Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
14/04/2020 1 Comprimidos Profª. Lyghia Meirelles Tecnologia Farmacêutica Comprimidos Desintegração Dissolução Absorção Forma farmacêutica industrial, na maioria dos casos É a forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão de volumes uniformes de partículas. Tipos de comprimidos Vantagens • Administração conveniente e segura (via oral); • Maior precisão de dose; • Possibilidade de mascarar propriedades organolépticas indesejadas; • Melhor estabilidade que f.f. líquidas; • Transporte e armazenagem pouco dispendiosos; • Processos de obtenção industrial de baixo custo e robustos. 1 2 3 4 14/04/2020 2 Desvantagens • Biodisponibilidade irregular em algumas situações; • Difícil ajuste de dose; • Administração de doses limitadas; • Restrição em pacientes com dificuldade de deglutição; • Facilita automedicação; • Inviabilidade de produção em pequena escala. Obtenção de comprimidos Via Indireta Via seca Via úmida Via Direta Via Seca Primeira compressão Granulação/Trituração Diferencial Calibração Segunda compressão 5 6 7 8 14/04/2020 3 Via Úmida Adição da solução aglutinante Granulação Secagem Diferencial Mistura / Granulação – Via úmida Misturador de Alto Cisalhamento Secagem – Via úmida • Leito fluidizado 9 10 11 12 14/04/2020 4 Partes da compressora & suas funções Etapas da Compressão Compressão Ligações interparticulares e intergranulares Esta etapa influencia bastante a dureza do comprimido e, consequentemente, as etapas biofarmacêuticas Resistência Pressão de compactação Tipos de Compressoras • Quanto ao deslocamento dos punções • Quanto ao número de estações de compressão • Quanto ao rendimento RotativaExcêntrica Rendimento: 12 mil a 1 milhão de cpr/hora X Desintegrante Croscarmelose Crospovidona Glicolato de amido de sódio CMC Deslizante Amido Talco Aerosil Aglutinante Amido pré- gelatinizado Povidona Gomas Diluente Celulose microcristalina Lactose Amido Talco Lubrificante/Antiaderente Ácido esteárico Estearato de magnésio Organoléptico Corante Flavorizante Edulcorante 13 14 15 16 14/04/2020 5 Comprimidos revestidos •Por que revestir? Revestimento com filme Revestimento com açúcar Drageamento 1) Impermeabilização dos núcleos; 2) Revestimento; 3) Alisamento; 4) Coloração; 5) Polimento. Comprimidos revestidos •Revestimento Peliculado Polímero (7 – 18%) Derivados da celulose (HPMC, HPC e MC) Plastificante (0,5 – 2%) Glicerina, propilenoglicol, polietilenoglicol e subacetato de dibutila Corante / Opacificante (2,5 – 8%) Lacas FD&C e pigmentos de óxido de ferro Solvente (qsp) Água ou solventes voláteis Revestimento entérico: Acetoftalato de celulose; polímeros acrílicos (Eudragit); ftalato de HPMC; acetoftalato de polivinila Comprimidos revestidos 17 18 19 20 14/04/2020 6 1 – imediata; 2 – sustentada; 3 – retardada; 4 – pulsátil/repetida; 5 – prolongada. CONTROLE DE QUALIDADE Dureza Peso médioFriabilidade Desintegração Aspecto Dissolução Desvios de Qualidade Capping / Descabeçamento Presença de ar Grânulo grande, úmido ou muito rígido Insuficiência de aglutinante Sticking & Picking / Adesão aos punções Grânulos úmidos Antiaderente ou lubrificantes insuficiente Emprego de punções e matrizes riscados Força de compressão excessiva Excipientes de baixa densidade Laminação Desgaste da matriz 21 22 23 24 14/04/2020 7 Partir ou não partir, eis a questão! Fonte: Bassi; Mello; Fernandes (2017). A partição de comprimidos, uma divisão física que origina duas ou mais frações do medicamento, é frequentemente realizada para ajustar a dose, facilitar a ingestão da forma farmacêutica ou baratear o custo do tratamento. Estudos mostram que a partição é executada especialmente no caso de crianças e idosos, ou seja, populações mais vulneráveis às consequências clínicas negativas do uso desses medicamentos. Sobre o tema, julgue as afirmativas a seguir: I. A partição de comprimidos poderá ser realizada em alguns dos que apresentam sulco funcional e cujas subdivisões apresentam critérios de qualidade previamente estabelecidos. II. A partição de comprimidos de baixo índice terapêutico deve ser evitada, pois as perdas durante o processo reduzem a uniformidade de conteúdo das frações. III. A partição pode ser realizada em formas farmacêuticas revestidas entericamente ou de liberação prolongada. IV. A partição é possível nas formas farmacêuticas comprimido e cápsula, desde que não sejam revestidos. V. A preocupação de farmacêuticos em relação a essa prática refere-se à imprecisão na dosagem das frações obtidas e ao potencial irritante do fármaco. I. Ao desenvolver uma forma farmacêutica de um fármaco anticonvulsivante, o farmacêutico idealizou um sistema que minimizasse os riscos inerentes ao uso crônico deste fármaco. Para resolver este problema idealizou um comprimido com liberação retardada. POIS II. Desta forma seria possível manter o nível plasmático do fármaco estável com a administração sucessiva do medicamento. Esse comportamento poderá ser alcançado através da aplicação de revestimentos poliméricos. A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E) As asserções I e II são proposições falsas. Link: https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2016.v39n6/372-377/pt Dica de leitura 25 26 27 28
Compartilhar