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Filo Nemathelmintes

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Isabella Pesenato – 2014265 
 
Nematelmintos 
Filo Nemathelminthes 
 Corpo cilíndrico e afilado nas duas extremidades; 
 Revestimento cuticular; 
 Desprovidos de apêndices; 
 Tubo digestivo completo; 
 Dioicos (sexos separados e a maioria apresenta dimorfismo sexual); 
 Monoxenos (grande maioria). 
 
Superfamília Strongyloidea 
- Orifício oral de 3 a 6 lábios; 
- Macho com bolsa copuladora; 
- Fase infectante L3 (resistente à temperatura e desinfetantes) com cutícula da L2; 
- Cavidade oral circundada por coroa radiada; 
- Geohelmintos. 
Família Strongylidae 
o Subfamília Strongylinae 
Composta por Strongylus edentatus (sem dentes), S. equinus (4 dentes) e S. vulgaris (2 
dentes) – Grandes estrôngilos - Oesophagodontus robustos, Triodontophorus serratus, 
Craterostomum acuticaudatum – Pequenos estrôngilos; 
Hematófagos, consequentemente possuem coloração avermelhada; 
Hospedeiros definitivos são equídeos; 
Machos são menores que as fêmeas; 
 
S. vulgaris: L3 é ingerida  Desloca-se para a mucosa do intestino delgado virando L4 
 Na artéria mesentérica se transforma em L5  No intestino grosso forma nódulos 
 Rompimento dos nódulos liberando adultos (PPP: 180 – 210 dias); 
 Apresenta dois dentes arredondados; 
 Seu tamanho varia de 12 a 25 mm; 
 Os adultos localizam-se no ceco e as larvas nas artérias, linfonodos e 
submucosa do intestino; 
 Patogenia: Ruptura de nódulos e trombos nas artérias; 
 Sinais Clínicos: Cólica, hipertermia e perda de apetite; 
 
S. edentatus: L3 é ingerida  No intestino delgado ela atravessa a mucosa e vai para o 
peritônio  Ocorre formação de nódulos e mudança para L4  Desloca-se para o 
intestino grosso onde há formação de nódulos  Rompimento dos nódulos liberando 
o adulto no ceco e no cólon (PPP: 322 dias); 
 Não possui dentes; 
 Seu tamanho varia de 23 a 44 mm; 
 Hematófagos; 
 O adulto se localiza no ceco e cólon e a larva em diversos órgãos; 
 Patogenia: Nódulos sob o peritônio, pela presença de vermes na cavidade 
peritoneal; 
 Sinais Clínicos: Anemia, cólica, diarreia, peritonite e esplenomegalite; 
 
S. equinus: L3 é ingerida  Ocorre formação de nódulos no intestino delgado  Migra 
para o fígado, pâncreas e peritônio  Volta para o intestino grosso e ocorre formação 
de nódulos na mucosa  Rompimento dos nódulos liberando os adultos no ceco e 
cólon (PPP: 265 dias). 
 Apresenta quatro dentes; 
 Seu tamanho varia de 26 a 55 mm; 
 Hematófagos; 
 O adulto se localiza no ceco e cólon e as larvas nos órgãos; 
 Patogenia: Infecções maciças são mais patogênicas; 
 Sinais Clínicos: Assintomático; 
Oesophagodontus robustus/Triodontophorus serratus: Parasita equinos. Hematófago 
e se localiza no ceco ou no cólon; 
Craterostomum acuticaudatum: Parasita equinos e asininos, não possui dentes, é 
hematófago e se localiza no intestino grosso; 
 
 
o Subfamília Oesophagostominae 
Composta por Oesophagostomum radiatum, O. columbianum, O. venulosum, O. 
dentatum, Chabertia ovina; 
Hematófagos; 
Orifício oral sem dentes voltado para frente e circundado por uma coroa radiada 
Bolsa copuladora com dois lobos laterais bem desenvolvidos e sem lobos dorsais; 
Vulva próxima ao ânus; 
Responsáveis pela doença esofagodontose; 
Hospedeiros definitivos são: Ovinos, caprinos, suínos e bovinos; 
Nematódeos não migradores; 
Oesophagostomum sp: L3 é ingerida Ocorre formação de nódulos no intestino e 
mudança para L4  L5 irrompe dos nódulos (PPP: 50 dias). 
 O. radiatum: Parasita bovinos e seu tamanho pode variar de 14 a 22 mm; 
 O. columbianum: Parasita ovinos e caprinos e seu tamanho varia de 12 a 18 
mm; 
 O. venulosum: Parasita ovinos, bovinos e caprinos e seu tamanho varia de 11 a 
24 mm; 
 O. dentatum: Parasita suínos e seu tamanho varia de 8 a 14 mm; 
Chabertia ovina: L3 é ingerida  Penetra na mucosa  Forma nódulos e faz a muda 
para L4  Saem dos nódulos se agrupando no ceco onde completam o 
desenvolvimento para L5 (PPP: 42 dias). 
 Seus hospedeiros são ovinos, caprinos e bovinos; 
 Não apresenta dentes; 
 Seu tamanho varia de 13 a 20 mm; 
 Hematófago; 
 Localiza-se no intestino grosso; 
 Patogenia: As larvas causam lesões na mucosa, congestão e edema; 
 Sinais Clínicos: Anemia, emagrecimento e diarreia; 
 
 
o Subfamília Cyathostominae 
Cápsula bucal curta ou ausente; 
Orifício oral circundado por coroa radiada; 
Hematófagos; 
Hospedeiros definitivos: Equinos e asininos; 
Composta por: Cylicocyclus insigne e Cylicostephanus longibursatus; 
Seu ciclo é semelhante ao dos pequenos estrôngilos. 
Cylicocyclus insigne: L3 é ingerida  Penetra na mucosa  Forma nódulos e faz a 
muda para L4  Saem dos nódulos se agrupando no ceco e cólon onde completam o 
desenvolvimento para L5 
 Parasita equinos e asininos; 
 Seu tamanho varia de 5 a 15 mm; 
 Hematófagos; 
 Localizam-se no ceco e cólon; 
 Patogenia: Algumas larvas podem penetrar no tecido muscular, lesão na 
mucosa do IG; 
 Sinais Clínicos: Emaciação, definhamento, anemia, diarreia; 
Cylicostephanus longibursatus: O ciclo é igual ao do C. insigne 
 Parasita equinos; 
 Seu tamanho varia de 5 a 7 mm; 
 Hematófagos; 
 Localizam-se no ceco e cólon; 
 Patogenia: Algumas larvas podem penetrar no tecido muscular, lesão na 
mucosa do IG; 
 Sinais Clínicos: Emaciação, definhamento, anemia, diarreia; 
 
 
Família Ancylostomatidae 
- Menos de 30mm comprimento; 
- Coroa radiada ausente; 
- Hematófagos; 
- Monoxenos; 
- Geohelmintos; 
- Parasita principalmente intestino delgado de mamíferos; 
o Subfamília Ancylostomatinae 
Composta por Ancylostoma caninum, Ancylostoma braziliensis, Ancylostoma 
duodenale; 
Acomete felinos, caninos e o homem; 
A. caninum quando acomete felinos pode ocorrer larva migrans cutânea (LMC), o 
mesmo ocorre com A. braziliensis quando acomete humanos; 
Hematófagos; 
Localizam-se no intestino delgado; 
A. caninum e A. braziliensis: Fezes com ovos Larva rabditiforme eclode  Larva 
rabditiforme se desenvolve em filariforme no ambiente  Infecta humanos, caninos e 
felinos via oral ou Ciclo de Looss*, localizando-se no intestino delgado; 
*Entra via percutânea  artérias  lado direito do coração  traqueia  
faringe  Estômago  Intestino 
 Patogenia: Hematofagia, liberação da enzima proteolítica anticoagulante e 
dilaceração da mucosa (são mais patogênicos em cães e gatos); 
 Sinais Clínicos: Anemia, fezes escuras, edemas e apatias. 
 
o Subfamília Uncinariinae 
Composta por Bunostomum phlebotomum e Bunostomum trigonocephalus; 
Acomete bovinos, ovinos e caprinos; 
Hematófagos; 
Localizam-se no intestino delgado; 
 Patogenia: A larva causa irritação na pele e o adulto lesão de mucosa seguida 
de hemorragias; 
 Sinais Clínicos: Pápulas, urticária, dermatite, diarreia, anemia e perda de peso; 
Família Trichostrongylidae 
- Muito patogênicos; 
- Cápsula bucal ausente; 
- Bolsa copuladora bem desenvolvida; 
- Ovos elípticos e segmentados; 
- Monoxenos; 
- Geohelmintos. 
- Composta pelos gêneros Tricostrongylus, Haemonchus, Ostertagia, Hyostrongylus, 
Nematodirus e Cooperia. 
 Trichostrongylus axei e Trichostrongylus colubriformis 
 Acomete ruminantes, equinos, suínos e homem; 
 Se nutrem de sangue e mucosa do TGI; 
 Localizam-se no abomaso e estômago, e porção anterior do ID, 
respectivamente; 
 Ingestão da L3  Abomaso/Estômago  mudança para L4  adulto (PPP: 15 
a 23 dias); 
 Patogenia: Lesões de mucosa gerando gastrite e enterite; 
 Sinais Clínicos: Infecções maciças, perda de apetite e diarreia. 
 
 Haemonchus contortus e Haemonchus similis 
 Acomete ovinos, caprinos e bovinos; 
 Sua nutrição se dá de sangue e mucosa do TGI; 
 Localizam-se no abomaso; 
 Ingestão da L3  Abomaso  Mudança para L4  Adulto (PPP: 18 a 21 dias); 
 Patogenia: Liberação de anticoagulantes levando a uma perda de sangue, 
desgaste e perfuração da mucosa, e gastrite; 
 Sinais Clínicos:Anemia, edema mandibular (possuirá edema, pois o parasita irá 
ingerir albumina juntamente com o sangue, diminuindo a pressão oncótica), 
emagrecimento e diarreia; 
 
 Ostertagia ostertagi, O. lyrata, O. circumcincta e O. trifurcada 
 Acomete bovinos, ovinos e caprinos; 
 Sua nutrição se dá de sangue e mucosa do TGI; 
 Localizam-se no abomaso; 
 Ingestão da L3  Mucosa do abomaso  Vão para as glândulas intestinais, 
onde realizam a mudança para L4  Luz do abomaso como adultos (PPP: 15 a 
23 dias); 
 Patogenia: Lesões de abomaso, gastrite e hipertrofia de glândulas gástricas; 
 Sinais Clínicos: Anemia, edema mandibular, emagrecimento e diarreia; 
 
 Hyostrongylus rubidus 
 Acomete suínos e bovinos; 
 Sua nutrição se dá de sangue e mucosa do TGI; 
 Localizam-se no estômago; 
 Ingestão da L3  Mucosa gástrica  Glândulas estomacais onde ocorre 
mudança para L4  Volta para a luz do abomaso como adultos (PPP: 15 a 23 
dias); 
 Patogenia: Lesões de abomaso, gastrite e hipertrofia de glândulas gástricas; 
 Sinais Clínicos: Anemia, edema mandibular, emagrecimento e diarreia; 
 
 Nematodirus filicollis e Nematodirus spathiger 
 Acomete ruminantes em geral; 
 Sua nutrição se dá por sangue e mucosa do TGI; 
 Localiza-se no intestino delgado; 
 Ingestão da L3  Mudança de estádio na luz do ID para L4  Enrolam-se nas 
vilosidades do ID e mudam para adultos; 
 Patogenia: hipersecreção de glândulas, gastrite e destruição da mucosa; 
 Sinais Clínicos: Anemia, edema mandibular, emagrecimento e diarreia; 
 Cooperia curticei, C. oncophora, C. pectinata, C. punctata e C. mcmasteri 
 Acomete ruminantes em geral; 
 Sua nutrição se dá por sangue e mucosa do TGI; 
 Localiza-se no intestino delgado e raramente no abomaso; 
 Ingestão da L3 infectante  Na mucosa do duodeno muda para L4  Adulto 
(PPP: 17 a 22 dias); 
 Patogenia: Infecções maciças em animais jovens e invasão da mucosa do 
duodeno; 
 Sinais Clínicos: Diarreia, anorexia e enterite. 
Diagnóstico: 
 Clínico; 
 Coproscopia (flutuação); 
 Cultura larval; 
 Achado de necropsia; 
Controle e Profilaxia: 
 Tratamento de doentes; 
 Saneamento básico; 
 Rotação de pastos; 
 Destino adequado de excretas; 
 
Superfamília Ascaroidea 
- Cápsula bucal ausente; 
- 3 lábios; 
- Extremidades afiladas em ambos os sexos; 
- Geohelmintos; 
- Monoxenos; 
- Fêmeas ovíparas; 
- Forma infectante é o ovo abrigando a L2; 
- Ovos elípticos de casca espessa e não segmentados; 
Família Ascaridae 
- Grandes; 
- Esôfago filariforme; 
- Ceco presente; 
o Subfamília Ascarinae 
 Ascaris suum, Parascaris equorum e Neoascaris vitulorum; 
 Acomete suínos, equinos, asininos, bovinos e bubalinos; 
 Sua nutrição é composta de substâncias líquidas do quimo; 
 Localizam-se no ID e as larvas em diversos órgãos; 
 Ingestão do ovo com L2  Intestino delgado  Ceco  Circulação  Fígado e 
mudança para L3  Coração  Pulmão e mudança para L4 com rompimento 
dos capilares  Deglutição  Adultos no intestino delgado (PPP: 42 a 62 
dias); 
 Patogenia: Migração larval para diversos órgãos e adultos causam lesões na 
mucosa; 
 Sinais Clínicos: Crescimento retardado, pneumonia, icterícia, diarreia e cólica 
em equinos; 
 Toxocara canis, Toxocara mystax e Toxascaris leonina 
 Acomete caninos, felinos e humanos (Larva migrans visceral – LMV); 
 Sua nutrição é composta de substâncias líquidas do quimo; 
 Localizam-se no ID e as larvas em diversos órgãos; 
 Toxocara canis: Ingestão do ovo com L2  Intestino delgado  Ceco  
Circulação  Fígado e mudança para L3  Coração  Pulmão e mudança 
para L4 com rompimento dos capilares  Deglutição  Adultos no intestino 
delgado (PPP: 5 semanas); 
 Toxocara mystax: Ingestão do ovo com L2  Estômago (pode ocorrer ingestão 
de HP com L2 nos tecidos)  Ceco  Circulação  Fígado e mudança para L3 
 Coração  Pulmão e mudança para L4 com rompimento dos capilares  
Deglutição  Adultos no intestino delgado (PPP: 4 semanas); 
 Toxascaris leonina: Ingestão do ovo com L2  Mucosa do intestino delgado  
Luz do intestino delgado passando pelos estádios L3, L4 e L5 (pode ser tanto 
mono quanto heteroxeno, se ocorrer heteroxeno, o HI será ingerido pelo HD 
apresentando L3 nos tecidos) (PPP: semanas); 
 Patogenia: Migração larval para diversos órgãos e adultos causam lesões na 
mucosa (T. leonina não apresenta patogenia, pois não migra); 
 Sinais Clínicos: Crescimento retardado, pneumonia, icterícia, diarreia e cólica 
em equinos; 
Superfamília Spiruroidea 
- Filariformes 
- Asa caudal presente 
- Biohelmintos 
- Heteroxenos (HI: Artrópodes) 
- Ovos elipsoides e embrionados 
Família Spiruridae 
- Orifício oral com lábios trilobados 
- Macho com asa caudal ampla 
- Papilas cervicais presentes 
- Parasitos de tubo digestivo 
o Subfamília Habronematidae 
 Habronema muscae, Habronema majus* e Draschia megastoma 
 Acomete equinos e asininos 
 Seu hospedeiro intermediário é a Musca domestica e Stomoxys calcitrans* 
 Habronema muscae: larvas localizam-se no HI e adultos no estômago, ceco e 
cólon 
 abronema majus: larvas localizam-se no HI e adultos no estômago 
 Draschia megastoma: Nódulos na parede do estômago, pulmões e conjuntivo 
 L3 ingerida com alimento e água  Estômago L4 e L5  Fezes com ovos  
L1-L3 ingeridas pelas larvas de mosca  HI deposita larvas em feridas abertas 
(feridas de verão) ou próximo a boca para estas caírem no estômago 
recomeçando o ciclo 
 Patogenia: lesões na mucosa gástrica, nódulos pulmonares de larvas erráticas 
 Sinais Clínicos: gastrite, ulcerações, distúrbios digestivos, ferida de verão 
o Subfamília Tetramerinae 
 Tetrameres confusa 
 Acomete pombos, galinhas e perus 
 Seus hospedeiros intermediários são baratas, gafanhotos e minhocas 
 Localizam-se em glândulas do proventrículo do HD 
 Fezes com ovos  HI ingere e ocorre a evolução de L1 até L3  HD ingere HI 
com L3  Evolução do adulto no estômago do HD 
 Patogenia: degeneração do tecido glandular do proventriculo 
 Sinais Clínicos: Apatia, sonolência e emagrecimento 
o Subfamília Spirocercinae 
 Spirocerca lupi 
 Acomete caninos e acidentalmente felinos 
 Seus hospedeiros intermediários são coleópteros coprófagos 
 Ocorrem hospedeiros paratênicos sendo eles suínos, galináceos, lagartos e 
morcegos 
 Nutrem-se de sangue 
 Localizam-se na forma de nódulos na parede do esôfago e estômago do cão 
 Fezes com ovos  coleópteros ingerem L1 e ocorre evolução até L3  O HD 
pode ingerir o HI diretamente ou o HP ingere o HI e após este processo que o 
HD se infecta  L3 se dirigem até o estômago onde penetram na mucosa e 
migram através da artéria celíaca para a aorta se transformando em L5, se 
estabelecendo na aorta ou migrando sob a mucosa do esôfago e estômago 
 Patogenia: nódulos que fistulam 
 Sinais Clínicos: vômito, anorexia e diarreia 
o Subfamília Ascaropsinae 
 Ascarops strongylina e Physocephalus sexalatus 
 Acomete suínos e raramente equinos e bovinos 
 Os hospedeiros intermediários são coelópteros coprófagos 
 Localiza-se no estômago e raramente ID 
 Patogenia: vive no muco do estômago podendo causar úlceras 
 Sinais Clínicos: Assintomático com algumas perturbações digestivas 
Família Physalopteridae 
- Orifício oral com lábios triangulares com um ou vários dentes 
- Parasito de tubo digestivo de vertebrados 
 Physaloptera praeputialis 
 Acomete caninos e felinos 
 Seus hospedeiros intermediários são coleópteros e ortópteros 
 Sua nutrição se baseia em sangue 
 Localizam-se na mucosa do estômago 
 Patogenia: Fixação e hematofagia causam processo inflamatório 
 Sinais Clínicos: Anemia e gastrite 
Superfamília Rhabidiasoidea 
- Pequenos 
- Trilabiados 
- Esôfagos cilíndrico 
- Monoxenos 
Família Strongyloididae 
- Fêmeas com 2 ovários 
- Machos com gubernáculo presente 
 Strongyloides sp 
 Forma parasitária é a fêmea,sendo elas partenogenéticas (ovos não 
fertilizados) ou não (ovos larvados) 
 Compreendem algumas espécies como: S. stercoralis (cães, gatos e homem), S. 
felis (gatos), S. westeri (equinos e asininos), S. papilosus (ruminantes), S. 
ransomi (suínos), S. avium (aves) 
 Ciclo Evolutivo: No intestino delgado fêmeas (6 cromossomos) irão produzir 
ovos por partenogênese, que irão eclodir em larvas rabditiformes e 
filariformes na mucosa intestinal e migrarão para o lúmen intestinal ou indo 
para as fezes ou autoinfectando o hospedeiro. Se ocorre autoinfecção, a larva 
filariforme irá penetrar na mucosa intestinal ou região perianal, já a larva 
rabditiforme irá penetrar na mucosa do intestino grosso, passando para a 
circulação, indo para os pulmões, passando para os alvéolos, traqueia e 
ocorrendo uma deglutição se encaminhando novamente para o intestino 
delgado. Já se as larvas saem nas fezes, elas irão se desenvolver nos adultos de 
vida livre (fêmea com 4 cromossomos e macho com 2 cromossomos), dando 
origem a ovos larvados, que eclodirão em larva rabditiforme, que evoluirá para 
larva filariforme que infectará o hospedeiro por meio da pele ou ingestão 
 Sua nutrição se baseia em células da mucosa do ID e líquidos intersticiais 
 Sua densidade populacional é alta, pois seu ciclo é direto 
 Pode ocorrer hipobiose, que são larvas no tecido da mãe, que romperão a 
barreira placentária, ocorrendo infecção pré-natal 
 Patogenia: na pele pode ocorrer dermatite. No pulmão, quando ocorre 
migração, podem ocorrer hemorragias. No intestino, pode levar a uma 
inflamação e erosão da mucosa. 
 Sinais Clínicos: podridão no caso de bovinos com infecções secundárias, febre, 
pneumonia, anorexia e perda de peso, levando a uma queda na produção 
 No exame coproparasitológico é possível observar larvas rabditiformes e ovos 
larvados por flutuação 
Superfamília Oxyuroidea 
Família Oxyuridae 
 Oxyuris equi 
 Acomete equinos e asininos 
 Sua nutrição é baseada em quimo 
 Localiza-se no intestino grosso 
 O. curvula, O. mastigodes e Trichonocephalus equi são sinônimos 
 Seu ciclo é oro-fecal 
 Fezes com ovos  O ovo é ingerido contendo a L3  No intestino delgado 
ocorre a liberação da L3  No ceco e no cólon ocorre migração para criptas na 
mucosa se desenvolvendo em L4 e L5  Fêmeas adultas fazem a oviposição 
dos ovos no reto e na região perianal 
 Patogenia: Depende da carga parasitária e do estádio larval presente, L4 
podem causar erosões na mucosa por constantes migrações. Podem ocorrer 
irritações perianais por conta da oviposição neste local 
 Sinais Clínicos: Cólica, febre, inapetência, parte posterior da cauda e anca com 
alopecia e pelos partidos por constante prurido 
 É possível a identificação por meio de coproparasitológico e da fita adesiva 
Superfamília Dioctophymoidea 
Família Dioctophymatidae 
o Subfamília Dioctophymatinae 
 Dyoctophyma renale 
 Acomete canídeos (cães, lobos, raposas, martas, focas e outros carnívoros) 
 Nutrem-se de tecido e sangue 
 Localizam-se no parênquima renal 
 Seus hospedeiros intermediários são anelídeos espiroquetas 
 Podem ocorrer hospedeiros paratênicos, sendo eles peixes e sapos 
 Fezes com ovos (L1)  L2 se desenvolve no celoma de anelídeos parasitos de 
crustáceos  peixe ou sapo ingere os crustáceos parasitados  L3 e L4 
desenvolve cistos no fígado de peixes  HD irá ingerir o HP  a larva 
perfurará a parede do ID migrando para o fígado e rins 
 Patogenia: destruição do parênquima renal e hipertrofia compensatória do rim 
sadio 
 Sinais Clínicos: Disúria, hematúria e dor lombar 
 Sua principal profilaxia é não ingerir peixe cru. 
Superfamília Trichuroidea 
- Boca simples 
- Esôfago tricuriforme 
- Fêmea com só um ovário 
- Ovos bioperculados 
- Monoxenos 
- Geohelmintos 
- Intestino grosso de vertebrados 
Família Trichuridae 
- Porção esofagiana muito delgada 
- Extremidade posterior do corpo obtusa e arredondada 
 Trichuris sp 
 Composta pelas espécies T. vulpis (cão), T. ovis (ruminantes), T. globulosa 
(ruminantes), T. suis (suínos), T. trichiura (homem e suínos), T. campanula 
(gato) 
 Parasita ceco, cólon e raramente ID 
 Fezes com ovos  Ovos duram no ambiente até 6 anos, pelo fato de possuir 
uma casca espessa  Ingestão pelo HD  L1 cai no ceco e penetra na mucosa 
 Na luz intestinal ocorre mudança de estádio de L1 até L5 
 T. vulpis se nutre de sangue por osmose, já as demais espécies são histiófagas 
 Patogenia: sintomática apenas quando há uma carga parasitária alta 
 Sinais Clínicos: diarreia, anemia, hematoquesia e emagrecimento 
Família Capillaridae 
- Porção esofagiana curta e larga 
 Capillaria sp 
 Compreende as espécies C. bovis (bovinos, caprinos e ovinos - ID), C. hepatica 
(roedores, caninos e felinos - Fígado), C. dujardini/columbae (galinha e pombo 
- ID), C. osignata (galinhas - ID), C. caudinflata (galinhas e perus, possui HI - ID), 
C. contorta (galinhas, perus, patos e aves silvestres - Esôfago), C. aerophila 
(cães, gatos e raposas – Vias Aéreas), C. plica (raposas, cães e gatos - Bexiga) e 
C. philippinensis (Homem – ID) 
 Seu ciclo evolutivo não é bem esclarecido 
 Patogenia e Sintomatologia: quando ocorre no fígado leva a uma cirrose, no 
intestino delgado pode levar a um processo inflamatório e com infecções leves 
pode gerar um baixo ganho de peso e baixa produção de ovos 
Superfamília Trichinelloidea 
- Diâmetro do corpo aumenta gradualmente da extremidade anterior para a posterior 
- Macho desprovido de espículo 
- Fêmeas vivíparas e ovovivíparas 
Família Trichinellidae 
- Pequenos 
- Boca simples 
- Fêmeas vivíparas 
- Todos os mamíferos são suscetíveis 
- Rato é o reservatório natural 
- Ocorre hospedeiro completo, ou seja, HD e HI no mesmo animal 
 Trichinella spiralis 
 Acomete mamíferos 
 Rato é o reservatório natural  Larvas formam cisto na musculatura estriada 
 Suíno ingere fibras musculares de ratos infectados se infectando  Homem 
ingere carne malcozida de suíno se infectando com o parasita  A larva é 
liberada no ID evoluindo para adulto  Adultos irão depositar larvas na 
mucosa que irão encistar no músculo estriado 
 Patogenia e Sintomatologia: Larvas no músculo podem causar hipertrofia e 
miosite, já os adultos são assintomáticos

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