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PORTFOLIO CORPO E MOVIMENTO 5

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6
 (
pedagogia
)
 (
claudete mitsue ueda destro
)
 (
corpo e movimento na escola
)
 (
OURO PRETO DO OESTE
2019
)
 (
CLAUDETE MITSUE UEDA DESTRO
)
 (
CORPO E MOVIMENTO NA ESCOLA
)
 (
Trabalho de pedagogia apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de atividades interdisciplinares.
Orientador: ELAINE VIEIRA PINHEIRO
)
 (
OURO PRETO DO OESTE
2019
)
Sumário
1	INTRODUÇÃO	3
2	CORPO E MOVIMENTO NA ESCOLA	5
3	PLANO DE AULA	13
4	CONCLUSÃO	15
5	Referencias:	16
6	APÊNDICES	18
INTRODUÇÃO
Apesar de estar na sociedade e na escola contemporânea, onde o avanço da tecnologia e cientificodas pessoas estão diante de um acelerado crescimento, cujo acesso às informações são gigantescas. As crianças de hoje têm o ritmo acelerado são da era da tecnologia, o modo de pensar e agir são diferentes, a dificuldade está ai, pois quando chegam à escola as crianças sentam em fileiras, e tem que ficar em silencio, está num mundo moderno com uma escola com concepções tradicionais, isso é frustrante, porque querem algo novo moderno que acompanhe os ritmos deles.
Os docentes têmconhecimento das leis para educação, de como devem atuar, mas não pratica as dificuldades são muitas, como a falta preparação e outros não se empenham em fazer a diferença, para poder realizar um trabalho com êxito, porque os docentes nem sempre são beneficiados com um plano de carreira, e tem a questão salarial,na maioria das vezes são desvalorizados, a falta de tecnologia e a infraestrutura na escola, e isso é desanimador
A escola contemporânea precisa ampliar a visão de mundo e inserir a corporeidade dos estudantes como indispensável para relação sujeito social e mundo por intermédio de diferentes tipos de linguagens.
Esse trabalho apresentara como o objeto de estudo a prática pedagógica e o processo de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e a importância do corpo e movimento para desenvolvimento ea aprendizagem humana,para a descoberta do corpo, no âmbito de investigação da consciência corporal, com o propósito de refletir sobre esse nível de complexidade envolvido no descobrimento do corpo.
A escola deve ser entendida como um lugar de vivência, de aprendizagem e de experiências para as crianças e para os adultos que o acompanham. Com argumentos sobre a perspectiva da pedagogia escolar, temos a interpretação da escola como um lugar para movimentar-se, onde o movimento é visto como um princípio geral na configuração da escola. O movimento deve transformar-se numa parte construtiva da aprendizagem e da vivência na escola.
A prática do movimento é necessária para o ensino fundamental, por englobar os potenciais afetivos, sociais, intelectuais e motores da criança, torna-se uma aliada das atividades lúdicas, a partir do momento que possibilita a criança a experimentar experiências, que o ajude a compreender o mundo que o cerca. Porém, para que as crianças adquirem novos conhecimentos e desenvolva habilidades de forma natural e agradável, é essencial saber de que forma a atividade é dirigida e vivenciada, e o porquê de sua realização, para justamente gerar um interesse em aprender, garantindo-lhes o prazer. Assim, partindo desses pressupostos, busca desenvolver nesse trabalho, com o objetivo principal de possibilitar aos futuros professores um maior envolvimento em atividades relacionadas ao movimento, na perspectiva de desenvolver a multiplicidade de funções e manifestações através da motricidade além de refletir sobre as posturas corporais implicadas nas atividades cotidianas.
CORPO E MOVIMENTO NA ESCOLA
O corpo tem um papel fundamental para aprender, pois do princípio ao fim a aprendizagem passa pelo corpo.
Quando umacriança for privada de participar de atividades lúdicas, isso causara transtornos psicológicos, traumas que dificultarão seu pleno desenvolvimento na vida adulta e interação com outras pessoas na sociedade.
A escola deveria ter como missão a incentivar brincar, compreendendo todas as potencialidades proporcionadas pelo brincar e a importância do mesmo. Deixando de lado tantas imposições e proibições quanto à própria liberdade corporal das crianças. A brincadeira não mais deveria ser vista como perda de tempo ou como um ocasional recurso didático. 
Se proporcionar um bom começo, inserindo a criança num mundo de aprendizagens significativas, assim terão grandes chances de sucesso, porque o movimento é utilizado pela criança como uma linguagem, tanto para agir com o meio físico como para se comunicar com as pessoas. Por isso, a escola deve criar situações favoráveis para que a criança se desenvolva de tal forma que amplie os conhecimentos sobre si mesmos, explore o ambiente físico e social e supere desafios.
Os corpos são educados por toda realidade que os circunda, por todas as coisas com as quais convivem, pelas relações que se estabelecem em espaços definidos e delimitados por atos de conhecimento. Uma educação que se mostra como face polissêmica e se processa de um modo singular: dá-se não só por palavras, mas por olhares, gestos, coisas, pelo lugar onde vivem (SOARES, 2004, p. 110). 
O movimento humano é mais que um simples deslocamento do corpo no espaço, constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, é o movimento corporal que possibilita às pessoas se comunicarem, trabalharem, aprenderem, sentirem, conhecerem e interagir com o mundo. 
Precisa incentivar na escola o diálogo com várias áreas de conhecimento que venham auxiliar para o entendimento das manifestações corporais, tendo na áreaas problemáticas culturais que se evidenciam em torno da corporeidade.
É essencial para realizar esse trabalho que haja uma interação entre os diferentes indivíduos envolvidos no processo de escolarização, alunos, professores, funcionários e outros, com o intuito de repensar e reestruturar rituais, regras, valores, tempos e espaços que compõem o trabalho pedagógico que abrange a educação do corpo na escola.
Ao ingressar na escola, independentemente da idade em que se encontra, a criança traz consigo conhecimentos sobre o seu movimento corporal, apropriados e construídos nos diferentes espaços e relações em que vive, o docente tem que partir desse ponto, valorizando a bagagem de conhecimento deles.
Na motricidade humana, a primeira evidência é o corpo. Mas um corpo que excede o corpo físico objetivo, pois que o corpo manifesta um excesso de viver encarnado, o que requer pensá-lo, não do exterior, mas desde dentro. Vejamos: o corpo é uma construção social, cultural e política. (SÉRGIO, 1999, p.27).
O brincar é fundamental em qualquer atividade que as crianças possam desenvolver, sendo uma atividade espontânea, prazerosa, é uma forma de aprendizagem. A brincadeira é uma atividade humana na qual as crianças assimilam e recriam as experiências socioculturais dos adultos. Através das brincadeiras as crianças dão sentido ao seu mundo, estimulam a criatividade, desenvolvem habilidades motoras, manifestam sentimentos e resolvem problemas, a criança aprende a se socializar, além do desenvolvimento psicomotor. É relevante que se forneça a criança, um espaço para a brincadeira. Um espaço onde ela possa se sentir livre para expressar suas emoções, que seja amplo e o mais importante que forneça segurança para essa criança.
“Quando brincamos exercitamos nossas potencialidades, provocamos o funcionamento do pensamento, adquirimos conhecimento sem estresse ou medo, desenvolvemos a sociabilidade, cultivamos a sensibilidade, nós desenvolvemos intelectualmente, socialmente emocionalmente (Maluf, 2003)”.
A infância é um período muito intenso de atividades, por isso a criança precisa experimentar manipular objetos, brincar. A partir do prazer obtido na ludicidade e na corporeidade torna-se um caminho para o desenvolvimento integral. É preciso levar em conta que o comportamento motor está presente na maioria das atividades de aprendizagem e de desenvolvimento e, por isso devemos estar atentosa esse processo educativo.
Portanto, no ensino fundamental, deve sistematizar e ampliar conhecimentos, não se esquecendo das características e necessidades de cuidado/educação corporais que constituem cada idade da infância.
Por meio da interiorização das sensações, à medida que a criança se desenvolve e quanto mais o meio oferecer condições, ela vai ampliando suas percepções, controlando seu corpo, identificando suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física.
Na educação infantil as escolas têm que criar uma proposta pedagógica e projetos em que as crianças:
Utilizem o corpo como meio para criar, brincar, imaginar, sentir e aprender;
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais;
Promover situações de interação com os adultos e com outras crianças;
Conhecer o seu próprio corpo; 
Valorizar as características de seu corpo, nas diversas atividades das quais participa e em momentos de cuidado de si e do outro.
Planejem situações para que explorem as dimensões para o movimento: prazerosa, expressiva e estética.
Na dimensão prazerosa a participação a essa pratica deve ser voluntaria, já que o objetivo deve se a satisfação pessoal, nessa dimensão envolve brincadeiras, jogos e outros.
Na dimensão expressiva do movimento engloba tanto as expressões e comunicação de ideias, sensações e sentimentos pessoais como as manifestações corporais que estão relacionadas com a cultura. Para desenvolver a expressão corporal é preciso praticar, exercitar, construir aprendizagens significativas a partir de situações desafiadoras. Podendo realizar um aquecimento, desenvolvimento e relaxamento.
Dimensão estética é preciso aventurar-se, experimentar, criar, mas é preciso estudar, conhecer e se alimentar apreciando criações de artistas da área, e buscar um repertorio multicultural e diversificado para que possa construir seu gosto pessoal. Estamos no terreno da dança, que significa como movimento organizado com intenção estética, não é preciso ter práticascorporais prévias para realizar uma constituição esteticamente bela. 
"A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo."(BNCC, 2018, p. 58)
Uma das muitas alternativas prende-se à busca, por parte do professor, de uma convivência mais intensa, na sua prática diária, com o mundo das artes: a dança, a pintura, a expressão corporal e o jogo dramático, na tentativa de ativar as capacidades de fantasia, de invenção, e aproveitar o potencial de comunicação de cada criança. Com efeito, o falar/ouvir, o desenhar, o colorir, o cantar, o teatralizar, enfim, toda a expressividade das crianças se torna pedagogicamente recuperada, dinamizada e canalizada para o domínio da leitura/escrita, proporcionando maior autonomia por parte do aluno.
Já para o Ensino Fundamental, os PCNs (BRASIL, 1997) indicam que no trabalho de Artes Visuais devem se relacionar aos conteúdos e às experiências os materiais, as técnicas e as formas visuais de diferentes momentos históricos. Precisam ser considerados diferentes tipos de visualidades, como as tradicionais (a pintura, a escultura, o desenho, etc.) e também as contemporâneas advindas dos avanços tecnológicos, como a fotografia, o cinema e a televisão. Segundo o documento, “a escola deve colaborar para que os alunos passem por um conjunto amplo de experiências de aprender e criar, articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artístico pessoal e grupal” (BRASIL, 1997, p. 45).
O corpo é algo que se sente, aprende, mais do que isso, apreende com tudo que está ao seu redor. Ele necessita do maior repertório de movimentos e expressões possíveis, pois, o movimento é a possibilidade que temos de entrar em contato com o mundo, é através deste corpo em movimento que coisas novas poderão ser tocadas, examinadas, experimentadas, é por meio dele que podemos expressar nossas ideias e medos, dar forma aquilo que nos instiga internamente. É ele que através de uma mobilização interna constrói, destrói e reconstróia vida e o próprio mundo.
Ao participar de atividades pedagógicas envolvendo as diferentes linguagens (música, teatro, faz de conta), brincadeiras, jogos e atividades lúdicas experimentando o corpo, os gestos e os movimentos, a criança se comunica, explora e se expressa ampliando seus saberes e o repertório de movimentos, gestos e olhares a fim de descobrir os variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo. Sendo assim a criança aprende a desenvolver sua capacidade exploratória, além de conhecer a si e o outro.
Por meio da observação de algumas habilidades deste campo de experiência, é possível perceber se a criança está se desenvolvendo de forma esperada, se há alguma necessidade especial e o que trabalhar para aprimorar tais habilidades.
Foi na década de 1990, que a educação de Arte no espaço escolar passou a ter novos rumos com passos mais sólidos. Com a LDB nº 9394/96 foi então reconhecido o ensino de Arte como componente curricular obrigatório em todos os níveis da educação básica, contemplando o estudo de artes visuais, teatro, música e dança, tendo por objetivo "promover o desenvolvimento cultural dos alunos" (TADRA, 2012, p. 43).
No Ensino Fundamental a dança geralmente é incluída ao currículo como uma disciplina, ou como componente da disciplina de Arte, Educação Física e Linguagens. Indiferentemente de como ela é incluída dançar pode ser considerada a atividade mais completa, pois ela envolve sentimentos, percepções, criação de novas ideias e o conhecimento do próprio corpo. Independente do espaço em que ela é manifestada, a dança ao ser ensinada representa o elo entre a arte e o movimento, pela qual desenvolve expressa e transmite experiências de seu cotidiano
A dança é capaz de cantar, dançar, escrever, esculpir e pintar utilizando o corpo; é uma das formas de arte mais viva que existe. É tão singular que acontece uma única vez- um movimento nunca consegue ser igual ao outro- e está sempre se modificando e nos transformando. Ela nos coloca na realidade e não tira dela, possibilitando-nos usufruir lugares nunca antes visitados dentro de nossa mente (TADRA, 2012, p. 13)
Através da dança, é possível haver uma reeducação deste corpo. É através dela que podemos aprofundar o conhecimento e o sentimento da história dele. Dançar com os sentidos e pensamentos aguçados, trará uma maior consciência dos nossos ossos, dos nossos músculos, de suas articulações e da relação entre eles e nossa pele. Podemos vivenciar nossa coordenação, qualificar nossa força, respirar melhor e aceitar nosso próprio corpo, pois não podemos fugir dele.
Do ponto de vista corporal, a dança é uma forma de integração e expressão individual e coletiva: exercitam-se a atenção, a percepção e a colaboração entre os integrantes do grupo. Quem a pratica tem mais facilidade para construir a imagem do próprio corpo - fundamental para o crescimento e a maturidade do indivíduo e a formação de sua consciência social.
O corpo é o instrumento mais importante que o ser humano disponibiliza para trabalhar, se transformar. A pessoa, quando dança, utiliza o corpo experimentando diversas sensações, descobrindo inúmeras possibilidades de se movimentar, de se conectar consigo mesmo, descobrindo formas de se sentir bem com seu próprio corpo (Garaudy, 1980).
Existem muitas formas de possibilitar isso. A psicomotricidade,a dança, a música e as brincadeiras em si, são excelentes recursos adorados pelos pequenos.  A dança, por exemplo, é a livre expressão da criança; é a oportunidade de encontrar em si mesma as respostas para a construção de um ser humano mais seguro, autoconfiante e com uma excelente imagem de si mesmo. Colabora com a melhoria da criatividade, imaginação, autonomia e socialização.
Geralmente, professores, preocupados com a alfabetização tradicional, esquecem-se de que cada criança tem seu tempo e precisa de estímulos para alcançar a alfabetização. Acabam por deixar os jogos de lado, esquecendo-se de que estes são instrumentos importantes de alfabetização
O jogo como promotor de aprendizagem e do desenvolvimento passa a ser considerado nas práticas escolares como importante aliado para o ensino, já que coloca o aluno diante de situações lúdicas como o jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-los dos conteúdos culturais a serem vinculados na escola. (KISHIMOTO, 1994,p.13).
Em todas as disciplinas escolares é possível desenvolver atividades com jogos e brincadeiras, que auxiliam a criança na transposição entre a língua oral e a escrita. O ambiente escolar deve ser um local onde se busque constantemente a eficácia no processo educativo através de momentos em que os jogos possam estar inseridos para se auxiliar a construção de conhecimentos de maneira eficaz e contagiante.
Os jogos se mostram eficazes no processo educativo, pois além de auxiliar na cognição, leva a identificação daquilo que a criança pensa e sente, já que nesses momentos o profissional atento consegue perceber que as crianças demonstram e expressam a sua vida cotidiana, além de aprimorar suas habilidades motoras. O jogar então passa ser de extrema importância na vida de qualquer criança, pois através dos mesmos, a criança entra em contato com situações diversas, desenvolve e estimula sua linguagem, favorecendo o desenvolvimento afetivo, cognitivo, motor, social e moral.
A capacidade de compreensão tem grande influência na postura do indivíduo em relação às metas que quer atingir nas mais diversas situações da vida, vinculando-se diretamente ao uso de formas de representação e de comunicação, envolvendo a resolução de problemas, de maneira consciente ou não. 
A capacidade física engloba o autoconhecimento e o uso do corpo na expressão de emoções, na superação de estereotipias de movimentos, nos jogos, no deslocamento com segurança. 
A afetiva refere-se às motivações, à auto-estima, à sensibilidade e à adequação de atitudes no convívio social, estando vinculada à valorização do resultado dos trabalhos produzidos e das atividades realizadas. Esses fatores levam o aluno a compreender a si mesmo e aos outros. A capacidade afetiva está estreitamente ligada à capacidade de relação interpessoal, que envolve compreender, conviver e produzir com os outros, percebendo distinções entre as pessoas, contrastes de temperamento, de intenções e de estados de ânimo. O desenvolvimento da inter-relação permite ao aluno se colocar do ponto de vista do outro e a refletir sobre seus próprios pensamentos.
No trabalho escolar o desenvolvimento dessa capacidade é propiciado pela realização de trabalhos em grupo, por práticas de cooperação que incorporam formas participativas e possibilitam a tomada de posição em conjunto com os outros.
A capacidade estética permite produzir arte e apreciar as diferentes produções artísticas produzidas em diferentes culturas e em diferentes momentos históricos.
A capacidade ética é a possibilidade de reger as próprias ações e tomadas de decisão por um sistema de princípios segundo o qual se analisam, nas diferentes situações da vida, os valores e opções que envolvem. A construção interna, pessoal, de princípios considerados válidos para si e para os demais implica considerar-se um sujeito em meio a outros sujeitos. O desenvolvimento dessa capacidade permite considerar e buscar compreender razões, nuanças, condicionantes, consequências e intenções, isto é, permite a superação da rigidez moral, no julgamento e na atuação pessoal, na relação interpessoal e na compreensão das relações sociais.
A ação pedagógica contribui com tal desenvolvimento, entre outras formas afirmando claramente seus princípios éticos, incentivando a reflexão e a análise crítica de valores, atitudes e tomadas de decisão e possibilitando o conhecimento de que a formulação de tais sistemas é fruto de relações humanas, historicamente situadas. Quanto à capacidade de inserção social, refere-se à possibilidade de o aluno perceber-se como parte de uma comunidade, de uma classe, de um ou vários grupos sociais e de comprometer se pessoalmente com questões que considere relevantes para a vida coletiva. Essa capacidade é nuclear ao exercício da cidadania, pois seu desenvolvimento é necessário para que se possa superar o individualismo e atuar na sociedade levando em conta a dimensão coletiva. O aprendizado de diferentes formas e possibilidades de participação social é essencial ao desenvolvimento dessa capacidade.
"Sem Amor é impossível ensinar ou aprender. A educação é arte do coração!”. Por isso as aulas não podem ser chatas, nem cansativas nem monótonas. Elas têm sempre que ser renovadas e preparadas como se fossem as únicas, afirma Gabriel Chalita (2005).
Escola Municipal Ensino INFANTIL e Ensino Fundamental Tarilândia
Professora: Claudete e Elielma
Nível/ano: 3º ano
Período: Matutino
Número de alunos: 20
Data: 31/10/2019
Duração: 04 horas
Disciplina: Português e Ciências
OS ANIMAIS DANÇAM, EU REMEXO.
OBJETIVOS:
Conhecer a diversidade da fauna africana;
Reintroduzir os animais nascidos em cativeiro ao seu hábitat natural;
Vivenciar movimentos com o corpo;
Ampliar o vocabulário;
Interpretar do filme oralmente;
OBJETIVO GERAL:
Trabalhar de forma interdisciplinar, através do filme Madagascarde forma lúdica que envolve movimentos dos corpos e nas matérias de português e ciências.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Conhecer a variedade de animais da África.
Conscientizar as consequências causadas quando se retira um animal do seu habitat natural.
Desenvolver e ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento.
Desenvolver habilidades de expressão e argumentação orais, a partir de discussão sobre o tema proposto.
METODOLOGIA: 
Iniciar com bom dia com muita alegria, fazer uma oração de agradecimento e convocar os alunos para fazerem um alongamento, após fazer a transcrição da data.
Primeiro assistir ao filme, pedir aos alunos para prestar atenção como os animais dançam no ritmo da música. No segundo momento formar roda de conversa e pedir que os alunos comentem sobre o filme, em seguida dar ênfase aos animais, para eles comentarem sobre a diversidade da fauna Africana, e a reintrodução de animais nascidos em cativeiros, conscientizarem os alunos que não devemos tirar os animais do seu habitat natural, porque os animais podem ficar doentes ou até morrerem.
No terceiro momento convidar os alunos para dançar, colocar a música do filmee se remexer. No quarto momento colocar uma música bem suave, pedir para fecharem os olhos, apagar a luz da sala, Conduza um exercício de respiração pedindo que os alunos respirem lentamente e profundamente até o ritmo deles voltar ao normal.
Após a atividade de relaxamento, deixe-os desenharem o animal que mais gostaram do filme.
Recursos:
TV, pen drive, internet, lousa e caneta.
Avaliação:
Será um processual e continuo, a avaliação constituíra na participação e desenvolvimento nas atividades propostas, na interação e integração com o grupo.
Referencias:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8203
https://novaescola.org.br/conteudo/1030/o-corpo-o-movimento-e-a-aprendizagem
 CONCLUSÃO
É extremamente relevante oportunizar uma reflexão sobre currículo e programas por meio de leituras e práticas investigativas que favoreçam a formação de um profissional capaz de intervir na escola como sujeito mediador participante, crítico e criativo, refletir sobre currículo e programas por suas tendências políticas e concepções teóricas,investigar a prática pedagógica da escola com vista ao resgate de sua função social e compromisso com a comunidade e proporcionar oportunidades para elaboração de uma proposta curricular que atenda à coletividade escolar a partir de sua realidade, com questionamentos e sugestões.
A realização deste trabalho foi essencial para a reflexão e para conscientizar a atuação dos professores de ensino fundamental, no sentido de buscarem estratégias e metodologias que enriqueçam o trabalho pedagógico, e elaborem um planejamento que considere as diversas manifestações corporais presentes no meio escolar, oportunizando a todos experiências de fato significativas para a formação como: a dança, jogos, brincadeira, e que inclua de maneira transversal assuntos como religião, preconceitos, etnias, sexualidade, violência, a exclusão e outros, a dança 
Os movimentos corporais favorecem a aprendizagem, uma vez que por meio das quais se podem experimentar sensações e explorar o movimento do corpo e do espaço adquirindo um saber concreto, de maneira significativa para o educando. Cabe ao professor compreender e conhecer o agir da criança através de seus aspectos psicológicos, psicomotores, emocionais, cognitivos e sociais, para poder mediar e organizar atividades que abordem diferentes conhecimentos, através de estratégias que lhes permitam vivenciar situações de ensino aprendizagem desafiadoras com a integração do corpo e da mente.
Referencias:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-863X2010000300012&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: jul. 2019.
http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/697. Acesso em: jul. 2019.
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/viewFile/4467/pdf. Acesso em: jul. 2019.
basenacionalcomum.mec.gov.br › BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site
https://educere.bruc.com.br › arquivo › pdf2017
naescola.eduqa.me › atividades › o-papel-do-corpo-e-do-movimento-para-
https://novaescola.org.br › conteudo › o-corpo-o-movimento-e-a-aprendiz...
https://www.unicamp.br › unicamp › noticias › 2018/10/17 › arte-educaca..
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996.
ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.
CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados

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