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Isabella Pesenato – 2014265 Nematelmintos Filo Nemathelminthes Corpo cilíndrico e afilado nas duas extremidades; Revestimento cuticular; Desprovidos de apêndices; Tubo digestivo completo; Dioicos (sexos separados e a maioria apresenta dimorfismo sexual); Monoxenos (grande maioria). Superfamília Strongyloidea - Orifício oral de 3 a 6 lábios; - Macho com bolsa copuladora; - Fase infectante L3 (resistente à temperatura e desinfetantes) com cutícula da L2; - Cavidade oral circundada por coroa radiada; - Geohelmintos. Família Strongylidae o Subfamília Strongylinae Composta por Strongylus edentatus (sem dentes), S. equinus (4 dentes) e S. vulgaris (2 dentes) – Grandes estrôngilos - Oesophagodontus robustos, Triodontophorus serratus, Craterostomum acuticaudatum – Pequenos estrôngilos; Hematófagos, consequentemente possuem coloração avermelhada; Hospedeiros definitivos são equídeos; Machos são menores que as fêmeas; S. vulgaris: L3 é ingerida Desloca-se para a mucosa do intestino delgado virando L4 Na artéria mesentérica se transforma em L5 No intestino grosso forma nódulos Rompimento dos nódulos liberando adultos (PPP: 180 – 210 dias); Apresenta dois dentes arredondados; Seu tamanho varia de 12 a 25 mm; Os adultos localizam-se no ceco e as larvas nas artérias, linfonodos e submucosa do intestino; Patogenia: Ruptura de nódulos e trombos nas artérias; Sinais Clínicos: Cólica, hipertermia e perda de apetite; S. edentatus: L3 é ingerida No intestino delgado ela atravessa a mucosa e vai para o peritônio Ocorre formação de nódulos e mudança para L4 Desloca-se para o intestino grosso onde há formação de nódulos Rompimento dos nódulos liberando o adulto no ceco e no cólon (PPP: 322 dias); Não possui dentes; Seu tamanho varia de 23 a 44 mm; Hematófagos; O adulto se localiza no ceco e cólon e a larva em diversos órgãos; Patogenia: Nódulos sob o peritônio, pela presença de vermes na cavidade peritoneal; Sinais Clínicos: Anemia, cólica, diarreia, peritonite e esplenomegalite; S. equinus: L3 é ingerida Ocorre formação de nódulos no intestino delgado Migra para o fígado, pâncreas e peritônio Volta para o intestino grosso e ocorre formação de nódulos na mucosa Rompimento dos nódulos liberando os adultos no ceco e cólon (PPP: 265 dias). Apresenta quatro dentes; Seu tamanho varia de 26 a 55 mm; Hematófagos; O adulto se localiza no ceco e cólon e as larvas nos órgãos; Patogenia: Infecções maciças são mais patogênicas; Sinais Clínicos: Assintomático; Oesophagodontus robustus/Triodontophorus serratus: Parasita equinos. Hematófago e se localiza no ceco ou no cólon; Craterostomum acuticaudatum: Parasita equinos e asininos, não possui dentes, é hematófago e se localiza no intestino grosso; o Subfamília Oesophagostominae Composta por Oesophagostomum radiatum, O. columbianum, O. venulosum, O. dentatum, Chabertia ovina; Hematófagos; Orifício oral sem dentes voltado para frente e circundado por uma coroa radiada Bolsa copuladora com dois lobos laterais bem desenvolvidos e sem lobos dorsais; Vulva próxima ao ânus; Responsáveis pela doença esofagodontose; Hospedeiros definitivos são: Ovinos, caprinos, suínos e bovinos; Nematódeos não migradores; Oesophagostomum sp: L3 é ingerida Ocorre formação de nódulos no intestino e mudança para L4 L5 irrompe dos nódulos (PPP: 50 dias). O. radiatum: Parasita bovinos e seu tamanho pode variar de 14 a 22 mm; O. columbianum: Parasita ovinos e caprinos e seu tamanho varia de 12 a 18 mm; O. venulosum: Parasita ovinos, bovinos e caprinos e seu tamanho varia de 11 a 24 mm; O. dentatum: Parasita suínos e seu tamanho varia de 8 a 14 mm; Chabertia ovina: L3 é ingerida Penetra na mucosa Forma nódulos e faz a muda para L4 Saem dos nódulos se agrupando no ceco onde completam o desenvolvimento para L5 (PPP: 42 dias). Seus hospedeiros são ovinos, caprinos e bovinos; Não apresenta dentes; Seu tamanho varia de 13 a 20 mm; Hematófago; Localiza-se no intestino grosso; Patogenia: As larvas causam lesões na mucosa, congestão e edema; Sinais Clínicos: Anemia, emagrecimento e diarreia; o Subfamília Cyathostominae Cápsula bucal curta ou ausente; Orifício oral circundado por coroa radiada; Hematófagos; Hospedeiros definitivos: Equinos e asininos; Composta por: Cylicocyclus insigne e Cylicostephanus longibursatus; Seu ciclo é semelhante ao dos pequenos estrôngilos. Cylicocyclus insigne: L3 é ingerida Penetra na mucosa Forma nódulos e faz a muda para L4 Saem dos nódulos se agrupando no ceco e cólon onde completam o desenvolvimento para L5 Parasita equinos e asininos; Seu tamanho varia de 5 a 15 mm; Hematófagos; Localizam-se no ceco e cólon; Patogenia: Algumas larvas podem penetrar no tecido muscular, lesão na mucosa do IG; Sinais Clínicos: Emaciação, definhamento, anemia, diarreia; Cylicostephanus longibursatus: O ciclo é igual ao do C. insigne Parasita equinos; Seu tamanho varia de 5 a 7 mm; Hematófagos; Localizam-se no ceco e cólon; Patogenia: Algumas larvas podem penetrar no tecido muscular, lesão na mucosa do IG; Sinais Clínicos: Emaciação, definhamento, anemia, diarreia; Família Ancylostomatidae - Menos de 30mm comprimento; - Coroa radiada ausente; - Hematófagos; - Monoxenos; - Geohelmintos; - Parasita principalmente intestino delgado de mamíferos; o Subfamília Ancylostomatinae Composta por Ancylostoma caninum, Ancylostoma braziliensis, Ancylostoma duodenale; Acomete felinos, caninos e o homem; A. caninum quando acomete felinos pode ocorrer larva migrans cutânea (LMC), o mesmo ocorre com A. braziliensis quando acomete humanos; Hematófagos; Localizam-se no intestino delgado; A. caninum e A. braziliensis: Fezes com ovos Larva rabditiforme eclode Larva rabditiforme se desenvolve em filariforme no ambiente Infecta humanos, caninos e felinos via oral ou Ciclo de Looss*, localizando-se no intestino delgado; *Entra via percutânea artérias lado direito do coração traqueia faringe Estômago Intestino Patogenia: Hematofagia, liberação da enzima proteolítica anticoagulante e dilaceração da mucosa (são mais patogênicos em cães e gatos); Sinais Clínicos: Anemia, fezes escuras, edemas e apatias. o Subfamília Uncinariinae Composta por Bunostomum phlebotomum e Bunostomum trigonocephalus; Acomete bovinos, ovinos e caprinos; Hematófagos; Localizam-se no intestino delgado; Patogenia: A larva causa irritação na pele e o adulto lesão de mucosa seguida de hemorragias; Sinais Clínicos: Pápulas, urticária, dermatite, diarreia, anemia e perda de peso; Família Trichostrongylidae - Muito patogênicos; - Cápsula bucal ausente; - Bolsa copuladora bem desenvolvida; - Ovos elípticos e segmentados; - Monoxenos; - Geohelmintos. - Composta pelos gêneros Tricostrongylus, Haemonchus, Ostertagia, Hyostrongylus, Nematodirus e Cooperia. Trichostrongylus axei e Trichostrongylus colubriformis Acomete ruminantes, equinos, suínos e homem; Se nutrem de sangue e mucosa do TGI; Localizam-se no abomaso e estômago, e porção anterior do ID, respectivamente; Ingestão da L3 Abomaso/Estômago mudança para L4 adulto (PPP: 15 a 23 dias); Patogenia: Lesões de mucosa gerando gastrite e enterite; Sinais Clínicos: Infecções maciças, perda de apetite e diarreia. Haemonchus contortus e Haemonchus similis Acomete ovinos, caprinos e bovinos; Sua nutrição se dá de sangue e mucosa do TGI; Localizam-se no abomaso; Ingestão da L3 Abomaso Mudança para L4 Adulto (PPP: 18 a 21 dias); Patogenia: Liberação de anticoagulantes levando a uma perda de sangue, desgaste e perfuração da mucosa, e gastrite; Sinais Clínicos:Anemia, edema mandibular (possuirá edema, pois o parasita irá ingerir albumina juntamente com o sangue, diminuindo a pressão oncótica), emagrecimento e diarreia; Ostertagia ostertagi, O. lyrata, O. circumcincta e O. trifurcada Acomete bovinos, ovinos e caprinos; Sua nutrição se dá de sangue e mucosa do TGI; Localizam-se no abomaso; Ingestão da L3 Mucosa do abomaso Vão para as glândulas intestinais, onde realizam a mudança para L4 Luz do abomaso como adultos (PPP: 15 a 23 dias); Patogenia: Lesões de abomaso, gastrite e hipertrofia de glândulas gástricas; Sinais Clínicos: Anemia, edema mandibular, emagrecimento e diarreia; Hyostrongylus rubidus Acomete suínos e bovinos; Sua nutrição se dá de sangue e mucosa do TGI; Localizam-se no estômago; Ingestão da L3 Mucosa gástrica Glândulas estomacais onde ocorre mudança para L4 Volta para a luz do abomaso como adultos (PPP: 15 a 23 dias); Patogenia: Lesões de abomaso, gastrite e hipertrofia de glândulas gástricas; Sinais Clínicos: Anemia, edema mandibular, emagrecimento e diarreia; Nematodirus filicollis e Nematodirus spathiger Acomete ruminantes em geral; Sua nutrição se dá por sangue e mucosa do TGI; Localiza-se no intestino delgado; Ingestão da L3 Mudança de estádio na luz do ID para L4 Enrolam-se nas vilosidades do ID e mudam para adultos; Patogenia: hipersecreção de glândulas, gastrite e destruição da mucosa; Sinais Clínicos: Anemia, edema mandibular, emagrecimento e diarreia; Cooperia curticei, C. oncophora, C. pectinata, C. punctata e C. mcmasteri Acomete ruminantes em geral; Sua nutrição se dá por sangue e mucosa do TGI; Localiza-se no intestino delgado e raramente no abomaso; Ingestão da L3 infectante Na mucosa do duodeno muda para L4 Adulto (PPP: 17 a 22 dias); Patogenia: Infecções maciças em animais jovens e invasão da mucosa do duodeno; Sinais Clínicos: Diarreia, anorexia e enterite. Diagnóstico: Clínico; Coproscopia (flutuação); Cultura larval; Achado de necropsia; Controle e Profilaxia: Tratamento de doentes; Saneamento básico; Rotação de pastos; Destino adequado de excretas; Superfamília Ascaroidea - Cápsula bucal ausente; - 3 lábios; - Extremidades afiladas em ambos os sexos; - Geohelmintos; - Monoxenos; - Fêmeas ovíparas; - Forma infectante é o ovo abrigando a L2; - Ovos elípticos de casca espessa e não segmentados; Família Ascaridae - Grandes; - Esôfago filariforme; - Ceco presente; o Subfamília Ascarinae Ascaris suum, Parascaris equorum e Neoascaris vitulorum; Acomete suínos, equinos, asininos, bovinos e bubalinos; Sua nutrição é composta de substâncias líquidas do quimo; Localizam-se no ID e as larvas em diversos órgãos; Ingestão do ovo com L2 Intestino delgado Ceco Circulação Fígado e mudança para L3 Coração Pulmão e mudança para L4 com rompimento dos capilares Deglutição Adultos no intestino delgado (PPP: 42 a 62 dias); Patogenia: Migração larval para diversos órgãos e adultos causam lesões na mucosa; Sinais Clínicos: Crescimento retardado, pneumonia, icterícia, diarreia e cólica em equinos; Toxocara canis, Toxocara mystax e Toxascaris leonina Acomete caninos, felinos e humanos (Larva migrans visceral – LMV); Sua nutrição é composta de substâncias líquidas do quimo; Localizam-se no ID e as larvas em diversos órgãos; Toxocara canis: Ingestão do ovo com L2 Intestino delgado Ceco Circulação Fígado e mudança para L3 Coração Pulmão e mudança para L4 com rompimento dos capilares Deglutição Adultos no intestino delgado (PPP: 5 semanas); Toxocara mystax: Ingestão do ovo com L2 Estômago (pode ocorrer ingestão de HP com L2 nos tecidos) Ceco Circulação Fígado e mudança para L3 Coração Pulmão e mudança para L4 com rompimento dos capilares Deglutição Adultos no intestino delgado (PPP: 4 semanas); Toxascaris leonina: Ingestão do ovo com L2 Mucosa do intestino delgado Luz do intestino delgado passando pelos estádios L3, L4 e L5 (pode ser tanto mono quanto heteroxeno, se ocorrer heteroxeno, o HI será ingerido pelo HD apresentando L3 nos tecidos) (PPP: semanas); Patogenia: Migração larval para diversos órgãos e adultos causam lesões na mucosa (T. leonina não apresenta patogenia, pois não migra); Sinais Clínicos: Crescimento retardado, pneumonia, icterícia, diarreia e cólica em equinos; Superfamília Spiruroidea - Filariformes - Asa caudal presente - Biohelmintos - Heteroxenos (HI: Artrópodes) - Ovos elipsoides e embrionados Família Spiruridae - Orifício oral com lábios trilobados - Macho com asa caudal ampla - Papilas cervicais presentes - Parasitos de tubo digestivo o Subfamília Habronematidae Habronema muscae, Habronema majus* e Draschia megastoma Acomete equinos e asininos Seu hospedeiro intermediário é a Musca domestica e Stomoxys calcitrans* Habronema muscae: larvas localizam-se no HI e adultos no estômago, ceco e cólon abronema majus: larvas localizam-se no HI e adultos no estômago Draschia megastoma: Nódulos na parede do estômago, pulmões e conjuntivo L3 ingerida com alimento e água Estômago L4 e L5 Fezes com ovos L1-L3 ingeridas pelas larvas de mosca HI deposita larvas em feridas abertas (feridas de verão) ou próximo a boca para estas caírem no estômago recomeçando o ciclo Patogenia: lesões na mucosa gástrica, nódulos pulmonares de larvas erráticas Sinais Clínicos: gastrite, ulcerações, distúrbios digestivos, ferida de verão o Subfamília Tetramerinae Tetrameres confusa Acomete pombos, galinhas e perus Seus hospedeiros intermediários são baratas, gafanhotos e minhocas Localizam-se em glândulas do proventrículo do HD Fezes com ovos HI ingere e ocorre a evolução de L1 até L3 HD ingere HI com L3 Evolução do adulto no estômago do HD Patogenia: degeneração do tecido glandular do proventriculo Sinais Clínicos: Apatia, sonolência e emagrecimento o Subfamília Spirocercinae Spirocerca lupi Acomete caninos e acidentalmente felinos Seus hospedeiros intermediários são coleópteros coprófagos Ocorrem hospedeiros paratênicos sendo eles suínos, galináceos, lagartos e morcegos Nutrem-se de sangue Localizam-se na forma de nódulos na parede do esôfago e estômago do cão Fezes com ovos coleópteros ingerem L1 e ocorre evolução até L3 O HD pode ingerir o HI diretamente ou o HP ingere o HI e após este processo que o HD se infecta L3 se dirigem até o estômago onde penetram na mucosa e migram através da artéria celíaca para a aorta se transformando em L5, se estabelecendo na aorta ou migrando sob a mucosa do esôfago e estômago Patogenia: nódulos que fistulam Sinais Clínicos: vômito, anorexia e diarreia o Subfamília Ascaropsinae Ascarops strongylina e Physocephalus sexalatus Acomete suínos e raramente equinos e bovinos Os hospedeiros intermediários são coelópteros coprófagos Localiza-se no estômago e raramente ID Patogenia: vive no muco do estômago podendo causar úlceras Sinais Clínicos: Assintomático com algumas perturbações digestivas Família Physalopteridae - Orifício oral com lábios triangulares com um ou vários dentes - Parasito de tubo digestivo de vertebrados Physaloptera praeputialis Acomete caninos e felinos Seus hospedeiros intermediários são coleópteros e ortópteros Sua nutrição se baseia em sangue Localizam-se na mucosa do estômago Patogenia: Fixação e hematofagia causam processo inflamatório Sinais Clínicos: Anemia e gastrite Superfamília Rhabidiasoidea - Pequenos - Trilabiados - Esôfagos cilíndrico - Monoxenos Família Strongyloididae - Fêmeas com 2 ovários - Machos com gubernáculo presente Strongyloides sp Forma parasitária é a fêmea,sendo elas partenogenéticas (ovos não fertilizados) ou não (ovos larvados) Compreendem algumas espécies como: S. stercoralis (cães, gatos e homem), S. felis (gatos), S. westeri (equinos e asininos), S. papilosus (ruminantes), S. ransomi (suínos), S. avium (aves) Ciclo Evolutivo: No intestino delgado fêmeas (6 cromossomos) irão produzir ovos por partenogênese, que irão eclodir em larvas rabditiformes e filariformes na mucosa intestinal e migrarão para o lúmen intestinal ou indo para as fezes ou autoinfectando o hospedeiro. Se ocorre autoinfecção, a larva filariforme irá penetrar na mucosa intestinal ou região perianal, já a larva rabditiforme irá penetrar na mucosa do intestino grosso, passando para a circulação, indo para os pulmões, passando para os alvéolos, traqueia e ocorrendo uma deglutição se encaminhando novamente para o intestino delgado. Já se as larvas saem nas fezes, elas irão se desenvolver nos adultos de vida livre (fêmea com 4 cromossomos e macho com 2 cromossomos), dando origem a ovos larvados, que eclodirão em larva rabditiforme, que evoluirá para larva filariforme que infectará o hospedeiro por meio da pele ou ingestão Sua nutrição se baseia em células da mucosa do ID e líquidos intersticiais Sua densidade populacional é alta, pois seu ciclo é direto Pode ocorrer hipobiose, que são larvas no tecido da mãe, que romperão a barreira placentária, ocorrendo infecção pré-natal Patogenia: na pele pode ocorrer dermatite. No pulmão, quando ocorre migração, podem ocorrer hemorragias. No intestino, pode levar a uma inflamação e erosão da mucosa. Sinais Clínicos: podridão no caso de bovinos com infecções secundárias, febre, pneumonia, anorexia e perda de peso, levando a uma queda na produção No exame coproparasitológico é possível observar larvas rabditiformes e ovos larvados por flutuação Superfamília Oxyuroidea Família Oxyuridae Oxyuris equi Acomete equinos e asininos Sua nutrição é baseada em quimo Localiza-se no intestino grosso O. curvula, O. mastigodes e Trichonocephalus equi são sinônimos Seu ciclo é oro-fecal Fezes com ovos O ovo é ingerido contendo a L3 No intestino delgado ocorre a liberação da L3 No ceco e no cólon ocorre migração para criptas na mucosa se desenvolvendo em L4 e L5 Fêmeas adultas fazem a oviposição dos ovos no reto e na região perianal Patogenia: Depende da carga parasitária e do estádio larval presente, L4 podem causar erosões na mucosa por constantes migrações. Podem ocorrer irritações perianais por conta da oviposição neste local Sinais Clínicos: Cólica, febre, inapetência, parte posterior da cauda e anca com alopecia e pelos partidos por constante prurido É possível a identificação por meio de coproparasitológico e da fita adesiva Superfamília Dioctophymoidea Família Dioctophymatidae o Subfamília Dioctophymatinae Dyoctophyma renale Acomete canídeos (cães, lobos, raposas, martas, focas e outros carnívoros) Nutrem-se de tecido e sangue Localizam-se no parênquima renal Seus hospedeiros intermediários são anelídeos espiroquetas Podem ocorrer hospedeiros paratênicos, sendo eles peixes e sapos Fezes com ovos (L1) L2 se desenvolve no celoma de anelídeos parasitos de crustáceos peixe ou sapo ingere os crustáceos parasitados L3 e L4 desenvolve cistos no fígado de peixes HD irá ingerir o HP a larva perfurará a parede do ID migrando para o fígado e rins Patogenia: destruição do parênquima renal e hipertrofia compensatória do rim sadio Sinais Clínicos: Disúria, hematúria e dor lombar Sua principal profilaxia é não ingerir peixe cru. Superfamília Trichuroidea - Boca simples - Esôfago tricuriforme - Fêmea com só um ovário - Ovos bioperculados - Monoxenos - Geohelmintos - Intestino grosso de vertebrados Família Trichuridae - Porção esofagiana muito delgada - Extremidade posterior do corpo obtusa e arredondada Trichuris sp Composta pelas espécies T. vulpis (cão), T. ovis (ruminantes), T. globulosa (ruminantes), T. suis (suínos), T. trichiura (homem e suínos), T. campanula (gato) Parasita ceco, cólon e raramente ID Fezes com ovos Ovos duram no ambiente até 6 anos, pelo fato de possuir uma casca espessa Ingestão pelo HD L1 cai no ceco e penetra na mucosa Na luz intestinal ocorre mudança de estádio de L1 até L5 T. vulpis se nutre de sangue por osmose, já as demais espécies são histiófagas Patogenia: sintomática apenas quando há uma carga parasitária alta Sinais Clínicos: diarreia, anemia, hematoquesia e emagrecimento Família Capillaridae - Porção esofagiana curta e larga Capillaria sp Compreende as espécies C. bovis (bovinos, caprinos e ovinos - ID), C. hepatica (roedores, caninos e felinos - Fígado), C. dujardini/columbae (galinha e pombo - ID), C. osignata (galinhas - ID), C. caudinflata (galinhas e perus, possui HI - ID), C. contorta (galinhas, perus, patos e aves silvestres - Esôfago), C. aerophila (cães, gatos e raposas – Vias Aéreas), C. plica (raposas, cães e gatos - Bexiga) e C. philippinensis (Homem – ID) Seu ciclo evolutivo não é bem esclarecido Patogenia e Sintomatologia: quando ocorre no fígado leva a uma cirrose, no intestino delgado pode levar a um processo inflamatório e com infecções leves pode gerar um baixo ganho de peso e baixa produção de ovos Superfamília Trichinelloidea - Diâmetro do corpo aumenta gradualmente da extremidade anterior para a posterior - Macho desprovido de espículo - Fêmeas vivíparas e ovovivíparas Família Trichinellidae - Pequenos - Boca simples - Fêmeas vivíparas - Todos os mamíferos são suscetíveis - Rato é o reservatório natural - Ocorre hospedeiro completo, ou seja, HD e HI no mesmo animal Trichinella spiralis Acomete mamíferos Rato é o reservatório natural Larvas formam cisto na musculatura estriada Suíno ingere fibras musculares de ratos infectados se infectando Homem ingere carne malcozida de suíno se infectando com o parasita A larva é liberada no ID evoluindo para adulto Adultos irão depositar larvas na mucosa que irão encistar no músculo estriado Patogenia e Sintomatologia: Larvas no músculo podem causar hipertrofia e miosite, já os adultos são assintomáticos
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