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Plexo Braquial - perguntas e respostas (1)

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Você está recebendo perguntas norteadoras sobre o plexo braquial, estude-as 
e em seguida responda os três casos clínicos e desenhe o plexo braquial no 
braço de alguém da sua família ou em um papel. 
 
Encaminhe pelo AVA a resposta dos 3 casos clínicos e uma foto do seu 
desenho. 
 
A atividade vale 3,0 na G1 e deve ser encaminhada até dia 07/05 às 23:59. 
 
Boa atividade 
 
 
1. Defina o que é um nervo? 
 
Um nervo é um conjunto de fibras nervosas que conduz impulsos entre o sistema nervoso 
central e diversas partes do corpo. Este conjunto tem a forma de um cordão esbranquiçado 
e tem a capacidade de transmitir ondas eléctricas (os impulsos nervosos ou potenciais de 
ação) a grande velocidade. 
De um modo geral, o impulso nervoso nasce no corpo celular de um neurónio e passa do 
axônio para o extremo; através da sinapse, consegue transmitir-se para outro neurônio. 
Existem diversos tipos de nervos. Os nervos aferentes são aqueles que levam os sinais 
sensoriais da pele ou outros órgãos para o cérebro. Os nervos eferentes, por sua vez, 
transferem o impulso desde o cérebro até às glândulas e aos músculos. 
De acordo com a sua origem, os nervos podem ser cranianos (nascem no bolbo ou no 
encéfalo), raquídeos (originados na medula espinhal) ou do sistema nervoso simpático. 
Relativamente à sua função, destacamos os nervos sensoriais (transmitem estímulos dos 
órgãos dos sentidos), os motores ou centrífugos (levam as ordens de movimento para os 
músculos e as glândulas), os sensitivos ou centrípetos (conduzem as excitações externas 
para os centros nervosos) e os mistos (funcionam como motores e sensitivos). 
 
2. De onde originam-se as inervações do membro superior? 
 
A maioria dos nervos no membro superior origina-se no plexo braquial, uma importante rede 
nervosa que supre o membro superior; começa no pescoço e estende-se até a axila. 
 
3. Há dois tipos de inervação: sensitiva e motora. Explique? 
 
A inervação sensitiva compreende a motivação do sentidos do corpo humano. Já a 
inervação motora compreende a motivação do movimento músculo-esquelético e sistêmico. 
 
4. Associe os principais músculos do membro superior, sua inervação e 
vascularização. 
 
Origem, inserção, inervação e vascularização 
 
REGIÃO TORÁCICA / AXILAR 
 
● M. peitoral maior: É um músculo respiratório auxiliar, pois eleva o esterno na 
inspiração, 
Função: ​ flexionar, aduzir e rodar medialmente o braço. 
Origem: ​parte clavicular - metade esternal da clavícula, parte esternocostal - 
manúbrio, corpo do esterno e cartilagens costais das costelas de 2 a 7 , parte 
abdominal - lâmina anterior da bainha do músculo reto do abdome. 
Inserção:​ crista do tubérculo maior do úmero. 
Inervação:​ N. peitoral lateral e medial. 
Vascularização​: ​ramo peitoral da artéria toracoacromial, ramo s perfurantes da 
artéria torácica 
interna. 
● M. peitoral menor: É um músculo respiratório auxiliar, pois eleva o esterno e 
as costelas superiores na inspiração 
Função:​ abaixar o ângulo lateral e fazer a protração da escápula. 
Origem:​ limite osso-cartilagem das costelas de 3 a 5 
Inserção: processo coracoide. 
Inervação:​ N. peitoral medial. 
Vascularização: ​ramo peitoral da artéria tocaroacromial, artérias intercostais e 
artéria torácica lateral. 
 
● M. serrátil anterior: Faz a protrusão e rotação da escápula e a mantém 
contra a parede do tórax. Obs: a paralisia desse músculo resulta em escapula 
alada. 
Origem: ​parte superior - costelas 1 e 2 na parte superior, parte média - costelas 2 e 
3 , parte inferior - costelas de 4 a 9. 
Inserção: parte superior - ângulo superior da escápula, parte medial - margem 
medial da escápula, parte inferior - ângulo inferior da escápula. 
Inervação:​ N. torácico longo. 
Vascularização:​ ​artéria torácica lateral. 
 
● M. subclávio:​ Responsável por fixar e abaixar a clavícula. 
Origem:​ osso-cartilagem da 1ª costela. 
Inserção:​ sulco do músculo subclávio na parte acromial da escápula. 
Inervação:​ ​N. subclávio. 
Vascularização:​ ramo clavicular da artéria toracoacromial. 
 
 
BRAÇO 
 
● M. deltoide​: A parte clavicular flexiona e roda medialmente o braço, a parte 
acromial abduz o braço junto com o músculo supraespinhal e a parte espinhal 
estende e roda lateralmente o braço. 
Origem: parte espinhal - tuberosidade deltoidea da espinha da escápula, parte 
acromial - no acrômio, parte clavicular - terço acromial da clavícula. 
Inserção:​ tuberosidade deltoidea do úmero. 
Inervação:​ ​N. axilar. 
Vascularização:​ artéria circunflexa posterior do úmero e ramo deltoideo da artéria 
toracoacromial. 
 
● M. bíceps braquial: ​Flexiona e supina o antebraço na articulação do 
cotovelo. 
Origem: cabeça longa - tubérculo supraglenoidal da escápula, cabeça curta - 
processo coracóide da escápula. 
Inserção​: tuberosidade do rádio e fáscia do antebraço pela sua aponeurose. 
Inervação:​ N. musculocutâneo (C5, C6). 
Vascularização:​ ramos musculares da artéria braquial. 
 
● M. coracobraquial:​ Faz a flexão e adução do braço na articulação do ombro. 
Origem:​ processo coracóide. 
Inserção:​ face medial do terço médio do úmero. 
Inervação:​ N. musculocutâneo. 
Vascularização:​ ​ramos musculares da artéria braquial. 
 
● M. braquial:​ Flexiona o antebraço no cotovelo. 
Origem:​ face anterior da metade distal do úmero. 
Inserção:​ tuberosidade da ulna. 
Inervação:​ Nn. musculocutâneo e radial (C7). 
Vascularização:​ artéria recorrente radial e ramos musculares da artéria braquial. 
● M. tríceps braquial: Estende o antebraço na articulação do cotovelo, a 
cabeça longa estabiliza a cabeça do úmero abduzido, estende e aduz o braço 
na articulação do ombro. 
Origem: cabeça longa - tubérculo infraglenoidal, cabeça medial - face posterior do 
úmero distal e medial ao sulco do nervo radial, cabeça curta – face posterior do 
úmero proximal e lateral ao sulco do nervo radial. 
Inserção:​ olécrano. 
Inervação:​ N. radial. 
Vascularização:​ ​ramo da artéria braquial profunda. 
 
DORSO 
 
● M. trapézio: ​eleva, retrai, roda e abaixa a escápula. 
Origem​: parte descendente - escama occipital entre a linha nucal suprema e 
superior e processos espinhosos das vértebras cervicais superiores sobre o 
ligamento nucal , parte transversa - processos espinhosos das vértebras cervicais 
inferiores e torácicas superiores, parte ascendente - processos espinhosos da parte 
média e inferior das vértebras torácicas. 
Inserção: parte descendente - terço acromial da clavícula, parte transversa – 
acrômio, parte ascendente - espinha da escápula. 
Inervação:​ N. acessório. 
Vascularização: artéria cervical transversa e ramos dorsais das artérias intercostais 
posteriores. 
 
● M. levantador da escápula: ​elevação medial da escápula e rotação inferior a 
cavidade glenoidal. 
Origem: ​tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras cervicais 
de 1 a 4. 
Inserção:​ ângulo superior da escápula. 
Inervação: ​Ramos anteriores dos nervos espinhais C3 e C4 e N. dorsal da 
escápula. 
Vascularização: artéria dorsal da escápula, artéria cervical transversa e artéria 
cervical ascendente. 
 
● M. romboide menor: ​fixa a escápula na parede do tórax, retração e rotação 
da escápula, abaixa a cavidade glenoidal. 
Origem:​ processos espinhosos das vértebras cervicais 6 e 7. 
Inserção:​ margem medial superior a espinha da escápula. 
Inervação:​ ​N. dorsal da escápula. 
Vascularização: ramo profundo da artéria cervical transversa e ramos dorsais das 5 
primeiras artériasintercostais posteriores. 
 
● M. romboide maior: fixa a escápula na parede do tórax, retração e rotação 
da escápula, abaixa a cavidade glenoidal. 
Origem:​ processos espinhosos das vértebras torácicas de 1 a 4. 
Inserção: ​margem medial inferior a espinha da escápula. 
Inervação:​ N. dorsal da escápula. 
Vascularização: ramo profundo da artéria cervical transversa e ramos dorsais das 5 
primeiras artérias intercostais posteriores. 
 
● M. supraespinhal:​ inicia a abdução do braço. 
Origem:​ fossa e fáscia supraespinhal. 
Inserção: ​faceta proximal do tubérculo maior do úmero. 
Inervação:​ N. supraescapular. 
Vascularização:​ ​artéria supraescapular. 
 
● M. infraespinhal:​ rotação lateral do braço. 
Origem:​ fossa e fáscia infraespinhal. 
Inserção: cápsula articular da articulação do ombro e faceta média do tubérculo 
maior do úmero. 
Inervação:​ ​N. supraescapular. 
Vascularização:​ ​artéria supraescapular. 
 
● M. redondo menor:​ rotação lateral do braço. 
Origem:​ terço médio da margem lateral da escápula. 
Inserção:​ faceta posterior distal do tubérculo maior do úmero. 
Inervação:​ N. axilar. 
Vascularização:​ artéria circunflexa da escápula. 
 
● M. redondo maior:​ abdução e rotação medial do braço. 
Origem: ​ângulo inferior da escápula. 
Inserção: crista do tubérculo menor do úmero medialmente ao músculo latíssimo do 
dorso. 
Inervação:​ N. subescapular inferior. 
Vascularização:​ artéria circunflexa da escápula. 
 
● M. latíssimo do dorso: extensão, adução e rotação medial do braço na 
articulação do ombro. 
Origem: processos espinhosos das 6 últimas vértebras torácicas e vértebras 
lombares, face dorsal do sacro, terço posterior do lábio externo da crista ilíaca, 
costelas de 9 a 12 e no ângulo inferior da escápula. 
Inserção:​ crista do tubérculo menor do úmero. 
Inervação:​ N. toracodorsal. 
Vascularização: ​artéria toracodorsal, ramos dorsais das artérias intercostais 9, 10 e 
11 posteriores e artéria costal das 3 primeiras artérias lombares. 
 
ANTEBRAÇO 
 
● M. ancôneo: Auxilia o músculo tríceps braquial na extensão do cotovelo e 
abduz a ulna na pronação. 
Origem:​ epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção:​ face posterior da ulna. 
Inervação:​ ​N. radial (C5 a T1). 
Vascularização:​ artéria braquial profunda. 
 
● M. flexor radial do carpo:​ flexiona e abduz a mão. 
Origem:​ Epicôndilo medial. 
Inserção:​ base do 2º osso metacarpal. 
Inervação:​ ​N. mediano. 
Vascularização:​ ​Artéria radial 
. 
● M. flexor ulnar do carpo:​ flexiona e aduz a mão. 
Origem: cabeça umeral - epicôndilo medial, cabeça ulnar - olécrano e margem 
posterior da ulna. 
Inserção:​ osso pisiforme, hámulo do hamato e base do 5º dedo metacarpal. 
Inervação:​ ​N. ulnar. 
Vascularização:​ ​Artéria recorrente ulnar. 
 
● M. palmar longo:​ não tem função, músculo inconstante. 
Origem:​ epicôndilo medial. 
Inserção:​ aponeurose palmar. 
Inervação: ​N. mediano. 
Vascularização:​ ​artéria recorrente ulnar. 
● M. pronador redondo: pronação do antebraço e auxilia na flexão do 
antebraço. 
Origem:​ epicôndilo medial e processo coronóide. 
Inserção:​ face lateral do rádio. 
Inervação:​ ​N. mediano. 
Vascularização:​ ​Artéria recorrente ulnar. 
 
● M. pronador quadrado:​ pronação do antebraço. 
Origem:​ Margem interóssea da ulna na parte distal. 
Inserção:​ Margem interóssea do rádio na parte distal. 
Inervação:​ ​N. interósseo anterior (ramo do N. mediano). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea anterior. 
 
● M. flexor superficial dos dedos:​ flexiona a mão. 
Origem: cabeça umeroulnar – epicôndilo medial e processo coronóide, cabeça 
radial – face anterior da metade proximal do rádio. 
Inserção: ​falanges médias dos quatro dedos mediais. 
Inervação:​ ​N. mediano. 
Vascularização:​ ​Artéria radial e ulnar. 
 
● M. flexor profundo dos dedos: flexiona as falanges distais dos 4 dedos 
mediais. 
Origem:​ face anterior da ulna e membrana interóssea. 
Inserção:​ base da falange distal do 2º ao 5º dedo. 
Inervação: ​parte medial – nervo ulnar; parte lateral – nervo interósseo anterior 
(ramo do nervo mediano). 
Vascularização: ​Artéria interóssea anterior e ramos musculares da artéria ulnar. 
 
● M. flexor longo do polegar:​ flexiona as falanges do polegar. 
Origem:​ face anterior do rádio. 
Inserção:​ base da falange distal do polegar. 
Inervação:​ ​N. interósseo anterior (ramo do N. mediano). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea anterior. 
 
● M. braquiorradial: ​flexão fraca do antebraço. 
Origem: ​margem lateral do úmero. 
Inserção:​ proximal ao processo estilóide do rádio. 
Inervação:​ ​Nervo radial. 
Vascularização: ​Artéria recorrente radial. 
 
● M. abdutor longo do polegar:​ abduz e estende o polegar. 
Origem: ​face posterior da ulna e o do rádio e membrana interóssea. 
Inserção:​ base do 1º osso metacarpal. 
Inervação:​ ​Nervo interósseo posterior (ramo do nervo radial). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea posterior. 
 
● M. extensor radial curto do carpo:​ estende e abduz a mão. 
Origem: ​epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção:​ face dorsal da base do 3º osso metacarpal. 
Inervação: ​Ramo profundo do nervo radial. 
Vascularização:​ ​Artéria radial e artéria recorrente radial. 
 
● M. extensor radial longo do carpo: ​estende e abduz a mão. 
Origem:​ crista supraepicondilar lateral até o epicôndilo lateral. 
Inserção:​ face dorsal da base do 2º osso metacarpal. 
Inervação:​ ​Nervo radial. 
Vascularização:​ ​Artéria radial e artéria recorrente radial. 
● M. extensor ulnar do carpo:​ estende e abduz a mão. 
Origem:​ epicôndilo lateral do úmero e margem posterior da ulna. 
Inserção:​ face dorsal da base do 5º osso metacarpal. 
Inervação:​ ​Nervo interósseo posterior (ramo do nervo radial). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea posterior. 
 
● M. extensor do dedo mínimo​: estende o 5º dedo. 
Origem:​ epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção:​ aponeurose dorsal do 5º dedo. 
Inervação:​ ​Nervo interósseo posterior (ramo do nervo radial). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea posterior 
. 
● M. extensor dos dedos: estende os 4 dedos mediais e auxilia na extensão 
do punho. 
Origem:​ epicôndilo lateral do úmero. 
Inserção:​ aponeurose dorsal do 2º ao 5º dedo. 
Inervação:​ ​Nervo interósseo posterior (ramo do nervo radial). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea posterior. 
 
● M. extensor do indicador:​ estende o 2º dedo e auxilia na extensão da mão. 
Origem:​ face posterior distal da ulna e da membrana interóssea. 
Inserção:​ aponeurose dorsal do dedo indicador. 
Inervação:​ ​Nervo interósseo posterior (ramo do nervo radial). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea posterior. 
 
● M. extensor curto do polegar:​ estende a falange proximal do polegar. 
Origem:​ face posterior do rádio e membrana interóssea. 
Inserção:​ base da falange proximal do polegar. 
Inervação: ​Nervo interósseo posterior (ramo do nervo radial). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea posterior. 
 
● M. extensor longo do polegar:​ estende a falange distal do polegar. 
Origem:​ face posterior do terço médio da ulna e da membrana interóssea. 
Inserção:​ falange distal do polegar. 
Inervação:​ ​N. interósseo posterior (ramo do N. radial). 
Vascularização:​ ​Artéria interóssea posterior. 
 
● M. supinador:​ supinação do antebraço. 
Origem:​ epicôndilo lateral do úmero e crista do M. supinador da ulna. 
Inserção:​ terço proximal da face anterior do rádio. 
Inervação:​ ​Ramo profundo do N. radial. 
Vascularização:​ ​Artéria recorrente radial e artéria interóssea posterior. 
 
MÃO 
 
● M. abdutor do dedo mínimo: ​abduz o dedo mínimo. 
Inervação:​ ​Ramo profundo do N. ulnar. 
Vascularização:​ ​Ramo palmar profundo da artéria ulnar. 
 
● M. abdutor curto do polegar:​ abduz o polegar. 
Inervação:​ ​Ramo muscular do N. mediano. 
Vascularização:​ ​Ramo palmar superficial da artériaradial. 
 
● M. adutor do polegar:​ aduz o polegar. 
Inervação:​ ​Ramo profundo do N. ulnar. 
Vascularização:​ ​Arco palmar profundo. 
 
● Mm. interósseos dorsais:​ abduz, flexiona e estende os dedos. 
Origem:​ superfícies adjacentes de 2 ossos metacarpais vizinhos. 
Inserção:​ base das falanges proximais. 
Inervação:​ ​Ramo profundo do N. ulnar. 
Vascularização:​ ​Arco palmar profundo. 
 
● M. flexor curto do dedo mínimo: ​flexiona a falange proximal do dedo 
mínimo. 
Inervação: ​Ramo profundo do N. ulnar. 
Vascularização:​ ​Ramo palmar profundo da artéria ulnar. 
 
● M. flexor curto do polegar:​ flexiona a falange proximal do polegar. 
Inervação:​ ​Ramo muscular do N. mediano. 
Vascularização:​ ​Ramo palmar superficial da artéria radial. 
 
● 1º e 2 º mm. lumbricais:​ estende e flexiona o 2º e 3 º dedo. 
Origem:​ tendões laterais do m. flexor profundo dos dedos. 
Inserção:​ aponeurose do 2º e 3º dedo. 
Inervação:​ ​N. mediano 
Vascularização:​ ​Arcos palmares profundo e superficial. 
 
● 3º e 4º mm. lumbricais: ​estende e flexiona o 4º e 5º dedo. 
Origem:​ tendões mediais do m. flexor profundo dos dedos. 
Inserção:​ aponeurose do 4º e 5º dedo. 
Inervação:​ ​Ramo profundo do n. ulnar. 
Vascularização:​ ​Arcos palmares profundo e superficial. 
 
● M. oponente do dedo mínimo: move o dedo mínimo ao encontro do 
polegar. 
Inervação:​ ​Ramo profundo do N. ulnar. 
Vascularização:​ ​Ramo palmar profundo da artéria ulnar. 
 
● M. oponente do polegar:​ move o polegar em direção a base do 5º dedo. 
Inervação:​ ​Ramo muscular do N. mediano. 
Vascularização: ​Ramo palmar superficial da artéria radial. 
 
● Mm. interósseos palmares:​ aduz, flexiona e estende os dedos. 
Origem: ​superfícies laterais dos ossos metacarpais 2, 4 e 5. 
Inserção:​ bases das falanges proximais e aponeurose dos dedos 2, 4 e 5. 
Inervação: ​Ramo profundo do N. ulnar. 
Vascularização: ​Arco palmar profundo. 
 
● M. palmar curto: ​aprofunda a curvatura da mão e auxilia o movimento em 
garra. 
Inervação:​ ​Ramo palmar do n. ulnar. 
Vascularização: ​Arco palmar superficial. 
 
 
5. Entenda anatomicamente e funcionalmente o Plexo Braquial e seus 
fascículos. 
 
O membro superior é inervado pelo plexo braquial situado no pescoço e na axila, formado 
por ramos anteriores dos quatro nervos espinhais cervicais inferiores (C5,C6,C7,C8) e do 
primeiro torácico (T1). O plexo braquial tem localização lateral à coluna cervical e situa-se 
entre os músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao músculo 
esternocleidomastóideo. O plexo passa posteriormente à clavícula e acompanha a artéria 
axilar sob o músculo peitoral maior. 
Os ramos ventrais do quinto e do sexto nervos cervicais (C5-C6) formam o tronco superior; 
o ramo anterior do sétimo nervo cervical(C7) forma o tronco médio; e os ramos anteriores 
do oitavo nervo cervical e do primeiro nervo torácico (C8-T1) formam o tronco inferior. Os 
três troncos, localizados na fossa supraclavicular, dividem-se em dois ramos, um anterior e 
um posterior, que formam os fascículos, situados em torno da artéria axilar. Os ramos 
anteriores dos troncos superior e médio formam o fascículo lateral; o ramo anterior do 
tronco inferior forma o fascículo medial; e os ramos posteriores dos três troncos formam o 
fascículo posterior. Na borda inferior e lateral do músculo peitoral menor, os fascículos se 
subdividem nos ramos terminais do plexo braquial. Os ramos do plexo braquial podem ser 
descritos como supra-claviculares e infra-claviculares. 
 
Ramos Supra-claviculares: 
● Nervos para os Músculos Escalenos e Longo do Pescoço – originam-se dos ramos 
ventrais dos nervos cervicais inferiores (C5,C6,C7 e C8), próximo de sua saída dos 
forames intervertebrais. 
● Nervo Frênico – anteriormente ao músculo escaleno anterior, o nervo frênico 
associa-se com um ramo proveniente do quinto nervo cervical (C5). Mais detalhes 
do nervo frênico em Plexo Cervical. 
● Nervo Dorsal da Escápula – proveniente do ramo ventral de C5, inerva o levantador 
da escápula e o músculo romboide. 
● Nervo Torácico Longo – é formado pelos ramos de C5, C6 e c7 e inerva o músculo 
serrátil anterior. 
● Nervo do Músculo Subclávio – origina-se próximo à junção dos ramos ventrais do 
quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6) e geralmente comunica-se com o nervo 
frênico e inerva o músculo subclávio. 
● Nervo Supra-escapular – originado do tronco superior (C5 e C6), inerva os 
músculos supra-espinhoso e infra-espinhoso. 
 
Ramos Infra-claviculares: 
Estes se ramificam a partir dos fascículos, mas suas fibras podem ser seguidas para trás 
até os nervos espinhais. 
Do Fascículo Lateral saem os seguintes nervos: 
● Peitoral Lateral – proveniente dos ramos do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, 
C6 e C7). Inerva a face profunda do músculo peitoral maior; 
● Nervo Musculocutâneo – derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos 
cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos braquial anterior, bíceps braquial e 
coracobraquial. 
 
Raiz Lateral do Nervo Mediano – derivado dos ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos 
cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos da região anterior do antebraço e curtos do 
polegar, assim como a pele do lado lateral da mão. 
 
Do Fascículo Medial saem os seguintes nervos: 
● Peitoral Medial – derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro 
nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos peitorais maior e menor; 
 
● Nervo Cutâneo Medial do Antebraço – derivado dos ramos ventrais do oitavo nervo 
cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva a pele sobre o bíceps até perto 
do cotovelo e dirige-se em direção ao lado ulnar do antebraço até o pulso; 
 
● Nervo Cutâneo Medial do Braço – que se origina dos ramos ventrais do oitavo nervo 
cervical e primeiro nervo torácico (C8,T1). Inerva a parte medial do braço; 
 
● Nervo Ulnar – originado dos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro 
nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos flexor ulnar do carpo, metade ulnar do 
flexor profundo dos dedos, adutor do polegar e parte profunda do flexor curto do 
polegar. Inerva também os músculos da região hipotenar, terceiro e quarto 
lumbricais e todos interósseos. 
● Raiz Medial do Nervo Mediano – originada dos ramos ventrais do oitavo nervo 
cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os músculos da região anterior 
do antebraço e curtos do polegar, assim como a pele do lado lateral da mão. 
● Do fascículo Posterior saem os seguintes nervos: 
● Subescapular Superior – originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais 
(C5 e C6). Inerva o músculo subescapular; 
● Nervo Toracodorsal – originado dos ramos do sexto ao oitavo nervos cervicais (C6, 
C7 e C8). Inerva o músculo latíssimo do dorso; 
● Nervo Subescapular Inferior – originado dos ramos do quinto e sexto nervos 
cervicais (C5 e C6). Inerva os músculos subescapular e redondo maior; 
● Nervo Axilar – originado dos ramos do quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). 
Inerva os músculos deltóide e redondo menor; 
● Nervo Radial – originado dos ramos do quinto ao oitavo nervos cervicais e primeiro 
nervo torácico (C5, C6, C7, C8 e T1). Inerva os músculos tríceps braquial, 
braquiorradial, extensor radial longo e curto do carpo, supinador e todos músculos 
da região posterior do antebraço. 
 
6. Quais as lesões decada caso? 
 
Caso 1 
Pode ter sido uma ruptura do manguito rotador do ombro, lesão de partes moles. Deve-se 
averiguar a integridade da inervação dos músculos responsáveis pela adução, rotação 
interna e flexão do punho. 
 
Caso 2 
Pode ter ocorrido lesão de cervical, compressão de nervos motores e sensitivos além das 
lesões pelas fraturas. Relação com o nervo mediano, supra escapular e nervo axilar. 
 
Caso 3 
Hiper extensão do braço com força excessiva pode causar rupturas e lesões musculares, 
tendões e até fratura. Relação dos nervos motores e sensitivos da mão ( ulnar, radial e 
mediano). 
 
Em todos os casos são necessários exames complementares, como raio-x, ecografia, 
ressonância além dos de sangue 
 
 
CASO CLÍNICO 1 
 
CNM, 2 dias de vida, apresenta passividade no membro superior esquerdo, mãe relata que 
seu bebê parece não ter “força” no membro superior esquerdo. 
 
C. é terceiro filho do casal NNM e HTM e teve 10 consultas de pré natal em unidade de 
saúde, tendo nascido a termo há dois dias em um parto normal difícil, nasceu pesando 
4270g. Iniciou por volta das 07:00h da manhã e se estendeu até as 23:00h. Na hora do 
nascimento o médico teve que usar um dispositivo chamado fórceps. Preocupada com a 
demora, a mãe escutou o médico dizendo para a enfermeira que o bebê apresentava 
“distócia” no ombro. 
 
Você está passando pela maternidade e a mãe lhe chama para ver a criança. 
 
Ao exame físico: Membro Superior Esquerdo estendido, paralelo ao tronco(adução) com 
rotação Interna e flexão do punho. Aparentemente Inativo e não reativo. Mas apresenta 
preensão palmar mantida. Não apresenta reflexo de Moro a esquerda. 
 
CASO CLÍNICO 2 
 
Paciente homem, 43 anos, vítima de queda de moto, caiu sobre o membro superior direito 
há duas horas, no momento apresenta dor e incapacidade funcional para mobilização do 
ombro direito. Teve diagnóstico uma luxação antero-inferior da articulação gleno-umeral. No 
local recebeu manobras de tração e contratração sendo obtida a redução da luxação. Após 
a redução, verificou-se na radiografia que a articulação se encontrava reduzida e que não 
haviam estruturas interpostas na articulação. Após serem descartadas alterações motoras e 
sensitivas dos nervos radial, mediano e ulnar, o paciente foi liberado com tipóia canadense. 
 
Sete dias após iniciou com dor importante no membro. Na admissão apresentava-se com 
força de grau 0 de toda musculatura do membro superior direito (deltoide, bíceps, braquial, 
tríceps e musculatura flexora e extensora do antebraço e mão e peitorais), arreflexia 
tricipital, estilorradial e bicipital, anestesia de todo membro superior e parestesias em 
território proximal ao acrômio (território do nervo supraescapular), além de dor em faixa de 
todo membro sem melhora com analgésicos comuns. Descobriu-se uma fratura não 
identificada de clavícula 
 
CASO CLÍNICO 3 
Paciente com 22 anos, praticante de arvorismo, para evitar queda de cerca de 8 metros, 
acaba por segurar-se com uma única mão em galho e relata dificuldades para estender os 
dedos da mão desde então.

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