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Aula TCC nas disfunções sexuais

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DISFUNÇÕES SEXUAIS
Paula Oliveira
Psicóloga 
Mestra em Ciências de Saúde
Terapeuta com enfoque na Sexualidade - INPASEX
Especialista em Medicina Comportamental – UNIFESP
1
“A sexualidade transcende os limites do sexo, como 
ato que une machos e fêmeas, e inclui 
sentimentos, fantasias, desejos, sensações e 
interpretações... É algo que se esconde nas dobras 
do dia-a-dia e que aparece na interpretação de 
quem observa ou de quem sente, mas não 
necessariamente encontra-se explicitado como 
sexo propriamente dito” (Andrade-Silva, 1997).
2
Sexualidade é dinâmica, complexa e 
não vem “pronta”
História da Terapia Sexual
• Final do XIX e início do XX: 
Inicia-se e pesquisas e 
estudos na área da 
sexualidade humana, por 
meiodos seguintes 
estudiosos:
S. Freud, na Áustria (indiretos)
4
História da Terapia Sexual
H. Havelock Ellis
Inglaterra 
Psychology of sex 1896
W. Reich
Áustria 
The function of the 
orgasm 1927
5
ESTUDOS QUE MARCARAM O 
CAMPO DA TERAPIA SEXUAL
Alfred Kinsey (1948 a 1954)
Por meio de 16 mil entrevistas sobre o 
comportamento sexual humano, revolucionou 
os conceitos de sexualidade “normal”, abrindo caminho 
para novas discussões, sobre:
Masturbação masculina e feminina;
Vivência de práticas erotizadas em crianças;
Variações de intensidade na orientações sexuais;
Jogos sexuais;
Formas de alcançar orgasmos;
Fantasia...
6
A homossexualidade como uma variação normal da 
sexualidade, da expressão do afeto (amoroso) sendo a 
orientação sexual um fenômeno complexo com muitas 
variações ao longo do spectrum de heterossexualidade 
e homossexualidade (Cabaj, 2008).
ESTUDOS QUE MARCARAM O 
CAMPO DA TERAPIA SEXUAL
W. Masters e V. Johnson (1976)
Propuseram que a atividade sexual se dava 
por meio de fases e etapas: a) excitação; b) 
Platô; c) orgasmo; e d) resolução.
Foram os primeiros estudiosos a 
sistematizarem um novo modelo de 
atendimento das disfunções sexuais, 
associando o conceito de ansiedade, a 
dessensibilização sistemática, o 
condicionamento, o reforço, as 
aproximações sucessivas, o relaxamento e 
o treino assertivo.
8
ESTUDOS QUE MARCARAM O 
CAMPO DA TERAPIA SEXUAL
Helen Singer Kaplan
Grande sintentizadora dos estudos, 
propõe um modelo trifásico de resposta 
sexual: a) desejo; b) excitação; e c) 
orgasmo.
Para Kaplan, a compreensão da 
problemática sexual se dá por um 
diagnóstico diferencial: 
1977 – Livro “Nova Terapia do Sexo”
9
Orgânico Psicológico
Orgânico 
Psicológico
Prevalência no Brasil
Orientação sexual
Heterossexuais 96,7% 92,0%
Homossexuais 2,4% 6,1% 
Bissexuais 0,9% 1,8%
7103 pessoas maiores de 18 anos - 60% até 40 anos
Abdo, 2004. Estudo da vida sexual do brasileiro (EVSB), São Paulo.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c1/Male.svg/210px-Male.svg.png
http://2.bp.blogspot.com/_eok33I7oPEw/Scu4GkVi5cI/AAAAAAAAAM8/XmtDaOEmXQo/s1600-h/simbolo_feminino.gif
Conceito de "Normal" ou
"Normalidade"
• Em medicina, o termo
“normal" tem uma conotação
estatística, ou seja, normal é
o mais frequente, o mais
usual, o mais encontradiço e, 
neste caso, “não-normal”
não significa, 
obrigatoriamente, doença. 
Kaplan & Sadock, 2007
A resolução não impede os psicólogos de atenderem pessoas que queiram
reduzir seu sofrimento psíquico causado por sua orientação sexual, seja ela
homo ou heterossexual.
A proibição é claramente colocada na adoção de ações coercitivas
tendentes à cura e na expressão de concepções que consideram a
homossexualidade doença, distúrbio ou perversão.
Os psicólogos não podem, por regra ética, recusar atendimento a quem
lhes procure em busca de ajuda. Por isso é equivocada qualquer afirmação
de que os psicólogos estão proibidos de atenderem homossexuais que
busquem seus serviços, incluindo a demanda de atendimentos que possam
ter como objeto o desejo do cliente de mudança de orientação sexual, seja
ela hetero ou homossexual. No entanto, os psicólogos não podem prometer
cura, pois não podem considerar seu cliente doente, ou apresentando
distúrbio ou perversão.
Por fim, cabe salientar que a ética dos psicólogos é laica e portanto o
exercício da profissão não pode ser confundido com crenças religiosas que
os psicólogos por ventura professem.
Resolução CFP 01/99
14
Parece mais adequado que qualquer intervenção para 
indivíduos com orientação homoafetiva visem:
• aliviar angústias e ansiedade, 
• trabalhar dificuldades e assertividade, 
• diminuir o risco de suicídio, 
• promover o desenvolvimento integral, 
• promover o ajustamento pessoal, educacional, social e 
familiar, 
• buscar satisfação nos relacionamentos afetivos
(Diehl & Vieira, 2011- Revsita patio).
16
O que acha disto?
Pesquisadores Brasileiros Atuais
Carmita ABDO
Oswaldo Rodrigues Jr.
Carla Zeglio
Moacir Costa, entre 
outros.
17
Conceito de disfunção sexual
“ Refere-se ao não-funcionamento adequado de uma das 
fases que compõem o ciclo sexual” 
Não se falando de patologias ou perversões, mas em 
funcionalidade e disfuncionalidade.
“A disfunção sexual é, na realidade, um problema da 
unidade conjugal, e não apenas um problema pessoal da 
mulher ou do homem” 
(Masters e Johnson, 1970)
18
Disfunções Sexuais – DSM5
“São um grupo de transtornos heterogêneos 
tipicamente caracterizados por uma perturbação 
clinicamente significativa na capacidade de uma 
pessoa para responder sexualmente ou de sentir 
prazer sexual”. 
• É possível que se apresente mais de uma DS ao mesmo tempo, 
havendo ainda disfunções específicas de cada gênero. 
• Requer uma duração mínima de seis meses, além de incluir 
critérios mais precisos para avaliar a severidades dos sintomas.
19
20
Os subtipos são usados para designar o início da
dificuldade.
• Ao longo da vida refere-se a um problema sexual
que está presente desde as primeiras experiências
sexuais,
• Adquirido aplica-se aos transtornos sexuais que se
desenvolvem após um período de função sexual
relativamente normal.
• Generalizado refere-se a dificuldades sexuais que
não se limitam a certos tipos de estimulação,
situações ou parceiros,
• Situacional aplica-se a dificuldades sexuais que
ocorrem somente com determinados tipos de
estimulação, situações ou parceiros.
21
Além dos subtipos, inúmeros fatores devem ser
considerados durante a avaliação de uma DS:
1) fatores relacionados ao parceiro (p. ex., problemas
sexuais; estado de saúde);
2) fatores associados ao relacionamento (p. ex., falta de
comunicação; discrepâncias no desejo para atividade
sexual);
3) fatores relacionados a vulnerabilidade individual (p.
ex., má imagem corporal; história de abuso sexual ou
emocional), comorbidade psiquiátrica (p. ex., depressão,
ansiedade) ou estressores (p. ex., perda de emprego, luto);
4) fatores culturais ou religiosos (inibições relacionadas a
proibições de atividade sexual ou prazer; atitudes em
relação à sexualidade); e
5) fatores médicos relevantes para prognóstico, curso
ou tratamento.
Outros Aspectos importantes: DS
Causas
•Orgânicas: Importante 
avaliação médica
•Psicológicas: educação 
sexual repressiva; culpa 
pela expressão sexual; 
histórico sexual 
traumático, entre outras. 
22
Avaliação em Terapia Sexual
Entrevista de Avaliação Sexual
Inventário de Sexualidade Masculina:
• Forma “DEIV” (Disfunção Éretil)
• Forma “EPII” (Ejaculação Precoce)
Inventário de Sexualidade Feminina:
• Forma A1
• Forma B1(quando a queixa é da parceria)
ID - Inventário de Desejo
EAS - Escala de Auto-eficácia Sexual
23
Avaliação de outros aspectos
Avaliar outros estados é um diferencial e otimiza 
resultados:
BDI (Inventário Beck de Depressão)
BAI (Inventário Beck de Ansiedade)
ISS (Inventário de Estresse da Lip)
E outros, que julgar necessário...
24
Disfunções sexuais:
• Transtorno de Dor Gênito-
Pélvica/Penetração: Dispaurenia e 
Vaginismo
• Transtorno do Orgasmo Feminino -
Anorgasmia
• Transtorno do Desejo/Excitação 
Sexual Feminino Inibição de 
desejosexual feminino
25
 Transtorno do Desejo
Sexual Masculino Hipoativo: 
Baixo desejo sexual masculino
 Ejaculação Precoce
 Transtorno Erétil
 Retardo da Ejaculação: 
Ejaculação Inibida
TRANSTORNO DO ORGASMO FEMININO
A. Presença de qualquer 1 dos sintomas a seguir, vivenciado
em quase todas ou em todas as ocasiões (aproximadamente
75 a 100%) de atividade
1. Retardo acentuado, infrequência acentuada ou ausência de
orgasmo.
2. Intensidade muito reduzida de sensações orgásmicas.
• Especificar se: Nunca experimentou um orgasmo em 
nenhuma situação. 
(APA, 2014)
É a disfunção sexual que mais elicia as mulheres a buscarem 
por Psicoterapia com Enfoque na Sexualidade 
(Rodrigues Jr.& Zeglio, 2001).
26
27
PREVALÊNCIA
• Variam amplamente, de 10 a 42%, dependendo de
vários fatores (p. ex., idade, cultura, duração e
gravidade dos sintomas);
• Apenas parte das mulheres relata sofrimento
associado.
• A variação na forma como os sintomas são
avaliados (p. ex., duração dos sintomas e período
lembrado das dificuldades) também exerce
influência nas taxas de prevalência.
• Aproximadamente 10% das mulheres não têm
orgasmo durante suas vidas.
(APA, 2014)
TRANSTORNO DO INTERESSE/EXCITAÇÃO SEXUAL FEMININO
A. Ausência ou redução significativa do interesse ou da excitação 
sexual, manifestada por pelo menos 3 dos seguintes:
1. Ausência ou redução do interesse pela atividade sexual.
2. Ausência ou redução dos pensamentos ou fantasias 
sexuais/eróticas.
3. Nenhuma iniciativa ou iniciativa reduzida de atividade sexual e, 
geralmente, ausência de receptividade às tentativas de iniciativa 
feitas pelo parceiro.
4. Ausência ou redução na excitação/prazer sexual durante a 
atividade sexual em quase todos ou em todos (aproximadamente 75 
a 100%) os encontros sexuais.
5. Ausência ou redução do interesse/excitação sexual em resposta a 
quaisquer indicações sexuais ou eróticas, internas ou externas (p. 
ex., escritas, verbais, visuais).
6. Ausência ou redução de sensações genitais ou não genitais 
durante a atividade sexual em quase todos ou em todos 
(aproximadamente 75 a 100%) os encontros sexuais 
28(APA, 2014)
29
PREVALÊNCIA
• A prevalência de acordo com a definição apresentada neste
Manual, é desconhecida.
• A prevalência de baixo desejo sexual e de problemas de
excitação sexual (c/ e s/ sofrimento), conforme o DSM-IV ou a
CID-10, pode variar substancialmente em relação a idade,
ambiente cultural, duração dos sintomas e presença de
sofrimento.
• No que diz respeito à duração dos sintomas, há diferenças
marcantes nas estimativas de prevalência entre problemas de
curto prazo e persistentes relacionados à falta de interesse
sexual.
• Nas situações em que o sofrimento envolvendo o funcionamento
sexual é um requisito importante, as estimativas de prevalência
são significativamente mais baixas.
• Embora o desejo sexual possa diminuir com a idade, algumas
mulheres mais velhas relatam menos sofrimento relacionado ao
desejo sexual do que mulheres mais jovens.
(APA, 2014)
Vaginismo
• Consiste num espasmo reflexo 
involuntário dos músculos 
perivaginais e, ocasionalmente, 
dos músculos adutores da coxa, 
a ponto de os joelhos ficarem 
colados um contra o outro;
• Provoca dor e impede o coito;
• O espasmo ocorre em 
antecipação a penetração do 
pênis
(Kaplan, 1977 e Oliveira, 2001)
30
Dispareunia
•Pode ocorrer em qualquer idade e surgir antes, durante 
ou após o coito. E a dor pode aparecer como ardor, dor 
cortante, queimação ou contração.
• Levar em consideração as conseqüências que a dor pode 
provocar na resposta sexual, podendo alterar o desejo, a 
excitação e o orgasmo. 
(Masters, Johson e Kolodny, 1995 e Verdier, 2001)
31
TRANSTORNO DA DOR GÊNITO-PÉLVICA
/PENETRAÇÃO
A. Dificuldades persistentes ou recorrentes com 1 (ou
+) dos seguintes:
1. Penetração vaginal durante a relação sexual.
2. Dor vulvovaginal ou pélvica intensa durante a
relação sexual vaginal ou nas tentativas de
penetração.
3. Medo ou ansiedade intensa de dor vulvovaginal ou
pélvica em antecipação a, durante ou como resultado
de penetração vaginal.
4. Tensão ou contração acentuada dos músculos do
assoalho pélvico durante tentativas de penetração
vaginal.
32
(APA, 2014)
PREVALÊNCIA
• A prevalência do transtorno da dor gênito-
pélvica/penetração é desconhecida.
• No entanto, aproximadamente 15% das mulheres
norte-americanas relatam a presença de dor
recorrente durante a relação sexual.
• Dificuldades com a relação sexual parecem ser motivo
frequente de encaminhamento para clínicas de
disfunção sexual e médicos especialistas.
33
(APA, 2014)
34
As DS femininas incluem os critérios como :
B. Os sintomas do Critério A persistem por período mínimo 6
meses.
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente
significativo ao indivíduo.
D. A DS não é + bem explicada por um TM não sexual ou como
consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou
de outros estressores e não é atribuível a
substância/medicamento ou a outra condição médica.
• Determinar o subtipo: Ao longo da vida ou adquirida e
Generalizada ou Situacional
• Especificar a gravidade atual: Leve, Moderada ou Grave
evidência de sofrimento grave ou extremo em relação aos
sintomas do Critério A.
Disfunções Masculinas
35
TRANSTORNO ERÉTIL
A. Pelo (-) 1 dos 3 sintomas a seguir
deve ser vivenciado em quase
todas ou em todas as ocasiões
(aproximadamente 75 a 100%)
de atividade sexual:
1. Dificuldade acentuada em obter
ereção
2. Dificuldade acentuada em manter
uma ereção até o fim
3. Diminuição acentuada na rigidez
erétil.
36
PREVALÊNCIA
• Não se conhece a prevalência de transtorno erétil ao longo da
vida VS adquirido.
• Há aumento expressivo relacionado à idade, tanto na
prevalência como na incidência de problemas relacionados à
ereção, em particular depois dos 50 anos de idade.
• Entre homens na faixa etária de 40 a 80 anos, 13 a 21%
queixam-se de problemas eréteis ocasionais.
• Em torno de 2% daqueles com idade abaixo de 40 a 50 anos
queixam-se de problemas frequentes com ereções, enquanto 40
a 50% dos homens acima de 60 a 70 anos podem ter problemas
significativos com ereções.
• Cerca de 20% dos homens receiam ter problemas eréteis na
primeira experiência sexual.
• Ao passo que 8% vivenciaram problemas de ereção que
impediram a penetração durante a primeira experiência sexual.
37
EJACULAÇÃO RETARDADA
A. Qualquer um dos seguintes sintomas deve ser vivenciado
em quase todas ou em todas as ocasiões (aproximadamente
75 a 100%) da atividade sexual com parceira, s/ que o
indivíduo deseje o retardo:
1. Retardo acentuado na ejaculação.
2. Baixa frequência marcante ou ausência de ejaculação.
38
PREVALÊNCIA
• Não é clara em virtude da falta de uma definição precisa
dessa síndrome. Trata-se da queixa sexual menos comum
entre os homens.
• Somente 75% deles afirmam que sempre ejaculam durante a
atividade sexual, e menos de 1% se queixa de problemas para
conseguir a ejaculação que tenham mais de seis meses de
duração.
39
TRANSTORNO DO DESEJO SEXUAL MASCULINO HIPOATIVO
A. Pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas e desejo para
atividade sexual deficientes (ou ausentes) de forma persistente
ou recorrente. O julgamento da deficiência é feito pelo clínico,
levando em conta fatores que afetam o funcionamento sexual,
tais como idade e contextos gerais e socioculturais da vida do
indivíduo.
PREVALÊNCIA
• A prevalência do transtorno do desejo sexual masculino hipoativo
varia de acordo com os países e com o método de avaliação.
• Aproximadamente 6% dos homens mais jovens (entre 18 e 24
anos de idade) e 41% dos homens mais velhos (entre 66 e 74
anos) têm problemas com o desejo sexual.
• A falta de interesse persistente pelo sexo, com duração de seis
meses ou mais, afeta apenas uma pequena proporção de
homens com idades entre 16 e 44 anos (1,8%).
40
EJACULAÇÃO PREMATURA (PRECOCE)
A. Padrão persistente ou recorrente de ejaculação que ocorre
durantea atividade sexual com parceira dentro de
aproximadamente 1m após a penetração vaginal e antes do
momento desejado pelo indivíduo.
Nota: Embora o diagnóstico de ejaculação prematura (precoce)
também possa ser aplicado a indivíduos envolvidos em
atividades sexuais não vaginais, não foram estabelecidos
critérios específicos para o tempo de duração dessas atividades.
Especificar a gravidade atual:
• Leve: A ejaculação ocorre dentro de aproximadamente 30s a
1 minuto após a penetração vaginal.
• Moderada: A ejaculação ocorre dentro de aproximadamente
15 a 30 s após a penetração vaginal.
• Grave: A ejaculação ocorre antes da atividade sexual, no
início da atividade sexual ou dentro de 15 s após a
penetração vaginal.
41
PREVALÊNCIA
• As estimativas da prevalência de ejaculação prematura
(precoce) variam amplamente de acordo com a definição
utilizada.
• Em termos internacionais, mais de 20 a 30% dos homens com
idades entre 18 e 70 anos demonstram preocupação com a
rapidez da ejaculação.
• Com a nova definição de ejaculação prematura (precoce) (i.e.,
ejaculação que ocorre dentro de aproximadamente um minuto
após a penetração vaginal), somente 1 a 3% dos homens
seriam diagnosticados com esse transtorno.
• A prevalência da disfunção pode aumentar com a idade.
42
As DS femininas incluem os critérios como :
B. Os sintomas do Critério A persistem por período mínimo 6
meses.
C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente
significativo ao indivíduo.
D. A DS não é + bem explicada por um TM não sexual ou como
consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou
de outros estressores e não é atribuível a
substância/medicamento ou a outra condição médica.
• Determinar o subtipo: Ao longo da vida ou adquirida e
Generalizada ou Situacional
• Especificar a gravidade atual: Leve, Moderada ou Grave
evidência de sofrimento grave ou extremo em relação aos
sintomas do Critério A.
Técnicas Gerais
1. Educação Sexual
2. Biblioterapia
3. Relaxamento
4. Banhoterapia
5. Focalização Sensorial
6. Estímulo a fantasia sexual
7. Posições para o coito
43
Educação Sexual
É uma parte importante do processo terapêutico e 
neste
momento que se faz necessário identificar se houve
algum tipo de orientação/educação sexual:
1.Informativa 2.Afetiva 3.Repressiva 4.Punitiva
Seu papel: 
Esclarecer distorções, considerando crenças pessoais
Estimular o conhecimento anatômico das áreas 
genitais
44
Biblioterapia
• A prescrição de leitura de
livros e textos específicos
visa o preenchimento de
lacunas e falhas de
conhecimento;
• O Terapeuta deve conhecer
as fontes bibliográficas que
indicar;
• O paciente deve saber ler e
gostar ou ao menos não
detestar;
• A leitura deve ser lenta e
guiada.
45
Relaxamento
As técnicas são as conhecidas:
1. Respiração Diafragmática
2. Relaxamento muscular progressivo
3. Relaxamento Passivo
4. Relaxamento por Indução de Imagem
• A escolha da técnica deve-se basear no perfil do 
paciente maximizando as chances de sua adesão.
• Considera-se uma técnica importante para compor o 
reconhecimento corporal e pode estar associada a 
MASTURBAÇÃO ou mesmo a atividade sexual. 
46
Banhoterapia
• Na psicoterapia contribuí para o resgate e o 
desenvolvimento da percepção sensorial em 
diferentes níveis. A princípio Individual, depois a 
dois.
Ponto chave: Desenvolver a criatividade
Água: Brincar, utilizar o chuveirinho.
Perfume: Escolher o cheiro, valorizar o olfato.
Bucha: Estimular diferentes sensações.
Iluminação: Velas, jogos de luz e sombra.
Horário: Garantia de privacidade e tranquilidade.
47
Focalização Sensorial
• Um dois pilares técnicos da Terapia Sexual pode 
ser usada com todas as disfunções ou queixas 
sexuais
• Traz vantagens para treinos de comunicação e 
para o desenvolvimento de intimidade do casal.
• A técnica deve ser apresentada ao casal 
• O terapeuta deve abordar a necessidade de 
espaço e tempo para o exercício. 
Mínimo: 20-30 minutos 
Local: Privado e sem interrupções. 
48
Focalização Sensorial: A técnica
• Diante da dificuldade do casal em ter uma relação 
sexual satisfatório, o coito é proibido no início do 
tratamento: A focalização se divide em:
FS1: Massagem em todo corpo com exceção das 
genitais, o que incluí as mamas nas mulheres;
FS1A: Parte das costas
FS1B: Parte da frente
FS2: Incluí as genitais
49
Focalização Sensorial: A instrução
FS1: Instrui-se que a pessoa que vai ser massageada 
deite-se de bruços, confortavelmente e de olhos 
fechados. Ambos nus, exceto se houver 
ansiedade associada. 
• O terapeuta deve indicar algumas possibilidades 
de massageamento.
FS1B: Repeti a instrução, inicia-se pelas costas, 
acaricia-se mais rapidamente para ir a parte 
frontal.
FS2: Da mesma forma, agora os genitais são foco.
50
Focalização Sensorial: Variações
Para possibilitar vivências de sensações diferentes, 
propõem-se:
1. Usar alguma loção ou creme hidrante
2. Usar óleo perfumado
3. Usar talco perfumado
Pode ser incluído passos intermediários de 
acordo com a necessidade e o perfil do cliente.
51
Estímulo a Fantasia Sexual
A capacidade de fantasiar é 
uma das características que 
definem o ser humano. 
Que emprega a fantasia 
para auxiliar na adaptação 
a diferentes situações
Podem ser criadas para superar 
o tédio, acalmar os nervos, 
consolar as mágoas, 
ensaiar a fala em um 
encontro, entre outras.
(Maltz e Boss, 1997)
52
O Terapeuta Sexual
As bases técnico-teóricas da terapia sexual são 
comportamentais e cognitivas.
A atuação conjunta com especialistas da área médica é 
importante na fase diagnóstica.
O terapeuta atua primeiramente como educador sexual, 
desmistificando está área tão cheia de tabus, convém 
para isso uma postura flexível, escuta sem julgamentos 
morais, e procura constante de compreender e auxiliar 
seus clientes a obter uma vivência sexual saudável.
53
Referências
APA (2013) Diagnostic and Statistical Manual of Mental disorders -
DSM-5. 5th.ed. Washington: American Psychiatric Association
Andrade-Silva M. do C. (2001) A história da terapia Sexual. In: 
Aprimorando a Saúde Sexual: manual de técnicas de terapia 
sexual (Org. Inpasex). São Paulo: Ed. Summus.
Kaplan H. S. (1977) A nova terapia do Sexo (Trad. O. B. Silva) Rio 
de Janeiro: Nova Fronteira.
Oliveira J. S, (2001) Vaginismo In: Aprimorando a Saúde Sexual: 
manual de técnicas de terapia sexual (Org. Inpasex). São Paulo: 
Ed. Summus.
Rodrigues Jr., O. M. (1995) Psicologia e Sexualidade. São Paulo: 
Medsi
54
Referências
Rodrigues Jr., O. M., Zeglio, C. (2001) Anorgasmia Feminina. In: 
Aprimorando a Saúde Sexual: manual de técnicas de terapia 
sexual (Org. Inpasex). São Paulo: Ed. Summus
Silva; M. C. A. (2001) História da Terapia Sexual. In: Aprimorando a 
Saúde Sexual: manual de técnicas de terapia sexual (Org. Inpasex). 
São Paulo: Ed. Summus
55

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