; é o prazo legal que uma lei tem pra entrar em vigor, ou seja, de sua publicação até o início de sua vigência, se não for dito prazo de vacância expressamente pela lei, esse, será o prazo estabelecido na Lei de Introdução Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro, que é de 45 dias, mas no Brasil, em geral, a lei entra em vigor na data de sua publicação. É dado esse prazo para que os operadores do direito tenham pleno conhecimento da lei vacante
*
Vigência
 Vale salientar que a vigência não se confunde com a aplicação das normas jurídicas. Ocorre em muitos casos que normas que já perderam a vigência continuam sendo aplicadas para situações ocorridas enquanto ela ainda estava em vigor. Nesse caso, essas normas possuem vigência apenas em relação a fatos anteriores a sua revogação, não alcançando fatos novos ocorridos posteriormente
*
Vigência
 Vale salientar que a vigência não se confunde com a aplicação das normas jurídicas. Ocorre em muitos casos que normas que já perderam a vigência continuam sendo aplicadas para situações ocorridas enquanto ela ainda estava em vigor. Nesse caso, essas normas possuem vigência apenas em relação a fatos anteriores a sua revogação, não alcançando fatos novos ocorridos posteriormente
*
Eficácia
 •Eficácia: a eficácia, segundo Paulo de Barros Carvalho (2007, p. 81-84) pode ser analisada sob três pontos de vista: técnico, jurídico e social.
*
Eficácia técnica:
 Eficácia técnica: é a condição que a norma possui de descrever acontecimentos do mundo real ou social, que irradiem efeitos jurídicos, removidos os obstáculos que impediam a propagação desses efeitos. Considera-se haver ineficácia técnica, quando as normas jurídicas são vigentes e o que elas descrevem para o mundo social se realiza, mas não ocorre o fenômeno da juridicização dos acontecimentos, não gerando seus regulares efeitos
*
Eficácia técnica:
 Pode ser citado como exemplo novamente os direitos trabalhistas das domésticas, que somente puderam ser por elas exigidos a partir da regulamentação da Emenda Constitucional 72/13
Emenda Constitucional n° 72/13, que ampliou os direitos dos trabalhadores domésticos, incluindo nesse rol, por exemplo, a necessidade de recolhimento de FGTS
*
Eficácia jurídica
 Segundo Paulo de Barros Carvalho (2007, p. 83), é o que se denomina como sendo a chamada causalidade jurídica, ou seja, vínculo de implicação, em que ocorrendo o fato jurídico relatado na norma, instala-se, por conseguinte, a relação jurídica.
Um ótimo exemplo é o art. 121, do Código Penal, que afirma ser crime matar alguém. Afere-se a eficácia jurídica dessa norma a partir do momento em que um sujeito mata alguém, o que ensejará uma pena de reclusão de seis a 20 anos
*
Eficácia social
 Nesse caso, será considerada eficaz a norma que foi concretamente seguida por seus destinatários, satisfazendo os anseios do legislador naquela situação tipificada,
Um bom exemplo de questionamento da eficácia social ou efetividade é o art. 7º, IV da CF/88, que prevê como direito de todos os trabalhadores salário mínimo capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo
*
Eficácia social
 Teoria da aplicabilidade das normas constitucionais, elaborada por José Afonso da Silva (2012, p. 87-162), que entende que elas podem ter eficácia plena, contida e limitada:
*
Eficácia plena
 Eficácia plena: são normas completas e autoaplicáveis, produzindo efeitos imediatos, sem necessidade de regulamentação
O art. 18, §1º, da CF/88, que dispõe que Brasília é a capital federal, traz uma norma constitucional de eficácia plena
 Como exemplo, lembramos os arts. 2.º; 14, § 2.º; 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
*
Eficácia plena
 Eficácia plena: são normas completas e autoaplicáveis, produzindo efeitos imediatos, sem necessidade de regulamentação
O art. 18, §1º, da CF/88, que dispõe que Brasília é a capital federal, traz uma norma constitucional de eficácia plena
*
Eficácia contida
 Eficácia contida: são normas que também possuem aplicabilidade imediata, sem necessidade de regulamentação. No entanto, norma constitucional ou infraconstitucional poderá conter, reduzir ou restringir seu campo de atuação. 
o. Um exemplo de norma de eficácia contida (ou contível) é o art. 5º, XIII, da CF/88, que define ser livre o exercício de qualquer trabalho ou profissão, mas devem ser atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
*
Eficácia contida
 por outras normas constitucionais (e.g., arts. 136 a 141, que, diante do estado de defesa e estado de sítio, impõem restrições aos direitos fundamentais); 
*
Eficácia limitada
 Eficácia limitada: são normas que possuem aplicabilidade mediata, porque dependem de regulamentação infraconstitucional para que produzam efeitos.
São de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, porque somente incidem totalmente a partir de uma normação infraconstitucional ulterior que lhes desenvolva a eficácia. Enquanto não editada essa legislação in:fraconstitucional integrativa, não têm o condão de produzir todos os seus efeitos. 
*
Eficácia limitada
 Um exemplo de princípio orgânico é o que dispõe o art. 125, §3º, da CF/88, que admite a criação de Tribunal de Justiça Militar por lei estadual, respeitadas as condições que ela estabelece.
art. 88 A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.
*
Eficácia limitada
 (Exemplificando O art. 18, §§ 2º, 3º e 4º, da CF/88, traz normas de eficácia limitada, ou seja, normas que não são autoaplicáveis, demandando regulamentação para a produção de seus regulares efeitos. Veja: “§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. 
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
*
Eficácia limitada
 Uma questão que emerge quando se fala em necessidade de regulamentação das normas constitucionais de eficácia limitada, para que elas produzam seus efeitos, é a síndrome da inefetividade da norma constitucional, ou seja, questiona-se quais são os instrumentos aptos a determinar a produção dessa norma regulamentadora, caso o legislador infraconstitucional não o faça
*
Eficácia limitada
 Existem dois instrumentos adequados para tanto: (i) ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADI-omissão), prevista no art. 103, §2º, da CF/88: Trata-se de controle de constitucionalidadeconcentrado; (ii) mandado de injunção (MI), prevista no art. 5º, LXXI, da CF/88: É forma de 
 mandado de injunção pode ser definido como um instrumento jurídico posto a disposição do cidadão ou de uma pessoa jurídica, como meio de se assegurar, coletiva ou individualmente, o exercício de um direito declarado pela Constituição, mas que, todavia, não é efetivamente gozado, visto que ainda pendente de norma ... controle difuso de constitucionalidade
*
Eficácia limitada
 e acordo com a redação do Art. 5º, inciso LXXI da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
*
Eficácia
	o legislador constitucional se referiu à produção de efeitos jurídicos, gerados por qualquer norma incluída na CF/88, seja ela de eficácia plena, contida ou limitada. Assim, sempre que lhe for perguntado a respeito dos efeitos de uma norma que define direitos e garantias fundamentais, com base no art. 5º, §1º, da CF/88, você deverá responder que ela produz efeitos imediatos
Eficácia
	importante relembrar que a validade estabelece uma relação de pertencimento da norma ao sistema jurídico, que a vigência se refere à aptidão da norma para a produção de seus regulares efeitos e que a eficácia da norma deve ser analisada sob os aspectos técnico, jurídico e social.
QUESTÃO 1
	1. Considere as assertivas abaixo, julgando-as como corretas ou incorretas.
	 I. O art. 5º, §1º, da CF/88, afirma que os direitos e garantias fundamentais possuem aplicação imediata. Por isso, ninguém poderá ser privado do exercício de qualquer direito ou garantia fundamental sob o argumento de que o referido direito ou garantia está contido em norma programática ainda pendente de regulamentação.
	 II. Os fundamentos da República Federativa do Brasil, tais como soberania, cidadania, pluralidade política, possuem eficácia plena
	. III. Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil são valores, objetivando o bem-estar social, constituindo, por conseguinte, normas de natureza programática que devem ser observadas pelos governos para elaborar e executar as políticas públicas. É correto o que se afirma em: 
	(A) I, apenas. 
	(B) III, apenas. 
	(C) I e II, apenas. 
	(D) II e III, apenas. 
	x(E) I, II e III.
QUESTÃO 2
	O art. 18, §1º, da CF/88, determina que Brasília é a capital federal. Segundo a classificação de José Afonso da Silva quanto à aplicabilidade das normas constitucionais, essa norma possui:
	Escolha uma:
	a. Eficácia limitada e aplicabilidade mediata.
	b. Eficácia contida e aplicabilidade imediata.
	c. Eficácia limitada e aplicabilidade imediata.
	xd. Eficácia plena e aplicabilidade imediata. 
	e. Somente efeitos jurídicos até que seja regulamentada por norma infraconstitucional.
resposta
	Letra b
Questão 4
	Parte dos cidadãos brasileiros, desde a reeleição da Presidente Dilma Rousseff, têm se organizado e promovido manifestações contra a corrupção e contra as medidas adotadas pelo governo. Os movimentos sociais e os cidadãos que apoiam o governo da Presidente também têm se manifestado, posicionando-se contrariamente ao grupo anterior. Essas manifestações, a despeito do posicionamento adotado, são legítimas e constitucionalmente asseguradas no art. 5º, XVI, da CF/88, que dispõe que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”. Diante disso, avalie as assertivas abaixo e, na sequência, assinale a alternativa correta. 
Questão 4
	I. A norma contida no art. 5º, XVI, da CF/88, é de eficácia limitada, porque ela demanda regulamentação para gerar seus regulares efeitos, tendo aplicabilidade apenas indireta.
	 II. A norma contida no art. 5º, XVI, da CF/88, é de eficácia plena, porque produzem efeitos imediatos, mesmo sem regulamentação, o que é corroborado pelo disposto no art. 5º, §1º, da CF/88, que determina que todas as normas constitucionais, que traduzem direitos e garantias fundamentais, possuem aplicabilidade imediata. 
	III. A norma contida no art. 5º, XVI, da CF/88, é de eficácia contida, por ter aplicabilidade imediata, independendo de regulamentação infraconstitucional, mas que poderá sofrer reduções ou restrições em seu campo de atuação, o que define, por conseguinte, a produção de efeitos mediatos.
Questão 4
	 IV. Nos termos do art. 5º, §1º, da CF/88, a aludida norma possui efeitos jurídicos, ou seja, assim como todas as normas constitucionais, definidoras de direitos e garantias fundamentais, ela possui aplicabilidade imediata.
	 (A) Somente I está correta.
	 (B) Somente III está correta.
	 (C) Somente I e IV estão corretas
	(D) Somente II e IV estão corretas. 
	X(E) Somente III e IV estão corretas.
Questão 5
	Maria Helena Diniz propõe outra classificação das normas constitucionais quanto a sua aplicabilidade. A partir disso, pode-se afirmar que a previsão contida no art. 60, §4º, II, da CF/88, no sentido de não poder ser objeto de deliberação emenda constitucional tendente a abolir o voto direto, secreto, universal e periódico, classifica-se, segundo a autora, como:
	Escolha uma:
	a. Norma de eficácia plena.
	b. Norma de eficácia limitada.
	xc. Norma de eficácia absoluta. 
	d. Norma de eficácia relativa dependente de complementação legislativa.
	e. Norma de eficácia relativa restringível.
QUESTÃO 6
	Assinale a alternativa incorreta sobre a validade, a vigência e a eficácia das normas constitucionais:
	Escolha uma:
	a. A eficácia técnica é a inexistência de óbices para que a norma produza seus efeitos.
	b. A eficácia jurídica se refere à causalidade jurídica, ou seja, ocorrido o fato descrito na norma, são gerados seus regulares efeitos.
	c. A validade é a relação de pertencimento que as normas jurídicas estabelecem com o sistema jurídico. Sendo assim, uma norma jurídica existe e é considerada válida desde a sua publicação.
	xd. A eficácia social é a condição que a norma possui de descrever fatos sociais. 
	e. A vigência da norma jurídica é a força que ela dispõe para produzir seus regulares efeitos
QUESTÃO 7 
	O art. 7º, XI, da CF/88, estabelece que é um dos direitos dos trabalhadores a “participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei”. Analisando o dispositivo e com base na teoria de José Afonso da Silva sobre a aplicabilidade das normas constitucionais, julgue os itens abaixo e, em seguida, marque a alternativa correta.
	I. Com base no disposto no art. 7º, XI, da CF/88, as empresas deverão, desde a entrada em vigor da CF/88, pagar aos trabalhadores os valores relativos à participação nos lucros e resultados da empresa e, excepcionalmente, conceder aos trabalhadores participação na gestão.
	II. A expressão “conforme definido em lei” evidencia a necessidade de regulamentação infraconstitucional da norma, sem a qual, os trabalhadores não receberão essas verbas nem poderão participar da gestão da empresa.
	III. Conforme disposto no art. 5º, §1º, da CF/88, o dispositivo constitucional gera efeitos jurídicos desde a sua entrada em vigor.
	É correto afirmar em:
	Escolha uma:
	xa. II e III, apenas
	b. III, apenas.
	c. I e III, apenas.
	d. I, apenas.
	e. II, apena
QUESTÃO 8
	Segundo José Afonso da Silva, as normas constitucionais podem ser classificadas como:
	Escolha uma:
	 a. De eficácia imediata, plena e limitada.
	 b. De eficácia contida, imediata e plena.
	 Xc. De eficácia plena, contida e limitada. 
	 d. De efeitos jurídicos, de eficácia plena e limitada.
	 e. De eficácia limitada, contida e de efeitos jurídicos.
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
	Na Constituição Federal de 1988, o legislador constituinte adotou como critério ou fundamento para a repartição de competências entreos diferentes entes federativos o denominado princípio da predominância do interesse. 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Em um Estado do tipo federado, a autonomia dos entes federativos pressupõe repartição, constitucionalmente estabelecida, de competências administrativas, legislativas e tributárias. 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Repartição de competências é, pois, a técnica que a Constituição utiliza para partilhar entre os entes federados as diferentes atividades do Estado federal. Trata-se do ponto nuclear do conceito jurídico de Estado federal.
Espécies de competências
As competências são tradicionalmente classificadas em competências administrativas, competências legislativas e competências tributárias.
Espécies de competências
As competências administrativas (materiais ou não legislativas) especificam o campo de atuação político-administrativa do ente federado. São competências para a atuação efetiva, para executar tarefas, para a realização de atividades concernentes às matérias nelas consignadas. Por exemplo, a Constituição Federal outorga à União competência exclusiva para a emissão de moeda (CF, art. 21, VII), bem como competência comum a todos os entes federados para proteger as florestas, a flora e a fauna (CF, art. 23, VII.
Espécies de competências
As competências administrativas (materiais ou não legislativas) especificam o campo de atuação político-administrativa do ente federado. São competências para a atuação efetiva, para executar tarefas, para a realização de atividades concernentes às matérias nelas consignadas. Por exemplo, a Constituição Federal outorga à União competência exclusiva para a emissão de moeda (CF, art. 21, VII), bem como competência comum a todos os entes federados para proteger as florestas, a flora e a fauna (CF, art. 23, VII.
Espécies de competências
As competências legislativas, como a própria denominação indica, estabelecem o poder para normatizar, para estabelecer normas sobre as respectivas matérias. Não dizem respeito à atuação em si, à execução de uma atividade, mas sim à edição das normas que regularão determinada atuação. Um exemplo auxilia a compreensão. A Constituição Federal estabelece a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte (CF, art. 22, XI
Espécies de competências
Não significa que somente a União atuará, administrativamente, sobre essa matéria. Os demais entes federados também exploram serviços de transporte, porém, não podem legislar sobre trânsito e transporte. 
Espécies de competências
A competência tributária diz respeito ao poder de instituir tributos, que é outorgado a todos os entes federativos, como uma das formas de assegurar sua autonomia. Com efeito, a autonomia política dos entes federados resultaria sobremaneira enfraquecida, caso desacompanhada de autonomia financeira, a qual é efetivamente assegurada pela fixação constitucional de competências tributárias próprias. A competência tributária está disciplinada em capítulo próprio da Constituição Federal (Capítulo I do Título VI). . 
Espécies de competências
Norteado pelo princípio da predominância do interesse, o legislador constituinte repartiu as competências entre os entes federados da seguinte forma: 
a) enumerou taxativa e expressamente a competência da União - a denominada competência enumernda expressa (arts. 21 e 22, principalmente); 
art. 21 competência exclusiva da União
Trata-se de competências administrativas, nas quais a União deverá atuar com absoluta exclusividade, não havendo, sequer, autorização constitucional para a delegação a outros entes federativos. Sua principal característica é, pois, a indelegabilidade
art. 21 competência exclusiva da União
O art. 21 da Constituição Federal estabelece a denominada competência exclusiva da União, ao dispor que compete à União: 
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais; 
II - declarar a guerra e celebrar a paz; 
III - assegurar a defesa nacional; 
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras .transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; 
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; 
art. 21 competência exclusiva da União
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; 
VII - emitir moeda; 
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada; 
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; 
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; 
art. 21 competência exclusiva da União
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; 
art. 21 competência exclusiva da União
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária; os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de estado ou Território; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; os portos marítimos, fluviais e lacustres; 
art. 21 competência exclusiva da União
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; 
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional; 
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas; 
art. 21 competência exclusiva da União
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;
 XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
 XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão; 
XVII - conceder anistia; 
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações; 
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; 
art. 21 competência exclusiva da União
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; 
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação; 
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
 XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: (a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; (b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (c) sobregime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; 
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; 
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa. 
O art. 22 competência privativa da União
O art. 22 da Constituição Federal estabelece a competência privativa da União, ao dispor que compete privativamente à União legislar 
Em relação a todas essas matérias, a União dispõe de competência privativa para a edição de normas, vale dizer, os estados, o Distrito Federal e os municípios não dispõem de competência para legislar sobre as matérias arroladas no art. 22, sob pena de inconstitucionalidade
O art. 22 competência privativa da União
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
V - serviço postal; 
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; 
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores
O art. 22 competência privativa da União
VIII - comércio exterior e interestadual;
 IX - diretrizes da política nacional de transportes;
 X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
 XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
XIV - populações indígenas
O art. 22 competência privativa da União
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; 
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; 
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais
O art. 22 competência privativa da União
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
 XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; 
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; 
seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza
O art. 22 competência privativa da União
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
 XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; 
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; 
seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza
O art. 22 competência privativa da União
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, estados, Distrito Federal e municípios, obedecido o disposto no art. 3 7, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1.0 , m; 
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; 
XXIX propaganda comercial. . 
O art. 22 competência privativa da União
Porém, é possível que os estados e o Distrito Federal venham a legislar sobre questões específicas das matérias enumeradas no art. 22 da Constituição Federal, desde que a União delegue competência, por meio de lei complementar (CF, art. 22, parágrafo único). Ao contrário da competência administrativa exclusiva, a marca da competência legislativa privativa da União é a sua delegabilidade aos estados e ao Distrito Federal
O art. 22 competência privativa da União
Exemplo de delegação da União aos estados e ao Distrito Federal, com fundamento nesse dispositivo constitucional, temos na Lei Complementar 103, de 14.7.2000,5 que autorizou esses entes políticos a instituir, mediante lei de iniciativa do Poder Executivo de cada qual, o piso salarial de que trata o inciso V do art. 7.º da Constituição Federal para os empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho
O art. 23 competência comum (paralela ou cumulativa
 O art. 23 da Constituição Federal enumera as matérias integrantes da denominada competência comum (paralela ou cumulativa), dispondo que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
O art. 23 competência comum (paralela ou cumulativa
 A competência comum é uma competência administrativa, consubstanciada na outorga à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios de poder para atuar, paralelamente, sobre as respectivas matérias. Todos os entes federativos exercem-na em condições de igualdade, sem nenhuma relação de subordinação. 
O art. 23 competência comum (paralela ou cumulativa
A principal característica da competência administrativa comum, paralela ou cumulativa é, pois, a inexistência de subordinação na atuação dos diferentes entes federativos: todos agem em condições de plena igualdade, sem que a atuação de um afaste a dos demais. 
O art. 23 competência comum (paralela ou cumulativa
A fim de evitar conflitos e superposição de esforços no âmbito da competência comum, a Constituição Federal determina que leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional (CF, art. 23, parágrafo único). 
O art. 23 competência comum (paralela ou cumulativa
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; 
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
 IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; 
O art. 23 competência comum (paralela ou cumulativa
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
O art. 23 competência comum (paralela ou cumulativa
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
 VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;. 
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
 X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito
O art. 24 competência legislativa concorrente,
O art. 24 da Constituição Federal estabelece a competência legislativa concorrente, ao dispor que compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente
O art. 24 competência legislativa concorrente,
Observa-se que os municípios não foram explicitamente contemplados com a possibilidade de legislar concorrentemente com os demais entesfederativos, na regulação das matérias enumeradas no art. 24 da Constituição
O art. 24 competência legislativa concorrente,
A atuação da União, fixando as normas gerais, não exclui a atuação suplementar dos estados e do Distrito Federal (CF, art. 24, § 2.0 ). Assim, fixadas as normas gerais pela União, caberá aos estados e ao Distrito Federal complementar a legislação federal, tendo em vista as peculiaridades regionais, por meio da expedição de normas específicas estaduais e distritais
O art. 24 competência legislativa concorrente,
Tem-se, aqui, repartição vertical de competência legislativa, em que diferentes entes federados poderão, de forma legítima, legislar sobre as respectivas matérias, desde que obedecidas certas regras de atuação, estabelecidas nos parágrafos do mesmo art. 24 
O art. 24 competência legislativa concorrente,
I- direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II - orçamento; 
III - juntas comerciais; 
IV - custas dos serviços forenses; 
V - produção e consumo; 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição
O art. 24 competência legislativa concorrente,
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
VIII responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;
 X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas
O art. 24 competência legislativa concorrente,
XI - procedimentos em matéria processual;
 XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; 
XIII - assistência jurídica e defensoria pública; 
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
XV - proteção à infância e à juventude; 
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
Observa
Art. 25 DOS ESTADOS FEDERADOS
Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição
Art. 25 DOS ESTADOS FEDERADOS
 § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
	§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.                     
	§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
no art. 30 Municípios
A Constituição Federal de 1988 conferiu aos municípios natureza de ente federativo autônomo, dotado da capacidade de auto-organização e autolegislação, autogoverno e autoadministração.
no art. 30 competências municipais
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; 
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; 
no art. 30 competências municipais
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; 
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do estado, serviços de atendimento à saúde da população; 
no art. 30 competências municipais
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
 IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual
O art. 32 competência Distrito Federal
Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas, administrativas e tributárias reservadas aos estados e aos municípios 
O art. 32 competência Distrito Federal
Entretanto, nem todas as competências dos estados foram outorgadas ao Distrito Federal. Com efeito, no âmbito do Distrito Federal, compete à União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Piíblico, a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar (CF, art. 21, XIII e XIV). 
O art. 32 competência Distrito Federal
Entretanto, nem todas as competências dos estados foram outorgadas ao Distrito Federal. Com efeito, no âmbito do Distrito Federal, compete à União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Piíblico, a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar (CF, art. 21, XIII e XIV). 
O art. 32 competência Distrito Federal
Anote-se que, conforme disciplinado na Constituição Federal, a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal são instituições subordinadas ao Governador do Distrito Federal (art. 144, § 6.0 ), porém, não pertencem, propriamente, ao Distrito Federal, haja vista que são organizadas e mantidas pela União (art. 21, XIV) e sua utilização pelo Distrito Federal deverá ser disciplinada por lei federal (art. 32, § 4.0 ). 
O art. 32 competência Distrito Federal
O Distrito Federal ocupa, assim, posição anômala em relação aos demais entes federativos. Não foi equiparado aos municípios, porque dispõe, além das competências municipais, de parcela das competências estaduais. Não foi equiparado em tudo aos estados, porque, como visto, nem todas as competências estaduais lhe foram outorgadas
O art. 32 competência Distrito Federal
O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição
O art. 32 competência Distrito Federal
O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição
O art. 32 competência Distrito Federal
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
O art. 32 competência Distrito Federal
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
MUITO OBRIGADO!
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