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COCAÍNA, CRACK ÓXI E PÓ DE MACACO

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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA 
BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
FILLIPE CÁSSIO SOUZA SILVA 
KELVIN ALVES NAZARÉ 
LÍVIA FERNANDA DA SILVA VIEIRA 
LORRAINE GABRIELA PINHO NASCIMENTO 
 
 
 
COCAÍNA, CRACK. ÓXI E PÓ DE MACACO 
 
 
 
 
 
 
 
IPATINGA 
2020 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. CRACK 
“O crack tem se destacado no cenário epidemiológico do uso de drogas por 
apresentar grande potencial de dependência e ocasionar danos em âmbito 
individual, familiar e social” (OLIVEIRA et al., 2019). 
De acordo com a OMS (2019) e LLCMS (2017) o crack , é o resultado da 
mistura aquecida do cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio, que quando 
aquecida por volta dos 90ºC torna se altamente volátil, e seus efeitos no sistema 
nervoso central (SNC) são muito maiores do que a forma salina. É mais barato e 
seus efeitos duram menos que a cocaína. 
Duncan, Schmidt e Giugliani (2004) declaram que por ser estimulante, 
ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre 
o sistema nervoso central e cardíaco.Devido à sua ação sobre o sistema nervoso 
central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão 
arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física 
e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da 
auto-estima.A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado 
junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode 
levar a resultados letais. 
 
 
 
 
2.2. PÓ DE MACACO 
Essa droga é conhecida pela sigla MDPHP, nome científico da molécula 
química mais importante que origina a substância. No Brasil, ela é classificada 
como uma das drogas mais perigosas. ​Originária de uma mistura de substâncias 
alucinógenas extraídas de plantas africanas, o pó de macaco é uma droga 
potencialmente perigosa. As catinonas sintéticas são uma classe de Novas 
Substâncias Psicoativas (NSP) derivadas da catinona, principal substância 
psicoestimulante encontrada na planta Catha edulis (Vahl) Forssk. ex Endl.9 . O 
termo “catinona” é hoje utilizado para descrever a mistura racêmica (±)catinona. 
Do ponto de vista molecular, são β-ceto-feniletilaminas ou β-ceto-anfetaminas 
similares à anfetamina, à metanfetamina e ao MDMA (ecstasy) em estrutura e 
mecanismo de ação 
Umas das principais características que diferencia o pó de macaco dos 
demais entorpecentes é o efeito analgésico provado.Essa analgesia somada às 
alucinações provocadas pela droga, causam efeitos imprevisíveis. Após o 
consumo, muitos usuários se jogam na frente de carros, pulam de prédios e 
praticam a automutilação. ​O pó de macaco é muito semelhante a uma 
substância conhecida como “sais de banho”, cuja base principal é a MDPV. Essa 
droga é comercializada sob a forma de cristais ou de pó branco, que pode ser 
diluído ou ingerido. 
Ambas as drogas contêm em sua composição uma substância extraída 
das plantas khat, originárias da África Oriental, mas que também são cultivadas 
na península arábica. A substância básica da droga é conhecida como catinona, 
cuja ação é promover a liberação da dopamina, um dos hormônios com potente 
função estimulante do sistema nervoso central. A rápida ação da droga leva o 
usuário à perda do julgamento de valor e ao desequilíbrio das faculdades 
mentais. 
 
Essas características tornam seus usuários completamente imprevisíveis 
e uma ameaça para si e para outros de seu convívio familiar ou social. Sob efeito 
dessa substância, os dependentes químicos fazem coisas estranhas, como 
morder pessoas e invadir residências alheias. Além do mais, os efeitos do pó de 
macaco pode durar até 4 dias. Essa situação preocupa as autoridades, tanto da 
área de saúde como de segurança pública. Devido ao baixo custo, a droga está 
sendo muito difundida entre crianças, jovens e adultos, independentemente da 
classe socioeconômica. 
Assim, estamos diante de uma droga extremamente potente, perigosa e 
com um grande potencial para viciar o usuário logo nas primeiras experiências. 
Os principais hormônios ativados pelo efeito do pó de macaco são a dopamina e 
a serotonina. Quando liberadas em excesso, essas substâncias promovem 
reações eufóricas e descoordenadas, que logo evoluem para confusão mental e 
alucinações. 
A noradrenalina, uma outra substância produzida pelo cérebro, quando é 
ativada irregularmente, promove a agitação intensa. Como consequência, o 
indivíduo apresentam paranoia, pesadelos, surtos psicóticos, agitação severa, 
distúrbios do sono, crises de alucinação, ansiedade, depressão, violência e 
agressividade, fissura descontrolada pela droga, ideias suicidas ou o ato 
concretizado, perda parcial ou total do juízo de valor e verbalização de palavras 
descoordenadas.Sob o efeito da substância, os riscos à integridade física ainda 
é o mais preocupante. Como o indivíduo não sente dor, geralmente há mais 
empolgação para arriscar-se em aventuras perigosas e que podem ser fatais. 
 
Essa extrema sensação de onipotência tem preocupado as autoridades, já 
que o usuário do pó de macaco torna-se uma grave ameaça para si e para os 
outros. O estado de euforia resultante do abuso dessas substâncias eleva 
consideravelmente o risco de provocar tragédias no trânsito, por exemplo. 
Outro efeito colateral preocupante é na circulação do sangue: a maior 
contratilidade das artérias diminui a oxigenação celular e afeta a nutrição dos 
órgãos e sistemas. Há, ainda, o aumento da frequência dos batimentos 
cardíacos, condição que pode evoluir para infartos e arritmias cardíacas. 
A euforia e a excitação provocadas pelo efeito das catinonas são 
potencializadas com a maior liberação dos hormônios cerebrais. Tal quadro 
resulta na menor circulação, na diminuição da atenção, na perda da memória e 
da concentração. Além disso, podem surgir convulsões, náuseas, vômitos, 
tonturas, tensão e dor muscular, visão turva, movimento rápido e involuntário dos 
olhos, dormência e formigamento nos braços e pernas, aumento de pressão 
intracraniana, podendo provocar morte súbita. 
 
 
 
 
 
2.3. COCAÍNA 
Cocaína é a benzoimetilecgonina ou cloridrato de cocaína, alcalóide derivado 
de folhas das plantas do gênero eritroxilon. Pode ser utilizada em duas 
formas: como cloridrato de cocaína ou como o alcalóide de cocaína altamente 
purificado que é a base livre, popularmente chamada de crack. O cloridrato de 
cocaína pode ser administrado por via oral, endovenosa e através de aspiração, e 
a base livre é inalada (Rotta & Cunha, 2000). A denominação crack surgiu nos 
Estados Unidos por volta de 1980 quando o derivado químico em forma de pedras 
era aquecido, ocasião em que estalava, originando o nome crack. 
Sabe-se que o uso de cocaína causa um aumento inicial na 
neurotransmissão de dopamina e serotonina, os quais são largamente responsáveis 
pelos efeitos prazerosos e reforçadores da droga. A desregulação destes 
neurotransmissores durante a síndrome de abstinência tem um importante papel no 
desenvolvimento da “fissura” ou craving.De acordo com relatório da Associação Brasileira de Psiquiatria (2011) a 
cocaína e crack são consumidos por 0,3% da população mundial, sendo que a 
maior parte dos usuários concentra-se nas Américas (70%) e, na última 
década, o número de usuários aumentou. Entre os países emergentes, o 
Brasil é o maior mercado na América do Sul. 
A cocaína é classificada como droga estimulante do sistema nervoso central 
(SNC), que provoca aumento no estado de vigília da atividade motora e outros 
sintomas excitatórios. Em doses mais elevadas chegam a produzir sintomas 
perturbadores do SNC, tais como delírios e alucinações. 
 
 
 
 
 
2.4 ÓXI 
O ÓXI é um entorpecente obtido da mistura da pasta base de cocaína com 
querosene, gasolina, cal virgem ou solvente. Para transformar em ÓXI, a pasta 
recebe uma nova quantidade de solvente e alcalino. O ÓXI costuma ser vendido por 
um preço duas a cinco vezes menores do que o crack. 
A droga geralmente é consumida com o cigarro comum ou com o cigarro da 
maconha, ou ainda fumada com cachimbos de fabricação caseira, como o crack. A 
droga libera uma fumaça escura ao ser usada, deixando resíduos marrons, cor 
semelhante ao da ferrugem dos metais. 
O ÓXI possui características explosivas e letais, agindo no sistema nervoso, 
apresenta uma proporção de estímulo variado que dependem das características do 
usuário, podendo proporcionar desde o prazer e alívio até angústia e paranoia. Seu 
uso prolongado aumenta as chances de doenças como cirrose, e o acúmulo de 
gordura no fígado. Estima-me que os usuários do OXI poderão estar mortos em um 
ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. PERGUNTAS: 
01) Porque a cocaína antigamente era usada como um anestésico se ela causa 
efeitos estimulantes? 
A quantidade de cocaína interfere nos efeitos causados, quando consumida em 
pouca quantidade, ela causa um efeito parassimpático. 
02) Quais hormônios são ativados pela cocaína? 
Dopamina e Serotonina. 
03) Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack causa algumas 
reações no organismo, cite 2. 
Aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial. 
04) Quando a noradrenalina é ativada irregularmente, o que ela pode causar no 
organismo ? 
Pode promover agitação intensa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; ORIENTAÇÕES SOBRE A 
CLASSIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PROSCRITAS POR CLASSES 
ESTRUTURAIS DO GRUPO DAS CATINONAS SINTÉTICAS; (RDC N° 175, DE 19 
DE SETEMBRO DE 2017) 
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção 
primária baseadas em evidências. 3a ed. Porto Alegre: Artmed; 2004 
LLCMS, Luhanda Cardoso et al. ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO E ESTADO 
DE MAL EPILÉPTICO COMO MANIFESTAÇÕES DE INTOXICAÇÃO AGUDA E 
ABSTINÊNCIA POR CRACK E COCAÍNA. Revista Brasileira de Neurologia e 
Psiquiatria, v. 21, n. 2, 2017. 
Matos, J. C., de Mello, J. M., Colombo, J. V. P., & de Melo, S. R. (2013). Efeitos 
Neurológicos da Exposição Pré-Natal à Cocaína/Crack. Arquivos Do Mudi, 
15(1/2/3), 8-16. Recuperado de 
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/21067. 
Oliveira, E. N., dos Santos Olímpio, A. C., Costa, J. B. C., Moreira, R. M. M., da Silva 
Oliveira, L., & de Souza Silva, R. W. (2019). Consumo de crack. SMAD Revista 
Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (Edição em Português), 2019. 
OMS, Organização Mundial da Saúde. Informe sobre o crack.Brasília. 2019 
Piotr Adamowicz e Piotr Hydzik (2019) Morte fetal associada ao uso de 3,4-MDPHP 
e α-PHP, Clinical Toxicology, 57: 2, 112-116, DOI: 10.1080 / 
15563650.2018.1502443​.

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