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PL 03 Aula prática 2020-1 Denise

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Schistosoma mansoni e 
Esquistossomose
Denise da Silveira Lemos Giunchetti
PL03
Vida livre
HELMINTOS
Vida livre ou parasitos
Parasitos
Filo Platelmintos
Filo Nematoda
Classificação taxonômica do Schistosoma mansoni
Filo Platelmintos: simetria bilateral e corpo achatado dorsoventralmente.
Classe Trematoda: corpo não segmentado, ventosas como órgão de fixação.
Família Schistosomatidae: sexos separados e com dimorfismo sexual.
Gênero: Schistosoma
Classificação taxonômica do Schistosoma mansoni
Esquistossomose 
japônica ou de 
Katayama.
Schistosoma mansoni Schistosoma japonicum Schistosoma haematobium
Espécies
Esquistossomose 
intestinal 
ou moléstia de Pirajá 
da Silva 

“xistose”, “barriga 
d'água” ou mal do 
caramujo
Esquistossomose vesical 
ou hematúria do Egito.
Organização e Fisiologia do Schistosoma mansoni
MACHO
- Mede cerca de 0,6 a 1,4 cm.
- Possuí cor esbranquiçada e tegumento recoberto de minúsculos
projeções.
- Possui 2 porções: anterior (ventosas oral e ventral ou
acetábulo), e a região posterior (que inicia-se logo após a ventosa
ventral, onde encontramos o canal ginecóforo.
- Não possuí órgão copulador, mas apresenta massa testiculares
que se abrem diretamente no canal ginecóforo.
Vo – Ventosa oral
Vv - Ventosa ventral
C - Ceco ramificado
Pg - Poro genital
T - Testículos
Cg - Canal Ginecóforo
- Shisto (fenda) & Soma (sulco)=> presença de extremidades laterais do macho, que
se dobram no sentido ventral.
Organização e Fisiologia do Schistosoma mansoni
- Mede cerca de 1,2 a 1,6 cm.
- Possui cor mais escura devido ao ceco com sangue digerido.
- Na metade anterior: presença da ventosa oral e o acetábulo.
- Presença de vulva e útero (1 ou 2 ovos) e o ovário.
- Metade posterior preenchida com glândulas vitelinas e o ceco.
Vo – Ventosa oral
Vv - Ventosa ventral
V -Vulva
U - Útero
O - Ovo
OoT - Ootipo
Ov - Ovário
Gv - Glândulas vitelinas
FÊMEA
- Adultos acasalados ficam nas vênulas do plexo
hemorroidário superior e ramificações das veias mesentéricas,
caminhando contra a corrente sanguínea.
- A cópula ocorre pela aproximação dos orifícios genitais
masculino e feminino
Morfologia do Schistosoma mansoni
Casais de S. mansoni
- 150 micrometros comprimento X 60 de largura
Morfologia dos ovos Schistosoma mansoni
Ovos de S. mansoni
- Oval e sem opérculo
- Espícula presente na parte mais larga e voltado para trás
- Ovo maduro: presença de um miracídio visível pela
transparência da casca
- 500µm
- Ventosas oral e ventral
- Cauda bifurcada → movimentação
- Glândulas de penetração → penetração ativa na pele 
ou mucosa dos hospedeiros vertebrados.
- Forma cilíndrica - 180/60µm
- Cílios: movimentação no meio aquático → penetram no 
caramujo vetor
- Extremidade anterior → papila apical (terebratorium) →
glândulas de penetração e sacos digestivos
Miracídio
Morfologia das formas evolutivas do Schistosoma mansoni
Cercária
Ciclo Biológico – Schistosoma mansoni
Strickland et al. (1991) 
Davis (1996)
Fisiologia e desenvolvimento do S. mansoni no hospdedeiro vertebrado
Fêmea: 300 ovos por dia
Viabilidade : 20 dias no organismo/2 a 5 dias em fezes 
sólidas / 1 dia em fezes líquidas.
Miracídios : viáveis até 10 horas. 
Cercárias: 1000 a 3000 por dia.
Cercária
Penetração pela pele e transformação 
em esquistossomulos.
Fígado - Amadurecimento sexual 
dos machos
Acasalamento e amadurecimento 
sexual das fêmeas
Migração - Plexo hemorroidário
(Veias do reto, sigmóide e intestino grosso)
Coração e Pulmão
Podendo viver por 10 anos
Importância Epidemilógica: esquistossomose mansoni no mundo
Conlon (2005)
Presente em mais de 50 países;
Segunda doença tropical mais prevalente no mundo;
Terceira doença parasitária mais freqüente.
Importância Epidemilógica: esquistossomose mansoni no Brasil
Coura  Amaral, 2004
MA
MG
ES
PA
PI
GO
RJ
SP
PR
SC
RS
>15: Áreas alta endemicidade
5-15: Áreas média endemicidade
<5: Áreas baixa endemicidade
Não endêmica
Foco
❑ Programas de controle: foco no tratamento quimioterápico apresenta efeitos
limitados → em algumas situações, com interrupção do tratamento pelo paciente;
Importância do controle da doença no Brasil
❑ Extensa disseminação do hospedeiro intermediário;
❑ Inexistência de uma vacina capaz de prevenir a doença;
❑ Dificuldades na implementação de educação sanitária efetiva,
❑ Abastecimento de água adequado e falta de medidas que impedem a
contaminação dos recursos hídricos
(Carvalho et al., 1998; Coura & Amaral, 2004; Katz, 1999) 
Manifestações Clínicas da Esquistossomose Mansoni
AGUDA
Bogliolo, 1958 ;Gazzinelli et al., 1985; Colley et al., 198’; Bina & Prata, 1983
Infecção pelo 
S. mansoni
CRÔNICA
Hepatoesplênica
Hepatointestinal
Intestinal
Dermatite cercariana: 10 - 30 dias após a infecção
Sintomatologia variada: mal - estar, febre, náuseas, cefaléia, anorexia
Assintomática
Início da postura de ovos (40 dias depois da exposição).
Diarréia, febre alta, náuseas, cefaléia, sudorese, anorexia, emagrecimento, 
eosinofilia, leucocitose e hepatoesplenomegalia.
Aspectos clínicos da Fase Aguda Pré-Postural
OCORRE EM PACIENTES NÃO IMUNES QUE VISITAM ÁREAS ENDÊMICAS
• Febre alta prolongada
• Calafrio, fraqueza, perda de apetite
• Mialgia, artralgia.
• Dor abdominal, náuseas,
• Vômitos, cefaléia
• Tosse seca, diarréia
• Leve hepatomegalia
Forma Aguda Tóxica
Crônica
Intestinal
- Diarréia
- Fígado e baço normais
- Cólicas Intestinais 
- Desconforto abdominal
- Eosinofilia
Hepatointestinal
- Diarréia
- Hepatomegalia
- Lesões hepáticas discretas
- Eosinofilia
Hepatoesplênica
compensada
- Hepatoesplenomegalia
- Emagrecimento
- Varizes esofagianas
- Leucopenia e anemia
Hepatoesplênica
descompensada
- Hepatoesplenomegalia
-Varizes esofagianas
- Hemorragia digestiva
- Hipertensão porta
- Insuficiência hepática
Pessoa & Barros 1953
Aspectos clínicos da Fase Crônica
Circulação colateral na forma clínica hepatoesplênica 
http://3.bp.blogspot.com/_1fjWfXqbu_c/S1Rx3CJUF8I/AAAAAAAAA2Q/6OsEhAbIVOc/s1600-h/JCFONSECA+PHOTO+1.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_1fjWfXqbu_c/SQMhvr7mzXI/AAAAAAAAAGY/TYlx_DqxV_w/s1600-h/barriga+acite.jpg
Patologia da esquistossomose: Reação Granulomatosa
Antígeno
s 
Solúveis
LTCD4+
APC
LTH1
LTh2
- IL-4
- IL-5
- IL-2
- TNFalfa
- IFN gama
FígadoPulmão
1) Clínico – Anmenese
B) Eclosão de miracídeos: ovos viáveis
Diagnóstico da esquistossomose
Ausência de ovos no início da infecção
Após utilização de medicamentos
Infecções leves e nos casos antigos
A) Exame de fezes
- Método de Kato- Katz
- Método de Lutz (HPJ)
2) Métodos parasitológicos
C) Biópia retal: controle de cura
3) Métodos imunológicos
4) Métodos bioquímicos – Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).
Diagnóstico da esquistossomose
E) Técnica de ELISA:
IgM-ELISA – fração de verme adulto TCA solúvel.
IgG-ELISA – antígenos brutos do verme adulto.
A) Intradermorreação
B) Fixação do complemento
C) Hemaglutinação
D) Imunofluorescência Indireta: IgM-IFT – Ags. polissacarídeos do intestino do 
verme adulto.
- Clínico e histórico epidemiológico
- Hemograma: leucocitose com neutrofilia/eosinofilia. 
- Aumento de IgE.
- Parasitológico de fezes: Kato-Katz, HPJ (35/60 dias após a infecção)
- Biópsia retal
- Ultrasonografia abdominal – leve hepatoesplenomegalia, aumento de 
gânglios linfáticos periportais e peripancreáticos. 
Diagnóstico da fase aguda da esquistossomose
Tratamento da esquistossomose mansoni
OXAMNIQUINE
- Age sobre as formas adultas.
- Dose única (15mg/Kg), via oral.
- Crianças com menos de 30Kg, duas doses (20mg/Kg e 10 mg/Kg).
- Efeitos colaterais: tonturas, sonolências e cefaléia.
Pode causar resistência no parasito
Critério de cura: Exame de fezes negativo por mais de 4 meses.
PRAZIQUANTEL
- Age contra todos os estágios
- Dose única (40mg/Kg), via oral.
- Infecções pesadas, duas doses (25mg/Kg e 30 mg/Kg após 4 
dias).
- Efeitos colaterais: Náusea,dor epigástrica, diarréia, urticária, 
cefaléia, tontura e sonolência.
- Saneamento básico inadequado → principal fator para focos de transmissão.
-Tratamento dos doentes
- Educação sanitária
- Obras de engenharia sanitária e agrícola
- Combate ao caramujo transmissor 
Foco de transmissão → características próprias
→ estratégias de controle tem que levar em conta
estas pecularidades.
Profilaxia e controle da esquistossomose mansoni
• Diminuir as taxas de incidência e prevalência. 
• Impedir a expansão da doença para áreas indenes.
- Lâmina 01: Adulto de S. mansoni
Aula Prática PL03
- Lâmina 02: Ovo de S. mansoni - Kato katz
- Lâmina 03: Cercarias de S. mansoni 
- Lâmina 04: Fígado - S. mansoni
- Lâmina 05: Intestino de S. mansoni

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